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GOB-SC
A∴R∴L∴S∴ RENOVAÇÃO Nº 3387
RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO
CÂMARA DE REFLEXÃO
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SUMÁRIO
Capa:.................................................................................................................. 1
Sumário:............................................................................................................ 2
Introdução:........................................................................ ................................. 3
Desenvolvimento: .............................................................................................. 4
Conclusão:.......................................................................................................... 5
Referências Bibliográficas:................................................................................... 6
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INTRODUÇÃO
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DESENVOLVIMENTO
CÂMARA DE REFLEXÃO
Sua origem remonta à lenda dos três assassinos do Mestre Hiram Abiff que, após
cometerem o crime, refugiaram-se em uma caverna para evitar que fossem descobertos e,
posteriormente, presos pelos emissários do Rei Salomão. Naquele momento eles
refletiram sobre o ato que cometeram e sobre suas condições humanas.
O primeiro contato real que o candidato tem com a Maçonaria é através da Câmara
de Reflexão. A Maçonaria oferece aos que ali se encerram, um conjunto de símbolos que
os levam a mais profunda meditação, de modo a induzi-los a sentirem uma verdadeira
catarse, promovendo uma transformação interior. Cada um daqueles símbolos tem, como
veremos, uma explicação própria. Todavia, importa mesmo o significado do conjunto.
O pão e a água
A ampulheta
O galo
Vigilância e perseverança
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aprender, através de acurada investigação, todos os sentidos dos diversos símbolos com
que lhe será dado deparar. Conhecimento, aliás, que lhe dará a possibilidade de trabalhar
na construção do seu Templo interior. Mas, para tanto, não basta apenas a vigilância,
necessita também, de férrea perseverança. Lembrando que Jesus recomendou a Pedro,
Tiago e João: Vigiai e orai, para não cairdes em tentação; o espírito, na verdade, está
pronto, mas a carne é fraca. (Mt. 26:41; Mc. 14:38). Recomendação, aliás, que
permanece atualizada para todos nós.
A foice
A ceifadeira traz a ideia do trabalho. Serve também para cortar as ervas daninhas e
assim sugere ao candidato que todos os seus vícios e todas as suas imperfeições serão
eliminados à mercê de seu trabalho e de sua dedicação.
O Crânio
O crânio simboliza que nossa vida aqui na matéria é passageira, a morte corporal
inevitável, sendo o prelúdio de uma nova vida. Riqueza, glória, miséria, fome, tristeza,
tudo terá um dia o seu fim. Por isso, a Maçonaria apresenta alguns símbolos mortuários
para lembrar aos maçons que a matéria é efêmera e nossa essência, transcendental,
imortal.
V∴I∴T∴R∴I∴O∴L∴
As letras desta Palavra são as iniciais de uma frase em latim que significa: “Visita
o Interior da Terra e Nele, Retificando-te, Encontrarás a Pedra Oculta ou Filosofal”.
Um convite ao candidato para, em silêncio e meditação, pesquisar nos escaninhos de sua
própria alma, a fim de encontrar o seu EU mais profundo. O homem verdadeiro que
habita o corpo material. A pedra oculta que todos nós temos necessidade de conhecer e
que estaria no “interior da terra”, isto é, dentro de nós mesmos, no mais íntimo do nosso
ser, cujo conhecimento somente será possível se conseguirmos agir “retificando” os
nossos pensamentos, os nossos costumes, os nossos vícios e nossa moral.
Remete-nos ao aforismo encontrado por Sócrates no pórtico de entrada do deus
Apolo, na cidade de Delfos, na Grécia, no século IV a.C. “Conhece-te a ti mesmo”, nos
mostrando a importância do autoconhecimento.
Outras frases espalhadas pelas paredes são estímulos que servem para instruir e
reanimar o candidato, fazendo-lhe vislumbrar os princípios maçônicos que adotará se
persistir no seu propósito de se tornar maçom, dando-lhe, em caso contrário, inclusive, a
oportunidade de interromper a Iniciação e de se retirar.
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A Maçonaria não pode servir de campo experimental para satisfação de uma
simples curiosidade. Inteiramente dedicada ao estudo de problemas fundamentais e de
grandes ensinamentos, todo elemento possuído por uma simples curiosidade, longe de lhe
ser útil, seria um perigo. Sendo manifesto o desejo da Maçonaria de participar ao mundo a
sua utilidade por meios sábios e discretos ensinamentos e por elevados exemplos, ela
reprime a louca afeição ao superficial, ao fútil, engrandecendo no homem o desejo de
instruir-se através de estudos sadios, sérios e proveitosos.
Se tens receio que se descubram os teus defeitos, não estarás bem entre nós.
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A hipocrisia é uma das causas principais que fazem progredir o mal no mundo,
devendo o maçom fazer sempre o possível para desmascará-la, combatendo-a por toda a
parte onde ela se encontre. Todo aquele que finge, aquele que oculta, cedo ou tarde será
desmascarado e seus vícios expostos à luz do Sol, à luz da verdade.
O testamento
Sobre a mesa encontra-se material próprio para que o candidato redija o seu
testamento moral e filosófico. Ele não se refere à disposição de bens materiais após a
morte. Trata-se, isto sim, de uma afirmação de novos princípios, segundo os quais, ele
deverá renunciar à sua vida profana. Várias questões fundamentais são formuladas
naquele momento:
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CONCLUSÃO
A Câmara de Reflexão é a transição da vida profana para a vida Maçônica, que usa
de seus elementos e simbolismos para preparar o iniciante para essa nova e frutífera vida.
Portanto, constatamos que a Câmara de Reflexão tem como fundamento maior fazer com
que o iniciante consiga exteriorizar, expor a sua pedra bruta, para que dessa forma, a
mesma possa ser permanentemente lapidada, intuito este, inerente à Maçonaria.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS
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