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SANTA EDWIGES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE RESÍDUOS ORG. DE JUÍNA LTDA - ME

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS


SÓLIDOS - PGRS

Chácara 100-A – Seção de Chácaras- Zona Rural Linha 06 - Juína – MT - Cep: 78.320-000 Telefone (66) 3684 – 1448
E-mail: administrativo@reciclagemjuina.ind.br
Chácara 100-A – Seção de Chácaras- Zona Rural Linha 06 - Juína – MT - Cep: 78.320-000 Tel. (66) 3684 – 1448
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CODIVERSITÁ Engenharia
ECODIVERSITÁ de Meio
Engenharia de Ambiente – https://www.sustentabilidadeambiental.net.br
Meio Ambiente –https://www.sustentabilidadeambiental.net.br
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Juína / MT, 11 de setembro de 2022

À SEMA – Secretaria de Estado de Meio Ambiente


Ilma. Sra. Mauren Lazzaretti

MD. Secretária de Estado de Meio Ambiente

JUNTADA AO PROCESSO Nº 433582/2017

LO Nº 319048/2019

Em atendimento ao solicitado pelo proprietário, referente ao que dispõe a Lei


federal 12.305/2010 que institui a política Nacional dos resíduos sólidos, o empreendimento
denominado SANTA EDWIGES INDUSTRIA COMERCIO RESIDUOS ORGÂNICOS LTDA -
EPP – CNPJ: 10.532.123/0001-27, localizado na CHÁCARA 110 – LINHA 06 – SEÇÃO
CHÁCARAS- JUÍNA– MT – CEP: 78.320-000. Vem através desta mui respeitosamente
apresentar o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS, que trata do
procedimento preliminar que visa a destinação dos Resíduos oriundos do Circuito Industrial,
do referido Empreendimento.

Certos de podermos contar com a V. apreciação, colocamo-nos à disposição para


quaisquer esclarecimentos adicionais e desde já reiteramos nossos sinceros votos de
estima e consideração.

Atenciosamente

Aubeci Davi dos Reis


Engenheiro Sanitarista e de segurança do trabalho
CREA-MT RN n° 120085208-7

Chácara 100-A – Seção de Chácaras- Zona Rural Linha 06 - Juína – MT - Cep: 78.320-000 Tel. (66) 3684 – 1448
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Sumário
1. INSTALAÇÕES .............................................................................................. 16
2. PRODUTIVIDADE TOTAL ............................................................................. 24
3. DESCRIÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO ................................................ 24
5. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS ............................................................................................................... 26
6. IRETRIZES E ESTRATÉGIAS PARA PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS .............................................. 13
6.1. Redução da geração na fonte............................................................... 13
6.2. Reutilização ou reaproveitamento de resíduos .................................. 13
7. SECREGAÇÃO, COLETA, TRANSPORTE EXTERNO,
ACONDICIONAMENTO TEMPORÁRIO E DESTINAÇÃO FINAL ....................... 14
7.1. Segregação ............................................................................................ 14
7.2. Coleta ..................................................................................................... 15
7.3. Transporte .............................................................................................. 15
7.4. Acondicionamento ................................................................................ 16
7.5. Destinação final ..................................................................................... 17
8. PLANO DE CONTINGÊNCIA ..................................................................... 18
8. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................................................. 18
9. PROGRAMA DE REDUÇÃO NA FONTE .................................................. 19
10. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PGRS ...................................... 20
11. PLANO DE MONITORAMENTO ................................................................ 20
12. RESÍDUOS ARMAZENADOS NO PÁTIO .................................................. 22

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1. INSTALAÇÕES

1.1 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O empreendimento SANTA EDWIGES IND. COM. RES. ORG. LTDA - ME - CNPJ


10.532.123/0001-27, localizada na CHÁCARA 100-A SEÇÃO DE CHÁCARA - ZONA
RURAL LINHA 06 - JUÍNA – MT – CEP: 78.320-000
A atividade principal é preparação de subprodutos do abate.

Empreendimento: SANTA EDWIGES IND. COM. RES. ORG. DE JÚINA LTDA - ME


Localização: JUÍNA-MT
Coordenadas
W=: 58:44:44,10 S=: 11:24:33,00
Geográficas
Proprietário
ADELINO DE SOUZA LEITE E NETO - SÓCIO
Proprietário PEDRO PERAZZO PINTO LEITE
SÓCIO ADMINISTRADOR
CHÁCARA 100-A - SEÇÃO DE CHÁCARAS –ZONA RURAL LINHA 06
Endereço:
JUÍNA– MT – CEP: 78.320-000.
RG: 1.616.282 SSP/PE CPF: 256.048.644-04
Cidade: JUÍNA Fones: 65-3023-2480
Município: JUÍNA UF: MT
E-MAIL administrativo@reciclagemjuina.ind.br
Responsável Técnico

Nome: AUBECI DAVI DOS REIS


CPF: 230.139.231-72
Profissão Engenheiro Sanitarista / Segurança do trabalho
CREA: RN 120085208-7
CAD. SEMA 109
Endereço Rua Ver. Jorge Witizak, 163 – Cristo Rei
Cidade: Várzea Grande CEP 78.118.060
Município Várzea Grande UF: MT
E-MAIL aubecidavi@gmail.com
Telefone: (65)9659 0178 vivo WhatsApp – 9229 0533

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1.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

Nome/ Razão Social: Santa Edwiges Indústria e Comércio de Resíduos Orgânicos de Juína
LTDA - ME

Inscrição Estadual: 013.365.031-6

CNPJ: 10.532.123/0001-27

Endereço: Chácara 100-A - Seção de Chácaras – Zona Rural Linha 06 - Juína – MT -


CNPJ: 10.532.123/000-27- Cep: 78.320-000 Telefone (66) 3684 – 1448 – E-mail:
administrativo@reciclagemjuina.ind.br

Objeto: renovação LO

RELATÓRIO TÉCNICO SEMESTRAL DO FUNCIONAMENTO DOS DISPOSITIVOS DE


CONTROLE AMBIENTAL – 2º SEMESTRE

LICENÇA DE OPERAÇÃO:
LO Nº: 319048/2019
Validade: 07/03/2023
Processo Nº: 433582/2017

CERTIFICADO IBAMA

Registro nº: 7918157

CC-SEMA: nº: 8871

Responsabilidade Técnica:

Aubeci Davi dos Reis - Eng. Sanitarista e de seg. do trab. - CREA-MT RN n° 120085208-7

Gestão Ambiental:
Roberto Pellizzoni

Representante da empresa:
Adelino de Souza Leite E Neto - Sócio
Pedro Perazzo Pinto Leite – Sócio Administrador

Localização Geográfica em DATUM: SIRGAS 2000:


Latitude – 58:44:44,10" W - Longitude – 11: 24: 33,00" S

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REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

Normas e Legislações aplicáveis


Lei nº. 7862/02 – Política Estadual de Resíduos Sólidos.
Lei nº. 7888/03 – Dispõe sobre a Educação Ambiental no Estado de Mato Grosso.
Lei nº. 9605/98 – Lei de Crimes Ambientais.
Lei Complementar nº. 38/95 – Dispõe sobre o Código Estadual do Meio Ambiente.
Lei Complementar nº. 232/05 – Altera o Código Estadual do Meio Ambiente.

Resolução CONAMA nº. 275/01 – Estabelece o código das cores para diferenciar tipos de
resíduos.
Resolução CONAMA nº. 362/05 - Recolhimento e destinação adequada de óleos
lubrificantes.
Resolução CONAMA nº. 257/99 – Dispõe sobre a destinação final de pilhas e baterias.
Resolução CONAMA nº. 258/99 – Coleta e destinação final dos pneus inservíveis.
Resolução CONAMA nº. 263/99 – Inclui o inciso IV no Art. 6º da Resolução CONAMA
257/99.
Resolução CONAMA nº. 313/02 – Inventário Nacional dos Resíduos Sólidos Industriais.
Resolução CONAMA nº. 316/02 – Procedimentos e critérios para o funcionamento de
sistemas de tratamento térmico dos resíduos.
Resolução CONAMA nº. 06/88 – Dispõe sobre a geração de resíduos nas atividades
industriais.
Resolução CONAMA nº. 358/05 – Tratamento e disposição final dos resíduos de serviços
de saúde.
Resolução CONAMA nº. 05/93 – Estabelece normas relativas aos resíduos sólidos
oriundos de serviços de saúde, portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários.
Resolução CONAMA nº. 237/97 – Licenciamento Ambiental.
Resolução CONAMA nº. 275/01 – Estabelece o código das cores para os diferentes tipos
de resíduos.
Resolução CONAMA nº. 283/01 – Dispõe sobre o tratamento e destinação final de resíduos
de serviços de saúde.
RDC 306/04 – Regulamento Técnico para gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
NBR 10004/04 – Resíduos Sólidos – Classificação.
NBR 10005/04 – Lixiviação de Resíduos – Procedimento.
NBR 10006/04 – Solubilização de Resíduos – Procedimentos.
NBR 10007/04 – Amostragem de Resíduos – Procedimentos.
NBR 12235/87 – Armazenamento de resíduos perigosos.

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NBR 7500/00 – Dispõe sobre simbologia de risco e manuseio para o transporte e


armazenamento de materiais.
NBR 7500/03 – Identificação para transporte terrestre, manuseio, movimentação e
armazenamento de produtos.
NBR 7501/83 – Transporte de cargas perigosas.
NBR 7503/82 – Ficha de emergência para transporte de cargas perigosas.
NBR 7504/93 – Envelope para transporte de cargas perigosas.
NBR 8285/96 – Preenchimento de ficha de emergência.
NBR 8286/87 – Emprego de simbologia para transporte rodoviário de produtos perigosos.
NBR 11174/89 – Armazenamento de resíduos não inertes e inertes.
NBR 13221/94 – Transporte de resíduos sólidos –Procedimentos.
NBR 13463/95 – Coleta de resíduos sólidos – Procedimentos.
NBR 12807/93 – Resíduos de serviços de saúde – Terminologia.
NBR 12809/93 – Manuseio de Resíduos de serviços de saúde- Procedimentos.
NBR 10157/87 – Aterros de resíduos perigosos.
NBR 8418/83 – Apresentação de projetos de aterros de resíduos industriais perigosos.
NBR 11175/90 – Incineração de resíduos perigosos.
Portaria MINTER nº. 53/79 – Dispõe sobre o destino e tratamento de resíduos.
Decreto Federal nº. 96044/88 – Regulamenta o transporte rodoviário de produtos
perigosos.
Portaria INMETRO nº. 221/91 – Aprova o regulamento técnico “inspeção em equipamentos
destinados ao transporte de produtos perigosos a granel não incluídos em outros
regulamentos”.
NBR 9191/00 – Especificação de sacos plásticos para acondicionamento de lixo.
NBR 13896/97 – Aterro de resíduos não perigosos.

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INTRODUÇÃO

O Brasil alcançou o primeiro lugar em exportação de carne bovina em 2003, e,


atualmente, possui o maior rebanho comercial do mundo (EDWARD, 2004). O Estado do
Mato Grosso, dentro deste contexto, ocupa a primeira posição, em termos de rebanho, no
Brasil.
A gestão ambiental é a administração do exercício de atividades
econômicas e sociais de forma a proporcionar a utilização racional dos recursos naturais,
renováveis ou não, bem como a destinação correta dos resíduos gerados nos processos
produtivos, onde devem ser definidas as práticas que garantam a conservação e
preservação da biodiversidade, a reciclagem dos materiais e a redução do impacto
ambiental das atividades humanas sobre os recursos naturais.
A prática da Gestão Ambiental introduz esta variável no planejamento
empresarial e, quando bem aplicada, permite a redução dos custos diretos, pela diminuição
dos desperdícios, e indiretos, representados por eventuais sanções e indenizações
relacionadas a danos ao meio ambiente ou à saúde de funcionários e da população de
comunidade do entorno.
O gerenciamento dos resíduos sólidos tem sido um dos maiores desafios
da sociedade moderna por sua alta complexidade, podendo ser caracterizado em vários
níveis como:
• Psicológico: - a palavra lixo dá a ideia de coisa sem valor, mas sabe-se
que um material pode deixar de ter valor para um indivíduo e possuir
valor para outro;
• Econômico: - a geração de resíduos sólidos impacta em gastos
desnecessários de matérias-primas e energia;
• Ecológico: - encontram-se nos resíduos sólidos as mais diversas
moléculas sintéticas produzidas pelo homem que afetam, geralmente, a
saúde pública e o meio ambiente em geral;
• Sócio-político: - depende da sociedade e das autoridades juntarem
forças para solucionar o problema dos resíduos sólidos.

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Os órgãos ambientais fiscalizadores, no sentido de cumprir a legislação


federal, referente a Lei nº 12.305 de 02 de agosto de 2010 e a legislação estadual, referente
a Lei nº 1.145 de 12 de dezembro de 2002, além da Lei dos Crimes Ambientais nº 9.605 de
12 de fevereiro de 1998, sensibiliza todos aqueles que lidam com a questão da destinação
final dos resíduos sólidos e buscam de alguma maneira o seu controle e gerenciamento.
Para isso, qualquer que seja a forma de gerenciamento dos resíduos
sólidos, três fatores básicos devem ser considerados:
• A solução deve ser pautada em princípios ecológicos que contemplem a
minimização da geração de resíduos sólidos e a maximização da
reciclagem como forma de diminuir a pressão sobre o meio ambiente;
• Ser coerente com os objetivos sanitários e ambientais;
• Deve ser incentivada a participação dos envolvidos, pois sem eles muito
pouco pode ser alcançado.
Os benefícios advindos do gerenciamento adequado dos resíduos sólidos são:
a) Economia de energia;
b) Economia de recursos naturais;
c) Minimização dos riscos para a saúde pública;
d) Aumento da vida útil dos aterros sanitários;
e) Melhoria da imagem da empresa;
f) Redução da formação de passivos ambientais e gastos com infrações,
dentre outros.
Desta forma, a elaboração deste Plano de Resíduos Sólidos do
empreendimento SANTA EDWIGES IND. COM. DE RES. ORG; tem por finalidade
estabelecer e descrever a logística utilizada no empreendimento para segregação,
estocagem temporária e destinação final dos resíduos, além de identificar possíveis
oportunidades de redução da geração destes resíduos com a proposição de melhorias para
o aumento do reaproveitamento e da reciclagem dos resíduos, definindo a melhor forma de
sua destinação final.

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1.1. Entrada
1.2. Dois escritórios
1.3. Oficinas dos veículos
1.4. Área de matéria-prima e de material.
1.5. Banheiros
1.6. Área de descanso de funcionários
1.7. Uma linha produtiva
1.8. Uma área utilizada para a armazenamento de sucatas.
1.9. Uma área utilizada para o armazenamento de resíduos.

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FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO

OSSOS, RESTOS/APARAS DE CARNE E DE GORDURA, PARTES NÃO


COMESTIVEIS / CONDENADAS, ETC

E COV’s
Fragmentação
Moagem Água fria

COV’s
Vapor d’água Condensação
V COV’s
Condensado
Cozimento
E Água quente

COV’s Aquecimento
Eletricidade
Vapor - V V
Percolação
E Tanque/Panela
Percolado
(Líquido) Purificação do sebo
Efluente liquido (1)

V
Prensagem
E
Material sólido/pastoso

Aquecimento

Eletricidade - E E Moagem

Sebo/Gordura
Material
Estocagem/Expedição
Retido

E
Peneiramento

E
Farinha de Carne
Material de embalagem Estocagem/Expedição

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2. PRODUTIVIDADE TOTAL

A unidade está licenciada para processar 250 toneladas ao dia sendo que
atualmente está processando cerca de 5.772 T/ano

3. DESCRIÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO

O empreendimento processa atualmente em torno de 18,5 toneladas/dia


de matéria prima, constituída de aparras e restos de carne, ossos, gordura animal, sangue e
vísceras provenientes de industrias de processamento de carne da região (frigoríficos e
abatedouros) para confecção de farinha de osso calcinada, farinha de sangue e produção
de sebo industrial.

4. O processo de fabricação é por batelada e consiste na recepção, trituração, prensagem,


segregação (torta e bolo) filtração do sebo, moagem da torta e embalagem final
conforme fluxograma abaixo.

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Fragmentação/moagem

Condensação

Cozimento

Percolação /
tanque Panela
Purificação do
sebo

Prensagem

Moagem
Sebo/Gordura

Peneiramento

Farinha de Carne
Estocam/Expedição

Efluentes líquidos vai para


ETE

CORPO RECEPTOR - RIO


PERDIDO

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O abastecimento de água da indústria e por captação de águas superficial, o mesmo


para uso das atividades domésticas é utilizada captação superficial via ETA, também
utilizada para abastecimento das caldeiras.

Os efluentes líquidos gerados no processo industrial passam por caixas de decantação


e posteriormente são encaminhados para STE, o sistema é composto peneiras rotativas
autolimpantes flotador para tratamento físico químico e por três lagoas, anaeróbia,
lagoa facultativa e de polimento.
Os gases emitidos dos digestores, o empreendimento dispõe um sistema de biofiltro e
aerocondensador para o particulado das caldeiras seguem para o ciclone conforme
consta em projeto aprovado.

5. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Com base na vistoria realizada e nas informações fornecidas pelo proprietário, foi realizado
o Diagnóstico do Sistema de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
Este Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos caracteriza a geração de resíduos em
áreas distintas, tanto do processo produtivo, quanto das áreas auxiliares.
Abaixo segue a caracterização da geração de resíduos sólidos do
empreendimento Santa Edwiges Ind. Com. Res. Org. de Juína LTDA – ME, bem como a
destinação que devem ser dadas para os resíduos.

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SANTA EDWIGES INDUSTRIA E COMERCIO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS DE JUÍNA

PROCESSO DE PRODUÇÃO GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A COLETA E TRANSPORTE INTERNO ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DESTINAÇÃO FINAL

QUANT. A
ETAPAS FONTE RESÍDUOS CONAMA UNIDADE A
FREQUÊ CONDICIONAMENTO
GERADORA APROX. C NCIA A
MÊS TIPO TIPO RESP. EMPRESA IDENTIFICAÇÃO ACONDICIONAMENT TRATAMENTO REGISTRO
LASSE
DA COLETA DO VEÍCULO LOCALIZAÇÃO O DESTINAÇÃO
FINAL

PROCESS APARRAS FARINHA II A 180 KG DIÁRIA TAMBOR PLÁSTICO MANUAL CAÇAMBA PEDRO P. PÁTIO PÁTIO REAPROVEITAMENTO PLANILHA
AMENTO CARNE

PROCESS VÍSCERA SEBO II A 50 KG DIÁRIA TAMBOR PLÁSTICO MANUAL CAÇAMBA PEDRO P. PÁTIO PÁTIO REAPROVEITAMENTO PLANILHA
AMENTO S

OSSOS FARINHA II A 60 KG DIÁRIA TAMBOR PLÁSTICO MANUAL CAÇAMBA PEDRO P. PÁTIO PÁTIO REAPROVEITAMENTO PLANILHA
DE
OSSOS

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6. IRETRIZES E ESTRATÉGIAS PARA PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE

7. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

O PGRS é capaz de otimizar as oportunidades vinculadas ao correto


gerenciamento de resíduos e reduz os riscos associados às atividades que o compõem, ele
também é fundamental na teoria dos 3Rs, que classifica as formas de gestão de resíduos,
prioriza a redução da geração de resíduos na fonte, seguida dos outros dois referentes a
reutilização e reciclagem que podem vir a ser os principais objetivos do PGR.

6.1. Redução da geração na fonte

Implantação de procedimentos que priorizem a não geração de resíduos. A


geração de resíduos mais significativos no empreendimento SANTA EDWIGESRS á borra
de sebo. Como oportunidade de melhoria visando à redução deste resíduo a empresa pode
buscar novas rotinas operacionais.

6.2. Reutilização ou reaproveitamento de resíduos

No caso o resíduo é utilizado sem que ocorram modificações na sua


estrutura ou reaproveitado em outras etapas do processo ou em atividades auxiliares e sim
são encaminhados para reaproveitamento retornam ao início do processo industrial (tova)
para serem reprocessado.

6.3. Reciclagem de resíduos


No caso da reciclagem há um beneficiamento no resíduo para que o
mesmo seja reutilizado em outro processo produtivo, ou até no mesmo processo.

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7. SECREGAÇÃO, COLETA, TRANSPORTE EXTERNO, ACONDICIONAMENTO

8. TEMPORÁRIO E DESTINAÇÃO FINAL

Visando implantar procedimentos adequados para efetivação do Programa


de Coleta Seletiva previsto no presente Plano de Gerenciamento de Resíduos, abaixo são
descritas etapas para o referido Programa.

7.1. Segregação

O empreendedor deverá adquirir coletores para disposição dos resíduos


gerados nas áreas produtivas e para as áreas auxiliares a serem instalados em locais
estratégicos de acordo com os tipos de resíduos gerados conforme tabelas apresentadas no
Capítulo 7 deste PGRS e em conformidade com a Resolução CONAMA nº 275 de 25 de
abril de 2001, como forma de incentivar a segregação dos resíduos na fonte geradora, além
de fortalecer a disseminação desta prática a todos os funcionários.
Para as áreas administrativas deverá possuir recipientes para resíduos
orgânicos, papel e papelão, plásticos e não recicláveis. Na área produtiva e oficina,
coletores para resíduos orgânicos, papel e papelão, metal, resíduos perigosos (classe I),
plásticos e resíduos não recicláveis.

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Tabela 1: Padrão de cores para os recipientes (Resolução CONAMA 275/01)

COR RESÍDUO COR RESÍDUO

AZUL Papel/Papelão LARANJA Resíduos Perigosos

VERMELHO Plástico BRANCO Resíduos Ambulatoriais


e de serviços de Saúde

VERDE Vidro ROXO Resíduos Radioativos

AMARELO Metal MARROM Resíduos Orgânicos

PRETO Madeira CINZA Resíduo Geral não


reciclável ou misturado

7.2. Coleta

Deverá ser efetuada por funcionários devidamente treinados e equipados


com luvas, botas, materiais de proteção adequados, que diariamente, farão o recolhimento
dos Resíduos previamente selecionados nos pontos de geração e acondicionamento em
sacos plásticos.

7.3. Transporte

Após o recolhimento, será efetuado o transporte destes resíduos, por meio


de carrinho/manualmente até o local de armazenamento dos resíduos que deverá ser
disponibilizado ou construído pelo proprietário.

Chácara 100-A – Seção de Chácaras- Zona Rural Linha 06 - Juína – MT - Cep: 78.320-000 Tel. (66) 3684 – 1448
E-mail: administrativo@reciclagemjuina.ind.br:
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7.4. Acondicionamento

Para o acondicionamento dos resíduos, Classe II, o local a ser


disponibilizado ou construído deverá seguir a NBR 11174/1990 – Armazenamento de
Resíduos Classes II – não inertes e classe III – Inertes, em especial a cobertura, protegido
de intempéries, ventilação e a não contaminarem entre si resíduos da classe I – Perigosos.

Para os resíduos perigosos, o local de armazenamento deve estar em


conformidade coma NBR 12235/1992, em especial, o local deve ser coberto, com piso
impermeabilizado e com contenção.
Os resíduos orgânicos oriundos do processo são retirados diariamente e
os inertes estão dispostos no pátio em local previamente adequados como a
condicionadores identificados.

Tabela 2: Classes dos Resíduos Sólidos

CLASSE
CLASSEI -I –PERIGOSOS
PERIGOSOS

São aqueles resíduos que apresentam periculosidade, inflamabilidade, corrosividade,


reatividade, toxicidade e patogenicidade ou constam nos anexos A ou B da norma ABNT
NBR 10.004

CLASSE II – NÃO PERIGOSOS: SÃO DIVIDOS EM:

Classe II A – Não inertes

São aqueles resíduos que não se enquadram nas classificações de resíduos Classe I ou
Classe IIB. Podem ter propriedades como biodegradabilidade, combustibilidade ou
solubilidade em água.

Classe II B – Inertes

Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa (NBR 10.007) e
submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada à
temperatura ambiente (NBR 10.006), não tiverem nenhum de seus constituintes
solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água.

TABELA 02: CLASSES DE RESÍDUOS SÓLIDOS

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7.5. Destinação final

Na destinação final, este Plano seguiu a Hierarquia de Sustentabilidade


dos Resíduos. Os receptores finais, em especial os que recebem resíduos de Classe I,
devem estar devidamente licenciados pelos órgãos ambientais competentes. A destinação
dos resíduos deve seguir todas as recomendações técnicas prevista em legislação.

HIERARQUIA DE SUSTENTABILIDADE NO TRATAMENTO DE RESÍDUOS

Recuperação Prevenção
Evitar a geração de
resíduos

Redução
Evitar a demanda por matérias
primas

Reuso
Maximizar a vida útil dos materiais

Reciclagem
Processar resíduos

Co-processamento
Aproveitamento de energia e minerais

Incineração ou Tratamento Físico-Químico


Disposição Destruição neutralização de resíduos

Disposição Final Controlada


Encapsulamento para reutilização futura

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8. PLANO DE CONTINGÊNCIA

De forma a conservar o meio ambiente e a saúde dos trabalhadores


envolvidos no sistema de gestão de resíduos, procedimentos se fazem necessários em
casos de incidentes:
a) Vazamentos: - Tal fato deve ser evitado trabalhando-se com pessoas
treinadas para exercer sua função. Em caso de vazamento do resíduo
este deve ser contido, a área contaminada deve ser limpa e os
resíduos gerados devem ser coletados, armazenados e destinados
conforme sua classificação.
b) Incêndio/explosão: - Em caso de incêndio, este deve ser
imediatamente contido com extintores apropriados, e maiores
proporções se faz imprescindível que se acione o Corpo de
Bombeiros.
c) Acidentes: - deve-se prestar imediatamente atendimento aos
envolvidos com o acidente. É importante analisar as possíveis causas
e tomar ações corretivas e preventivas para que o mesmo não volte a
acontecer.

8. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O proprietário poderá realizar entre seus funcionários e clientes (quando


possível) palestras/debates/campanhas visando à conscientização dos mesmos em relação
ao procedimento que deverá ser adotado para a efetivação do processo de coleta seletiva
que será implantado pelo presente Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
Estas palestras, debates e campanhas, podem seguir as seguintes
etapas:

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a) Palestras a serem proferidas pelos próprios colaboradores, buscando


a conscientização dos funcionários, fornecedores e clientes (quando
possível), esclarecendo dúvidas decorrentes da implantação deste
Processo de Coleta Seletiva.
b) Campanhas com panfletos, cartazes, folders, comunicações internas,
etc. Indicando os vários tipos de resíduos que são pela unidade, bem
como indicando o procedimento de coleta e armazenamento a serem
adotados.

c) Palestras e formas de incentivo a eficiência operacional com o objetivo


da redução da produção de resíduos sólidos.

9. PROGRAMA DE REDUÇÃO NA FONTE

A metodologia de não geração de resíduos sólidos consiste em técnicas de


eficiência tecnológica em indústrias, processos com maior eficiência no uso de recursos
naturais, educação ambiental, no intuito de prevenir a geração de resíduos. A maior
oportunidade melhoria visando a redução deste resíduo a empresa pode buscar novas
rotinas operacionais.
As empresas que investem em melhoria de eficiência na produção, têm
como consequência positiva a diminuição no custo de produção, o que pode deixar o preço
final dos produtos mais baixos aumentando a competitividade das empresas. Esse inclusive
é o segredo de empresas que dominam o mercado global, a eficiência na produção.

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10. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PGRS

ETAPAS ANO ANO


2021 2022
Reunião de Planejamento Operando

Construção ou disposição de área para acondicionamento Operando


dos resíduos
Aquisição de coletores para acondicionamento dos RS Operando

Planejamento de capacitação e treinamento de pessoal Operando

Identificação da sala de armazenamento Operando

Contratação de empresa especializada para destinação Operando


final dos RS
Desenvolvimento de ações visando a redução da geração Operando
dos RS
Monitoramento e avaliação da implantação do PGRS Operando

11. PLANO DE MONITORAMENTO

O monitoramento dos indicadores decorrentes da implantação do PGRS é


de suma importância para que possibilitem a fácil identificação do histórico de geração,
destinação, bem como proporcionem a rápida tomada de ações para melhoria em caso de
não conformidade.

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O monitoramento de implantação das ações do PGRS se faz necessária


para que se atenda a Resolução CONAMA nº 313/02, que dispõe sobre o Inventário
Nacional de Resíduos Sólidos Industriais, e a Instrução Normativa 06 de 31 de março de
2008 que em seu artigo 1º determina que ”As indústrias localizadas no Estado de Mato
Grosso, passiveis de licenciamento ambiental, devem apresentar o Inventário de Resíduos
Sólidos Industriais, de acordo com o estabelecido na Resolução CONAMA nº 312/02 e seus
anexos I, II, III até o dia 31 de março de cada ano, visto que o período correspondente às
informações deve ser retroativo a um ano”.

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12. RESÍDUOS ARMAZENADOS NO PÁTIO

Para os resíduos dispostos no pátio como entulhos, madeira, tijolos não


conformes e sucatas, caso não sejam reutilizados no processo em um curto espaço de
tempo, deverão ser destinados corretamente a empresas ou cooperativas que os reciclem.
O que não for passível ou inviável sua reciclagem, devem ser encaminhados a um aterro
industrial e ou aterro para resíduos de construção civil, conforme a tipologia dos resíduos.

Certos de podermos contar com a V. apreciação, colocamo-nos à disposição para


quaisquer esclarecimentos adicionais e desde já reiteramos nossos sinceros votos de
estima e consideração.

Várzea Grande 11 de setembro de 2022

Respeitosamente,

Aubeci Davi dos Reis


Engenheiro Sanitarista Ambiental
CREA-MT RN n° 120085208-7

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ANEXOS

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RELATÓRIO FOTOGRÁFICO PROCESSAMENTO


RECEPÇÃO DA MATÉRIA PRIMA

IMAGEM 01 – RECEBIMENTO E DESCARREGAMENTO DA MATÉRIA PRIMA (TOLVAS)

IMAGEM 02 – TOLVA ACONDICIONAMENTO DOS SUBPRODUTOS DE ANIMAIS

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IMAGEM 03 – TOLVA DE TRITURADOS FIGURA 01

IMAGEM 04 – DIGESTORES

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IMAGEM - 05 RESFRIADOR DE SANGUE

IMAGEM – 06 SÁIDA FARINHA DE SANGUE

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IMAGEM 07 – ACONDICIONAMENTO DO PRODUTO ACABADO EM BIG-BAG

IMAGEM 08 – SISTEMA DE TRATAMENTO DE GASES ODORÍFEROS

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IMAGEM 09 – SISTEMA DE BALÕES PARA MITIGAÇÃO DOS ODORES

IMAGEM 10 – CICLONE RETIRADA DE PARTICULADOS DA CALDEIRA

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Chácara 100-A – Seção de Chácaras- Zona Rural Linha 06 - Juína – MT - Cep: 78.320-000 Tel. (66) 3684 – 1448
E-mail: administrativo@reciclagemjuina.ind.br:
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EMPRESAS RECICLADORAS DE CUIABÁ E VÁRZEA GRANDE


LICENCIADAS PELA SEMA/MT
Empresa Atividade Licença de Operação/ Material coletado Endereço e Contato
Validade da licença
Canaã Materiais Recicláveis Empresas de Reciclagem
Papelão Rua Progresso, 100, Jd. Ubatã, Cuiabá
Compra 300451/2010 Plástico (PEBD) 3637-7266; 3637-9033;
22/08/14 Plástico rígido (PEAD) Resp. Mari
PET PVC www.canaareciclaveis.com.br

Reciclate Comércio de Materiais Empresas de Reciclagem Papel (branco e colorido), Plástico (PEBD) Rua Cuiabá, 3, Figueirinha, Várzea
Recicláveis 303431/2011 Plástico rígido (PEAD), PET PVC, Grande 3029-5009; 8403-1513
Compra 16/11/15 Embalagem de produtos de limpeza, Copo Resp. Daniel/ Rosane
descartável (PP). reciclate@uol.com.br

Empresas de Reciclagem 303255/2011 Somente Plástico


Alphaplast Compra 23/10/15 Plástico (PEBD) Rua U, 380, Distrito Industrial, Cuiabá
Produto: Sacos de Lixo Plástico rígido (PEAD), PET PVC, 3667-1823
Embalagem Resp. Ivanete
de produtos de limpeza
Bioterra Ind. de Reciclagem LTDA. Empresas de Reciclagem Somente Plástico Rua K, Qd. Ind. 5, Lts. 152 a 155,
304143/2012 Garrafas plásticas (Pets, embalagens de Distrito Industrial, Cuiabá
Compra 21/03/2016 amaciante, água sanitária, etc.) Resp. Gabriela
3667-0050/3667-7205
comercial@bioterra.bio.br
Reciclamax Reciclagem LTDA. Empresas de Reciclagem Rua k, 1998, Distrito Industrial,
304716/2012 Somente Plástico Cuiabá
Compra 02/07/2016 PET 3667-8848
Rep. Thamy
www.reciclamax.com.br
Eco 2000 Empresas de Reciclagem Somente Plástico Rua Apolônio Ezequiel da Silva, 1504,
302306/2011 Coleta e armazenamento de resíduos Capela do Piçarrão, Várzea Grande
Compra 23/05/15 Plásticos (PEBD) Plástico rígido (PEAD), PET 3026-6660
PVC, Embalagem de produtos de limpeza. www.eco2000.com.br
eco2000mt@hotmail.com
Asscavag – Associação dos
Catadores de Material Reciclável de Empresas de Reciclagem POSTO DE RECOLHIMENTO Rua I, Qd 15, lts. 01 e 02, Cidade de
Chácara 100-A – Seção de Chácaras- Zona Rural Linha 06 - Juína – MT - Cep: 78.320-000 Tel. (66) 3684 – 1448
E-mail: administrativo@reciclagemjuina.ind.br:
ECODIVERSITÁ Engenharia de Meio Ambiente –https://www.sustentabilidadeambiental.net.br
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VG/MT DOAÇÃO 307257/2013 Papel (branco e colorido), Plástico (PEBD) Deus, Várzea Grande
Taxa de parcela; R$ 06/08/2017 Plástico rígido (PEAD), PET PVC, 3026-1297
200,00/mês Embalagem de produtos de limpeza Resp. Celso/ Isaias
Coleta, certificado de asscavagmt@hotmail.com
destinação correta.

SUSTENTABILIDADE

EMPRESAS RECICLADORAS DE CUIABÁ E VÁRZEA GRANDE


LICENCIADAS PELA SEMA/MT
Empresa Atividade Licença de Operação/ Material coletado Endereço e Contato
Validade da licença
Projeto Fernisis Óleo Limpo Rua K, Lts 48 a 54, Distrito
Reciclagem de óleo 301835/2011 Coleta e limpeza dos óleos e gorduras Industrial,
DOAÇÃO 10/03/15 residuais, de origem vegetal Cuiabá
Compra 3642-1034/8476-8412
Troca por produtos de limpeza projetofernisis@hotmail.com

Biomavi Reciclagem Ltda. Reciclagem de óleo 301978/2011 Rua Aleixo Pedrosa da Silva, Lotes
Compra 04/04/15 Usina de Tratamento de Óleos vegetal e 01 a 08, Várzea Grande
http://biomavi.blogspot.com.br/ Gorduras residuais 3686-5778
biomavireciglagem@gmail.com (produto óleo p/ caldeira) Terezinha/Lucas

Elio Duarte EPP – Recicla Óleos 302336/2011 Limpeza de Indústrias de óleos vegetal e Rua Projetada, 1819, Distrito
Compra 30/05/15 gorduras residuais Industrial
Reciclagem de Óleo (produto óleo p/ caldeira) Várzea Grande
3692-2000
www.reciclaoleos.com.br
reciclaoleos@reciclaoleos.com.br

Plastibrás Reciclagem de embalagens 301882/2011 Embalagem de agrotóxicos Av. X, Qd. Ind. 3, Lts. 45 a 50 e 95
Agrotóxicos 20/03/15 Recebe somente de Posto de a 100, Distrito Industrial, Cuiabá
Recolhimento 3667-6201
Credenciado á INPEV

Chácara 100-A – Seção de Chácaras- Zona Rural Linha 06 - Juína – MT - Cep: 78.320-000 Tel. (66) 3684 – 1448
E-mail: administrativo@reciclagemjuina.ind.br:
ECODIVERSITÁ Engenharia de Meio Ambiente –https://www.sustentabilidadeambiental.net.br
15

ARIACAV – Cuiabá Posto de embalagens de 21/08/15 Embalagem de agrotóxicos Av. X, esquina com Rua N, Distrito
Agrotóxicos Posto de Recolhimento credenciado á Industrial, Cuiabá
INPEV 8421-3269
Ciclo Comércio de Mat. Recicláveis Sucatas Metálicas 304228/2012 Sucatas Metálicas Av. Arquimendes Pereira Lima,
01/04/16 Qd 50
Lt. C Santa Cruz, Cuiabá
Corujo e CIA LTDA 308577/2014 Reciclagem de: Metais Ferro e Não
09/02/18 Ferrosos; Cabos elétricos; Equipamentos Av. Jornalista Alves de Oliveira,
Sucatas Metálicas Eletrônicos (Máquinas); Metais; Plásticos; 550, Cidade Alta, Cuiabá
Coleta, transporte e reciclagem de 3637-4428
Geladeira e freezers c/ captação e www.sucataocorujo.com
Destruição de todos os gases causadores do
Efeito estufa.

SUSTENTABILIDADE

EMPRESAS RECICLADORAS DE CUIABÁ E VÁRZEA GRANDE


LICENCIADAS PELA SEMA/MT

Empresa Atividade Licença de Operação/ Validade da Material coletado End


licença ereç
oe
Cont
ato
Instituto Centro Vida – Espaço
Vitoria Compostagem 3065615/2013 Resíduos orgânico Av. José Estevam
DOAÇÃO 16/05/2017 Torquato, 999, Jardim
Vitória, Cuiabá
3641-5382
erlon@icv.org.br

Chácara 100-A – Seção de Chácaras- Zona Rural Linha 06 - Juína – MT - Cep: 78.320-000 Tel. (66) 3684 – 1448
E-mail: administrativo@reciclagemjuina.ind.br:
ECODIVERSITÁ Engenharia de Meio Ambiente –https://www.sustentabilidadeambiental.net.br
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Av. Pres. Tancredo


Distribuidora de bandeiras e COMPRA 305338/2012 Baterias automotivas e estacionárias Neves, 446 –B, Jardim
Componentes Ltda - DISBAC Armazenamento de 04/10/16 Kennedy, Cuiabá
Baterias 3627-3422
Representante das www.moura.com.br
Baterias Moura disbac@terra.com.br
WM Serviços Ambientais Ltda

307615/2013 Coleta e Armazenamento de resíduos de Classe I Chácara Recreio Serra


Armazenamento de 19/09/2016 e Classe II. Azul, lote 08, Zona Rural,
resíduos Destinação por incineração Cuiabá
3027-2783

R. Tanques Piedade ME–Limppar


Ger. Armazenamento de 300914/2010 Armazenamento de resíduos de Classe I, Classe II Rua B, 898, Distrito
De Res. resíduos 25/10/2014 A e II B como resíduo perigoso líquido e sólido, industrial, Cuiabá
resíduo tecnológico e materiais recicláveis 9987-0183

Máxima Ambiental - Serviço em


Gerais Coleta, Transporte e 303347/2011 Coleta, transporte e armazenamento de resíduos Rua 09, Sítio de Recreio
E participações Ltda armazenamento de 28/09/14 sólidos de Serviço de Saúde do Grupo B Lagoa Azul, Zona Rural,
Resíduos de serviços Cuiabá
de Saúde do grupo B 3641-1650

CGR Ambiental Tratamento de


Resíduos Ltda Coleta, transporte e 304378/2012 Controle de Recebimentos de resíduos Estrada do Couro, Km 03,
armazenamento de 27/01/15 Sólidos industriais Classe A-II e II-B e Pedra 90, Cuiabá
Resíduos de serviço de logística da Classe I. 3028-1163
Saúde www.cgrcuiaba.com.br

SUSTENTABILIDADE

Chácara 100-A – Seção de Chácaras- Zona Rural Linha 06 - Juína – MT - Cep: 78.320-000 Tel. (66) 3684 – 1448
E-mail: administrativo@reciclagemjuina.ind.br:
ECODIVERSITÁ Engenharia de Meio Ambiente –https://www.sustentabilidadeambiental.net.br

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