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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

FORMAÇÃO DE HÁBITOS ALIMENTARES NA PRIMEIRA INFÂNCIA

Acadêmica: Katia Patrícia Souza dos Santos

Orientadora :Teresa Oliveira

Macapá
2022
SUMARIO

1 INTRODUÇÃO 03

2 OBJETIVOS 05

2.1 OBJETIVO GERAL 05

2.2 OBJETIVO ESPECIFICOS 05

3 METODOLOGIA 06

4 CRONOGRAMA 07

5 REFERÊNCIAS 08
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1 INTRODUÇÃO

O trabalho em questão tem como tema “Formação de hábitos alimentares na


primeira infância”, na atualidade o tema vem sendo guiado por uma série de fatores,
como por exemplo a economia, religião, meio social e até mesmo a própria preferência
da criança. Neste sentido crianças nos primeiros dois anos de vida, desenvolvem
qualquer tipo de conhecimento, sendo assim é nesse período que se constrói as
preferencias em determinados alimentos, assim, como também os hábitos alimentares
tem como início no período gestacional da mãe.
No útero, o bebê tem a sua disposição uma série de estímulos sensoriais.
Onde, suas papilas gustativas aparecem entre a sétima e oitava semana de gestação.
Frente algumas pesquisas desenvolvidas, é possível que estas experiencias
intrauterinas contribuam para as preferências de sabores.
Neste contexto para se desenvolver bons hábitos alimentares é necessário que
a criança tenha um aleitamento materno exclusivo especificamente entre o sexto mês
até a introdução alimentar seja ofertada de maneira correta. É necessário que no
decorrer da introdução alimentar se tenha disponível diferentes tipos de alimentos
para auxiliar na aquisição de uma alimentação variada, podendo construir uma das
premissas fundamentais para se ter uma alimentação equilibrada.
Diante do exposto, o objetivo geral deste trabalho é compreender a
necessidade de se ter bons hábitos alimentares desde a primeira infância, assim como
também relatar a sua influência a curto e longo prazo. Neste sentido os objetivos
específicos são: analisar a importância do leite para alimentação dos primeiros meses
da criança; descrever os fatores fisiológicos e ambientais da formação de hábitos
alimentares na primeira infância; apontar a importância da boa alimentação, e a
influência dos pais e familiares para a formação de hábitos alimentares na infância.
Frente ao hábito alimentar é necessário que cada alimento seja oferecido pelo
menos cinco vezes. Essa rotina com o alimento fara com que este tenha um maior
contato com o mesmo alimento, a diferença é que será em momentos diferentes,
possibilitando um maior aceite do alimento por parte da criança. Enfatiza-se que a
infância é um momento ideal para inserir os alimentos que trazem maior quantidade
de nutrientes para o corpo, ainda que em algum momento haja rejeição do alimento.
No início dos quatro anos, a criança passa a ser mais seletiva e pode rejeitar
alguns alimentos. A rejeição de alimentos e alimentação seletiva pode ser interpretada
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de forma errônea pela família como aversão a determinados alimentos, ou até mesmo
a família compreender que a criança tem alguma doença cuja a característica é rejeitar
determinados alimentos. O mais ideal quando uma criança rejeite um alimento
saudável, é que a família continue oferecendo este alimento e incentivando o consumo
deste de forma variada, isso ajuda na diminuição de rejeição e neofobia, que é o
comportamento de rejeitar novos alimentos.
O consumo de alimentos ultra processados tem um impacto prejudicial na
saúde das crianças devido ao alto teor de açúcar, sódio e gordura, gerando um
inadequado consumo de micronutrientes, este comportamento são práticas
alimentares não saudáveis (JAIME ET AL., 2018).
A importância dos hábitos alimentares desenvolvidos na infância é notória, visto
que é nessa primeira fase que ocorre a introdução alimentar que pode determinar os
padrões alimentares em anos subsequentes. A formação do paladar das crianças
possui componente genético e ambiental/social, que pode influenciar precocemente o
padrão de alimentação que a criança irá reproduzir no transcorrer dos anos
(MADRUGA ET AL., 2012).
Justifica-se o trabalho em questão dizendo que os hábitos alimentares na
primeira infância devem ser observados do começo ao fim, visto que o
acompanhamento nutricional da criança promoverá o melhor desenvolvimento do seu
organismo e corpo nessa fase primordial.
Sabe-se que a formação dos hábitos alimentares se inicia a partir da gestação
e da amamentação, sofrendo mudanças de acordo com os fatores fisiológicos e
ambientais aos quais as crianças serão expostas durante a infância. Sendo, portanto,
a infância o momento de formação dos hábitos alimentares, esse fato justifica a
importância atribuída à educação nutricional, visando à promoção da saúde e à
prevenção de doenças crônicas não transmissíveis nos indivíduos na fase adulta.
De fato, nos dias de hoje, as crianças comem pouco dos alimentos que
deveriam e excessivamente daqueles que não deveriam. É cada vez maior o interesse
por alguns alimentos muito calóricos, deixando de lado os alimentos ricos em
micronutrientes como as frutas e as hortaliças. Por outro lado, a televisão também
influencia os hábitos alimentares das crianças no sentido de reforçar uma tendência à
preferência por alimentos doces e gordurosos, no entanto, no que concerne ao
consumo de alimentos com baixo teor de gordura, a televisão não causa muita
interferência.
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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL


Compreender a necessidade de se ter bons hábitos alimentares desde a
primeira infância, assim como também relatar a sua influência a curto e longo prazo.

2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS


➢ Analisar a importância do leite para alimentação dos primeiros meses da
criança;
➢ Descrever os fatores fisiológicos e ambientais da formação de hábitos
alimentares na primeira infância;
➢ Apontar a importância da boa alimentação, e a influência dos pais e familiares
para a formação de hábitos alimentares na infância;
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3 METODOLOGIA

O trabalho em questão tem como viés ser um estudo de revisão bibliográfica,


tendo como fonte de dados Bireme, PubMed, Direct, Science, Scielo e Periódicos
capes, diante destas fontes de pesquisa, se terá como critério de inclusão artigos
publicados entre 2015 a 2022, escrito em português.
Escolha do tema se deu através de levantamento bibliográfico preliminar onde
houve a formulação do problema, elaboração do plano provisório do projeto; busca e
confirmação das fontes; leitura do material, onde se tem várias linhas como por
exemplo exploratória, seletiva, analítica, interpretativa; fichamento; organização lógica
do assunto; redação do texto (GIL, 2017).
Entre outro ponto da metodologia aplicada neste trabalho, será utilizada a
pesquisa qualitativa, tendo como período os meses de março a julho de 2022, diante
disto as palavras chaves que serão utilizadas para desenvolver a pesquisa são:
comportamento alimentar, hábitos alimentares, saudável, criança, nutrição infantil,
aleitamento materno, família entre outras.
A abordagem será a qualitativa, pois de acordo com Gil (2017) a interpretação
dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa
qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural
é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É
descritiva, pois os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente.
O trabalho em questão também será descritivo, razão pelo qual os fenômenos
uma vez aprofundados trazem o conhecimento de uma verdadeira realidade, ou seja,
como o trabalho não tem o objetivo de manipular alimentos e sim relatar os fatos que
vem em decorrência da boa alimentação na primeira infância, se escolhe a pesquisa
descritiva.
O tipo de pesquisa quanto aos objetivos a serem utilizados é a explicativa. No
entanto, o tipo de pesquisa quanto aos procedimentos técnicos é a pesquisa
bibliográfica e documental. De acordo com Gil (2017) o primeiro tipo de pesquisa é
desenvolvido com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros
e artigos científicos e o segundo tipo quando há uma consulta de documentos legais
para realizar a pesquisa, como leis, pareceres e outros.
A Pesquisa Explicativa tem como identificar os fatores que determinam ou que
contribuem para a ocorrência dos fenômenos (GIL, 2017).
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4 CRONOGRAMA

Agosto Setembro Outubro Novembro

Atividades PTCC
Semana 01

Semana 02

Semana 03

Semana 04

Semana 01

Semana 02

Semana 03

Semana 04

Semana 01

Semana 02

Semana 03

Semana 04

Semana 01

Semana 02

Semana 03

Semana 04
Definição do tema x x x
Revisão de Literatura x x
Entrega da versão parcial 2 x x
(Introdução, objetivos, materiais e
métodos e cronograma)
Entrega do Anteprojeto (versão final x x
corrigida do PTCC)
Submissão ao comitê de ética x x

Agosto Setembro Outubro Novembro

Atividades TCC
Semana 01

Semana 02

Semana 03

Semana 04

Semana 01

Semana 02

Semana 03

Semana 04

Semana 01

Semana 02

Semana 03

Semana 04

Semana 01

Semana 02

Semana 03

Semana 04
Adequação do x x x
projeto às
exigências do
Comitê de ética
Coleta de Dados x x
Análise x x
Resultados x X
Discussão x x x X
Conclusão x X
Entrega parcial X
Entrega completa x
do TCC corrigido
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Santiago Nascimento de. Quantidade e qualidade de produtos
alimentícios na primeira infância. São Paulo: Atlas, 2015.

ANDRADE, Adriane BOSI de. Mídia e subjetividade: impacto no comportamento


alimentar feminino. Rev. Nutr., Campinas, v.16, n.1, p.117-125, jan./mar., 2016.

BARROS, Manoel Batista de. As diferenças de estado nutricional em pré-escolares


de rede pública e a transição nutricional. Jornal de Pediatria, v. 77, n. 5, p.381-6,
2020. Disponível em: < http://www.scielo.br > Acesso em: 23 de setembro de 2022.

BIRCH, Larissa Lacerda. Os padrões de aceitação do alimento pelas crianças.


Anais Nestlé, v. 57, p.12-20, 2017.

EUCLYDES, Marcos Paulo. Crescimento e Desenvolvimento do Lactente. Nutrição


do lactente. 2. ed. Viçosa, 2018 cap.1, p.1 – 80a.

GARCIA, Rafael Wallace Desiderio. Reflexos da Globalização na Cultura Alimentar:


considerações sobre as mudanças na alimentação urbana, Revista de Nutrição,
v.16, n.4, p. 483-492, 2019.

JAIME, P. C., et al. (2016). Assistência em saúde e alimentação não saudável em


crianças menores de dois anos: dados da Pesquisa Nacional de Saúde, Brasil, Rev.
Bras. Saúde Matern. Infant., 16(2), 159-167.

MADRUGA, W., et al. (2012). Manutenção dos Padrões Alimentares da Infância à


Adolescência. Revista Saúde Pública, 46(2), 376-386.

MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S. Nutrição na infância. In: LUCAS, B. KRAUSE


Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 10.ed. São Paulo: Roca, 2021. cap. 10, p. 229
– 246a.

RAMOS, Maria Estela de. Desenvolvimento do comportamento alimentar infantil.


Jornal de Pediatria, v. 76, supl.3, p.229 – 237, 2022.

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