Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DESENVOLVIMENTO
No primeiro módulo traz informações históricas sobre a Revolução
Industrial e o surgimento do consumidor dizendo que de tempos em tempos o
ser humano identifica que possui características que o inserem em um grupo
específico capaz de lhe atribuir direitos e deveres no exercício das atividades.
Assim, as cidades foram criadas e logo seus habitantes foram alçados ao
status de cidadão, depois, se comenta sobre os EUA e a Carta de Direitos do
Consumidor, ressaltando que como potência industrial, os Estados Unidos da
América foi o palco inicial das discussões sobre a proteção ao consumidor. Se
aborda que a constituição do brasil informa que já se reconhecia a proteção ao
consumidor na Lei Delegada nº 4, de 1962. Citando que a relação de consumo
consiste numa relação jurídica regulada pelo direito do consumidor. A relação
jurídica é o liame existente entre sujeitos de direito diante de um objeto
discutido. Uma relação é considerada específica quando determinada norma
jurídica aplica-se sobre a mesma. Existe também os agentes da relação de
consumo são os sujeitos de direito da relação jurídica de consumo e estão
definidos no Código de Defesa do Consumidor. Explica-se sobre conceitos de
conceito do consumidor, o CDC optou por definir os conceitos de consumidor
nos artigos 2º, 17 e 29, e fornecedor no artigo 3º. Ressalta que o Conceito de
relação jurídica de consumo é a aquisição do produto ou utilização do serviço
torna-se uma das principais características do consumo, assim como a
vulnerabilidade do consumidor que passa a ser outro item importante. Ensinam
a identificar o consumidor finalista, que analisa caso a caso a identificação do
consumidor como destinatário final, sem que haja a continuidade da atividade
econômica, e o maximalista, que aplica indistintamente o CDC quando da
aquisição de um produto ou serviço, não importando se haverá uso particular
ou profissional do bem. No conceito de consumidor, há, ainda, a figura dos
consumidores equiparados, que não são configurados como destinatários
finais, mas se materializam nesta condição por uma situação de fato comum.
Na finalização do curso é citado a aplicação do código de Defesa do
Consumidor, é trago este exemplo:
“se dois civis, duas vizinhas amigas, contratam (compra e venda de uma joia
antiga), nenhuma delas é consumidora, pois falta o fornecedor (o profissional, o
empresário); são dois sujeitos 'iguais', regulados exclusivamente pelo Código
Civil. Sendo assim, à relação jurídica de compra e venda da joia de família
aplica-se o Código Civil, a venda é fora do mercado de consumo. Se dois
comerciantes ou empresários contratam (compra e venda de diamantes brutos
para lapidação e revenda), o mesmo acontece: são dois 'iguais', dois
profissionais, no mercado de produção ou de distribuição, são dois sujeitos
iguais regulados pelo Código Civil (que regula as obrigações privadas,
empresariais e civis) e pelas leis especiais do direito comercial, direito de
privilégio dos profissionais, hoje empresários. Já o ato de consumo é um ato
misto entre dois sujeitos diferentes, um civil e um empresário, cada um
regulado por uma lei (Código Civil e Código Comercial), e a relação do meio e
os direitos e deveres daí oriundos é que é regulada pelo CDC. É direito
especial subjetivo e relacional.”