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INTRODUÇÃO

O direito do Consumidor é o ramo do Direito que rege as relações de


consumo, as quais se caracterizam pela interação entre fornecedores e
consumidores cujo vínculo é estabelecido por ocasião de uma compra ou
contratação de bem ou serviço.

O curso Introdução ao Direito do Consumidor possui uma carga horária de


40horas/aula e uma duração de até 60 dias, foi concebido com o objetivo de
possibilitar uma compreensão atual e contextualizada do Direito do
Consumidor. Seu conteúdo está dividido em 7 módulos, cuja leitura e estudo
deverão ser feitos através de uma navegação linear, por meio do índice dos
módulos, pois os temas foram construídos gradativamente. está disponível no
site da Saberes.

DESENVOLVIMENTO
No primeiro módulo traz informações históricas sobre a Revolução
Industrial e o surgimento do consumidor dizendo que de tempos em tempos o
ser humano identifica que possui características que o inserem em um grupo
específico capaz de lhe atribuir direitos e deveres no exercício das atividades.
Assim, as cidades foram criadas e logo seus habitantes foram alçados ao
status de cidadão, depois, se comenta sobre os EUA e a Carta de Direitos do
Consumidor, ressaltando que como potência industrial, os Estados Unidos da
América foi o palco inicial das discussões sobre a proteção ao consumidor. Se
aborda que a constituição do brasil informa que já se reconhecia a proteção ao
consumidor na Lei Delegada nº 4, de 1962. Citando que a relação de consumo
consiste numa relação jurídica regulada pelo direito do consumidor. A relação
jurídica é o liame existente entre sujeitos de direito diante de um objeto
discutido. Uma relação é considerada específica quando determinada norma
jurídica aplica-se sobre a mesma. Existe também os agentes da relação de
consumo são os sujeitos de direito da relação jurídica de consumo e estão
definidos no Código de Defesa do Consumidor. Explica-se sobre conceitos de
conceito do consumidor, o CDC optou por definir os conceitos de consumidor
nos artigos 2º, 17 e 29, e fornecedor no artigo 3º. Ressalta que o Conceito de
relação jurídica de consumo é a aquisição do produto ou utilização do serviço
torna-se uma das principais características do consumo, assim como a
vulnerabilidade do consumidor que passa a ser outro item importante. Ensinam
a identificar o consumidor finalista, que analisa caso a caso a identificação do
consumidor como destinatário final, sem que haja a continuidade da atividade
econômica, e o maximalista, que aplica indistintamente o CDC quando da
aquisição de um produto ou serviço, não importando se haverá uso particular
ou profissional do bem. No conceito de consumidor, há, ainda, a figura dos
consumidores equiparados, que não são configurados como destinatários
finais, mas se materializam nesta condição por uma situação de fato comum.
Na finalização do curso é citado a aplicação do código de Defesa do
Consumidor, é trago este exemplo:
“se dois civis, duas vizinhas amigas, contratam (compra e venda de uma joia
antiga), nenhuma delas é consumidora, pois falta o fornecedor (o profissional, o
empresário); são dois sujeitos 'iguais', regulados exclusivamente pelo Código
Civil. Sendo assim, à relação jurídica de compra e venda da joia de família
aplica-se o Código Civil, a venda é fora do mercado de consumo. Se dois
comerciantes ou empresários contratam (compra e venda de diamantes brutos
para lapidação e revenda), o mesmo acontece: são dois 'iguais', dois
profissionais, no mercado de produção ou de distribuição, são dois sujeitos
iguais regulados pelo Código Civil (que regula as obrigações privadas,
empresariais e civis) e pelas leis especiais do direito comercial, direito de
privilégio dos profissionais, hoje empresários. Já o ato de consumo é um ato
misto entre dois sujeitos diferentes, um civil e um empresário, cada um
regulado por uma lei (Código Civil e Código Comercial), e a relação do meio e
os direitos e deveres daí oriundos é que é regulada pelo CDC. É direito
especial subjetivo e relacional.”

No segundo modulo abordam a responsabilidade pelo fato do produto


e do serviço dizendo que foi na Constituição de 1988 que a defesa do
consumidor passou a ser considerado um direito fundamental e um princípio
geral da ordem econômica. Com o zelo de não permitir qualquer descuido
infraconstitucional, foi elaborado o código de defesa do consumidor (CDC),
que prevê duas espécies de responsabilidade civil nas relações de consumo.
Explica sobre o fato e o vício ressaltando que fato significa ocorrência,
acontecimento e evento, portanto, o fato é o que apresenta um defeito
causador de um dano. Além disso ensinam a diferencia-los, no vício, o
problema encontrado no produto ou no serviço frustra o consumidor tão
somente pelo erro encontrado neles próprios, acarretando o mau ou impossível
funcionamento. No fato do produto ou do serviço, por outro lado, este “erro” é
externalizado, saindo do domínio do produto ou serviço para atingir a esfera
particular do consumidor, causando-lhe um dano material, físico ou moral. Eles
cita a nova disciplina do vício, ao contrário do que se apresentou em relação ao
fato, a falha não extrapola a esfera do produto ou serviço. Não atinge
pessoalmente a figura do consumidor, de forma a lhe causar um dano material,
físico ou moral, é a falha sem acidentes ou consequências graves. Outo fator
importante são as responsabilidades subsidiária do comerciante e solidária do
fornecedor, para efeito do estatuído no CDC, entenda-se aquela em que B
passa a ser responsável quando A não pode ser identificado. Já na
responsabilidade solidária, tanto A quanto B são responsáveis, e é uma
faculdade do consumidor escolher se vai demandar A, B ou ambos.
No terceiro modulo começam explicando que não há como falar em
publicidade como a conhecemos hoje sem iniciar pela própria história do
consumo. O mesmo motor impulsionador deste, traduzido pela revolução
industrial e a massificação da produção, dá o norte para o que chamamos
atualmente de publicidade, e explicam quando surgiu a publicidade, eles
ressaltam quais são os limites para atividade publicitaria, com a chegada do
Código de Defesa do Consumidor, a questão dos limites para a atividade
publicitária enfim encontra amparo legal na forma de proteção aos direitos do
consumidor. Desde então, a convivência entre o CBAP e o CDC é harmoniosa,
e ambos, o primeiro pela via privada e o segundo pela previsão legal, se
prestam a regular o trabalho publicitário e proteger o consumidor. O ponto de
partida é distinto, mas o objetivo acaba se desenhando em uma comunhão de
interesses, explicam também sobre a publicidade ilícita: Publicidade Enganosa
e Publicidade Abusiva dizendo que publicidade enganosa entenda-se que
aquela tem como característica induzir o consumidor em erro. O intuito desse
tipo de publicidade é o de iludir, burlar, lograr, embaçar, esconder e disfarçar,
também diz-se do elemento criativo e fantasioso. E finaliza informando sobre a
vinculação da oferta, que chamamos de força vinculante.

No quarto modulo ressalta o que são as práticas abusivas, explicando


que elas dizem respeito a toda atitude contrária ao senso comum que afronta
quaisquer benefícios ou direitos do consumidor, é trago práticas abusivas do
Art. 39, informam como o CDC entende a venda casada e traz exemplos, um
deles são; vejamos o mais simples exemplo do supermercado, quando vincula
um certo produto a determinada quantidade, como nas promoções "leve 3,
pague 2". A venda casada se configuraria caso o supermercado não
oferecesse o produto isolado, ainda que por preço maior. A venda casada ilegal
ocorre quando o consumidor não tem a opção de comprar somente um
produto. Colocar preço especial para quem leva mais do mesmo produto não é
venda casada. Recusa de contratar pelo fornecedor é outro assunto trago no
texto dizendo que a vedação à recusa em vender ou fornecer um produto ao
consumidor, conforme o artigo citado, revela que o intuito do fornecedor deve
ser oferecer seu produto ou serviço e se inserir no mercado. Não se poderia
imaginar sua atuação de forma diferente, já que está obrigado a vender o
produto ou prestar o serviço se assim for solicitado. No curso dizem sobre a
cobranças de divida que é o assunto final abordado.

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