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SEGURANÇA DO TRABALHO:
Segurança do trabalho é o estado no qual as pessoas, materiais, edifícios e outros elementos encontram-se
livre de dano, perigo ou moléstia.
Segurança do trabalho é o conjunto de verificações e medidas práticas que visem a prevenção de acidentes
do trabalho.
Segurança do trabalho é a isenção de riscos inaceitáveis de danos. (OHSAS 18001-1999 - [ISO/IEC Guide 2)
Segurança e Saúde no Trabalho (SST) são as condições e fatores que afetam o bem-estar de funcionários,
trabalhadores temporários, pessoal contratado, visitantes e qualquer outra pessoa no local de trabalho.
(OHSAS 18001-1999)
SAÚDE
Saúde, com relação aos trabalhadores, abrange não só a ausência de afecções ou de doenças, mas também
os elementos físicos e mentais que atentam a saúde e estão diretamente relacionados com a segurança e
higiene no trabalho ( Artigo 3 ítem ”c” da Convenção 155 da OIT, de 22/06/81, promulgada pelo Decreto 1254
de 29/09/94).
HIGIENE DO TRABALHO
Higiene do trabalho é a ciência e arte destinada ao reconhecimento, a avaliação e controle dos riscos
profissionais. Estes são os fatores ambientais ou inerentes às próprias atividades, que podem, eventualmente,
ocasionar alterações na saúde, conforto ou eficiência do trabalhador.
Em outras palavras é tudo o que se pode fazer em um ambiente de trabalho para prevenir doenças
profissionais.
Dentro destes conceitos percebe-se uma maior amplitude, pois denota também aspectos de bem estar e
produtividade.
Riscos profissionais:
- de operação (segurança do trabalho previne e controla-os )
- de ambiente (higiene do trabalho previne e controla-os).
Agentes Ambientais
- Agentes físicos: ruído, vibrações mecânicas, temperaturas extremas, pressões anormais, radiações
ionizantes.
- Agentes químicos :substâncias tóxicas absorvidas via respiratória, cutânea e digestiva.:
aerodispersóides, gases, vapores.
- Agentes biológicos: microorganismos patogênicos – vírus, bactérias, parasitas, fungos, bacilos.
- Agentes ergonômicos: monotonia, posição e ritmo de trabalho, movimentos repetitivos, esforço
intenso, fadiga visual, mobiliário e posto de trabalho, fatores de conforto(temperatura , umidade, ruído,
iluminação, contaminantes atmosféricos),
Reconhecimento Dos Agentes Ambientais
Levantamento preliminar qualitativo dos riscos profissionais, baseados em:
- Diferentes formas dos agentes ambientais e dos riscos específicos de cada atividade profissional;
- Características intrínsecas e propriedades tóxicas dos materiais usados;
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ESTUDO DAS DEFINIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E HIGIENE DO TRABALHO
- Conhecimento dos processos e operações industriais desde o recebimento da matéria prima até os
produtos finais desejados e indesejados.
ACIDENTE DO TRABALHO
Conceito Legal
Art. 19 - Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo
exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art.11 desta Lei, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade
para o trabalho.
§ 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança
da saúde do trabalhador.
§ 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e
higiene do trabalho.
Art. 20 - Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas:
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da
Previdência Social;
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em
que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.
a) a doença degenerativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo
comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.
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ESTUDO DAS DEFINIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E HIGIENE DO TRABALHO
§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II
deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona
diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única haja contribuído diretamente para
a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija
atenção médica para a sua recuperação;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;
IV - o acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horário de trabalho:
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos
para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive
veículo de propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de
locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades
fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.
Art. 22 - A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o 1º (primeiro) dia útil
seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa
variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada nas
reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social.
§ 1º Da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem
como o sindicato a que corresponda a sua categoria.
§ 2º Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado, seus
dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não
prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.
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ESTUDO DAS DEFINIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E HIGIENE DO TRABALHO
Art. 23 - Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início
da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o
dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.
..............................
I - como empregado:
a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua
subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado;
b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta
serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a
acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas;
c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal
ou agência de empresa nacional no exterior;
d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e
a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem
residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva
missão diplomática ou repartição consular;
e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais
dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da
legislação vigente do país do domicílio;
f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa
domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional;
g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive
em regime especial, e Fundações Públicas Federais.
h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio
de previdência social;
II - como empregado doméstico: aquele que presta serviço de natureza contínua a pessoa ou família, no
âmbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos;
III - como empresário: o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não-empregado, o membro de
conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria e o sócio-quotista
que participe da gestão ou receba remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural;
a) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem
relação de emprego;
b) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos
ou não;
V - como equiparado a trabalhador autônomo, além dos casos previstos em legislação específica:
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ESTUDO DAS DEFINIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E HIGIENE DO TRABALHO
a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária ou pesqueira, em caráter
permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos e com o auxílio de empregados,
utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;
b) pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo -, em caráter
permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem auxílio de empregados,
utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;
e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro
efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por sistema de previdência social do país
do domicílio.
VI - como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviço de
natureza urbana ou rural definidos no Regulamento;
VII - como segurado especial: o produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais, o garimpeiro, o
pescador artesanal e o assemelhado, que exerçam suas atividades, individualmente ou em regime de
economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, bem como seus respectivos cônjuges ou
companheiros e filhos maiores de 14 (quatorze) anos ou a eles equiparados, desde que trabalhem,
comprovadamente, com o grupo familiar respectivo.
§ 1º Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é
indispensável à própria subsistência e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a
utilização de empregados.
§ 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime
Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas.
§ 3º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social - RGPS que estiver exercendo ou que voltar a
exercer atividade abrangida por este Regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, ficando
sujeito às contribuições de que trata a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para fins de custeio da
Seguridade Social.
Conceito Prevencionista
Acidente do Trabalho: ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com o exercício
do trabalho, de que resulta ou possa resultar lesão pessoal. (NBR 14280:2001)
Conceito Prevencionista: é toda a ocorrência estranha ao andamento do trabalho e não programada, da qual
pode resultar danos físicos, funcionais ou morte ao trabalhador e danos materiais e econômicos à empresa.
(Prática da Prevenção de Acidentes – Álvaro Zocchio)
PARA A FAMÍLIA
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ESTUDO DAS DEFINIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E HIGIENE DO TRABALHO
1. Perda de ente querido (caso de morte) - filhos órfãos de pai ou mãe – sofrimento – dor – trauma
psicológico e financeiro
2. Ônus de ter que cuidar de um inválido até o final de seus dias de vida
3. Diminuição da renda familiar: remuneração inferior (por exercer função menos qualificada ou perda de
gratificações) ou despesas superiores (necessidade de tratamento permanente com medicamentos
caros ou dieta especial mais cara)
4. Perda do trabalho (as empresas sérias e políticas de segurança voltadas para a prevenção não
querem trabalhadores que se acidentam)
PARA A EMPRESA
PARA A NAÇÃO
1. Custo social desnecessário aos contribuintes: custo de tratamento médico hospitalar, imediato ou
permanente,
2. Falta de recursos públicos para necessidades mais nobres, tais como: educação, saneamento básico,
campanhas de prevenção à saúde da população, etc.
3. Geração de contingente de inválidos sem capacidade laboral
4. Diminuição da capacidade de competitividade do país por perda de trabalhadores treinados e
capacitados
5. Desperdício de investimento público feito com a educação e formação de trabalhadores em
estabelecimentos públicos
Imagem negativa do país no exterior e frente a organismos internacionais (OIT, direitos humanos, etc.)
A. ACIDENTE
3- Incidente ou quase acidente: ocorrência com potencial de causar danos a alguém ou alguma coisa,
mas que nenhum dano visível ou mensurável ocasionou. (NBR 14280:2001). Evento que deu origem
a um acidente ou que tinha o potencial de levar a um acidente.(OHSAS 18001:1999)
4- Acidente Impessoal: acidente cuja caracterização independe de existir acidentado, não podendo ser
considerado como causador direto da lesão pessoal. (NBR 14280: 2001). (Quadro 2 – pág. 15 e 16)
5- Acidente Pessoal: acidente cuja caracterização depende de existir acidentado. (NBR 14280:2001).
(Quadro 3 – pág. 17 a 19)
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ESTUDO DAS DEFINIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E HIGIENE DO TRABALHO
O acidente impessoal não pode ser considerado causador direto da lesão pessoal. Há sempre, entre eles
e a lesão um acidente pessoal intermediário, como mostram os exemplos a seguir:
Acidente Impessoal Acidente Pessoal Lesão Pessoal
Queda de objeto Impacto sofrido pela pessoa Fratura
1. Condição Ambiente de Insegurança (condição ambiente): condição do meio que causou o acidente ou
contribuiu para sua ocorrência. (NBR 14280:2001).
b) Maquinaria: localização imprópria das máquinas, falta de proteção em partes móveis polias,
engrenagens e pontos de agarramento, máquinas apresentado defeitos, falta de dispositivos de
segurança, etc;
Estas causas são apontadas como responsáveis pela maioria dos acidentes. No entanto, deve-se
levar em conta que, às vezes, os acidentes são provocados por haver condições e atos inseguros
ao mesmo tempo.
2. Ato Inseguro: ação ou omissão que, contrariando preceito de segurança, pode causar ou favorecer a
ocorrência de acidente. (NBR 14280:2001). Eles podem ser:
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ESTUDO DAS DEFINIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E HIGIENE DO TRABALHO
Circunstancial – as pessoas podem conhecer ou desconhecer o perigo, mas algo mais forte as leva
a prática da ação insegura. Exemplos: tentativa de salvar alguém em situação perigosa, tentativa de
evitar algum prejuízo à empresa; ou mesmo fazer algo errado por pressão da chefia.
Quanto à ação perigosa das pessoas, nada muda nos três exemplos; o que diferencia um dos outros é
o estado de consciência das pessoas ou o motivo que as levou a praticar o ato inseguro. Convém não
confundir, no caso, ato com atitude. Atitude é a decisão mental de praticar a ação física que aproxima
as pessoas do perigo.
Alguns atos inseguros destacam-se entre os catalogados como mais freqüentes, embora a maior
evidência de um ou de outro varie de empresa para empresa. Os mais conhecidos são:
- Ficar junto ou sob cargas suspensas
- Colocar parte do corpo em lugar perigoso
- Usar máquinas sem habilitação ou autorização
- Imprimir excesso de velocidade ou sobrecarga
- Lubrificar, ajustar e limpar máquinas em movimento
- Improvisação ou mau emprego de ferramentas manuais
- Uso de dispositivo de segurança inutilizados
- Não usar proteções individuais
- Uso de roupas inadequadas ou acessórios desnecessários
- Manipulação insegura de produtos químicos
- Transportar ou empilhar inseguramente
- Fumar ou usar chamas em lugares indevidos
- Tentativa de ganhar tempo
- Brincadeiras e Exibicionismo
b) o ato inseguro tanto pode ser praticado pelo próprio acidentado como por terceiros;
c) a pessoa que o pratica pode fazê-lo consciente ou não de estar agindo inseguramente;
d) quando o risco já vinha existindo por certo tempo, anteriormente a ocorrência do acidente – sendo razoável
esperar-se que durante esse tempo a administração o descobrisse e eliminasse – o ato que criou esse risco
não deve ser considerado ato inseguro, pois o ato inseguro deve estar intimamente relacionado com a
ocorrência do acidente, no que diz respeito ao tempo;
f) a ação pessoal não deve ser classificada como ato inseguro pelo simples fato de envolver risco. Por
exemplo: o trabalho com eletricidade ou com certas substâncias perigosas envolve riscos óbvios, mas,
embora potencialmente perigoso, não deve ser considerado, em si, ato inseguro. Será, no entanto,
considerado ato inseguro trabalhar com eletricidade ou com tais substâncias, sem a observância das
necessárias precações;
g) só se deve classificar uma ação pessoal como ato inseguro quando tiver havido possibilidade de adotar
processo razoável que apresenta menor risco. Por exemplo: se o trabalho de uma pessoal exigir a utilização
de certa máquina perigosa, não provida de dispositivo de segurança, isso não deve ser considerado ato
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inseguro. Entretanto, será considerado ato inseguro a operação da máquina dotada de dispositivo de
segurança, quando tiver sido esse dispositivo retirado ou neutralizado pelo operador;
h) os atos de supervisão, tais como decisões e ordens de chefe no exercício de suas funções, não devem ser
classificados como atos inseguros. Assim, também, nenhuma ação realizada em obediência a instruções
diretas de supervisor deve ser considerada ato inseguro.
3. Fator Pessoal de Insegurança: causa relativa ao comportamento humano, que pode levar a
ocorrência de acidente ou a prática de ato inseguro. (NBR 14280:2001) (Quadro 5 – pág. 36)
a) Inadaptação entre homem e função por fatores constitucionais. Exemplos: sexo (mina); idade (serviços
pesados); tempo de reação aos estímulos; coordenação motora(deficientes físicos); estabilidade X
estabilidade emocional; extroversão / introversão (conversa); agressividade; impulsividade, problemas
neurológicos; nível de inteligência; grau de atenção; percepção; coordenação visual-motora;
voluntariedade (iniciativa).
c. Desconhecimento dos riscos da função e/ou da forma de evitá-los. Causados por: seleção ineficaz;
falhas de treinamento; falta de treinamento (em novatos): negação do risco (quando elevado).
d. Desajustamento: relacionado com certas condições específicas do trabalho. Exemplos: problemas com
chefia; problemas com os colegas; política salarial imprópria; política promocional imprópria; clima de
insegurança; pressão por produtividade.
e. Personalidade: fatores que fazem parte das características de personalidade do trabalhador e que se
manifestam por comportamentos impróprios. Exemplos: o desleixado; o “machão”; o exibicionista
calado; o exibicionista falador; o desatento o brincalhão; o negligente; o desleixado; o apressado; o
indisciplinado; excesso de autoconfiança.
4. Fator Material do agente do Acidente: causa relativa a condição ambiental de insegurança que pode
levar a ocorrência de acidente ou a sua existência.
falha de projeto;
erro ou desvios em instalação (na execução do projeto);
falha ou falta de manutenção;
desorganização ou indisciplina (indicam incompetência ou desleixo da chefia e falta de talento
para comando, às vezes imputando pressa ao trabalho);
falta ou não liberação de verba, recursos (falha nas decisões administrativas);
desvios e improvisações nos processos (segurança não é envolvida nas mudanças no
processo produtivo).
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CAUSAS
CAUSAS ACIDENTE
ACIDENTE CONSEQUÊNCIAS
NSEQUÊNCIAS
FATOR
HOMEM FATOR DE
PESSOAL
PESSOAL ATOSINSEGUROS
ATOS PESSOAL VÍTIMA (acidentado)
INSEGURANÇA INSEGUROIS DANO MATERIAL
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TRABALHO
Definição:
É um processo que se baseia no levantamento de dados e a apuração de fatos que contribuíram
para a ocorrência do acidente, bem como o estudo e dados para chegar à causa – ou às causas –
do acidente e analisando estas causas, determinar que medidas preventivas devem ser tomadas
para evitar a recorrência ou minimizar a probabilidade de novas ocorrências semelhantes.
Importância:
Ter uma sistemática que nos possibilite a oportunidade de aprender com os acidentes, evitando que
estes se repitam. Não desejamos os acidentes, mas, uma vez que ocorrem, devemos aprender com
os mesmos.
O profissional que investiga um acidente deve sempre usar com cautela as informações que
recebe, principalmente as primeiras. Não é conveniente formular hipóteses sobre as primeiras
informações e se deixar emocional por qualquer que seja a origem ou o tipo de informação.
Boa parte do sucesso de uma investigação de um acidente depende de quem se encarrega dela: do
domínio que tem do assunto, da sensibilidade na busca e no uso das informações – aceite ou
rejeição, da habilidade de comunicação e de envolvimento de pessoas que devem participar e
fornecer informações.
Uma habilidade importante do investigador é a de fazer perguntas. Ele deve entender, antes de
tudo, o sentido que as tradicionais perguntas feitas nas investigações em geral tomam nas
investigações de acidente de trabalho. São perguntas indispensáveis, mas para serem feitas nas
oportunidades certas e de maneira a se obter respostas satisfatórias. Perguntas que ensejam
respostas “sim” ou “não” podem não acrescentar dados ou outras informações úteis à investigação
e até criar barreiras ou constrangimento entre os interlocutores.
“Qual?” Pode substituir as perguntas acima comentadas, por parecerem mais claras em certas
ocasiões, ou por questão de estilo. Em vez de perguntar: o que faz normalmente? Pode-se
perguntar: qual a atividade normal dele? Qual foi a parte do corpo afetada? Qual a norma de
segurança que deixou de ser cumprida?
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ESTUDO DAS DEFINIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E HIGIENE DO
TRABALHO
“Onde?” Esta procura localizar o acontecimento no espaço, isto é, onde aconteceu o acidente: no
prédio ”X", na seção “Y”, na máquina “Z”, no trabalho de..., etc.
“Como” É a pergunta para saber como o acidente aconteceu, ou como aconteceram outras coisas
que contribuíram para que tenha acontecido. Costuma haver divergências entre as versões dos
acidentados, de testemunhas, da supervisão e de outros. Nenhuma deve ser escolhida como a
correta, quando isto acontece. É necessário compara-las entre si e com outras informações obtidas
e indícios ou evidências encontradas no local do acidente. De tudo isso deve sair o “como”
definitivo.
“Por quê” É a pergunta que mais se faz; ela pode ser feita em seqüência e para esclarecer
respostas às outras perguntas. Não há limite para essa pergunta. Ela deve ser repetida até que
exista algo que possa ser por ela esclarecido. O importante é saber coloca-la à medida que cada
assunto arrolado na investigação for sendo desenvolvido.
Quem investiga não deve temer o constrangimento. Deve, isso, sim, perguntar o porquê de tudo,
de conformidade com a necessidade o a conveniência. Deve, além do mais, discutir as respostas
quando não as entender ou não forem convincentes e procurar não perder a seqüenciados
“porquês” até estar convencido que chegou ao que desejava.
Elementos da Vítima
Estes elementos são fundamentais na investigação, pois, dão pistas das possíveis causas do
acidente.
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TRABALHO
Para usar-se a classificação da NBR 14280:2001 é necessário que se tenha pleno conhecimento de
tudo o que está estabelecido com relação à condição ambiente, agente e fonte da lesão.
A classificação do agente e da fonte da lesão tem normalmente a mesma denominação, porém nos
casos de diversas manifestações de energia que, classificáveis como fonte de lesão, não devem, no
entanto, ser consideradas como agente (o agente, sempre depende da inexistência de uma
condição ambiente de insegurança, é o equipamento que libera a referida energia): ou o caso das
substâncias ou equipamentos emissores das radiações ionizantes que, classificáveis como agente
não devem ser considerados como fonte da lesão- ex. motor elétrico (AA), energia elétrica(FL);
equipamento de mergulho (AA), pressão ambiente anormal (FL); equipamento de raio X (AA),
radiação ionizante (FL); lixadeira (AA), ruído (FL).
Fonte da Lesão – coisa, substância, energia ou movimento do corpo que diretamente provocou a
lesão. (Vide quadro 4 – NBR 14280:2001, pág. 21 a 34)
Se uma lesão resultar do contato violento com dois ou mais objetos, simultaneamente ou em rápida
seqüência, sendo impossível determinar qual foi o objeto que diretamente produziu a lesão,
escolher a fonte da lesão na foram seguinte:
a)Quando a opção for entre um objeto em movimento e outro parado, escolher o objeto em
movimento;
b)quando a opção for entre dois objetos em movimento ou entre objetos parados, escolher o objeto
tocado por último;
c)indicar “movimento do corpo” como fonte da lesão, apenas quando a lesão tiver resultado,
exclusivamente, de tensão provocada por movimento livre do corpo ou suas partes (voluntário ou
involuntário) ou de posição do corpo forçada ou anormal. Compreendem-se, aí , os casos de
distensões, luxações, torções, que tenham resultado de esforços diversos, inclusive os necessários
para retomar o equilíbrio, desde que a perda de equilíbrio não culmine em queda ou em contato
violento com um objeto acima da superfície de sustentação;
d)não indicar “movimento de corpo” como fonte da lesão se esta tiver ocorrido durante uma queda,
ou se tiver decorrido de batida em um objeto qualquer, ou do ato de levantar, empurrar, puxar,
manusear ou arremessar objetos. No caso de queda, indicar a superfície ou o objeto sobre o qual o
corpo da pessoa veio a parar. No caso de levantar, empurrar, puxar, manusear ou arremessar um
objeto, indicar o objeto sobre o qual o esforço físico foi exercido;
e)se, em decorrência de acidente com veículo, uma pessoa que estava nesse veículo sofrer lesão,
indicar o veículo como fonte de lesão;
f)deve ser assegurada relação entre a fonte da lesão e a natureza da lesão, que possibilite a análise
comparativa desses elementos.
Natureza da Lesão – expressão que identifica a lesão, segundo suas características principais
(contusão, escoriação, distensão, torção, luxação, fratura, queimadura, lesões múltiplas,
congelamento, geladura, asfixia, afogamento, insolação, dermatose, ferida incisa/corte). (Vide
quadro 8 – NBR 14280:2001, pág. 44 a 46)
Localização da Lesão – indica a sede da lesão (cabeça, ouvido(D, E), olho, nariz, braço(D, E),
antebraço, mão, perna, pé, joelho, etc.) . Muitas vezes a identificação da fonte da lesão só se dá por
meio da localização desta. O estudo estatístico da localização da lesão pode determinar a
existência de determinado fator de insegurança, seja por condição ambiental, administrativa ou “ato
inseguro”. (Vide quadro 9 – NBR 14280:2001, pág. 46 a 48)
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ESTUDO DAS DEFINIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E HIGIENE DO
TRABALHO
Pedro estava furando um cano. Para executar o serviço se equilibrava em cima de umas caixas em
forma de escada, pois a escada estava muito distante e o serviço precisava ser feito rapidamente,
afinal de contas, ele já tinha feito isto inúmeras vezes e era um dos mais experientes. Utilizava uma
furadeira elétrica portátil. Ele já havia feito vários furos e a broca estava com o fio gasto e, por esta
razão, Pedro estava forçando a penetração da mesma.
Por um instante, a sua atenção fora desviada por algumas faíscas que saíam do cabo de extensão,
exatamente onde havia um rompimento, que deixava expostos os fios condutores de eletricidade.
Ao desviar a atenção, ele torceu o corpo, forçando a broca no furo. Com a pressão ela quebrou e,
neste mesmo instante, ele voltou o rosto para ver o que ocorrera, sendo atingido por um estilhaço
da broca em um dos olhos (direito). Com um grito, largou a furadeira, pôs as mãos no rosto, perdeu
o equilíbrio e caiu.
Um acontecimento semelhante, ocorrido há um ano atrás com um novato, nesta mesma empresa,
determinava o uso de óculos de segurança na execução desta tarefa.
O óculo que Pedro deveria ter usado estava sujo e quebrado, pendurado em um prego.
Segundo o que o encarregado dissera, não ocorrera nenhum acidente nos últimos meses e o
pessoal não gostava de usar os óculos. Por esta razão, ele não se preocupou em recomendar o uso
do mesmo nesta operação, porque tinha coisas mais importantes a fazer.
Exercício
Analise as causas deste acidente, separando-as em condições ambientais de insegurança, atos
inseguros e os fatores pessoais relacionados, bem como o agente do acidente. Aponte também a
fonte, natureza e localização da lesão e as medidas preventivas para evitar-se acidente
semelhante.
Causas do Acidente
Condição ambiente de insegurança Medidas Preventivas
Broca com fio gasto - Treinamento sobre afiação de broca.
- Revisar procedimento de trabalho quanto a riscos de
acidente operando com broca sem fio.
- Escolher broca adequada para cada tipo de material a furar.
Cabo de extensão com fios expostos - Treinamento sobre inspeção e preenchimento de check-list
de ferramentas manuais antes de operá-las.
- Revisar procedimento de trabalho
- Não usar extensões com emenda
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ESTUDO DAS DEFINIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E HIGIENE DO
TRABALHO
GRUPOS DE RISCOS
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ESTUDO DAS DEFINIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E HIGIENE DO
TRABALHO
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Vibrações Na indústria é comum o uso de máquinas e Enjôo ou náuseas (01 a 1 Hz e -Amortecedores Revezamento dos
equipamentos que produzem vibrações, podendo aceleração de 5 a 100 m/s2); expostos.
-Isolamento (através de amortecedores, fixação
(Vide NR ser nocivas ao trabalhador. Afundamento do tórax – constrição
15- Anexo A sensibilidade do corpo humano varia em função do peito e tosse (< 16 Hz e 140 dB); não rígida)
8) da freqüência e aceleração: Artrose do cotovelo, necrose dos
-tórax-abdômen: 3 a 6 Hz, ossos dos dedos, problemas
-globo ocular: 60 a 90 Hz, nervosos, alteração do tato
-mandíbula e lábios: 200 a 300 Hz. (equipamento manual vibrante)
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Radiações de interesse: gama, raios X, beta, alfa e 1.Efeitos dependem da dose da Radiação externa: 1.Vestimenta
Radiações nêutron radiação 1.Blindagem: uso de barreiras adequadas, especial que
Ionizantes constituídas de materiais que tenham a capacidade impede o contato
Natural: minerais radiativos – U-238; K-40; tório- 2.Somáticos: 2.1.crônicos – catarata, de absorver as radiações ionizantes. Ex. chumbo do organismo com
(Vide NR 232; C-14; etc. anemia, leucemia, câncer de tireóide ou concreto (espessura determinada em função do material radiativo.
15- Anexo Artificial: Iodo-131; Estrôncio-90; Au-198; Co-60 ou de pele tipo e energia da radiação incidente).
5) 2.2. agudos – dor de cabeça, 2.Distância: afastar expostos da fonte (beta) 2.Máscaras para
Radiações são formas de energia transmitidas náuseas, vômitos, queda de cabelo, 3.Limitação do tempo de exposição: proteção
pelo espaço como ondas eletromagnéticas. Efeitos perda de apetite, fadiga, infecção na Radiação interna: respiratória contra
principais sobre o organismo: ionização e garganta, diarréia . 1.Cabines especiais: em trabalhos de laboratório fontes radiativas
excitação. onde há desprendimento de gases ou outros dispersas no ar.
3.Genéticos: mutação nos genes: compostos radioativos – ventilação adequada evita
Ionização: radiação atinge o átomo subdividindo-o aniridia (ausência de íris do olho), que a radiação espalhe pelo ambiente, atingindo o
3.Limitação do
em 2 partes carregadas eletricamente (par iônico). surdo-mudez, cataratas trabalhador. tempo de
Podem ser usadas cabines hermeticamente exposição (caso
Operadores de RX e de Radioterapia estão fechadas (materiais altamente perigosos à saúde).
de radiações de
expostos à radiação ionizante. A manipulação é feita com luvas especiais elevada
Radiação beta: percorre curto trajeto no ar acopladas à cabine. O trabalho é mais lento. intensidade – um
menor tempo de
Fontes pontuais de raios X, gama e nêutrons: a Enclausuramento da fonte de radiação: pisos e exposição para a
intensidade da radiação varia inversamente com a paredes revestidas de chumbo em salas de raios-X dose não
distância. I1 = (R2)2 ultrapassar o LT).
I2 = (R1)2
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Radiação não Excitação: radiação atinge o átomo excitando-o, 1.Óculos específicos e roupas
ionizante aumentando sua energia interna (não tem energia 1.Vedação do equipamento e protetoras para microondas em
suficiente para ionizá-lo). 1.Efeito térmico nos órgãos parada da fonte em caso de caso de emergência.
A radiação pode ser transmitida através do internos (menor a freqüência, abertura do aparelho.
vácuo(radiação solar). maior o risco – maior a potência 2. Óculos de segurança e
e tempo de exposição, maior 2. Isolamento da fonte de vestimenta contra o calor
1.Microondas: 1 mm < < 1 m (Vide NR 15- possibilidade de órgãos radiação (biombo p/ proteção da radiante(luva, avental e
Anexo 7) expostos ficarem doentes). operação de solda) perneira de raspa).
2.Radiação infravermelha: 1 m < < 1 mm ; 2.Queimaduras na pele ( < 1,5 3.1. Protetores oculares e
emitida por corpos cuja superfície encontra-se à m), cataratas e lesões na Sinalização da área/fonte faciais, mãos, braços e tórax em
temperatura maior que a do ambiente ao redor retina(casos extremos) radioativa. materiais que refletem ou
deles. Também chamado de calor radiante. absorvem o U.V. para evitar
Fontes: solar; fornos metalúrgicos, siderúrgicos e 3.1. Barreiras de chapas doença de pele: luva, avental e
na ind. vidro, solda oxiacetilênica. (Vide NR 15- metálicas, cortinas opacas, ou perneira de raspa; óculos com
Anexo 3) materiais transparentes ou semi- sombra 2 por baixo da máscara
transparentes à luz, que de solda para evitar exposição
3. Radiação ultravioleta: 10 nm < < 400 nm ; 3.1. Conjuntivite (após horas de eliminam frações importantes da aos outros soldadores(*).
3.1. 250 nm < < 350 nm (faixa eritemática e exposição) e câncer de pele radiação.
germicida)- fontes: solda elétrica, metais em (exposição repetida durante 4. Óculos de segurança de
fusão, maçaricos, lâmpadas germicidas. (Vide NR muitos anos de exposição – densidade ótica (D.O.) indicada
15- Anexo 7) equivalente à irradiação solar). para a energia envolvida.
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(Vide NR 15 - Anexo 6)
Umidade Atividades ou operações executadas em locais alagados ou Gripes, inflamações das amídalas e da 1.Colocação de Botas, avental e luvas
encharcados, com umidade excessiva, capazes de causar danos laringe, resfriados. estrados de de borracha para
à saúde do trabalhador. madeira empregados em
galvanoplastia,
(Vide NR 15- Anexo 10) 2.Ralos para cozinha, limpeza, etc.
escoamento.
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Vapores e Vapor: é a fase gasosa de uma substância, que a 25º C e 760 mm Hg é líquida ou sólida. Ex. vapores Idem às Limitação da
Gases de água, vapores de gasolina, vapores de naftalina, mercúrio. acima exposição.
descritas.
Vide NR Gás: é a denominação dada às substâncias que, em condições normais de pressão e temperatura (25º 2.d.Óculos de
15 – C e 760 mm Hg), estão no estado gasoso. Ex. hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, butano, GLP. No caso de segurança;
Anexos asfixiantes Quando a
11 e 13 Classificam-se, segundo a ação sobre o homem: simples, concentração
1.Irritantes: 1. Inflamação na pele, avaliar a for superior ao
-Primários: ação sobre as vias respiratórias superiores: sobre os brônquios; sobre os pulmões; na conjuntiva ocular e concentração LT, usar
irritantes atípicos. nas vias respiratórias. de O2 para respiradores
-Secundários:além de irritantes, têm ação tóxica generalizada sobre o organismo. Ex. gás sulfídrico Gases e vapores tomar ações com filtros
altamente solúveis em preventivas. químicos.
2.Anestésicos: maioria dos solventes orgânicos; ação depressiva sobre o sistema nervoso central. água atacam o nariz e a
garganta, enquanto que Controle
De acordo com a ação sobre o organismo: os de baixa solubilidade médico.
a.Anestésicos primários: substâncias que não produzem outro efeito além da anestesia, mesmo em os alvéolos pulmonares.
exposições repetidas a baixas concentrações. Ex. hidrocarbonetos alifáticos (butano, propano, eteno),
ésteres, aldeídos, cetonas. 2.b.Dano ao fígado e
b.Anestésicos de efeitos sobre as vísceras: Ex. hidrocarbonetos clorados (tetracloreto de carbono, aos rins
tricloroetileno, percloroetileno). 2.c.Anemia irreversível
c.Anestésicos de ação sobre o sistema formador do sangue: substâncias que se acumulam e leucemia (benzeno)
preferencialmente nos tecidos graxos, medula óssea e sistema nervoso. Ex. hidrocarbonetos Hipertrofia do fígado e
aromáticos (benzeno, tolueno, xileno) anemia discreta (tolueno
d.Anestésicos de ação sobre o sistema nervoso: Ex. Álcoois (metílico e etílico, ésteres de ácidos e xileno).
orgânicos, dissulfeto de carbono) 2.d.Perturbação da
e.Anestésicos de ação sobre o sangue e o sistema circulatório: Ex. Nitrocompostos orgânicos visão e conjuntivites;
(nitrotolueno, nitrito de etila, nitrobenzeno, anilina, toluidina). inconsciência,
dificuldade de
3.Asfixiantes: chama-se de asfixia o bloqueio dos processos vitais tissulares, causado por falta de respiração, depressão
oxigênio. cardíaca, coma e morte
Os gases podem ser subdivididos em: (dependendo da
a.Asfixiantes simples: substâncias que tem a propriedade de deslocar o oxigênio do ambiente (alta concentração)
concentração). O ar deve ter no mínimo 18% de O2 para que a vida humana seja mantida sem risco
algum. Ex. hidrogênio, nitrogênio, hélio (fisiologicamente inertes); metano, etano, acetileno (também 2.e.Alteração na
anestésicos simples, de ação narcótica muito fraca); CO2 (devido a outros efeitos, possui LT) hemoglobina do sangue.
b.Asfixiantes químicos: substâncias que, ao ingressarem no organismo, interferem na perfeita
oxigenação dos tecidos. Não alteram a concentração do oxigênio no ambiente. O asfixiante não
permite que o oxigênio seja adequadamente aproveitado pelo organismo. Ex. CO, anilina e ácido
cianídrico.
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Controle rígido de -O desempenho ou a produção é controlada -Stresse -Rever o processo produtivo - Controle médico e
produtividade individualmente e nível de exigência é severo. -Não realizar controle rígido de produtividade. das queixas
Imposição de ritmos Ritmo de trabalho muito intenso -Fadiga -Rever o processo produtivo - Controle médico e
excessivos -Alteração no ritmo de trabalho das queixas
Trabalho em turno e -O trabalho em turno de revezamento ou -Insônia, perturbação do -Rever o processo produtivo - Controle médico e
noturno noturno vai contra o ritmo biológico: horários de sono das queixas
sono principalmente. -Estresse
Jornadas de trabalho -Necessidade freqüente de realização de horas -Sono, fadiga, estresse -Rever o processo produtivo - Controle médico e
prolongadas extras ou jornadas prolongadas, causando -Planejamento adequado das atividades de das queixas
sono, desconcentração, cansaço, maior forma a não ser necessário a realização de
probabilidade de ocorrência de acidentes. HE.
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ESTUDO DAS DEFINIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E HIGIENE DO TRABALHO
Monotonia e repetitividade Trabalhos muito parados, sem mobilidade, -Sono, desconcentração, Rever o processo - Controle médico e
repetitivos (ciclos < 30 s e que corresponde a fadiga, estresse, DORT das queixas
+ de 50% da jornada).
Ferramentas Chaves de boca e de fenda rombudas, tortas, desgastadas; Leões do tipo corte, ferida -Ferramentas em boas condições -Luvas de raspa ou
inadequadas ou cunhas encabeçadas (rombudas). Ferramentas com cabos contusa, esmagamento, -Substituição de ferramentas vaqueta
defeituosas rachados (martelo, enxada, picareta, etc.); ferramentas de uso em fratura. defeituosas -Óculo de
eletricidade sem proteção isolante ou apresentando rompimento. -Check-list de ferramentas segurança
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Iluminação Nível de iluminância abaixo dos valores estabelecidos pela NBR -Fadiga visual. Adequação aos níveis
inadequada 5413. -Quedas, batidas em especificados pela NBR 5413.
função da pouca
(Vide NR 17 – Ergonomia) visibilidade.
Probabilidade Ambientes como depósitos de materiais combustíveis e -Perda de patrimônio. -Depósitos organizados e limpos;
de incêndio inflamáveis com atmosfera dentro da faixa de explosividade. -Morte, queimadura, -Ventilação adequada;
ou explosão fratura -Sistema de iluminação e equipamentos
a prova de explosão
-Sistemas de combate a incêndio fixas
(hidrantes, sprinklers) e móveis
(extintores).
-Sinalização de áreas de risco;
-Proibição de condução/geração de
faísca, chama, fonte de calor.
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Armazename Empilhamento inadequado, acima do limite de altura (mais de -Morte, fratura, contusão, -Armazenamento dentro das normas de
nto 30 fiadas de saco, quando o processo é mecanizado; ou mais esmagamento segurança, conforme previsto na NR
inadequado de 20 fiadas de sacos, quando o processo de empilhamento é 11.
manual) (11.2.5 e 11.2.6) ou com número de embalagens -Empilhamento de embalagens
empilhadas acima do recomendado pelo fabricante. segundo a especificação do fabricante.
O empilhamento interfere na iluminação(11.3.4).
Afastamento de menos de 50 cm entre o material empilhado e
as estruturas laterais do prédio, ou obstruindo o acesso a
equipamentos de combate a incêndio (11.3.2 e 11.3.3).
GRUPO I: RISCOS FÍSICOS (sinalizar no mapa com círculo verde) DATA 31/07/04
FOLHA 1
Nº no
RISCO FONTE GERADORA MAPA PROTEÇÃO INDIVIDUAL/COLETIVA RECOMENDAÇÕES/SUGESTÕES
Ruído Compressores, 1 EPIs Uso obrigatório de protetor auricular
exaustores e Diálogo prevencionista.
insufladores
Vibrações
Radiações Ionizantes
Radiações não Ionizantes Caldeira e Soldas 4 EPI'S Usar os EPIs específicos para
cada função.
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Pressões Anormais
Temperaturas extremas Fornalhas das caldeiras. 6 EPIs Usar os EPIs específicos para cada função
Atenção ao descer no porão das caldeiras.
Treinamento específico e diálogo.
Umidade
Outros
GRUPO II: RISCOS QUÍMICOS (sinalizar no mapa com círculo vermelho) DATA 31/07/04
FOLHA 1 / 1
RISCO FONTE GERADORA N° no MAPA PROTEÇÃO INDIVIDUAL/COLETIVA RECOMENDAÇÕES/SUGESTÕES
Poeiras Lenha, carregamento do 10 EPIs Uso de máscara para poeiras.
pó e cinza da fornalha.
Fumos
Névoas
Vapores
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Outros
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TRABALHO
1. Conceitos:
EPC é todo equipamento que é usado para a proteção de mais de uma pessoa contra um determinado risco
ou uma combinação de riscos.
Equipamento de Proteção Individual - EPI , segundo a NR 6, em seu item 6.1, é todo dispositivo ou produto, de
uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança
e a saúde no trabalho.
No item 6.1.1 o legislador complementa, dizendo que : Entende-se como Equipamento Conjugado de
Proteção Individual, todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra
um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e
a saúde no trabalho
9.3.5.3 - A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de treinamento dos
trabalhadores quanto aos procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as eventuais
limitações de proteção que ofereçam.
CUSTO SEGURADO é o total das despesas cobertas pelo seguro de acidente do trabalho (NBR
14280 de fev/2001) (é de responsabilidade do INSS).
CUSTO NÃO SEGURADO é o total das despesas não cobertas pelo seguro de acidente do
trabalho (exclusivas da empresa).
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TRABALHO
CUSTO INDIRETO
Elementos componentes do custo indireto (ou não segurado) do acidente de trabalho:
1. despesas com reparo ou substituição de máquinas, equipamento ou material avariado;
2. despesas com serviços assistenciais não segurados(despesas no ambulatório da própria
empresa, com remoção da vítima);
3. pagamento de horas extras em decorrência do acidente (atrasos da produção, serviços
urgentes);
4. despesas jurídicas;
5. salário do dia do acidente e complementação salarial ao empregado acidentado (benefício
ou acordo sindical);
6. prejuízo decorrente da queda de produção pela interrupção do funcionamento da máquina
ou da operação de que estava incumbido o acidentado, ou da impressão que o acidentado
causa aos companheiros de trabalho;
7. desperdício de material ou produção fora de especificação em virtude da emoção causada
pelo acidente;
8. redução da produção pela baixa do rendimento do acidentado, durante certo tempo, após
regresso ao trabalho;
9. horas de trabalho despendidas pelos empregados que suspendem seu trabalho normal para
ajudar o acidentado;
10. horas de trabalho despendidas (não produtivas) pelos supervisores e por outras pessoas:
a. na ajuda do acidentado;
b. na investigação da causa do acidente;
c. em providências para que o trabalho do acidentado continue a ser executado;
d. na seleção e treinamento de novo empregado;
e. na assistência jurídica;
f. na assistência médica para os socorros de urgência;
g. no transporte do acidentado.
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ESTUDO DAS DEFINIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E HIGIENE DO
TRABALHO
SUBSEÇÃO XI
Do Auxílio-Acidente
SUBSEÇÃO V
Do Auxílio-Doença
Art. 59 - O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de
carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de
15 (quinze) dias consecutivos.
Parágrafo único - Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral de
Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada como causa para o benefício, salvo
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ESTUDO DAS DEFINIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E HIGIENE DO
TRABALHO
§ 1º Quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de 30 (trinta) dias, o auxílio-
doença será devido a contar da data da entrada do requerimento.
§ 2º REVOGADO.
§ 4º A empresa que dispuser de serviço médico, próprio ou em convênio, terá a seu cargo o exame
médico e o abono das faltas correspondentes ao período referido no § 3º, somente devendo
encaminhar o segurado à perícia médica da Previdência Social quando a incapacidade ultrapassar
15 (quinze) dias.
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TRABALHO
VENTILAÇÃO INDUSTRIAL
1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS
a. Conceito
Ventilar consiste em trocar o ar de um recinto fechado, podendo ser por meios naturais ou
mecânicos.
Ventilação industrial consiste na substituição do ar local ou ambiente de trabalho feita normalmente
por meios mecânicos, visando controlar a temperatura, a distribuição do ar, a umidade e a eliminar
agentes poluidores do ambiente, tais como gases, vapores, poeiras, fumos, névoas,
microorganismos e odores.
b. Objetivos
A ventilação industrial tem por objetivo estabelecer e manter ambientes em condições seguras à
produção, ao produto e ao trabalhador, conferindo qualidade aos primeiros e bem estar físico aos
últimos.
c. Classificação
Segundo a natureza: natural ou mecânico;
Segundo o método: exaustão, insuflamento ou processo misto.
Segundo o objetivo: para conforto, para controle da poluição, para processos industriais de
fabricação e conservação.
2. AR ATMOSFÉRICO E AR POLUÍDO
a. Composição do Ar
b. Poluentes e contaminantes
Os contaminantes ou poluentes do ar podem ter origem:
Em processos de manufatura (solda, corte, fundição, etc.);
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ESTUDO DAS DEFINIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E HIGIENE DO
TRABALHO
Nos tratamentos superficiais (limpeza com solventes, pintura, jateamento, polimento, etc.);
No transporte e transferência de materiais particulados (correias transportadoras, enchimento de
recipientes, etc).
Segundo o estado físico do contaminante ele pode estar disperso no ar na forma de: gases,
vapores, particulados (fumos, poeiras, fumaças, névoas, organismos vivos).
d. Odores
Presentes no ar, indicando a presença de substâncias orgânicas voláteis, dão a sensação de ar
viciado ao ambiente. O odor das pessoas em um ambiente também necessita de ventilação que
reduza ou elimine estes poluentes.
e. Bactérias
Lançadas ao ar em espirros ou tosse são propagadoras de doenças do trato respiratório. A
ventilação de maneira eficaz reduz a poluição bacteriana.
a. Condição padrão do ar
Temperatura: 20º C;
Pressão atmosférica: 101,3 kPa (ao nível do mar);
Viscosidade cinética: 1,5 x 10 –5 m2 / s;
Massa específica: 1,2 kg / m3.
b. Equação da Continuidade
O fluxo de massa que escoa ao longo de um sistema de dutos e ramais é constante e pode ser
expresso por:
Q= V x A = m = constante ou Q1 = V1 x A1 = V2 x A2 = Q2 e Q 3 = Q1 + Q2
c. Conceito de pressão de um fluido
A pressão de um fluido é o esforço de compressão por unidade de área e é expresso em N / m2, lb /
in2 ou psi. No sistema internacional de unidades, a pressão é expressa em Pascal (Pa) e é igual a 1
N / m2 .
4. VENTILAÇÃO NATURAL
A ventilação industrial natural em galpões ou edifícios fabris é a que se obtém pela ação dos
agentes naturais: ventos e diferenças de temperatura interna e externa.
Os ventos penetrando no interior das instalações podem renovar o ar interior, removendo em parte
os poluentes(solução não confiável). Processos industriais de secagem de couro, papel ou sal,
podem ser conduzidos por ventilação natural.
A diferença de temperatura entre massas de ar interna e externa leva a uma ventilação pela
elevação do ar aquecido, de menor densidade, com substituição pelo ar fresco, de maior densidade.
O controle destas variáveis é muito difícil e depende de condições favoráveis para ser eficaz. No
entanto, em tempo quente e sem ventos a ventilação mecânica se faz necessária.
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ESTUDO DAS DEFINIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E HIGIENE DO
TRABALHO
a. Tipos de VGD
Insuflação mecânica e exaustão natural (insuflação)
Insuflação natural e exaustão mecânica (exaustão)
Insuflação e exaustão mecânica (misto)
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ESTUDO DAS DEFINIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E HIGIENE DO
TRABALHO
despressurizado. Esta diferença de pressão, (Pe – Pr), é responsável pela entrada do ar novo da
vizinhança pelas aberturas específicas e frestas existentes.
Neste tipo de ventilação é difícil controlar a pureza do ar novo, em função do número de aberturas
e, principalmente, das frestas existentes. Em contrapartida, permite facilmente o controle da pureza
do ar a ser lançado no ambiente externo.
Outras características do sistema de insuflação:
Normalmente custa menos que a insuflação mecânica;
Pode haver necessidade de mais de uma abertura de entrada de ar, o que depende como as
mesas de trabalho ou equipamentos se distribuem no recinto;
No caso de ventilador exaustor ser do tipo axial, deverá ser localizado na parede oposta à
admissão de ar e em nível o mais alto possível em relação ao piso.Quando não for possível,
considerar a utilização de redes de dutos;
Nas aberturas para tomada de ar exterior deve-se garantir a impossibilidade de penetração de
corpos estranhos e animais, mediante telas, e de água de chuva, construindo-se platibandas,
marquises, etc;
Quando necessário, prever a instalação de filtros adequados para a tomada de ar externo,
escolhidos em função das condicionantes estabelecidas para o ambiente a ser ventilado.
d. SISTEMA MISTO
Usando-se os dois sistemas tem o sistema misto, que, dependendo das vazões de insuflamento e
exaustão de ar, ter-se-á um ambiente interno sob pressão positiva ou negativa.
A escolha de um sistema ou outro dependerá dos objetivos e situações particulares. Por exemplo, a
ventilação de sanitários e cozinhas deve ser mantida sob pressão negativa, evitando que
contaminantes e odores se espalhem nos ambientes vizinhos. No caso de ventilação de um recinto
que não deva ser contaminado pelo ar da vizinhança, o tipo de ventilação a ser adotado deve ser
sob pressão positiva, de modo que a troca seja sempre do ambiente ventilado para a vizinhança. Se
por alguma razão é necessário canalizar o ar novo e o de exaustão, o sistema misto é o mais
adequado.
Na figura 6.5, tem-se indicações feitas pela ACGIH quanto a localização inadequadas e adequadas
de ventiladores, para diversas hipóteses em relação à entrada de ar no recinto. Vê-se que a
utilização de uma câmara grande com ampla área de saída para o ar atende a condições mais
favoráveis, conquanto seja de maior custo.
O ar contaminado no recinto poderá ser lançado no exterior livremente, em certos caso, por
ventiladores nas paredes ou no teto, e, se necessário, deverá ser “tratado”, isto é, despoluído, antes
de descarregado na atmosfera.
Chamando-se Qent a vazão de ar que entra insuflado, de Qsaída a vazão de ar exaurido, a pressão no
recinto de pr e pext a pressão reinante no exterior, a relação de dependência é a seguinte:
Qent > Qsaída pr > pext
Qent = Qsaída pr = pext
Qent < Qsaída pr < pext
Em muitos casos considera-se Qent = 1,5 x Qsaída .
d. TAXA DE VENTILAÇÃO
“Taxa de ventilação” é a vazão de ar que, pela ventilação geral diluidora, é introduzida ou retirada
do ambiente, sendo expressa em m3 / min ou pés3 / min.
Quando, em um ambiente ou recinto de volume V, a ventilação geral diluidora introduz num certo
tempo um volume de ar igual ao volume do ambiente, diz-se que ocorre uma troca de ar neste
ambiente, de modo que o número de trocas de ar por minuto será dado por:
SEGURANÇA NO TRÂNSITO
Direção Preventiva
É dirigir de modo a evitar acidentes, apesar das ações incorretas dos outros e das Condições
adversas.
Motorista Preventivo
Adota 3 atitudes fundamentais
•Reconhecer o perigo. (Analise as condições adversas)
•Saber o que fazer. (Esteja preparado para agir)
•Agir a tempo. (Faça a sua parte)
CONDIÇÕES ADVERSAS
Condições que colocam em risco a nossa segurança e com as quais temos de conviver
Diariamente: Luz, tempo, estrada, trânsito, veículo e motorista.
LUZ
A intensidade da luz natural ou artificial pode afetar nossa capacidade de ver e sermos
vistos.
•Nunca viaje mais depressa do que permite o raio de alcance dos faróis.
•Ao receber luz ofuscante em sentido contrário, concentre a visão central no lado direito da pista.
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TRABALHO
Visão Periférica
•Reduza a velocidade.
•Acenda os faróis e lanternas.
•Se possível, pare num local seguro.
•Nunca ande com o pisca-alerta em funcionamento.
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ESTUDO DAS DEFINIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E HIGIENE DO
TRABALHO
•Procure conhecer as condições da estrada: curvas, morros, largura da pista, tipo de pavimento,
elevações, desníveis.
•Observe as sinalizações e os limites de velocidade.
Curvas
•Manter a distância de seguimento (Na estrada, manter sempre 2 segundos de distância do carro da
frente.
)
•Só ultrapassar com segurança.
•Ficar atento às manobras dos outros motoristas.
•Vigiar os carros da frente, de trás e dos lados.
•Agir antes que a situação de trânsito se torne perigosa.
•Respeitar a sinalização e os limites de velocidade.
VEÍCULO
Deve estar em perfeitas condições. O motorista é responsável pelas falhas técnicas que o veículo
apresentar por falta de manutenção
.
•Inspecionar: direção, freios, calibragem dos pneus, buzina, limpadores de pára-brisa, luzes,
amortecedores, into de segurança.
•Jamais dirigir com todos os vidros fechados.
•Conhecer o veículo e suas características.
Cinto De Segurança
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TRABALHO
•Numa colisão a 20 km/h, o corpo é arremessado para a frente com uma força equivalente a 6
vezes o nosso peso.
•O cinto deve ser usado também pelo passageiro do banco de trás.
Encosto De Cabeça
MOTORISTA
Fadiga, álcool, stress, preocupações, medo, deficiência visual ou auditiva interferem no seu modo
de dirigir.
Maneira de Dirigir
Os motivos para o volante escapar das mãos do motorista são os mais variados. Os mais comuns
são:
É importante lembrar que as condições adversas não aparecem isoladas. Mas, mesmo quando
houver apenas uma, o motorista deve estar consciente e procurar ajustar o seu modo de dirigir, de
maneira a não ser afetado por ela.
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ESTUDO DAS DEFINIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E HIGIENE DO
TRABALHO
Motociclista
Do lado de fora, há atrativos que desviam a atenção do motorista, mas o perigo também viaja no
interior do carro.
Engana-se quem pensa que o celular ficou em primeiro. Pela pesquisa, fumar ao volante é o ato
que mais aumenta o risco de acidentes, 20%.
— Não há risco apenas na hora de acender o cigarro. Fumar relaxa e deixa a pessoa mais
desatenta — diz Sachsida.
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TRABALHO
Fumar ao volante não é proibido, mas o Código Brasileiro de Trânsito não permite que se dirija com
apenas uma das mãos ao volante, as exceções são os casos que o motorista precisar sinalizar,
mudar de marcha, ou acionar equipamentos do veículo. Ou seja: ficar com uma mão segurando o
cigarro, ou outro objeto, é uma infração média (4 pontos na carteira e multa de R$ 85,13).
Na pesquisa da UCB, conversar dentro do carro aumenta a chance de acidentes em 15%. Se for
uma discussão, muito pior, já que o motorista fica ainda mais distraído.
Quando crianças estão no carro o risco é maior, principalmente se uma mulher estiver dirigindo. O
instinto materno as faz verificar constantemente se o bebê está bem ou tentar resolver as brigas
dos pimpolhos. Algumas até direcionam o retrovisor para o banco de trás, para controlar os
rebentos.
O celular, que faz dirigir lentamente ou ziguezagueando como um bêbado, aparece em terceiro na
pesquisa da UCB. Ele aumenta as chances de acidentes em 11%. E lembre que usar o aparelho
com o carro em movimento é proibido por lei, uma infração média. Só é permitido com viva-voz.
— Não é preciso manipular o celular para se distrair. O ato de pensar no que falar ou prestar
atenção no que a outra pessoa está contando rouba a atenção no trânsito — alerta Fábio Racy,
presidente da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).
Um levantamento do NHTSA (órgão americano de segurança viária) também fez um ranking das
causas dos acidentes. Nos Estados Unidos, porém, mexer na aparelhagem de som foi apontado
como o principal responsável por acidentes provocados por desatenção.
— O motorista se esquece do que está à frente e olha para os botões do rádio ou para o CD que
será colocado no aparelho. Até a música, em alguns casos, tira a atenção — explica Racy.
Por isso algumas montadoras optam por usar rádios com botões grandes, para roubar menos
atenção. A Toyota chegou a mudar o aparelho do novo Corolla nacional, pouco depois do seu
lançamento, em 2002, exatamente para adotar botões de comandos maiores.
O efeito sedutor do rádio, porém, já é um velho conhecido. Na década de 30, alguns estados
americanos tentaram banir dos automóveis a grande novidade. A alegação era que eles distraíam
os motoristas.
Mexer em outros aparelhos (ar, computador de bordo, DVD) é o quarto item do ranking do NHTSA.
Cada vez mais numerosos, e com mais botões, eles ficam atrás apenas de falar com outro
ocupante ou de mover objetos no interior.
— A modernidade traz benefícios, mas há o custo da distração. A sociedade precisa avaliar o que
quer — afirma Adolfo Sachsida.
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TRABALHO
Os limpadores de pára-brisas são um exemplo. Quando surgiram nos carros, nos idos de 1910,
foram muito criticados. Algumas pessoas diziam que o ritmo cadenciado distraía e até hipnotizava.
Hoje, é impensável um carro sem eles.
Só um segundinho...
Um, dois, três, quatro segundos é o tempo médio para sintonizar o rádio de um automóvel.
Curtíssimo? Não, muito longo se o veículo estiver a 100km/h. Enquanto o motorista se distrai
olhando para os botões e o dial, o carro percorre 110 metros, o equivalente a uma fila de 28 carros
pequenos — isso, se não bater no meio do caminho.
Não é muito comentado, nem pesquisado, mas diversos acidentes com automóveis são provocados
por pequenas desatenções ao volante. E cuidado: ao dirigir, não fique admirando mulheres como a
Luisa Brunet. Espiar beldades que passam na calçada também é um fator que costuma distrair os
motoristas e resultar em colisões.
Acidentes por desatenção só começaram a ser mais estudados no fim dos anos 90, motivados pela
proliferação dos celulares. Mas as pesquisas surpreenderam os especialistas, por mostrarem que
muitos fatores, e não só o celular, roubam a atenção dos motoristas.
Estudos americanos e ingleses revelam que cerca de 30% desses acidentes são provocados por
distração do motorista. E metade destes casos tem como causa a simples, e rápida, transferência
de atenção do trânsito para um objeto, pessoa ou evento, dentro ou fora do carro. A outra metade
está relacionada com sonolência, circunspeção, consumo de álcool e drogas.
Além do número elevado de ocorrências por pura perda de atenção, os motivos também
impressionam. A contemplação do que está do lado de fora do veículo é a principal causa de
acidentes. O motorista se desliga do trânsito, mas o carro continua andando. Às vezes só percebe
uma situação de perigo quando não há como esboçar reação.
— Estava olhando para uma loira maravilhosa no carro ao lado e não vi que o trânsito parou na
minha frente. Não tive tempo nem de frear, bati num táxi— lembra o publicitário Marcelo Schvartzer.
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ESTUDO DAS DEFINIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E HIGIENE DO
TRABALHO
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TRABALHO
Quando extensas há o risco de contato acidental e ninguém estar por perto (cordão de
segurança) – caso de minerações.
A manutenção deve ser feita sempre com o equipamento desligado.
Plataformas laterais ao longo do transportador para acesso de inspeção e manutenção.
Proteção das partes móveis (acionamentos: polias, engrenagens, correntes, rolos e roletes,
onde há risco de aprisionamento, esmagamento ou agarramento de dedos e mãos).
Passagens destes transportadores por paredes devem ser isoladas para não propagar
incêndio.
O botão de acionamento deve ser localizado de tal forma que o operador tenha o maior
alcance da visão e isto não sendo possível deve haver meio de comunicação entre o
operador e auxiliares que tenham visão completa.
Transportadores que atravessam paredes e pisos devem ter painel de acionamento de
partida e parada em ambos os lados.
Transportadores operando em série devem ter dispositivos que ao interromper um, também
interrompam os demais (evitar entupimentos, queda de materiais, sobrecarga).
Não se deve trabalhar com roupa larga próximo a estes transportadores.
No transportador de rosca sem fim há perigo de preensão, esmagamento nas engrenagens,
se desprotegidas, e na própria rosca (hélice do transportador) – deve sempre estar coberta e
de preferência com dispositivo que interrompa o movimento quando a tampa é aberta em
operação.
EMPILHADEIRAS
Evite levantar ou transportar qualquer carga que possa cair sobre o operador ou qualquer
outra pessoa. Uma empilhadeira com protetor de operador e protetor de carga protege o
operador
contra quedas de objetos, mas não protege
o operador contra todos os acidentes.
Nunca leve "passageiros" na empilhadeira. Quando tiver que elevar pessoas use uma
plataforma de segurança, com protetores
laterais, a qual deverá estar bem presa
aos garfos.
Mantenha os braços e pernas dentro do compartimento do operador, principalmente ao
operar em espaços
apertados. Isso pode tornar-se
extremamente perigoso.
Fique longe e não deixe que outras pessoas se aproximem do mecanismo de elevação
quando estiver movimentando a
empilhadeira.
Não permita que ninguém passe ou fique embaixo da carga ou do carro de
elevação.
Evite a passagem por buracos, manchas de óleo e materiais soltos, que possam fazer a
empilhadeira derrapar ou tombar.
Faça curvas lentamente e dirija com cuidado principalmente nas esquinas, fazendo sempre
uso da buzina.
Quando deixar a empilhadeira, desligue o motor, engate uma marcha, abaixe
completamente
os garfos e puxe o freio de mão. Calce as
rodas quando estacionar numa rampa e
sempre que estiver fazendo um reparo
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TRABALHO
na empilhadeira.
Não desça rampas de frente com a máquina carregada. A carga além de escorregar dos
garfos, pode também tombar a máquina.
Mantenha sempre a carga voltada para o alto
da rampa.
Não abasteça a máquina com o motor em funcionamento. Incêndios e explosões podem
ocorrer da não observância desta simples regra.
Evite partidas ou freadas bruscas. Freadas bruscas podem ocasionar queda de carga. E
lembre-se: marcas de pneus no
piso são sinais de uma má operação.
Observe cuidadosamente o espaço que você deverá usar, para evitar batidas especialmente
com os garfos, torre de elevação, protetor de
operador e contrapeso.
Não transporte cargas superiores à capacidade nominal da máquina.
Não movimente cargas instáveis ou desequilibradas.
Centralize bem a carga sobre os garfos, de maneira que não fique muito peso para um lado
só, especialmente para cargas largas.
Não transporte cargas apoiadas em um só garfo.
Tome cuidado para que cargas cilíndricas e compridas não girem sobre os garfos.
Mantenha a carga encostada no carro de elevação.
Nunca transporte uma carga elevada. Quando as cargas são transportadas em posição
elevada a estabilidade da máquina fica reduzida.
Para melhor visibilidade e segurança, transporte cargas grandes em marcha ré, mas sempre
olhando na direção do movimento, mantendo a carga normalmente inclinada para trás,
especialmente em rampas com mais de 10% de inclinação.
Eleve ou abaixe a carga sempre com a torre na vertical ou um pouco inclinada para trás.
Incline para frente cargas elevadas, somente quando elas estiverem sobre o local de
empilhamento.
Dirija com cuidado, observe as regra de trânsito e mantenha sempre o controle da
empilhadeira. Conheça bem todas as regras de operação
segura.
É obrigatório o uso de cinto de segurança.
Não permita nem opere o veículo enquanto existirem pessoas transitando na área de carga
e descarga.
Somente pessoas treinadas e habilitadas podem operar veículos industriais.
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TRABALHO
Nome Matrícula
Setor Data / /
Empilhadeira nº Inicio
Horímetro Témino
Sim Não
1 - A carga da bateria está no nível operacional?
2 - A direção responde ao comando?
3 - A chave de reversão está funcionando?
4 - A buzina está funcionando?
5 - Os comandos hidráulicos estão normais e sem vazamentos?
6 - A bateria está devidamente colocada e travada?
7 - O extintor está carregado, completo, sem danos e dentro do prazo de validade?
11 - Os garfos estão igualmente espaçados e sem trincas ao longo da lâmina e nos tacões?
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MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
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TRABALHO
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