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TRABALHO DA TERCEIRA E QUARTA INSTRUÇÃO DO GRAU

AAPR∴ MM∴

ERIVELTON SABINO CECCHIN GHELLER, AAPR∴MM∴ - CIM 45712


MATHEUS BUGNO, AAPR∴MM∴ - CIM XXXXX

A∴R∴L∴S∴ACÁCIA DE CLEVELÂNDIA, Nº66


Clevelândia – PR

Ven∴Mest∴ ,
Irm∴1ºvig∴ ,
Irm∴2ºvig∴,
Mest∴Instalados,
Mest∴
Comp∴
AApr∴,

Com a graça e iluminação do G∴A∴D∴U∴, o presente trabalho tem como objetivo


discorrer sobre a minha terceira e quarta instrução do Grau de Aprendiz Maçom do Rito
Escocês Antigo e Aceito, que trata da simbologia e alegoria da loja e da iniciação que passa
o aprendiz.
Aprendi na terceira instrução que a maçonaria é uma escola prática, as noções
teóricas que nela se podem adquirir só produzem frutos na medida em que inspiram, de
maneira fecunda, a conduta dos irmãos, contribuindo para torná-los melhores.
O templo representa o universo que é o templo de Deus. A loja é a manifestação
do EU interior que vive em cada um dos membros e encontra em seu conjunto uma
harmonica expressão. A loja é a contraparte do lugar santo que se acha dentro do homem
onde o EU interior está trabalhando sempre, construindo e expressando o Plano do Grande
Arquiteto do Universo.
A orientação dentro da loja se dá do oriente ao ocidente, assim como o sol é
simbolo da vida e do nascimento, do crescimento e do continuo esforço, assim deve o
aprendiz imitar o sol em todos os seus movimentos. O nascimento diurno do sol após seu
descanso ensina o homem a continuidade da vida, o esforço e evolução. O sul designa a
iluminação e espiritualidade porque o sol brilha em todo o seu explendor. O sul é o ponto
onde a mente divina se manifesta em toda sua plenitude. O norte é o lugar das trevas onde o
sol não derrama sua luz. É o mal, o abismo, a ignorância.
Sustentam a loja três colunas: Sabedoria, força e beleza. Sabedoria para nos
orientar nos caminhos da vida, A força para nos manter em pé nos tempos difíceis e a
beleza para adornar as nossas ações, nossa carater e nosso espírito. O teto da loja
representa o céu, onde circula todos os astros em perfeita harmonia e equilibrio. Para atigir
é necessário subir as escadas de jacó onde cada degrau simboliza uma virtude conquistada
pelo aprendiz.
O Pavimento mosaico representa o equilibrio dos nossos sentimentos,
onde devemos seguir nos aprimorando superando as dificuldade, com
perseverança e trabalho. A estrela flamejante, simboliza o sol, representa a
maior virtude que deve morar em um coração maçom a
caridade.A orla dentada representa o amor fraternal que nos une como verdadeiros
irmãos em todos os cantos da terra.
Os paramentos da loja que são constituidos pelo livro sagrada, compasso e
esquadro, simbolizam a fé que devemos cultivar e as ações justas e retas que devemos
tomar. Passando para as joias móveis e fixas. Movéis por que são transferidas conforme
muda a adminstração da loja simbolizadas pelo esquadro, nível e prumo. Já as joias fixas,
são a prancheta , a pedra bruta e a pedra cúbica. Simbolicamente a prancheta é um guia, um
traçado de caminho que os mestres ajudam o aprendiz a seguir até atingir o
aperfeiçoamento moral.
A quarta instrução nos ensina que existe uma verdade na maçonaria, é a
existência de Deus o Grande Arquiteto do Universo como princípio criador e como tal ele
nos dotou de inteligência para diferenciarmos o bem e o mal. O bem nos leva ao amor
fraterno, ao uso da Moral e a tudo que ajuda a edificar o nosso Templo interior a virtude,
enquanto que o mal é o seu contrário, é o vicio a corrupção dos valores.
A maçonaria é filosófica e iniciática, onde ajuda o maçom a compreender mais
claramente as diferenças entre esses contrários, que as vezes na vida profana estão
separados por uma linha muito tênue. Para ser Maçom é exigido que o candidato seja livre
e de bons costumes. O ideal dos homens livres e de bons costumes, que nossa
sublime Ordem nos ensina, mostra que a finalidade da Maçonaria é dedicar-se
ao aprimoramento espiritual e moral da humanidade, lutando pelos diretos dos
homens e pela justiça pregando o amor fraterno, procurando congregar esforços
para uma maior e mais perfeita compreensão entre os homens, a fim de que se
estabeleçam os laços de uma verdadeira fraternidade, sem distinção de raças
nem de crenças, condição indispensável para que haja realmente paz e
compreensão entre os povos.
A maçonaria promove a liberdade de pensamento e o estudo na bucas
do aperfeiçoamento trazendo para o plano prático toda a LUZ que ela possui.
Sendo livre e por consequência, desfrutando de liberdade, o homem deve
sempre pautar sua vida pelos preceitos dos bons costumes os quais traçam a
norma de conduta dos indivíduos em suas relações domésticas e sociais, para
que estas se articulem seguindo as elevadas finalidades da própria vida
humana. Os bons costumes referem-se mais propriamente a honestidade das
famílias, convívio entre as pessoas e a dignidade ou decoro social.
Antes do início do ritual de iniciação são retirados do iniciado os
metais, pois o profano morrerá para esta vida e na vida futura não existe a
necessidade desses objetos, pois os valores são outros.
Em seguida o iniciático deve ser despido, afim de que fique, nem nu e
nem vestido. O despojamento das vestes nos ritos de iniciação simboliza
despir-se do ser antigo, e a nudez é a imagem da purificação. A roupa é o
involucro cultural da alma, sendo a nudez do corpo um retorno ao estado
primitivo, havendo a abdicação das vaidades profanas sendo assim o bom
aprendiz maçom deve estar desprovido de orgulho e vaidade profana, que pode
afetar o seu auto desenvolvimento e seu fortalecimento moral.
Para ser instruído nos mistérios da maçonaria, o iniciado viaja do
ocidente ao oriente e do oriente ao ocidente realizando três viagens. A
primeira viagem refere-se ao Ar, a segunda a água e a terceira ao fogo. As
purificações que acompanham tais viagens lembram que o homem nunca é
suficientemente puro para chegar ao templo da filosofia.
A primeira e segunda viagem é o emblema da vida humana. O tumulto
das paixões, o choque dos interesses diversos, a dificuldade dos
empreendimentos, os obstáculos que os concorrentes interresados em nos
prejudicar e sempre dispostos a nos desencorajar multiplicam sob nossos
passos, tudo isso é figurado pela irregularidade do caminho que o iniciando
percorre e pelo ruido que se faz a seu redor. A terceira viagem simboliza o
estado do homem em paz e tranquilidade. A ordem dos pensamentos e ações.
Para desenvolver ao profano sua segurança, submetem-no a purificação
pela água. Trata-se de uma espécie de batismo filosófico, que lava de toda
impureza. Para contemplar a verdade que se esconde dentro dele mesmo, o
iniciando deve passar pela prova do fogo. Ele entra em contato com as chamas
sem ser queimado, mas ele deixa entrar o calor generoso que dele emana.
Ao término de cada uma das viagens o iniciado bate em uma porta
sendo que na primeira madam-no passar, na segunda se purifica com a água e
na terceira pelo fogo. Essas três portas representam as disposições necessárias
a procura da verdade: sinceridade, coragem e perseverança.
Continuando na iniciação é dada ao iniciando a luz, retirando-se a
venda que cobria seus olhos. Longe da escuridão seus olhos são ofuscados pelo
brilho refletido pelas lâminas das espadas apontadas contra ele. Esses raios de
luz dissipam as trevas da ignorância preparando o postulante para o
recebimento do conhecimento maçonico.
Somos ligados a maçonaria por um juramento o qual juramos guardar
fielmente os segredos confiados, nos reconhecemos pelos sinais, palavras e
toques. Recebemos um avental que simboliza o trabalho do corpo, da mente e
da alma.
Para finalizar a busca constante do aperfeiçoamento representa que o
maçom terá alguns obstaculos interiores a transpor a fim de estar pronto e ter
desenvolvido uma sólida instrução para que sejamos na prática construtores da
humanidade.
Agradeço ao Grade Arquiteto do Universo pela oportunidade de aprendizado.

Referências bibliograficas:

Ritual de aprendiz maçom – Maçom do Rito Escocês antigo e aceito.


Grau do aprendiz e seus mistérios - Jorge Adoum
Desbastando a pedra bruta – Armand Bédarride

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