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A∴R∴B∴L∴M∴ TIRADENTES nº 38

GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO

TRABALHO de Comp∴ M∴

TEMA: PRIMEIRA INSTRUÇÃO

NOME: Luciano Corrêa da Silva Orioli

Cad. 25183-2

Or∴ do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ

Julho de 2022

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Primeira Instrução Comp.: M.:
Luciano Corrêa da Silva Orioli
2º Vigilante: Júlio Tiburcio

RESUMO

A Primeira Instrução tem como objetivo comunicar ao Companheiro Maçom os


mistérios de seu Grau, assim como o reconhecimento universal, sintetizar as
viagens feitas na Elevação e orientações gerais.

1. INTRODUÇÃO

A Primeira Instrução revela ao Comp:. Maçom os segredos e o


reconhecimento entre seus irmãos, no mundo, bem como a apresentação de
elementos, símbolos, utensílios/materiais físicos que serão utilizados em sua vida de
forma abstrata, como também orientações em geral que lhe competem.

2. DESENVOLVIMENTO

Assim como na primeira instrução de Apr:. M:., essa instrução comunica ao


Comp:. M:. os mistérios do Grau 2, isto é, a maneira de reconhecimento universal
por SS:. (sinais), TT:. (toques) e PP (palavras).
O Companheiro Maçom ficando à ordem com Aprendiz Maçom, à entrada do
Templo, esse faz a marcha do Grau 1 e passa à ordem como maçom de Grau 2.
Prosseguindo, avança com o pé direito para o Sul da Loja, unindo a este o calcanhar
do pé esquerdo, em seguida dai outro passo para o Norte, na direção do centro do
quadrilongo com o pé esquerdo, unindo a este o calcanhar do pé direito. Esses dois
últimos passos constituem a marcha do Comp:. M:. e como é de praxe, saúda às
Luzes da Loja, na mesma sequência de Aprendiz.
A partir de agora a idade é 5 anos, indicando mais experiência na vida
maçônica; o Toque dado num aperto de mão também são 5, sendo três na falange
do dedo anelar e dois na do dedo médio; a Palavra de Passe é Schibolet, que
significa Fartura e Abundância; a Palavra Sagrada tem o significado de estabilidade
e firmeza, é derivada da Coluna colocada ao Sul do Templo de Salomão. A Palavra
Sagrada se dá a partir do momento que se pede ao Companheiro Maçom que agora
já consciente de si mesmo, já dar ou pedir tal Palavra.
Cinco também são as viagens feitas pelo Companheiro Maçom: a primeira o
instrui que, se o mesmo souber aplicar a força que age sob a direção do espírito, da
sabedoria e da ciência, no que diz respeito ao Maço; e com a utilização do Cinzel
sendo o agente imediato do gênio que aformoseia e aperfeiçoa o que é informe e
grosseiro, ele conseguirá desbastar e polir sua Pedra Bruta.
A segunda viagem o Companheiro faz armado com a Régua e o Compasso.
Isto simboliza que vossa consciência é a régua mística, que deve medir e alinhar

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vossas ações sobre o grande princípio do bem moral. Vossa razão é o Compasso da
Justiça, que assegura o direito e determina sua origem e legitimidade.
Sugerindo-o a polir e repolir a pedra bruta, a Maçonaria não quer que o
Comp:. M:. trabalhe cegamente e, nem mesmo, exercer sobre o mesmo, o encanto
de sua influência ou o império de sua autoridade; ela deseja que seu trabalho seja o
fruto de vossa meditação e de vosso próprio estudo; como também aspira que,
apoiado em vossa íntima razão, aprendeis a repelir tudo quanto ela não aceitar.
Na terceira viagem o Comp:. M:. leva a Alavanca, emblema do poder que
sustenta o fraco e faz tremer o mau. A Maçonaria quis simbolizar a expressão da
força divina, da força moral, dessa força que resiste a tudo que é impuro e corrupto,
a tudo que é arbitrário ou tirânico, à ignorância, à superstição, aos vis impostores,
que se aproveitam da falta de conhecimento dos povos para torna-los impotentes
escravos de seus caprichos. A Alavanca representa para Maçom, o desenvolvimento
da sua inteligência e da sua compreensão, a qual regula e domina em qualquer
momento a inércia da matéria e a gravidade dos instintos humanos. Esse novo
instrumento possui como característica, sendo utilizado para mover os elementos.
Lembrando que o Companheiro Maçom nunca deve se afastar da Régua, uma vez
que esta simboliza a direção do seu caminho.
Para a quarta viagem a Régua e o Esquadro se fazem presentes, estes
representam a medida perfeita dos materiais que utilizamos para a construção.
Nesta viagem o Comp:. M:. toma conhecimento que o Grande Arquiteto do Universo
exigirá de vós novas provas de devotamento e de zelo; que, por sobre o mar
tempestuoso das paixões e sob os golpes fulminantes dos raios da maldade, é
preciso avançar sempre, com denodo e coragem, para alcançar o porto. Assim
empregando essas ferramentas de maneira correta, chegará à perfeição moral e
cumprirá a missão que vos compete, que a de ser um construtor social.
Já na quinta e última viagem nenhum material é levado pelo Companheiro. A
ausência de ferramentas simboliza a liberdade do Maçom, fato também é
representado por não ser guiado diretamente pelo irmão esperto. A viagem é feita no
seu íntimo, que o lembra a fazer trabalhos introspectivos para se conhecer melhor
antes de procurar explorar o mundo externo.

3. CONCLUSÃO

Diante desse cenário, tendo alcançado a sabedoria de que é um Homem útil


à humanidade; sabendo lidar com a tal Liberdade de consciência, influenciando de
forma positiva na sociedade com a finalidade de torná-la feliz, isto mostra que a
Estrela Flamejante, foco da Verdadeira Luz, se faz e sempre será presente em sua
vida.

BIBLIOGRAFICA

RITUAL DO GRAU DE APRENDIZ MAÇOM DO RITO ESCOCÊS ANTIGO E


ACEITO – Sereníssimo Grão Mestre Waldemar Zveiter – ADMINISTRAÇÃO 2014 –
2017. FRATERNALMENTE - ADMINISTRAÇÂO 2021/2022

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