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Dry Needling

Bases conceituais do Dry Needling

 Tratamento neurofisiológico com avaliação manual do sistema


neuromuscular
 Redução da dor
 Aumento do aporte sanguíneo
 Reabilitação ativa
Bases conceituais do Dry Needling

 1938: descoberta da dor referida com injeções


 2001: métodos de infiltração conclui que as substâncias injetada não faz
diferença na dor, então desenvolveram o Dry Needling
 Agulhamento superficial e profundo
Bases conceituais do Dry Needling

 Agulhamento a seco superficial – ASS


 Estimula fibras A𝛅 (delta) e C polimodais
 Ativa sistema de comportas
 Só no nível da pele

 Agulhamento a seco profundo – ASP


 Agulhamento nos músculos
 Combina superficial e profundo
 Fibras I e II musculares
 Pode ter resposta de espasmo local pela estimulação
TNL
 São as terminações sensoriais mais simples de um nervo aferente e estão
distribuídas por todos os tecidos corporais, sobretudo na pele.
 São responsáveis pela detecção de estímulos térmicos de calor e frio
(termorrecepceptores), estímulos mecânicos de toque, pressão e
estiramento (mecanoceptores) e finalmente a dor (nociceptores).
 O disparo dos nociceptores na transmissão elétrica se dá quando os
limiares dos estímulos químicos (íons potássio, bradicinina, serotonina,
histamina e enzimas proteolíticas), mecânicos ou térmicos são superados.
Alguns nociceptores são também chamados de polimodais por
responderem a mais de um tipo de estímulo.
Tipos de Fibras
 Fibras Polimodais C
 Calibre pequeno
 Amielinicas
 Trato paleoespinotalâmico
 Relacionadas à segunda dor: bater e ficar latejando; 0,5-2 m/s
 Estimulação mecânica, térmica ou química
 Fibras A𝛅 (delta)
 Mielizidas e com V de condução
 Trato neoespinotalâmico
 Primeira dor: dor instantânea
 Nociceptor de alto limiar (capta objetos pontiagudos), 12 -30m/s
 É a fibra atingida no Dry superficial

 Fibras A𝛃 (beta)
 Mielinizadas
 Mais rápida que a Delta
 Mais sensível ao estímulo (agulha, toque)
 Fibra utilizada para estimular propriocepção na Knesio
Condução do estímulo para
relaxamento
Estímulo muscular

OTG

Fibras 1B via corno superior

SNC

Via anterior

Relaxamento
Ponto Gatilho Miofascial (PGM)

 São nódulos hiperirritáveis autoperpetuantes


 Identificados com a palpação no sentido transversal do músculo
 Banda tensa pode ocorrer antes do PGM
 Constituídos por fibras tipo IV
 Respondem imediatamente com redução da dor após aplicação do Dry
Needling
PGM
Formação do ponto gatilho

 Disfunção somática vertebral


 Restrição de movimento que gera dor por facilitação ou sensibilização medular
 Teoria da Crise energética
Estimulação disfuncional do músculo estimula liberação de acetilcolina

Liberação de Ca

Compressão Vascular

aporte sanguíneo

Crise energética

Nociceptores
Tipos de PGM

 Ativos e latentes
 Não chega referindo dor, mas sente na palpação
 Primário
 mm. de ativação primária do movimento
Ex.: bíceps braquial
 Secundário
 mm. de ativação secundária do movimento
Ex.: Braquial
 Satélite
 Formado a partir de outro ponto
Características etiológicas dos PGMs

 Fadiga
 Sobrecarga
 Imobilização prolongada
 Estresse
 Ansiedade
 Compressão radicular
 Proc. Inflamatório nos nervos
 Irradiação de dor visceral
Características clínicas dos PGMs

 Dor espontânea ou à pressão local


 Presença de banda tensa palpável com nódulo
 Dor familiar
 Dor referida em trajeto distante
 Twich response
 ADM pela dor
 rendimento muscular
 alteração da propriocepção
 Mais incidente em mulheres e indivíduos 30 – 50 anos
Síndrome Dolorosa Miofascial (SDM)

 Dor difusa
 Presença de bandas musculares tensas
 Máscara disfunções do aparelho locomotor
 Também chamada de Tenderpoints
Fribromialgia e Tender points

 Presença de 11-18 pontos, além de outros fatores de diagnóstico, mas


pode ser confundida com SDM
 Tender points apresentam padrão simétrico
 Trigger points são assimétricos e isolados
Avaliação e identificação de PGMs e
bandas

 Deslizamento transversal na palpação


 Presença de twich response
 Faz prega em pinça com o ventre muscular
 Escolha da agulha adequada para cada área
 Escolha do agulhamento superficial ou profundo
Efeitos do Dry na masculatura

 Microlesões causam recidivas na tentativa da renovação celular e


correção do estímulo lesivo, favorecendo a formação de bandas tensas e
PGM, resultando na redução do potencial muscular.
 Objetivos do Dry é causar uma microlesão para liberar substâncias
endógenas que induzam a reparação tecidual com aumento do fluxo
sanguíneo.
 Inibição da dor
Inibição da dor

 Teoria das comportas


 Estimulação tátil com limiar para eliminar a dor inicial
 Fibras de maior calibre inibindo as de calibre menor que conduzem a dor
 Teoria da inibição descendente
 Liberação de opióides endógenos local ou sistêmico
 Teoria do interneurônio encefalinérgico
 Liberação de encefalinas para potencializar o sistema de comportas
Reações

 Ataques vasovagais
 Sonolência pós tratamento
 Lesões viscerais
 Agulhas perdidas e esquecidas
Indicações e contraindicações

 Indicado para dores relacionados ao SNC e musculoesqueléticos e para


correção e regeneração muscular
 Diabetes
 HAS
 CI Absoluta: distúrbios de coagulação e CA
Indicações e contraindicações

 CI
 Medicação que reduzem viscosidade do sangue
 Osteoporose severa
 Feridas abertas
 Doenças sistêmicas agudas
 Doenças metastásicas
 Fatores psicológicos: estresse, ansiedade e medo com a técnica
 Desordens do colágeno
 miopatias
Biossegurança

 Contaminação através do contato com o sangue, fluídos infectados,


contato da pele, feridas infectadas
 Assepsia local e uso de luvas
 Não reutilizar agulhas
 Observar sangramento após aplicação
Técnicas do Dry Needling

 ASS
 Inserção de cerca de 5-10mm na pele da região muscular acometida
 30 seg de permanência no local e pode repetir por 2-3 min em cada ponto
 Quase 100% indolor
 Pcte tolerou bem superficial profundo
 Utiliza cercadura para pessoas com menor tolerância para dor
Técnicas do Dry Needling

 ASP
 Inserção profunda e deixa por até 20min
 Espasmo aumentado momentaneamente
 Movimentação local da agulha
Técnicas do Dry Needling

 Técnica de Hong
 Movimentação de inserção e retirada da agulha
 Melhor para passar resposta de contração e conseguir folga da agulha
 Inicialmente desconfortável
 Muito eficiente
Uso de técnicas combinadas
 Traço neuromuscular
 Mobilização patelar
 Céfalo-caudal, látero-lateral, tração patelar
 Alongamentos
 Inibição do ponto gatilho
 Rolfing na fáscia plantar
 Ventosaterapia
 Estimulador mecânico de trigger points
 Mobilização escapular
 Mobilização em 8 da cervical
 Energia muscular
 Mobilização do diafragma
 N. frênico
Técnicas de aplicação
GASTROCNÊMIOS

 Aplicação da agulha de 3-4 dedos abaixo da linha poplítea


 Agulhamento levemente oblíquo
 PGM palpado no sentido transverso
QUADRÍCEPS

 Agulhamento pode ser central, lateral ou medial


 Agulha em direção à base da patela, quando em reto femoral e paralelo
ao solo nas porções mais laterais e mediais
 Indicado em SFP, artrose, pós-operatório
TIBIAL ANTERIOR
 Agulhamento de lateral para medial e levemente inclinada
 Comum referir dor irradiada até o dorso do pé e hálux
 Indicado para canelite, tendinites, fratura por estresse, síndrome
compartimental
 Técnica de periósteo

 Pós: energia muscular, traço neuromuscular, streching com inversão


QUADRADO PLANTAR

 Estimulação é digital, segura por 1´30´´ até atingir silêncio neurológico


 Pode fazer traço neuromuscular ou Rolfing
GLÚTEO MÁXIMO, MÉDIO, MÍNIMO E
PIRIFORME
 Agulha maior, 0,30x0,75 e agulha sempre em pé.
 Localização
 Traça linha imaginária do trocânter até o meio do sacro
 Na linha acima até crista ilíaca: glúteo médio
 Agulhamento em paralelo com o chão

 Na linha abaixo: glúteo máximo


 Agulhamento em paralelo com o chão

 Na linha do trocânter: glúteo mínimo


 Agulhamento de medial par lateral

 Linha do  do sacro para infralateral: piriforme


 Agulhamento de lateral para medial em direção ao sacro
PARAVERTEBRAIS
 Mais aplicado na região toracolombar, com agulhas bilaterais e paralelas,
em direção às vertebras cervicais
 Pode aplicar com Hong
 Inibição dos espinhais
 Traço neuromuscular
 Lombar para cervical
 Ao redor da cristra ilíaca
 T12 para borda livre da ultima costela
QUADRADO LOMBAR
 Paciente em DL
 Agulhar abaixo de L3 por risco da área renal
 Indicado para dor lombar, região lateral da coluna, espasmos com
restrição de rotação de tronco
 Ventosaterapia associada
ILIOPSOAS
 NÃO AGULHAR
 Avaliação: alinha pelve para ver se não há compensação gerando
diferença de altura dos maléolos, e também pode limitar extensão de
joelho em DD
 Palpação: traça linha da EIAS em direção à cicatriz umbilical, no meio da
linha faz a palpação; confirma pedindo flexão de quadril e joelho
 Mobilização: polpa dos dedos realizando tração para a lateral
combinada com movimentos oscilatórios
 Alongamento da fáscia: mãos em direções opostas
 Energia muscular: membro pendente e outro fletido. Uma mão
posicionada na crista ilíaca e a outra na patela, resistência leve para
flexão de quadril.
SUPRAESPINHAL e INFRAESPINHAL
 Agulhamento oblíquo em direção ao  inferior da escápula
 Maioria dos PGM estão na parte mais medial da fossa supraespinhal
TRAPÉZIO
 Relacionado com cefaléias tensionais
 Agulhamento apenas no superior e em direção ao solo
 Finaliza com alongamentos e energia muscular
ROMBÓIDES

 PGM mais na borda da escápula e no nível de T5 – T7


 Agulhamento de medial para lateral e agulha bem oblíqua
 Cuidar com área pulmonar
Masseter

 Bruxismo, má oclusão, problemas de ATM, dores cervicais


 Agulhamento em DL e agulha em direção dos dentes
 Pode aprofundar e fazer Hong
 Pós: traço com fixação com zigomático e deslizamento em direção ao
mento
Dietética Chinesa
Sabores e os elementos

 Ácido – madeira - F/VB


 Amargo - fogo - C/ID
 Picante – metal – P/IG
 Doce - terra - BP/E
 Salgado - água - R/B
Qualidade energética dos alimentos

ÁCIDO OU AZEDO
 Movimento da transformação das energias, harmonização, purgativo, produz
fluidos e yin, adstringente, controla transpiração e diarreia. Tonifica Madeira e seda
a Terra.

 Excesso de comida ácida podem nos deixar mais “ácidos” em nossos humores.
Em pouca quantidade, o ácido ajuda o movimento energético de contração da
musculatura no tubo digestivo, fígado e vesícula biliar, promovendo uma ação
desestagnante, que mobiliza as toxinas a serem eliminadas pelos intestinos.

ameixa, alho-poró, frango, trigo, levedo


Qualidade energética dos alimentos

AMARGO
 Movimento de endurecer, como um alimento que é tostado ou grelhado; concentração, eliminação.
 Movimento para baixo. Drena, seca umidade, elimina calor, seda e enrijece, domina Qi rebelde. Laxante e
diurético.

 Relaciona-se a o coração. Acalma o fogo dos sentimentos, como o das paixões, do ciúmes e da
frustração. Observe que esse fogo dos sentimentos pode trazer males ao coração. O sabor amargo está
indicado nas angústias e insônias.

 damasco, chá de boldo, flor de laranjeira, rúcula, artemísia, soja, alface, chicória, casca seca de tangerina,
carne de carneiro ou de cabra, aspargo, alcachofra, arroz selvagem, arruda, cogumelo shitake, café e chá
torrado, aspargo, catuaba, feno-grego, marapuama, marcela, semente de pêssego, valeriana.
Qualidade energética dos alimentos

DOCE
 Sabor mais encontrado nos alimentos, pois se relaciona à Terra, a grande
responsável pela nutrição do organismo.
 Fixação, tonificação, suavização, harmonização.

 O sabor doce saudável é o que vem dos cereais, raízes, leguminosas, legumes e
frutas.

 melão, manga, milho, quinoa, carne bovina, abóbora, batata, mandioca,


beterraba, cenoura, couve chinesa, mel, castanha, mamão, angélica, algodoeiro,
amora, aspargo, camomila, malva.
Qualidade energética dos alimentos

PICANTE
 Tem a capacidade de dispersar a energia, levando-a para o exterior. Faz sudorificação,
mobilização, faz circular Qi estagnado e sangue, ativa o sangue, tonif. P e a pele, além
de auxiliar na prevenção de gripes e resfriados.

 Possui estreita relação com o pulmão e com todo o aparelho respiratório. Dissolve
mucos, catarros e pigarros, dá movimento aos líquidos do corpo, possui ação
energética antiestagnante de secreções, por isso é também indicado nas sinusites.
 Se temos sensação de queimação, devemos evitar pimentas, alho, gengibre, raiz forte,
curry e mostarda. O sabor picante, de natureza quente, exacerba a inquietação.

Carne de coelho, aveia, ervas aromáticas, cevada, chá de hortelã, orégano, chá de erva
doce, canela, flor de açafrão, alfavaca, angélica, anis, arruda, artemísia, capim-limão ou
cidreira, cravo, semente de pêssego, valeriana.
Qualidade energética dos alimentos

SALGADO
 É capaz de reunir a Energia e, portanto, tonifica os Rins e melhora a vitalidade. Purga,
suaviza, flui em descendência e amacia a rigidez.

 Dirige-se aos rins. Sem excessos, o sal nos ativa e estimula. O sabor salgado ativa a
energia sexual, a coragem e a disposição, mas retém água e nos deixa mais pesados
pelos inchaços.
 Em excesso, ele sobrecarrega os rins, o coração e o aparelho circulatório,
prejudicando a livre circulação de energia e provocando estagnação.

 algas marinhas, camarão, escargot e todas as comidas preparadas com sal, castanha,
frutas secas, carne de porco, ovo de codorna, espinafre, molho de soja, peixe, germe
de trigo, alface cozido.
Natureza energética dos alimentos
 Fria: relaciona-se com alimentos que resfriam o organismo e não devem ser
consumidos diariamente.
 Quente: relacionam-se com alimentos que aquecem o organismo e não devem
ser consumidos diariamente.
 Fresca: diz respeito a alimentos que refrescam e umedecem harmoniosamente o
organismo. Podem ser consumidos diariamente (frutas e verduras)
 Morna: Alimentos que aquecem harmoniosamente o organismo. Podem ser
consumidos diariamente (legumes, caules, tubérculos).
 Neutra: tem ação neutra e suave, são alimentos que beneficiam o organismo e a
formação de qì (frutas, semente e cereais), são a base da alimentação.
Alimentos de Natureza QUENTE

 Pimentas (todas), gengibre, noz-moscada, alho, canela, café, chocolate, curry,


tomilho, amendoim, carne de vaca, cebola.
 Indicações: Para quem tem frio nos pés e nas mãos, dores que pioram como frio
ou diminuição da libido.
 Contra indicações: Na gravidez, em caso de gastrite, úlcera, afta ou hemorroida.
Agitação e irritações pioram com estes temperos.
Alimentos de natureza MORNA

 Cebola, cominho, salsa, amêndoas, amendoim, frango, pêssego, cereja, alfavaca,


abóbora, flor de açafrão, angélica, algodoeiro, aniz, artemísia, camomila, canela,
capim limão ou cidreira, catuaba, cravo da índia, erva doce, feno grego, gengibre,
maracujá, romã, valeriana, noni, erva de são joão.
 Indicações: Para facilitar a digestão, amorna o aparelho digestivo; facilitar a
circulação, ativar a energia sexual.
 Contra indicações: evitar cebola e coentro quando houver afta, gastrite, úlcera
péptica ou má digestão. Carneiro e rim são contra indicados aos que têm ácido
úrico ou colesterol elevado.
Alimentos de natureza NEUTRA

 Arroz, batata, feijão, milho, cenoura, nabo, figo, ervilha, pão massa, trigo, aipim,
abóbora, semente de pêssego, de lótus, noz, macela, camomila.
 Indicações: estes alimentos são indicados a todas as pessoas, de todas as
idades, na saúde e na convalescença.
 Contra indicações: diabéticos e quem quer ememagrecer de forma mais
rápida devem evitar.
Alimentos de natureza FRESCA

 Tangerina, mamão, pera, abobrinha, broto de feijão, melão, espinafre, queijo


minas, couve-flor, maçã, chicória, acelga, repolho, folhas verdes, pepino.
 Indicações: nas sensações de calor, secura de boca e mucosas, na agitação e
nas hipertensões.
 Contra indicações: em excesso são contra indicados para pessoas que
apresentam sensações de frio, resfriado e diarreias.
Alimentos de natureza FRIA

 Melancia, melão, alface, banana, pepino, tomate, caqui, marisco, ostra, chá de
hortelã, laticínios, queijo, leite, sálvia, malva, erva amarela do imperador, cravo
vermelho do jardim, aspargo, arruda, amora.
 Indicações: para diminuir o calor, umedecer mucosas, e nas hipertensões.
 Contra indicações: nas sensações de frio, em resfriado de repetição e diarreias.
INTERAÇÕES ENTRE SABORES E
ELEMENTOS

ELEMENTO MADEIRA
 O sabor picante tonifica a energia do fígado
 O sabor ácido dispersa a energia do fígado
 O sabor doce harmoniza a energia do fígado
 O sabor pouco ácido tonifica a forma do fígado
 O sabor muito ácido e o sabor picante dispersam a formado
INTERAÇÕES ENTRE SABORES E
ELEMENTOS
ELEMENTO FOGO
 O sabor salgado tonifica a energia do coração
 O sabor doce e o sabor amargo dispersam a energia do coração
 O sabor ácido harmoniza a energia do coração
 O sabor pouco amargo tonifica a forma do coração
 O sabor muito amargo, o doce, o picante e o salgado dispersam a forma do
coração.
INTERAÇÕES ENTRE SABORES E
ELEMENTOS
ELEMENTO TERRA
 O sabor doce tonifica a energia do baço
 O sabor amargo dispersa a energia do baço
 O sabor salgado e o amargo harmonizam a energia do baço
 O sabor pouco doce tonifica a forma do baço
 O sabor muito doce, o ácido, o salgado e o amargo dispersam a forma do baço.
INTERAÇÕES ENTRE SABORES E
ELEMENTOS
ELEMENTO METAL
 O sabor ácido tonifica a energia do pulmão
 O sabor picante dispersa a energia do pulmão
 O sabor amargo harmoniza a energia do pulmão
 O sabor pouco picante tonifica a forma do pulmão
 O sabor muito picante e o amargo dispersam a forma do pulmão.
INTERAÇÕES ENTRE SABORES E
ELEMENTOS
ELEMENTO ÁGUA
 O sabor amargo tonifica a energia do rim
 O sabor salgado dispersa a energia do rim
 O sabor picante harmoniza a energia do rim
 O sabor pouco salgado tonifica a forma do rim
 O sabor muito salgado, o doce, o amargo e o sabor picante dispersam a forma do
rim.
FITOTERAPIA
Definição

 O nome é vem do grego (phyton = vegetal, therapeia= tratamento) e a sua origem é


chinesa, por volta de 3.000 anos antes de Cristo.
 Fitoterapia é o processo de utilização de ervas medicinais, nas suas diferentes formas para
uso terapêutico, de acordo com tradições milenares populares ou por métodos de
pesquisas científicas.
 A terapia consiste em equilibrar o organismo para que ele mesmo produza a autocura. Um
corpo nutrido de tudo o que necessita consegue restaurar a energia vital do organismo.
Porque Fitoterapia funciona?
 A Planta é um ser vivo fixo, e sua comunicação é quase que exclusivamente química, por
tal motivo, a produção de diversas substâncias se faz necessário.
 Tais substâncias podem produzir efeito em todos os seres vivos, e em alguns casos os
efeitos são terapêuticos.
Flora Brasileira

 Em 2015 uma pesquisa de 7anos de 575


botânicos brasileiros foi publicada tendo
catalogadas 46097 espécies;
 43% dessas são encontradas apenas no
Brasil;
 Em média são 250 novas espécies
descobertas por ano;
 Com esses números, o Brasil é o maior
em diversidade de flora, seguido por
China, Indonésia, México e África do Sul;
COMPRA E PREPARO

 Existem Muitas empresas comercializando produtos naturais entre eles plantas medicinais;
 Algumas dicas são:
 Sempre comprar ervas de fornecedores conhecidos;
 Ervas embaladas a vácuo são melhores (evite as ervas à granel);
 Comprar em porções menores;
 Cuidado com ervas muito trituradas ou mal acondicionadas (Misturas e Fungos);

 Principais formas de administração


 Tinturas, cápsulas e comprimidos em farmácias de manipulação;
 Garrafadas e tinturas caseiras em feiras populares e produções domésticas (cuidado com qualidade);
 Produção própria de ervas;
 A mais fácil, acessível e barata é a compra de ervas secas ou frescas para fazer chá em casa;
Preparações
mais comuns

→ Chás
→ Refrescos
→ Xaropes
→ Tinturas
Preparações

 Chás
 Decocção: cozimento da planta por 15 minutos. Tampar por 15 minutos para não perder a essência.
 Infusão: Ferver a água e apagar o fogo. Colocar a planta e tampar por 15 minutos. Coar e servir.

 Refrescos: Triturar a planta com água e tomar. (Erva doce para gastrite)

 Xaropes: Misturar um chá com açúcar ou mel e reduzir a um xarope.

 Tintura: Planta dissolvida em álcool.


Tratamento

 Normalmente as doses constante nos livros são referentes à quantidade para preparar em
torno de 250ml de infusão ou decocção;
 Para crianças se usa a seguinte proporção:
 <5 anos→ 1/8 da dose (Atenção*);
 5 a 8 anos→ 1/3 da dose;
 8 a 13 anos→ 1/2 da dose;
 >13 anos→ Dose integral;
 Normalmente cada ciclo de tratamento dura 15dias, podendo ser repetido. E uma regra
básica é interromper quando os sintomas forem resolvidos.
ALHO

 Nome Científico: Alliun Sativum L.


 Partes Utilizadas: Bulbo fresco e óleo ou pó.
 Sabor: Picante e amornante
 Propriedades e Indicações: O bulbo como sudorífico, febrífugo, tônico digestivo, antidiarreico,
redutor de colesterol e amebicida.
 O óleo como vermicida, expectorante e redutor de colesterol
 Doses: Bulbo: De 6 a 15g em decocção e infusão
 De 1 a 2g empó;
 Óleo: De 300 a 900mg ao dia (1 a 3capsulas)
ANGÉLICA

 Nome Científico: Angelica Officinalis.


 Partes Utilizadas: Raiz e Folhas
 Sabor: Doce, amargo, picante, amornante.
 Propriedades e Indicações: Raiz como tônico, digestivo e antiespasmótico, anti-reumático, e
emoliente.
 Folhas como antigripal e sudorifico, expectorante.
 Doses: Raiz: De 5 a 15g em decocção
 De 800 a 2500mg em pó
 De 20 a 50 gotas em tintura(3x)
 Folhas: De 8 a 12g em infusão ou decocção
 3ml de tintura(3x)
ANIS ESTRELADO

 Nome Científico: Illiciumverum Hook.


 Partes Utilizadas: Fruto
 Sabor: Picante, doce e amornante.
 Propriedades e Indicações: Como peitoral, galactagogo, digestivo e carminativo, antiespasmótico e
analgésico.
 Doses: De 3 a 6g em decocção.
 De 500 a 1500mg em pó.
 No máximo 20ml de tintura.
ARNICA

 Nome Científico: Arnica Montana L.


 Partes Utilizadas: Flores
 Sabor: Amargo, Amornante e tóxico.
 Propriedades e Indicações: Uso externo como cicatrizante e antiflogístico.
 Uso interno como tônico do coração e sistema nervoso.
 Doses:
 Uso Externo: De 5 a 10% em infusão ou decocção; Tintura diluída a 50% em água ou pó em
emplastros.
 Uso Interno: De 1 a 3g em decocção ou tintura 10 gotas (3x).
ARTEMÍSIA
 Nome Científico: Artemísia Vulgaris L.
 Partes Utilizadas: Toda a planta.
 Sabor: Amargo e Amornate.
 Propriedade e Indicações:
 Como hemostático em sangramentos ginecológicos.
 Como antirreumático para dor e reumatismo.
 Para regular a menstruação e promover a fertilidade.
 Para asma como broncodilatador e expectorante.
 Como Moxa, anti-inflamatório e analgésico (Santonina)
 Doses:
 10g para 1L de água fervendo. Infusão por 30minutos.
 De 500 a 1500mg de extrato seco por dia.
 Uso externo de tinturas e pó.
BABOSA

 Nome Científico: Aloe Vera L.


 Partes Utilizadas: Suco da Folha concentrado e seco ou em pó.
 Sabor: Amargo e frio.
 Propriedades e Indicações: Como laxativo e emoliente, digestivo,
refrescante hepático, anti-hipertensivo, anti-helmíntico e
cicatrizante. Bom para pele e cabelos.
 Doses: De 300 a 1500mg ao dia, em pó ou decocção
 De 70 a 150mg ao dia, de extrato seco
 De 20 a 60 gotas de tintura
Boldo do chile

 Nome Científico: Peumus Boldus Schult.


 Partes Utilizadas: Folhas
 Sabor: Amargo, picante e amornante
 Propriedades e Indicações: Como colagogo e hepatoprotetor, digestivo, litíase biliar,
diurético.
 Doses: Doses máximas de:
 200ml em infusão a 5%
 5ml de extrato fluido
 25ml de tintura
 *Contra-indicado em hepatites agudas, tóxico em altas doses. Pode ser irritante para o
estômago.
CAMOMILA
 Nome Científico: Matricaria Chamomilla L.
 Partes Utilizadas: Capítulo Floral.
 Sabor: Doce, Amargo e amornante.
 Propriedades e Indicações: Estomáquico e carminativo, antiespasmótico, sedativo, peitoral,
antiinflamatório.
 Doses:
 De 3 a 6g, em decocção ou infusão.
 De 800 a 2000mg em pó.
 De 2 a 6ml de extrato fluido.
 De 30 a 40 gotas de tintura(3x).
 *Pode ser tóxica ou irritativa em doses altas ou contínuas.
CANELA
 Nome Científico: Cinnamomum zaeylanicum Nees.
 Partes Utilizadas: Casca
 Sabor: Picante e amornante.
 Propriedades e Indicações: Tônico geral e digestivo, afrodisíaco, antiasmático, hemostático.
 Doses: De 1 a 5g, em decocção.
 De 0,6 a 2g em pó.
 10ml de extrato fluido.
 Máximo de 50ml de tintura.
 *Abortiva?
 Ótimos resultados científicos nas afecções respiratórias.
CENTELLA ASIÁTICA
 Nome Científico: Centella Asiática L.
 Partes Utilizadas: Planta inteiras em raízes.
 Sabor: Picante, Amargo, suave e refrescante.
 Propriedades e Indicações:
 Como tônico geral e reconstituinte para prevenção de rugas e flacidez.
 Como venotrópico, para insuficiência venosa e hemorroidas.
 Como cicatrizante para úlceras cutâneas e queimaduras.
 Como depurativo e resolutivo para erisipela e infecção cutânea.
 Como expectorante para tosse com catarro amarelo.
 Como febrífugo para febres e infecções bacterianas.
 Doses:
 De 12 a 30g em decocção ou infusão.
 De 500 a 2000mg em pó ao dia.
 200 a 500mg de extrato seco ao dia.
 Misturar creme hidratante e pó da erva para tratamentos estéticos.
CRAVO

 Nome Científico: Syzigium aromaticum L.


 Partes Utilizadas: Flor
 Sabor: Picante e amornante
 Propriedades e Indicações: Antiemético, tonico digestivo, carminativo, analgésico e afrodisíaco.
 Doses:
 De 1 a 5g ao dia em decocção
 De 300 a 1200mg de pó.
 Possui ação protetora do estômago, antibacteriana, antifúngica, analgésica, anestésica local e antiviral.
CRISÂNTEMO
 Nome Científico: Chrysanthemum leucanthemum L.
 Partes Utilizadas: Flores.
 Sabor: Doce, picante, amargo e frio.
 Propriedades e Indicações:
 Usado externamente no tratamento de feridas e úlceras infectadas.
 No tratamento de olhos vermelhos é usado localmente.
 Como expectorante e antitussivo em tosse com catarro purulento.
 Como calmante e anti-hipertensivo, para tensão, cefaleia e hipertensão arterial.
 Doses: De 9 a 20g em decocção.
MELISSA (ERVA CIDREIRA)
 Nome Científico:Melissa Officinalis L.
 Partes Utilizadas: Sumidades floridas e folhas
 Sabor: Doce, Aromático e refrescante.
 PropriedadeseIndicações: Antiespasmótica, calmante suave, carminativa, antinevralgica, emenagoga,
sudorífica, estomáquica, colerética.
 É indicada para palpitações do coração, insônia, nervosismo, dores, câimbras, cólicas intestinais,
debilidade geral, epilepsias, enxaquecas, espasmos, icterícia, má circulação, paralisia, tosses, falta de
apetite, prisão de ventre. Externamente é usada para lavar feridas, combater o mau hálito e para banhos
revigorantes.
 Doses:
 De 50 a 200cm³ ao dia em infusão ou decocção.
 De 1 a 6cm³ de extrato fluido.
 De 50 a 200cm³ ao dia de xarope
ESPINHEIRA SANTA
 Nome Científico: Maytenus ilicifolia Mart.
 Partes Utilizadas: Folhas
 Sabor: Doce, Amargo e neutro.
 Propriedades e Indicações:
 Anticancerígeno em tumores do tubo digestivo.
 Como analgésico para dor de estomago e dor visceral.
 Como antidispéptica e antiulcerosa em azia, má digestão, gastrite e úlcera.
 Como depurativo do sangue em acne, eczema e infecções de pele.
 Cicatrizante e anti-infeccioso para uso externo.
 Doses:
 De 4 a 12g ao dia em decocção ou infusão.
 Dose máxima diária de 20ml para extrato fluido.
 Dose máxima diária de 200ml de tintura.
FOLHA DE EUCALIPTO

 Nome Científico: Eucalyptus Globulus Labill.


 Partes Utilizadas: Folhas e inflorescências
 Sabor: Picante, amargo e refrescante.
 Propriedades e Indicações: Febrífugo e antigripal, anti-séptico, cicatrizante, hipoglicemiante e
anti-helmintico.
 Doses:
 De 5 a12g, em decocção ou infusão.
 De 1,5 a 3,5g em pó.
 De 700 a 1200mg de extrato seco.
 De 5 a 20ml de tintura.
 *Inalação de infusão à 5%.
GENGIBRE FRESCO
 Nome Científico :Zingiber officinalis Roscoe
 Partes Utilizadas: Rizoma Fresco
 Sabor: Picante e amornante. Alguns autores dizem que é a substância mais quente existente.
 Propriedade e Indicações:
 Como sudoríficos para gripes e resfriados.
 Como expectorante e antitussígeno com catarro branco.
 Como imunoestimulante para aliviar gripes de repetição.
 Como digestivo e antiemético para náuseas, vômitos e digestão lenta.
 Como harmonizante para uso de outras ervas.
 Para intoxicações alimentares.
 Doses: De 2 a 10g em decocção
 Tintura de 2 a 10 gotas, duas vezes ao dia.
GINSENG BRASILEIRA
 Nome Científico: Pfaffia paniculata
 Partes Utilizadas: Raiz
 Sabor: Doce, amargo e amornante.
 Propriedades e Indicações:
 Como tônico geral para cansaço, fadiga, palidez, depressão, fadiga mental, estresse.
 Como tônico digestivo para anorexia e digestão lenta.
 Como anti-diabético na diabetes mellitus.
 Como imunoestimulante geral.
 Anti-inflamatório e analgésico para dores em geral.
 Como Cicatrizante em feridas e úlceras.
 Doses:
 De 3 a 8g por dia misturado em chá ou água(pó)
 De 5 a 20g ao dia em decocção.
 De 500 a 2000mg por dia em capsulas.
HORTELÃ
 Científico: Menthapiperita L.
 Partes Utilizadas: Partes aéreas.
 Sabor: Picante, aromático e refrescante.
 Propriedades e Indicações:
 Sudorífica, Antigripal, para febres e gripes.
 Anti-inflamatória para olhos e garganta.
 Carminativa, eupéptica para difícil digestão, plenitude abdominal e gases.
 Colagoga, para Intolerância a gordura e boca amarga.
 Vermífuga para amebíase e giardíase.
 Expectorante para tosse com expectoração amarela.

 Doses:
 De 3 a 6g em decocção ou infusão.
 De 300 a 1500mg em pó.
 De 2 a 3 gotas de óleo essencial ao dia.
 Tintura a 20% de 2 a 10ml ao dia.
MARACUJÁ

 Nome Científico: Passiflora edulis Sims.


 Partes Utilizadas: Folhas
 Sabor: Doce, ácido e refrescante.
 Propriedades e Indicações:
 Como calmante e sedativo para nervosismo e insônia.
 Como analgésico para nevralgias e dores de cabeça.
 Como antiespasmótico para cólicas abdominais e menstruais.
 Como broncodilatador para asma
 Doses:
 De 2 a 6g em infusão ou decocção ao dia.
 De 500 a 2000mg em pó ao dia.
 De 2 a 10ml de tintura ao dia.
 De 250 a 750mg de extrato seco ao dia.
QUEBRA-PEDRA

 Nome Científico: Phyllanthus niruri L.


 Partes Utilizadas: Toda a planta.
 Sabor: Amargo e refrescante.
 Propriedades e Indicações:
 Como auxiliar no tratamento da diabetes.
 Contra hepatite B, afecções do fígado, icterícia, afecções da bexiga, retenção urinária, como auxiliar na
eliminação do ácido úrico. Ajuda no reumatismo (Gota).
 Para cálculos renais, nefrites, hidropsia e prostatite.
 Doses:
 De 9 a 12g em infusão ou decocção por dia.
 Extrato Fluido de 1 a 4 ml dia.
 De 5 a 20ml de tintura por dia.
 De 500 a 2000mg de pó por dia.
SENE

 Nome Científico: Cassia Angustifolia


 Partes Utilizadas: Folhas
 Sabor: Não classificado na dietética chinesa.
 Propriedades e Indicações: Anti-helmíntico, antibilioso, catártico, diurético , febrífugo,
laxante, purgante, vermífugo.
 É usado para constipação, fissura anal, halitose, hipertensão, obesidade e vermes.
 Doses:
 5 a 10 folhinhas para cada litro de água.
 *Cuidado com o uso prolongado ou superdosagem. Máximo de 10 dias
MEL E PRÓPOLIS
 Indicações: Para Eczemas, ulcerações na boca, asma e constipação.
 Doses: Diluir 40g de mel em água e tomar durante o dia.

PRÓPOLIS
 Indicações: Considerado uma substância que fortalece todo o organismo, sendo antibiótica,
analgésica e antifúngica.
 Doses: Cerca de 10 gotas diluídas em meio copo de água, 3 vezes ao dia.
VALERIANA

 Nome Científico: Valeriana Officinalis L.


 PartesUtilizadas: Rizoma
 Sabor :Amargo, Picante e amornante.
 Propriedades e Indicações:
 Como Sedativo, para nervosismo, insônia e problemas da menopausa.
 Como carminativo e antiespasmótico, para plenitude abdominal, gases e cólica.
 Como sedativo e analgésico, para cefaleias tensionais e enxaqueca.
 Como analgésico e antirreumático, para dores articulares e contusões.

 Doses:
 De 6 a 15g, em decocção ou infusão.
 De 1,5 a 3,5g em pó.
 De 700 a 1200mg de extrato seco.
 De 30 a 40 gotas de tintura antes de dormir.

 *Contraindicado o uso associado a psicofármacos.


OLIVEIRA

 Nome Científico: Olea Europaea L.


 Partes Utilizadas: Folhas.
 Sabor: Não Classificada na dietética chinesa.
 Propriedades e Indicações: Têm sido usado desde os tempos antigos com propósitos
medicinais, e novas pesquisas mostram que tem propriedades antibacterianas, anti-
inflamatórias, antioxidantes, colesterol, hipertensão e radicais livres.
 Excelente no emagrecimento.
 Doses: 3 colheres de sopa de erva para um litro em infusão.
 Considerado 300% mais poderoso que o chá verde, as folhas da árvore da azeitona
possuem quase o quádruplo de potássio, magnésio, manganês, fósforo, selênio, cobre e
zinco.
EXEMPLO DE FÓRMULA PARA
ANSIEDADE

 Usar 10g de cada erva: Valeriana, Melissa e Maracujá.


 Colocar em cerca de 100ml de álcool de cereais.
 Deixar descansar de 15 a 20 dias, mexendo o recipiente todo dia.
 Coar e completar com álcool até obter novamente 100ml.
 Tomar de 20 a 40ml por dia.
Pilates

“Seu corpo é seu maior bem, ele guarda e reflete sua alma. Cuide dele
como se fosse uma pedra preciosa e nós o lapidaremos”;
História

Joseph Hubertus Pilates


 9 de dezembro de 1883
 Asma, raquitismo, febre reumática
 Estudioso da anatomia, fisiologia, física
 Praticante de yoga, boxe, natação, musculação
História

 Joseph Pilates
 1912 – mudou-se para Inglaterra
 1914 – foi preso por ser alemão
 Campo de internamento para presos
 Uso das molas para incentivar os acamados a praticarem exercícios

 1926 – foi para os Estados Unidos


 1929 – junto com Ana Klara Zeuner, fundaram o primeiro studio em NY
 Era chamado de Contrologia
História
 Proximidade com a Broadway, trouxe muitos bailarinos como praticantes
 Publicou dois livros
 Your Health
 Return to life trough Contrology
 Joseph faleceu em 1967 em decorrência de complicações após um incêndio
em seu studio.
 Ana e os Elders deram continuidade no método
Pilates no Brasil

 1991
 Alice Becker Denovaro
 bailarina
 Reabilitou lesão de joelho com o método e se encantou
 Trouxe o primeiro reformer para o Brasil
 Mais uma vez pilates foi difundido por bailarinos
 Inélia Garcia, Alessandra Tegoni, Elaine de Markondes
Definição

 Controle dos músculos envolvidos nos movimentos da forma mais consciente


possível.
 Uso de contrações concêntricas e excêntricas, isometria e ativação do “power
house”
 Power house ou centro de força
 mm. Paravertebrais, lombares, glúteos e abdominais
 Estabilização estática e dinâmica do corpo
 Durante o exercício a expiração é associada à contração do diafragma, do
transverso abdominal, do multífido e dos músculos do assoalho pélvico
Definição

 Exercícios que respeitam a individualidade e habilidades de cada paciente


 Recomendado para ganho de flexibilidade, força, definição corporal e
aumento da saúde geral
 Também utilizado em desordens neurológicas, dor crônica, problemas
ortopédicos e lombalgias
6 princípios do método Pilates

 Concentração
 Centralização
 Precisão
 Respiração
 Controle
 Fluidez
CONCENTRAÇÃO
 Faz com que você realize os movimentos com atenção, com o devido controle visual, inclusive
durante a transição entre um exercício e outro. Trabalha bem a memória, a inteligência, a
criatividade e a intuição, além de ajudar a desestressar.

 “É a correta utilização e aplicação dos princípios mecânicos que abrangem a estrutura do esqueleto,
um completo conhecimento do mecanismo do corpo e uma compreensão total dos princípios de
equilíbrio e gravidade, como nos movimentos do corpo durante a ação, no repouso e no sono”.

 Uma fibra nervosa pode inervar uma única fibra muscular ou até 160 ou mais fibras. Com isso fica
claro entender porque Joseph já dizia que seu método perderia 50% da eficácia se não fosse
realizado com a devida concentração.

 A concentração em cada movimento do corpo proporciona um aumento da propriocepção através de


um contínuo feedback de respostas motoras

“É estar presente, concentrado e não distraído. É a mente que esculpe o corpo”


Centralização

 Você a usa quando aciona o Power House, proporcionando o fortalecimento de


toda a musculatura que sustenta a coluna, uma postura mais correta e estável,
uma movimentação mais fluida dos membros superiores e inferiores e um melhor
funcionamento de órgãos como pulmões, bexiga e intestinos.
 Concentração da força do centro estabiliza seguimentos periféricos e fortalece
sustentação do períneo
 Ativada principalmente com a execução do movimento no momento expiratório

“Quando todos seus músculos estiverem propriamente desenvolvidos, você


realizará com rotina seus exercícios com o mínimo de esforço e o máximo de
prazer”
Precisão
 É a otimização da aplicação das tensões musculares, muito importante para a
execução correta dos exercícios.
 Integra as funções tátil-cinestésicas, visuais, auditivas e proprioceptivas, além de
manter a variação dos ângulos articulares nos limites adequados às suas
características morfológicas e funcionais.
 A precisão dos movimentos nos exercícios leva o praticante a fazer diversos
ajustes posturais que influenciam na melhoria da postura e da autoestima.

“Poucos movimentos bem feitos realizados de forma correta e


equilibrada valem por muitas horas de ginástica”
Respiração
 Esta é trabalhada em cada exercício com naturalidade, coordenada com os
movimentos.
 Durante a aula, é possível sentir cada fase do processo respiratório
 inspiração, retenção do ar, expiração e a manutenção dos pulmões sem ar
 Toda essa dinâmica proporciona uma respiração mais correta, profunda,
aumentando a capacidade pulmonar e ajudando a ficar mais protegido contra
doenças respiratórias.

“Antes de tudo, aprenda a respirar corretamente”


Controle
 Controla o posicionamento do corpo durante a execução dos exercícios.
 Como resultado, o praticante tem uma melhor fixação e estabilidade da coluna
vertebral, um melhor alinhamento do corpo e das articulações dos membros
inferiores e superiores e uma maior coordenação dos movimentos.
 Ao manter uma adequada relação entre tensão e descontração nos diversos
segmentos corporais envolvidos nos exercícios, há uma diminuição dos riscos de
lesões e um estímulo de funções cerebrais, como planejamento e autocontrole
 “O corpo alcança o que a mente acredita”

“Através do Pilates, você primeiro adquire o controle completo do seu próprio


corpo e depois, através da repetição adequada de seus exercícios, você gradual e
progressivamente consegue ritmo e coordenação natural em todas suas atividades
subconscientes”
Fluidez

 Faz com que você vivencie com plenitude cada exercício do Método.
 Ao executar os movimentos com fluidez, você se exercita com mais consciência
e graciosidade, trabalhando muito a cognição, afetividade e autoconfiança
 Exercícios com uniformidade e suavidade, não de maneira bruta

“O Pilates foi concebido para tornar os músculos e ligamentos flexíveis


alongados para que seu corpo seja tão macio quanto um gato e não
musculoso quanto um cavalo, ou tão musculoso quanto um levantador de
peso profissional que você tanto admira no circo”;
Execução
 Ensinar/ajustar padrão respiratório
 Inspirar pelo nariz expandindo a caixa torácica lateralmente
 Expirar pela boca sentindo a caixa torácica esvaziar
 Executar em diversas posições
 Ativação do assoalho pélvico
 Elevação do assoalho
 Musculatura abdominal “em direção à coluna vertebral”
 Ativação do power house
 Mobilização escapular
 Combinação de todos estes movimentos
Aparelhos
CADILLAC
 Permite exercícios aéreos, como o
trapézio
 Diversos níveis de complexidade de
execução
 Possui alças, barras móveis e fixa e
alças de suspensão
Aparelhos

REFORMER
 “reformar as pessoas”
 Aparelho mais utilizado do clássico
 Inicialmente eram 4 molas de
mesma tensão, hoje pode ter até 5
molas de diferentes tensões
 Prancha de saltos, alças de mãos e
pés, barra fixa e móvel e caixa
APARELHO

CHAIR
 Wunda, eletric ou high, arm chair
ou baby chair
 Foi feita a partir de uma cadeira
de rodas
 Possibilita exercícios na postura
sentada, mas também em várias
outras posturas
Aparelhos

LADDER BARREL
 Inspirado em um barril de cerveja
 Atua na reabilitação e mobilidade
da coluna e ganho de flexibilidade
geral
 Não faz uso de molas

Aparelhos

PEDI POLE
 Estabilização da coluna, alinhamento
postura e ativação do core
 Estrutura muito simples
Aparelhos
WALL UNIT
 Estabilidade na execução do pilates solo
 Realiza os exercícios da lateral do
Cadillac
Acessórios
MAGIC CIRCLE
 Flex ring, anel mágico, circulo
mágico, anel de pilates
 Muito versátil
 Ativa power house
Indicação

 Lombalgias
 Gestantes
 Alterações posturais
 Distúrbios ortopédicos
 Idosos
 Crianças e adolescentes
 Atletas
 Ganho de flexibilidade
 Percepção de saúde
 Consciência corporal
 Tonificação muscular
Cuidados e CI

 Não são descritas contra indicações absolutas para a prática


 Cuidado com estado geral e a velocidade de progressão dos exercícios
The Hundred - 100
The Roll Up
The roll over with legs spread
The One Leg Circle
Rolling Back
The One Leg Stretch
The Double Leg Stretch
The Spine Stretch
Rocker with open legs
The corkscrew
The Saw
The Swan-Dive
The One Leg Kick
Double Leg Kick
The Neck Pull
The scissors
The Bicycle
The Shoulder Bridge
The Spine Twist
The Jack Knife
The Sidekick
The Teaser
The Hip Twist
The Swimming
The Leg Pull Front
The Leg Pull
Kneeling side Kick
The Side Band
The boomerang
The Seal
The Crab
The Rocking
The Control Balance
The Push up
 https://blogpilates.com.br/34-exercicios-originais-de-pilates/
Knesio Tape
Definição

 Knesio tape ou bandagem elástica


 Kenzo Kase – 1973
 Livre de látex, capacidade adesiva acrílica
 Ativada pelo calor do corpo
 Fio elástico envolto em tecido 100% algodão
 Popularizado nos jogos olímpicos
 Cores diferentes não repercutem resultados diferentes

 Sem nenhuma substância medicamentosa nas fibras do tecido


 Sua capacidade elástica permite envolver grandes articulações com
maior precisão
 Longitudinal de 50 -65%
 Elasticidade total 120 – 140%
 Fina, porosa e sem medicação
 Escasso de evidências científicas
 Efeito placebo
 Pouco efeito em grupo controle
 Resultados de curta duração
Ação do KT

 Correção da função muscular


 Facilitação ou limitação de movimento por estímulo cutâneo
 Redução de edema por direcionamento do fluxo linfático
 Correção de posição articular
 Redução do espasmo muscular
 Redução de dor
 Ganho proprioceptivo
 Cicatrização tecidual em lesão musculoesquelética
Indicação

 Condições ortopédicas gerais


 AVE
 Sialorreia por sequela neurológica
 Pós mastectomia
 Esclerose múltipla
 Desportistas
 Cirurgias
 Hematomas
Mecanismo de Ação

 Teoria de comportas ativada pela tensão da fita


 Uso prolongado auxilia no ganho de ADM
 Melhora da circulação na região
 Modificação do ponto de alavanca, reduzindo a sobrecarga
 Aplicação transversal na área afetada
 Redução da dor
 Não sustenta o efeito pois a fita perde a tensão

 Evidências encontradas em artigos de revisão, mas sem nenhum volume expressivo


de resultados
Vantagens X desvantagens

 Nenhum estudo comprova sobreposição de efeito às demais técnicas


 Não há avaliações e validação de efeitos de longo prazo

 Custo relativamente baixo


 Efeito imediato de redução de dor e estabilização
Aplicação

 Avaliação estática, dinâmica e funcional


 Limpeza com álcool
 Uso de fixador
 Tricotomia quando necessária
 Mensuração adequada do tamanho, levando em consideração que irá
expandir com a aplicação da tensão
 Ancorar as pontas sem tensão
 Arredondar as pontas das fita para aderir melhor
 Cortes adequados das faixas
Tipos de cortes

 Corte em I – a tensão é focada na zona


terapêutica diretamente sobre o tecido
alvo
 Corte em Y – a tensão é dispersa ao longo
das duas caudas sonbre o tecido alvo
 Corte em X – a tensão é focada
diretamente no tecido alvo e dispersa em
cada extremidade das caudas
 Corte em Leque – a tensão é dispersa
sobre o tecido alvo sobre as multiplas
caudas
 Corte em rede – usado para zonas
dolorosas, correção do espaço e
drenagem linfática, a tensão vai em
direção ao centro
 Corte em donut – se usa para zonas
dolorosas e correção de espaço
Aplicação
 Reposicionamento articular
 Articulação na posição neutra ou mais próximo disso possível

 Alteração da ativação muscular


 Distal para proximal: aplica na inserção e tensionamento vai em direção à origem
 Inibir contração
 Analgesia
 Antiinflamatória
 Tensão de 0 – 15%
 Proximal para distal: aplica na origem e tensionamento vai em direção à inserção
 Incentiva a contração
 Situações crônicas
 Tensões de 15 -100%
Aplicação
Desequilíbrios musculares neurológicos
 Melhora as assimetrias de tronco, membros e pescoço

 Facilitar a funções musculares de músculos fracos e alongados e inibi


músculos encurtados;

 As bandagens elásticas funcionais promovem a normalização do tônus


muscular, ação esta que se deve à combinação de efeitos mecânicos e
estimulantes
Aplicação

 Drenagem linfática
 Edema
 Linfedema
 Período pré-menstrual
 Pós-operatórios
 Aplicação em leque
 Âncora no nódulo linfático
 Associar a DLM
Cervicalgia
 2 faixas em “I”

 As fitas são colocadas, paralelas,


da clavícula indo em direção até
o lóbulo da orelha
 Mantém a cabeça levemente
rotacionada na aplicação
 Não necessita colocar tensão na
fita
Dor e tensão cervical

 2 faixas em “I”

 As faixas são aplicadas da


cervical alta até metade das
escápulas, logo ao lado da
coluna vertebral
 Pescoço permanece em flexão
durante aplicação
 Não é necessário tensão para
aplicar
Tensão em cervical e trapézio

 2 faixas em “I”

 A faixa é posicionada na cervical


alta e direcionada para a região
da articulação
acromioclavicualar
 Manter a cabeça rotacionada e
inclinada para o lado oposto
 Não é necessário aplicar tensão
na faixa
Síndrome do
túnel do carpo
 3 tiras em forma de I
 Colocar a fita do polegar
para a parte medial do
cotovelo, manter extensão
do punho
 Pisiforme em direção ao
epicôndilo lateral
 Fita em “I” ao redor do
punho para dar mais
suporte
Dor geral no ombro
 1 faixa cortada em Y

 Base no final do ventre do


deltóide
 Uma cauda vai anterior e outra
posterior ao ombro, sem
necessidade de aplicar tensão
na faixa.
Epicondilite medial

 1 faixa em “X” e outra em “I”

 Faixa em “X” posicionada sobre o


epicôndilo, com o cotovelo
levemente flexionado
 A fita em “I” se fixa sobre a “X” e
contorna o antebraço em
direção à parte posterior do
punho
Epicondilite lateral

 1 faixa em “X” e outra em “I”

 Faixa em “X” posicionada sobre o


epicôndilo, com o cotovelo
levemente flexionado
 A fita em “I” se fixa sobre a “X” e
contorna o antebraço em
direção o dorso da mão na
região hipotênar
Abdômen

 Tiras em “I”
 Estabilização, melhora do
direcionamento da contação e
sustentação (gestantes)
Dor lombar
 2 faixas em “Y”

 Base fica na região ilíaca e vai as


duas fitas são posicionadas em
direção à coluna torácica
 Leve flexão de tronco para
aplicação
 Não é necessário estiramento
para aplicação
Dor lombar
 3 faixas em “I”

 Uma faixa vai horizontalmente na


lombar baixa e as outras duas
formam um X, onde o centro
ficará posicionado na região da
dor
 Realizar aplicação com leve
flexão de tronco
Dor no joelho

 Uma faixa e “Y”

 Base posicionada logo abaixo do


tendão patelar, e cada uma das
caudas sobe contornando a
patela e se unindo no ventre do
quadríceps

 Realizar com leve flexão de


joelho
Dor no joelho

 2 faixas em “Y”
 2 faixas em “I”

 Uma faixa em “Y” contornará a


patela, enquanto as faixas em “I”
serão posicionadas medial e
lateralmente à ela
 A base da outra faixa em “Y”
será colocada na lateral da
patela, e seguirá em direção a
parte posterior do joelho,
contornando linha poplítea
Joanete (Hálux valgo)

 1 faixa em “Y”

 Base da faixa fica posicionada


na lateral do hálux e as caudas
vão em direção ao tendão do
calcâneo, passando logo abaixo
do maléolo medial
Fasceíte plantar

 2 faixas em “I”
 Uma faixa é posicionada sobre o
calcâneo e sobe junto do tendão
do mesmo
 A outra inicia na lateral da sola
do pé, e sobe medialmente
passando sobre o maléolo medial
até o terço médio da tíbia.

 Aplicação com tensão de até


25%
Pé plano
 2 faixas em “Y”
 1 faixa em “I”

 As faixas em “Y” vão do


calcâneo em direção aos dedos
 A faixa em “I” vai da lateral do
dedo mínimo até a base do
maléolo medial
Estética facial

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