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TOPSEG CONSULTORIA E ASSESSORIA LTDA - EPP

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LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES


AMBIENTAIS DO TRABALHO
INSALUBRIDADE / PERICULOSIDADE / APOSENTADORIA ESPECIAL

LTCAT
2021

SEARA ALIMENTOS LTDA


INDUSTRIALIZADO
VOLUME 1 / 6
SALTO VELOSO - SC
JANEIRO/2021
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ÍNDICE:

CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ..................................................................................................4


1 - DEFINIÇÕES ..................................................................................................................................5
2 - ESTRUTURAS DO LTCAT ............................................................................................................7
3 - MANUTENÇÃO DO LTCAT ...........................................................................................................8
4 - LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL .............................................................................................9

SETOR: DP ADMINISTRATIVO .........................................................................................................9


FUNÇÃO: COORDENADOR ADMINISTRATIVO ........................................................................................... 9

SETOR: DP GARANTIA DA QUALIDADE ......................................................................................14


FUNÇÃO: COORDENADOR DE QUALIDADE .............................................................................................. 14

SETOR: DP INDUSTRIA – SISTEMA DE GESTÃO ........................................................................22


FUNÇÃO: ESPECIALISTA PERFORMANCE INDUSTRIAL .......................................................................... 22

SETOR: DP INDUSTRIALIZADO – DIRETORIA DE OPERAÇÕES...............................................28


FUNÇÃO: COORDENADOR DE PRODUÇÃO .............................................................................................. 28
FUNÇÃO: GERENTE DE UNIDADE .............................................................................................................. 34

SETOR: DP INDUSTRIALIZADO – MANUTENÇÃO .......................................................................40


FUNÇÃO: COORDENADOR DE MANUTENÇÃO ......................................................................................... 40

SETOR: DP INDUSTRIALIZADO – PCP ..........................................................................................46


FUNÇÃO: COORDENADOR DE PCP ........................................................................................................... 46

SETOR: DP RECURSOS HUMANOS – UNIDADE .........................................................................52


FUNÇÃO: COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS ........................................................................... 52

SETOR: DP SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO – UNIDADE .............................................57


FUNÇÃO: ENG COORDENADOR DE SEGURANÇA DO TRABALHO ......................................................... 57

SETOR: GR ADMINISTRATIVO .......................................................................................................63


FUNÇÃO: ANALISTA DE CUSTOS ............................................................................................................... 63

SETOR: GR ALMOXARIFADO – MOVIMENTAÇÃO/ TRANSPORTE ...........................................69


FUNÇÃO: ALMOXARIFE ............................................................................................................................... 69
FUNÇÃO: OPERADOR DE PRODUÇÃO ...................................................................................................... 69

SETOR: GR AMBULATÓRIO – UNIDADE ......................................................................................78


FUNÇÃO: ENFERMEIRO DO TRABALHO .................................................................................................... 78
FUNÇÃO: MÉDICO DO TRABALHO ............................................................................................................. 78
FUNÇÃO: TÉCNICO DE ENFERMAGEM ...................................................................................................... 78

SETOR: GR APOIO COVID19 – UNIDADE .....................................................................................84


FUNÇÃO: OPERADOR DE PRODUÇÃO ...................................................................................................... 84

SETOR: GR APRENDIZ – UNIDADE ...............................................................................................90


FUNÇÃO: APRENDIZ .................................................................................................................................... 90

SETOR: GR BALANÇA ....................................................................................................................95


FUNÇÃO: PORTEIRO.................................................................................................................................... 95

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SETOR: GR CONSERVAÇÃO E LIMPEZA .................................................................................. 101


FUNÇÃO: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS – PATIOS E JARDINS ....................................................... 101
FUNÇÃO: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS – ADM ................................................................................ 109

SETOR: GR CONTROLE DE ESTOQUE ...................................................................................... 115


FUNÇÃO: ANALISTA DE ESTOQUE........................................................................................................... 115

SETOR: GR CONTROLE DE PRAGAS ........................................................................................ 121


FUNÇÃO: CONTROLADOR DE PRAGAS ................................................................................................... 121

SETOR: GR FATURAMENTO INDUSTRIA .................................................................................. 129


FUNÇÃO: ANALISTA DE FATURAMENTO ................................................................................................. 129
FUNÇÃO: ASSISTENTE DE FATURAMENTO ............................................................................................ 129

SETOR: GR GARANTIA DA QUALIDADE ADMINISTRATIVO .................................................. 135


FUNÇÃO: ANALISTA DE QUALIDADE ....................................................................................................... 135
FUNÇÃO: CONTROLADOR DE QUALIDADE ............................................................................................. 135

SETOR: GR GARANTIA DA QUALIDADE PRODUÇÃO ............................................................. 147


FUNÇÃO: ANALISTA DE QUALIDADE ....................................................................................................... 147
FUNÇÃO: CONTROLADOR DE QUALIDADE ............................................................................................. 147

SETOR: GR GARANTIA DA QUALIDADE RECEBIMENTO ....................................................... 159


FUNÇÃO: ANALISTA DE QUALIDADE ....................................................................................................... 159
FUNÇÃO: CONTROLADOR DE QUALIDADE ............................................................................................. 159

SETOR: GR INDUSTRIA – SISTEMA DE GESTÃO..................................................................... 171


FUNÇÃO: ANALISTA DE SISTEMA DE EXCELÊNCIA ............................................................................... 171

SETOR: GR INDUSTRIALIZADO – APOIO DIRETORIA DE OPERAÇÕES .............................. 177


FUNÇÃO: OPERADOR DE PRODUÇÃO .................................................................................................... 177

SETOR: GR INDUSTRIALIZADO – CALABRESA – COZ / DEF – OP ESTUFAS ..................... 183


FUNÇÃO: OPERADOR DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ..................................................................... 183

SETOR: GR INDUSTRIALIZADO – CALABRESA – EMBALAGEM – PESAR .......................... 194


FUNÇÃO: OPERADOR DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ..................................................................... 194
FUNÇÃO: OPERADOR DE PRODUÇÃO .................................................................................................... 194

SETOR: GR INDUSTRIALIZADO – CALABRESA – EMBALAGEM ........................................... 201


FUNÇÃO: OPERADOR DE PRODUÇÃO – ABASTECER EMBALAGEM ................................................... 201
FUNÇÃO: OPERADOR DE PRODUÇÃO .................................................................................................... 208

SETOR: GR INDUSTRIALIZADO – CALABRESA – EMBUTIR .................................................. 215


FUNÇÃO: CONTROLADOR DE PRODUÇÃO ............................................................................................. 215
FUNÇÃO: OPERADOR DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS – EMBUTIR................................................. 223
FUNÇÃO: OPERADOR DE PRODUÇÃO – LIMPEZA ................................................................................. 230

5 – DOCUMENTOS PARA EVIDÊNCIAS / ANEXOS ................................................................... 237

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CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

DADOS DA EMPRESA:

Razão Social: SEARA ALIMENTOS LTDA

CNPJ: 02.914.460/0214-09 I.E.: 256.693.684

Ramo de Atividade: Fabricação de produtos de carne

CNAE: 10.13-9-01 GRAU DE RISCO (MTE): 03

Endereço: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118

Bairro: CENTRO Município: SALTO VELOSO

CEP: 89.595-000 Estado: SC

Telefone: (49) 3536-2225

RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO LTCAT

Nome: GUSTAVO SOUZA LOPES


Função: Engenheiro de Segurança do Trabalho

CREA-SP: 5062939277 PIS/NIT: 126.62475.17.1

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1 - DEFINIÇÕES

1. 1 – LTCAT – LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO.


É o conjunto de medidas necessárias para o levantamento dos riscos ambientais (no
local de trabalho) mediante visita para antecipação, reconhecimento, determinação,
avaliação e controle dos riscos ambientais existentes, constituindo suporte à prevenção
de doenças ocupacionais, acidentes do trabalho, preservação do meio ambiente e dos
recursos naturais.

1. 2 – RISCOS AMBIENTAIS.
São aqueles proporcionados pelos agentes físicos, químicos, biológicos, quando
presentes no ambiente de trabalho, os quais, em razão de sua natureza, intensidade,
concentração e tempo de exposição podem causar danos à saúde dos trabalhadores
expostos.

1. 3 – AGENTES FÍSICOS.
São todas as formas de energia capazes de se propagar nos ambientes e atingir os
trabalhadores, podendo causar danos à saúde ou à integridade física dos mesmos, tais
como: calor, frio, ruído, vibração, radiação ionizante, radiação não ionizante, pressões
anormais e umidade.

1. 4 – AGENTES QUÍMICOS.
São substâncias ou produtos de origem orgânica ou mineral, naturais ou artificiais,
geradas e dispersas nos ambientes pelas mais variadas fontes, que podem penetrar no
organismo dos trabalhadores por inalação, absorção cutânea ou ingestão, e causar
danos à saúde e/ou integridade física dos mesmos, sob a forma de poeiras, névoas,
gases, vapores ou outras substâncias, compostas ou produtos químicos em geral.

1. 5 – AGENTES BIOLÓGICOS.
São todos os vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas ou bacilos, que podem
penetrar no organismo dos trabalhadores por meio do aparelho respiratório, contato com
a pele, trato digestivo e que podem causar danos à saúde dos trabalhadores.

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1. 6 - EPI - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.


É todo meio ou dispositivo de uso exclusivamente pessoal, destinado a neutralizar,
preservar e proteger a saúde e/ou a integridade física dos trabalhadores.

1. 7 – EPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA.


Todo e qualquer equipamento utilizado para eliminar ou neutralizar os agentes
agressivos ao meio laboral, visando a preservação da saúde e/ou integridade física dos
trabalhadores.

1. 8 – ANÁLISE QUALITATIVA.
Determinação nas atividades, através de inspeção dos locais de trabalho.

1. 9 – AVALIAÇÃO QUANTITATIVA.
Determinação nas atividades que se desenvolvem com o objetivo de:
a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa
de reconhecimento;
b) dimensionar a exposição dos trabalhadores;
c) subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

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2 - ESTRUTURAS DO LTCAT

Na elaboração do LTCAT, será seguida a seguinte estrutura:

01- Descrição e análise detalhada de cada atividade exercida, do ambiente de trabalho e


de máquinas e equipamentos utilizados;
02- Identificação dos respectivos riscos ocupacionais e seus agentes nocivos;
03- Medições dos agentes nocivos identificados, com equipamentos adequados e
devidamente calibrados, bem como análises laboratoriais (agentes químicos);
04- Análise da eficácia e indicação dos EPI's e EPC's a serem utilizados;
05- Qualificação da Insalubridade e/ou Periculosidade (se houver), respectivo Percentual
de pagamento e enquadramento com relação à Aposentadoria Especial (INSS).

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3 - MANUTENÇÃO DO LTCAT

De acordo com a Instrução Normativa IN-77 de 21 de Janeiro de 2015, em seu artigo


Art.261 § 2º, 3º e 4º, o LTCAT deverá ser atualizado:

§ 2º As demonstrações ambientais referidas no inciso V do caput deste artigo devem


ser atualizadas pelo menos uma vez ao ano, quando da avaliação global, ou sempre
que ocorrer qualquer alteração no ambiente de trabalho ou em sua organização,
observado o § 4º deste artigo, por força dos itens 9.2.1.1 da NR09, 18.3.1.1 da NR18
e da alínea "g" do item 22.3.7.1 e do item 22.3.7.1.3, ambos da NR22, e todas do
MTE.

§ 3º O LTCAT e os laudos mencionados nos incisos de I a IV do caput deste artigo


emitidos em data anterior ou posterior ao período de exercício da atividade do
segurado poderão ser aceitos desde que a empresa informe expressamente que não
houve alteração no ambiente de trabalho ou em sua organização ao longo do tempo,
observado o § 4º deste artigo.

§ 4º São consideradas alterações no ambiente de trabalho ou em sua organização,


entre outras, aquelas decorrentes de:
I mudança de layout;
II substituição de máquinas ou de equipamentos;
III adoção ou alteração de tecnologia de proteção coletiva; e
IV alcance dos níveis de ação estabelecidos nos subitens do item 9.3.6 da NR09,
aprovadas pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, do MTE, se aplicável.

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4 - LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: DP ADMINISTRATIVO
FUNÇÃO: COORDENADOR ADMINISTRATIVO

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Local com aproximadamente 14 m², com pé direito de aproximadamente 2,5 metros de altura, piso tipo
revestimento cerâmico, paredes em alvenaria, cobertura tipo laje, iluminação natural e artificial através de
lâmpadas fluorescentes, ventilação natural e artificial através de ar-condicionado.

II - Atividades Realizadas (COORDENADOR ADMINISTRATIVO).


Supervisionar e coordenar o desenvolvimento das atividades e de pessoas; acompanhar, interagir e
conduzir o cumprimento das normas e políticas da companhia, assegurando o atendimento aos requisitos
de qualidade, custos e segurança.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


FUNÇÕES
SETOR Dp Administrativo Coordenador Administrativo
AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa
FÍSICOS

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO


Os funcionários deste setor, não estão sujeitos ao trabalho junto a ruído considerado como contínuo,
conforme a NR-15 em seu Anexo I.

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora de 50,4 dB(A), em conformidade com a NR
17, item 17.5.2.1, onde o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB (A) e a curva de
avaliação de ruído (NC) de valor não-superior a 60 dB, e abaixo dos níveis enunciados na NR 15, Anexo 1,
da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) também está abaixo do nível enunciado no Anexo IV, Código
2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de 18/11/2003, não sendo
considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


 Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85 dB(A).

NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Não existe exposição.

As atividades desempenhadas pelos integrantes desta função são Leves.

Não foi evidenciada fonte geradora de calor no ambiente de trabalho e adjacências, não existindo
sobrecarga térmica no setor. Portanto não necessita de avaliação quantitativa, podendo os funcionários
executar sua atividade sem a utilização de medidas de controle, conforme Norma Regulamentadora nº 15
em seu Anexo 3.

Nota: O ambiente de trabalho do setor possui sistema de ar condicionado.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

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NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: DP GARANTIA DA QUALIDADE


FUNÇÃO: COORDENADOR DE QUALIDADE

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Local com aproximadamente 24 m², com pé direito de aproximadamente 2,5 metros de altura, piso tipo
revestimento cerâmico, paredes em alvenaria, cobertura tipo forro pvc, iluminação natural e artificial através
de lâmpadas fluorescentes, ventilação natural e artificial através de ar-condicionado.

II - Atividades Realizadas (COORDENADOR DE QUALIDADE).


Realizar atividades de controle e inspeção nos ambientes, processos e produtos; efetuar análise de
documentos e dados pertinentes ao desenvolvimento de suas atribuições.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


FUNÇÕES
SETOR DP Garantia da Qualidade Coordenador de Qualidade
AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
FÍSICOS

01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente

01.01.018 Temperaturas Anexo 03 Ambiente de Corpo Habitual


Calor Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.023 anormais (Calor) NR-15 trabalho Inteiro Intermitente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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CNPJ: 11.369.109/0001-17

INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:59 hs


Tempo em minutos 419 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9833333

Dose % 13,1 %

Lavg = 71,32 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 71,32 dB(A)

NEN = 72,01 dB(A)

Dados do colaborador:
SAMUEL DIRLAN DA SILVA DA ROCHA

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora Lavg de 71,32 dB(A) abaixo dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 72,01 dB(A) também está abaixo do nível
enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de
18/11/2003, não sendo considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem
a saúde ou a integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85,00 dB(A).

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NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Destaca-se que os funcionários deste setor, realizam atividades de vários locais distintos, onde abaixo
demonstra-se memorial de cálculo:

Temperatura:

Local 1 – EMBALAGEM E ETIQUETA

TAXA METABOLISMO 1 (M¹) = 153 W


TIPO DE ATIVIDADE: Em pé, agachado ou ajoelhado. Trabalho leve com as mãos.
TEMPO – T¹: 30 MINUTOS

Trabalhos em ambientes internos ou externos sem carga solar.


IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

tbn: 17,4 ºC
tg: 18,9 ºC
tbs: 19,1 ºC

Trabalho em ambiente interno, sem carga solar

IBUTG: 0,7 X 17,4 + 0,3 X 18,9


IBUTG: 12,18 + 5,67

IBUTG: 17,85 ºC

Local 2 – QUALIDADE

TAXA METABOLISMO 2 (M²) = 153 W


TIPO DE ATIVIDADE: Em pé, agachado ou ajoelhado. Trabalho leve com as mãos.
TEMPO – T²: 30 MINUTOS

Trabalhos em ambientes internos ou externos sem carga solar.


IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

tbn: 19,4 ºC
tg: 23,8 ºC
tbs: 22,3 ºC

Trabalho em ambiente interno, sem carga solar

IBUTG: 0,7 X 19,4 + 0,3 X 23,8


IBUTG: 13,58 + 7,14

IBUTG: 20,72 ºC

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CÁLCULO DA TAXA DE METABOLISMO MÉDIA:

Fórmula:
__
M = M¹xT¹ + M²xT²
60

Onde:
_
M = taxa metabólica média ponderada para uma hora;
M¹ = taxa de metabolismo da primeira posição (EMBALAGEM E ETIQUETA);
T¹ = tempo de trabalho na primeira posição (EMBALAGEM E ETIQUETA);
M² = taxa metabolismo da segunda posição (QUALIDADE);
T² = tempo de trabalho na segunda posição (QUALIDADE);
__
M = 153x30 + 153x30 => 153 W
60

CÁLCULO DO IBUTG MÉDIO:

Fórmula:
______
IBUTG = IBUTG¹xT¹ + IBUTG²xT²
60

Onde:
_
M = IBUTG médio;
M¹ = IBUTG da primeira posição (EMBALAGEM E ETIQUETA);
T¹ = TEMPO na primeira posição (EMBALAGEM E ETIQUETA);
M² = IBUTG da segunda posição (QUALIDADE);
T² = TEMPO na segunda posição (QUALIDADE);
______
IBUTG = 17,85x30 + 20,72x30 => 19,28 ºC
60

Levando a taxa metabólica média ponderada encontrada (153 W) para o Quadro 1 e 2 da NR 15 anexo 3,
observamos que como não existe esta taxa de metabolismo no quadro, devemos considerar a maior que na
ocasião é de 155 W, onde o Nível de ação é de 29,0 ºC e o IBUTG máximo permitido é de 31,5 ºC.

A temperatura está dentro dos limites estabelecidos pelo Anexo n.º 03, da Norma Regulamentadora n.º 15,
da Portaria n.º 3.214/78, alterado pela Portaria n.º 1.359 de 9 de dezembro de 2019, isto é, o IBUTG máx =
31,5 ºC e o encontrado foi IBUTG = 19,28 ºC, abaixo do estabelecido. Portanto, o procedimento
operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado SALUBRE.

O procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura não foi
considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, conforme enunciados do Anexo IV, Código 2.0.4, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99.

Código: 2.0.4 - TEMPERATURAS ANORMAIS - 25 ANOS


a) trabalhos com exposição ao calor acima dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15, da Portaria n° 3.214/78.

Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura não
foi considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física.

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NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

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PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: DP INDUSTRIA – SISTEMA DE GESTÃO


FUNÇÃO: ESPECIALISTA PERFORMANCE INDUSTRIAL

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Local com aproximadamente 12 m², com pé direito de aproximadamente 2,5 metros de altura, piso tipo
revestimento cerâmico, paredes em isopainel, cobertura tipo forro isopainel, iluminação natural e artificial
através de lâmpadas fluorescentes, ventilação natural e artificial através de ar-condicionado.

II - Atividades Realizadas (ESPECIALISTA PERFORMANCE INDUSTRIAL).


Supervisionar e coordenar o desenvolvimento das atividades e de pessoas; acompanhar, interagir e
conduzir o cumprimento das normas e políticas da companhia, assegurando o atendimento aos requisitos
de qualidade, custos e segurança.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


FUNÇÕES
SETOR DP Industria – Sistema de Gestão Especialista Performance Industrial
AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa
FÍSICOS

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:59 hs


Tempo em minutos 419 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9833333

Dose % 23,4 %

Lavg = 75,50 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 75,50 dB(A)

NEN = 76,19 dB(A)

Dados do colaborador:
FRANCIELLE MOREIRA DE BARROS

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora Lavg de 75,50 dB(A) abaixo dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 76,19 dB(A) também está abaixo do nível
enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de
18/11/2003, não sendo considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem
a saúde ou a integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85,00 dB(A).

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NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Não existe exposição.

As atividades desempenhadas pelos integrantes desta função são Leves.

Considerando que os colaboradores desta atividade ficam locados em salas climatizadas e acessam
eventualmente os setores operacionais, é de se frisar que não foi evidenciada fonte geradora de calor no
ambiente de trabalho e adjacências, não existindo sobrecarga térmica no setor. Portanto não necessita de
avaliação quantitativa, podendo os funcionários executar sua atividade sem a utilização de medidas de
controle, conforme Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 3.

Nota: O ambiente de trabalho do setor possui sistema de ar condicionado.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

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PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: DP INDUSTRIALIZADO – DIRETORIA DE OPERAÇÕES


FUNÇÃO: COORDENADOR DE PRODUÇÃO

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Todos os setores operacionais da planta industrial.

II - Atividades Realizadas (COORDENADOR DE PRODUÇÃO).


Estabelecer estratégias industriais e produtivas, assegurando o cumprimento das normas e políticas da
companhia; controlar os negócios da empresa em atendimento aos requisitos de qualidade, custos e
segurança.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


DP Industrializado – Diretoria de FUNÇÕES
SETOR Coordenador de Produção
Operações AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa
FÍSICOS

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:59 hs


Tempo em minutos 419 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9833333

Dose % 25,1 %

Lavg = 76,01 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 76,01 dB(A)

NEN = 76,70 dB(A)

Dados do colaborador:
MAURO MASSOCO

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora Lavg de 76,01 dB(A) abaixo dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 76,70 dB(A) também está abaixo do nível
enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de
18/11/2003, não sendo considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem
a saúde ou a integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85,00 dB(A).

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NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Não existe exposição.

As atividades desempenhadas pelos integrantes desta função são Leves.

Considerando que os colaboradores desta atividade ficam locados em salas climatizadas e acessam
eventualmente os setores operacionais, é de se frisar que não foi evidenciada fonte geradora de calor no
ambiente de trabalho e adjacências, não existindo sobrecarga térmica no setor. Portanto não necessita de
avaliação quantitativa, podendo os funcionários executar sua atividade sem a utilização de medidas de
controle, conforme Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 3.

Nota: O ambiente de trabalho do setor possui sistema de ar condicionado.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

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PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: DP – INDUSTRIALIZADO – DIRETORIA DE OPERAÇÕES


FUNÇÃO: GERENTE DE UNIDADE

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Local com aproximadamente 18 m², com pé direito de aproximadamente 2,5 metros de altura, piso tipo
revestimento cerâmico, paredes em alvenaria, cobertura tipo laje, iluminação natural e artificial através de
lâmpadas fluorescentes, ventilação natural e artificial através de ar-condicionado.

II - Atividades Realizadas (GERENTE DE UNIDADE).


Estabelecer estratégias industriais, produtivas e comerciais, assegurando o cumprimento das normas e
políticas da companhia; controlar os negócios da empresa em atendimento aos requisitos de qualidade,
custos e segurança.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


DP Industrializado – Diretoria de FUNÇÕES
SETOR Gerente de Unidade
Operações AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa
FÍSICOS

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:59 hs


Tempo em minutos 419 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9833333

Dose % 54,5 %

Lavg = 81,60 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 81,60 dB(A)

NEN = 82,29 dB(A)

Dados do colaborador:
CHARLES LEANDRO FIM

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora Lavg de 81,60 dB(A) abaixo dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

Porém na NR-9, da Portaria 3.214/78, em seu subitem nº 9.3.6.1 é citado a respeito do Nível de Ação,
conforme segue:
“Para os fins desta NR considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser
iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a
agentes ambientais ultrapassem os imites de exposição. As ações devem incluir o
monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle
médico.” (NR-9, em seu subitem nº 9.3.6.1, da Portaria 3.214/78).

Com respeito ao Nível de Ação do Ruído, este é citado na NR-9, da Portaria 3.214/78, em seu subitem nº
9.3.6.2, alínea “b”, conforme segue:

“Para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50 %), conforme critério estabelecido na NR-
15, Anexo nº 1, item 6”. (NR-9, em seu subitem nº 9.3.6.2, alínea “b”, da Portaria 3.214/78).

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Isto quer dizer que: quando o nível de ação atinge os 80,0 dB(A) estabelecido na Norma, torna-se
necessário tomar medidas preventivas de controle, portanto Recomenda-se, não como agente
neutralizador de insalubridade, mas em caráter de prevenção, o uso do equipamento de proteção
individual, protetor auricular do tipo plug ou concha evidenciando um CA com NRR (SF) >= 16 dB(A),
Utilizando a Norma ANSI S.12.6-1997B, fórmula com cálculo direto, temos: NPSc = NPSa - NRR (SF),
onde: NPSc = Nível de Pressão Sonora com Proteção, NPSa = Nível de Pressão Sonora do Ambiente e
NRR (SF) = Nível de Redução de Ruído (subject fit), portanto, NPSc = 81,60dB(A) – 16 dB(A) = NPSc =
65,60 dB(A), isto é; abaixo dos 85 dB/8horas/ diárias enunciados no Anexo 1, da NR – 15, da Portaria n.º
3.214/78.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 82,29 dB(A), isto é, está abaixo do nível
enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de
18/11/2003, não sendo considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem
a saúde ou a integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85 dB(A).

NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Não existe exposição.

As atividades desempenhadas pelos integrantes desta função são Leves.

Considerando que os colaboradores desta atividade ficam locados em salas climatizadas e acessam
eventualmente os setores operacionais, é de se frisar que não foi evidenciada fonte geradora de calor no
ambiente de trabalho e adjacências, não existindo sobrecarga térmica no setor. Portanto não necessita de
avaliação quantitativa, podendo os funcionários executar sua atividade sem a utilização de medidas de
controle, conforme Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 3.

Nota: O ambiente de trabalho do setor possui sistema de ar condicionado.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Não existe exposição.

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NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

39
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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: DP INDUSTRIALIZADO – MANUTENÇÃO


FUNÇÃO: COORDENADOR DE MANUTENÇÃO

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Local com aproximadamente 8,0 m², com pé direito de aproximadamente 2,5 metros de altura, piso tipo
revestimento cerâmico, paredes em alvenaria, cobertura tipo laje, iluminação natural e artificial através de
lâmpadas fluorescentes, ventilação natural e artificial através de ar-condicionado.

II - Atividades Realizadas (COORDENADOR DE MANUTENÇÃO).


Coordenar, controlar, programar, avaliar e manter sistemática de manutenção corretiva e preventiva de
máquinas e equipamentos; realizar demais atividades inerentes a suas atribuições.

40
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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


FUNÇÕES
SETOR DP Industrializado – Manutenção Coordenador de Manutenção
AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa
FÍSICOS

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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E-mail: gustavo@topsegconsultoria.com.br
CNPJ: 11.369.109/0001-17

INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:54 hs


Tempo em minutos 414 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9

Dose % 8,2 %

Lavg = 68,03 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 68,03 dB(A)

NEN = 68,71 dB(A)

Dados do colaborador:
KAROLINE ZAMBONI

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora Lavg de 68,03 dB(A) abaixo dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 68,71 dB(A) também está abaixo do nível
enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de
18/11/2003, não sendo considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem
a saúde ou a integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85,00 dB(A).

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NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Não existe exposição.

As atividades desempenhadas pelos integrantes desta função são Leves.

Considerando que os colaboradores desta atividade ficam locados em salas climatizadas e acessam
eventualmente os setores operacionais, é de se frisar que não foi evidenciada fonte geradora de calor no
ambiente de trabalho e adjacências, não existindo sobrecarga térmica no setor. Portanto não necessita de
avaliação quantitativa, podendo os funcionários executar sua atividade sem a utilização de medidas de
controle, conforme Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 3.

Nota: O ambiente de trabalho do setor possui sistema de ar condicionado.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

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PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: DP INDUSTRIALIZADO – PCP


FUNÇÃO: COORDENADOR DE PCP

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Local com aproximadamente 100 m², com pé direito de aproximadamente 2,5 metros de altura, piso tipo
revestimento cerâmico, paredes em alvenaria, cobertura tipo forro pvc, iluminação natural e artificial através
de lâmpadas fluorescentes, ventilação natural e artificial através de ar-condicionado.

II - Atividades Realizadas (COORDENADOR DE PCP).


Supervisionar e coordenar o desenvolvimento das atividades e de pessoas; acompanhar, interagir e
conduzir o cumprimento das normas e políticas da companhia, assegurando o atendimento aos requisitos
de qualidade, custos e segurança.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


FUNÇÕES
SETOR DP Industrializado – PCP Coordenador de PCP
AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa
FÍSICOS

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:59 hs


Tempo em minutos 419 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9833333

Dose % 24,7 %

Lavg = 75,89 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 75,89 dB(A)

NEN = 76,58 dB(A)

Dados do colaborador:
SOILA MARIA GODINHO

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora Lavg de 75,89 dB(A) abaixo dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 76,58 dB(A) também está abaixo do nível
enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de
18/11/2003, não sendo considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem
a saúde ou a integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85,00 dB(A).

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NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Não existe exposição.

As atividades desempenhadas pelos integrantes desta função são Leves.

Considerando que os colaboradores desta atividade ficam locados em salas climatizadas e acessam
eventualmente os setores operacionais, é de se frisar que não foi evidenciada fonte geradora de calor no
ambiente de trabalho e adjacências, não existindo sobrecarga térmica no setor. Portanto não necessita de
avaliação quantitativa, podendo os funcionários executar sua atividade sem a utilização de medidas de
controle, conforme Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 3.

Nota: O ambiente de trabalho do setor possui sistema de ar condicionado.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

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PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: DP RECURSOS HUMANOS – UNIDADE


FUNÇÃO: COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Local com aproximadamente 14 m², com pé direito de aproximadamente 2,5 metros de altura, piso tipo
revestimento cerâmico, paredes em alvenaria, cobertura tipo laje, iluminação natural e artificial através de
lâmpadas fluorescentes, ventilação natural e artificial através de ar-condicionado.

II - Atividades Realizadas (COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS).


Administrar, controlar, desenvolver pessoas; realizar atividades relativas ao departamento de pessoal e
demais atividades inerentes as suas atribuições.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


FUNÇÕES
SETOR Dp Recursos Humanos – Unidade Coordenador Recursos Humanos
AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa
FÍSICOS

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

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INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO


Os funcionários deste setor, não estão sujeitos ao trabalho junto a ruído considerado como contínuo,
conforme a NR-15 em seu Anexo I.

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora de 50,4 dB(A), em conformidade com a NR
17, item 17.5.2.1, onde o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB (A) e a curva de
avaliação de ruído (NC) de valor não-superior a 60 dB, e abaixo dos níveis enunciados na NR 15, Anexo 1,
da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) também está abaixo do nível enunciado no Anexo IV, Código
2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de 18/11/2003, não sendo
considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


 Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85 dB(A).

NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Não existe exposição.

As atividades desempenhadas pelos integrantes desta função são Leves.

Não foi evidenciada fonte geradora de calor no ambiente de trabalho e adjacências, não existindo
sobrecarga térmica no setor. Portanto não necessita de avaliação quantitativa, podendo os funcionários
executar sua atividade sem a utilização de medidas de controle, conforme Norma Regulamentadora nº 15
em seu Anexo 3.

Nota: O ambiente de trabalho do setor possui sistema de ar condicionado.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

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NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: DP SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO – UNIDADE


FUNÇÃO: ENG COORDENADOR DE SEGURANÇA DO TRABALHO

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Local com aproximadamente 144 m², com pé direito de aproximadamente 3,0 metros de altura, piso tipo
revestimento cerâmico, paredes em alvenaria, cobertura tipo forro isopainel, iluminação natural e artificial
através de lâmpadas fluorescentes, ventilação natural e artificial através de ar-condicionado.

II - Atividades Realizadas (ENG COORDENADOR DE SEGURANÇA DO TRABALHO).


Aplicar medidas para eliminar, neutralizar ou mitigar os riscos ambientais, treinar, avaliar e conduzir o
cumprimento das normas e legislação pertinentes à área de segurança e saúde do trabalho.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


DP Saúde e Segurança do FUNÇÕES
SETOR Eng Coordenador de Segurança
Trabalho – Unidade AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa
FÍSICOS

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:59 hs


Tempo em minutos 419 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9833333

Dose % 64,3 %

Lavg = 82,79 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 82,79 dB(A)

NEN = 83,48 dB(A)

Dados do colaborador:
REGIANE VIRGINIA ROCHA

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora Lavg de 82,79 dB(A) abaixo dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

Porém na NR-9, da Portaria 3.214/78, em seu subitem nº 9.3.6.1 é citado a respeito do Nível de Ação,
conforme segue:
“Para os fins desta NR considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser
iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a
agentes ambientais ultrapassem os imites de exposição. As ações devem incluir o
monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle
médico.” (NR-9, em seu subitem nº 9.3.6.1, da Portaria 3.214/78).

Com respeito ao Nível de Ação do Ruído, este é citado na NR-9, da Portaria 3.214/78, em seu subitem nº
9.3.6.2, alínea “b”, conforme segue:

“Para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50 %), conforme critério estabelecido na NR-
15, Anexo nº 1, item 6”. (NR-9, em seu subitem nº 9.3.6.2, alínea “b”, da Portaria 3.214/78).

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Isto quer dizer que: quando o nível de ação atinge os 80,0 dB(A) estabelecido na Norma, torna-se
necessário tomar medidas preventivas de controle, portanto Recomenda-se, não como agente
neutralizador de insalubridade, mas em caráter de prevenção, o uso do equipamento de proteção
individual, protetor auricular do tipo plug ou concha evidenciando um CA com NRR (SF) >= 16 dB(A),
Utilizando a Norma ANSI S.12.6-1997B, fórmula com cálculo direto, temos: NPSc = NPSa - NRR (SF),
onde: NPSc = Nível de Pressão Sonora com Proteção, NPSa = Nível de Pressão Sonora do Ambiente e
NRR (SF) = Nível de Redução de Ruído (subject fit), portanto, NPSc = 82,79 dB(A) – 16 dB(A) = NPSc =
66,79 dB(A), isto é; abaixo dos 85 dB/8horas/ diárias enunciados no Anexo 1, da NR – 15, da Portaria n.º
3.214/78.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 83,48 dB(A), isto é, está abaixo do nível
enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de
18/11/2003, não sendo considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem
a saúde ou a integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85 dB(A).

NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Não existe exposição.

As atividades desempenhadas pelos integrantes desta função são Leves.

Considerando que os colaboradores desta atividade ficam locados em salas climatizadas e acessam
eventualmente os setores operacionais, é de se frisar que não foi evidenciada fonte geradora de calor no
ambiente de trabalho e adjacências, não existindo sobrecarga térmica no setor. Portanto não necessita de
avaliação quantitativa, podendo os funcionários executar sua atividade sem a utilização de medidas de
controle, conforme Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 3.

Nota: O ambiente de trabalho do setor possui sistema de ar condicionado.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Não existe exposição.

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NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: GR ADMINISTRATIVO
FUNÇÃO: ANALISTA DE CUSTOS

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Local com aproximadamente 30 m², com pé direito de aproximadamente 3,0 metros de altura, piso tipo
revestimento cerâmico, paredes em alvenaria, cobertura tipo forro isopainel, iluminação natural e artificial
através de lâmpadas fluorescentes, ventilação natural e artificial através de ar-condicionado.

II - Atividades Realizadas (ANALISTA DE CUSTOS).


Realizar atividades administrativas pertinentes ao desenvolvimento das suas atribuições.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


FUNÇÕES
SETOR GR Administrativo Analista de Custos
AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa
FÍSICOS

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:55 hs


Tempo em minutos 415 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9166667

Dose % 4,5 %

Lavg = 63,68 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 63,68 dB(A)

NEN = 64,37 dB(A)

Dados do colaborador:
CLAUDINEI ANTONIO RODRIGUES

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora Lavg de 63,68 dB(A) abaixo dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 64,37 dB(A) também está abaixo do nível
enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de
18/11/2003, não sendo considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem
a saúde ou a integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85,00 dB(A).

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NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Não existe exposição.

As atividades desempenhadas pelos integrantes desta função são Leves.

Considerando que os colaboradores desta atividade ficam locados em salas climatizadas e acessam
eventualmente os setores operacionais, é de se frisar que não foi evidenciada fonte geradora de calor no
ambiente de trabalho e adjacências, não existindo sobrecarga térmica no setor. Portanto não necessita de
avaliação quantitativa, podendo os funcionários executar sua atividade sem a utilização de medidas de
controle, conforme Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 3.

Nota: O ambiente de trabalho do setor possui sistema de ar condicionado.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

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PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: GR ALMOXARIFADO – MOVIMENTAÇÃO/ TRANSPORTE


FUNÇÃO: ALMOXARIFE
FUNÇÃO: OPERADOR DE PRODUÇÃO

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Local com aproximadamente 2.400 m², com pé direito de aproximadamente 6,0 metros de altura, piso tipo
cimento polido, paredes em alvenaria, cobertura tipo estrutura metálica, iluminação natural e artificial
através de lâmpadas fluorescentes, ventilação natural e artificial através de ventiladores.

II - Atividades Realizadas (ALMOXARIFE).


Fazer o controle, recebimento/expedição, entrega, carga, descarga de materiais, insumos e produtos;
realizar as demais atividades pertinentes a sua função

II - Atividades Realizadas (OPERADOR DE PRODUÇÃO).


Preparar, organizar, manipular, abastecer com produtos e/ou materiais o processo produtivo; realizar as
demais atividades pertinentes as suas atribuições.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


GR Almoxarifado – Movimentação / FUNÇÕES Almoxarife
SETOR
Transporte AVALIADAS Operador de Produção
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente

01.01.018 Temperaturas Anexo 03 Ambiente de Corpo Habitual


Calor Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.023 anormais (Calor) NR-15 trabalho Inteiro Permanente
FÍSICOS

Vibração de corpo
inteiro (aceleração
01.01.016 resultante de Não
exposição
Vibração Anexo 08 Contato Corpo Habitual
normalizada - Aren) Trolete Quantitativa
VCI NR-15 Direto Inteiro Intermitente
Vibração de corpo
inteiro (Valor da Dose
AGENTES PESQUISADOS

01.01.022 Não
de Vibração
Resultante - VDVR)
QUÍMICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:55 hs


Tempo em minutos 415 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9166667

Dose % 15,8 %

Lavg = 72,74 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 72,74 dB(A)

NEN = 73,43 dB(A)

Dados do colaborador:
MATEUS WESLLEY MOREIRA

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora Lavg de 72,74 dB(A) abaixo dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 73,43 dB(A) também está abaixo do nível
enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de
18/11/2003, não sendo considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem
a saúde ou a integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85,00 dB(A).

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NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Com respeito ao CALOR, segue abaixo os resultados encontrados nas avaliações quantitativas da atividade
e setor avaliado, conforme Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 3:
Temperatura:
Trabalhos em ambientes internos ou externos sem carga solar.
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

tbn: 22,6 ºC
tg: 24,8 ºC
tbs: 24,5 ºC

Trabalho em ambiente interno, sem carga solar

IBUTG: 0,7 X 22,6 + 0,3 X 24,8


IBUTG: 15,82 + 7,44

IBUTG: 23,26 ºC

Tipo de Atividade: Em pé, agachado ou ajoelhado. Trabalho moderado com os dois braços.
Taxa de Metabolismo: 279 W.
Nível de Ação: IBUTG máx = 25,4 ºC.
Limite de Tolerância: IBUTG máx = 28,5 ºC.

A temperatura está dentro dos limites estabelecidos pelo Anexo n.º 03, da Norma Regulamentadora n.º 15,
da Portaria n.º 3.214/78, alterado pela Portaria n.º 1.359 de 9 de dezembro de 2019, isto é, o IBUTG máx =
28,5 ºC e o encontrado foi IBUTG = 23,26 ºC, abaixo do estabelecido. Portanto, o procedimento
operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado SALUBRE.

O procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura não foi
considerado AGENTE NOCIVO, conforme enunciados do Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de
06/05/99.

Código: 2.0.4 - TEMPERATURAS ANORMAIS - 25 ANOS


a) trabalhos com exposição ao calor acima dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15, da Portaria n° 3.214/78.

Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura não
foi considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

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NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Com respeito ao agente físico vibrações de corpo inteiro, este foi quantificado, onde obtivemos os
seguintes resultados:

RELATÓRIO E GRÁFICO DO EVENTO:

Arquivo 010806_201110_142849000.CMG
Localização
Início 10/11/20 14:29:00
Fim 10/11/20 14:53:00
Corpo inteiro
Qualidade Saúde
Posição do corpo Sentado
Localização da medição Assento
Operador Ailton Carlos Wurges
Localização da medição Almoxarifado

Tipo aw (ponderação WB)


Máquina Trolete
Eixo X Y Z Max A(8) aren Exposição
Ponderação Wd Wd Wk
Coeficiente 1.4 1.4 1
Nível (m/s²) 0,23 0,29 0,72
Corrigido (m/s²) 0,33 0,40 0,72 0,72 0,25 40m
Nível de alerta (m/s²) 0,50 2h33m55s
Nível limite (m/s²) 1,10 12h24m58s
Dose eVDV (m/s 1.75) 3,19 3,93 7,02 40m
O nível de exposição aren é inferior ao nível de alerta

Tipo VDV
Máquina Trolete
Eixo X Y Z VDVR Exposição
Ponderação Wd Wd Wk
Coeficiente 1.4 1.4 1
Dose VDV (m/s 1.75) 2,83 4,60 7,22
Corrigido (m/s 1.75) 3,96 6,44 7,22 9,40 40m
Nível de alerta (m/s 1.75) 9,10 35m12s
Nível limite (m/s 1.75) 21,00 16h38m29s
O nível VDVR é superior ao nível de alerta

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FOTOS DA AVALIAÇÃO:

Dados do colaborador:
AILTON CARLOS WURGES

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MEMORIAL DE CÁLCULO:

Fórmula para Cálculo do AREN / VDVR:

Tem po Tem po
horas m inutos
JORNADA BRASILEIRA: 8:00 480 RESULTADOS ENCONTRADOS (CORRIGIDOS)
JORNADA DE TRABALHO: 9:48 588 X 0,330 m/s² VDVx 3,960 m/s 1,75
REGIME DE TRABALHO: 9:48 588 Y 0,400 m/s² VDVy 6,440 m/s 1,75
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: 0:40 40 Z 0,720 m/s² VDVz 7,220 m/s 1,75
TEMPO DE AMOSTRAGEM: ****** 24 Arep 0,887 m/s²

Calculando o Are:

Are = 0,231 m/s²

Calculando o Aren:

Aren = 0,256 m/s²


LEGENDA RESULTADOS
Calculando o VDVexp (x,y,z):
Abaixo do NA e LT
Acima NA e abaixo LT
Acima do LT

AREN VDVR

VDVexpx = 4,50 m/s


1,75 NA Nível de ação 0,5 m/s 2 9,1 m/s 1,75

VDVexpy = 7,32 m/s 1,75 LT Limite de Tolerância 1,1 m/s 2 21,0 m/s 1,75
* P o rtaria 1.297/14 M TE/A nexo 8 NR15
VDVexpz = 8,20 m/s 1,75 *NHO 09 - Fundacentro

Calculando o VDVR:

VDVR = 9,40 m/s1,75

Considerando que o trabalhador fica exposto ao agente físico vibrações de corpo inteiro em suas
atividades durante 00h40min/diárias, este foi medido e atingiu o valor Aren (Exposição Normalizada) de
0,256 m/s² e VDVR (Valor de Dose de Vibração Resultante) de 9,40 m/s1,75, ou seja, abaixo do Limite de
tolerância Aren de 1,1 m/s² e VDVR de 21,00 m/s1,75, estabelecido na NR 15, Anexo 8, da Portaria nº
3.214/78, alterado pela Portaria 1.297 de 13/08/14, considerado, portanto como SALUBRE.

Porém o resultado encontrado ultrapassou o nível de ação previsto na NR 09 da Portaria nº 3.214/78, que é
de: Aren (Exposição Normalizada) 0,5 m/s² e VDVR (Valor de Dose de Vibração Resultante) de 9,1 m/s1,75.

Desta forma, conforme cálculos realizados, o tempo de exposição diário indicado para não ultrapassar o
nível de ação, para estes níveis de vibração é de até 00:35 minutos.

Nota : Dentro dos critérios definidos pela Organização, cabe ao seu grupo de profissionais técnicos
avaliarem os resultados encontrados e a necessidade de ações complementares.
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NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
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RESPONSÁVEL TÉCNICO
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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: GR AMBULATÓRIO – UNIDADE


FUNÇÃO: ENFERMEIRO DO TRABALHO
FUNÇÃO: MÉDICO DO TRABALHO
FUNÇÃO: TÉCNICO DE ENFERMAGEM

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Local com aproximadamente 7,0 m², com pé direito de aproximadamente 2,5 metros de altura, piso tipo
revestimento cerâmico, paredes em alvenaria, cobertura tipo laje, iluminação natural e artificial através de
lâmpadas fluorescentes, ventilação natural e artificial através de ar-condicionado.

II - Atividades Realizadas (ENFERMEIRO DO TRABALHO).


Programar e controlar a agenda médica, efetuar convocações para exames médicos clínicos e
ocupacionais, realizar atendimentos ambulatoriais e fazer registro específicos pertinentes ao setor.

II - Atividades Realizadas (MÉDICO DO TRABALHO).


Elaborar, coordenar e aplicar o pcmso - programa de controle médico e saúde ocupacional na empresa,
realizar atendimentos clínicos e ocupacionais e demais atividades inerentes as suas atribuições.

II - Atividades Realizadas (TÉCNICO DE ENFERMAGEM).


Programar e controlar a agenda médica, efetuar convocações para exames médicos clínicos e
ocupacionais, realizar atendimentos ambulatoriais e fazer registro específicos pertinentes ao setor.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


Enfermeiro do Trabalho
FUNÇÕES
SETOR GR Ambulatório – Unidade Médico do Trabalho
AVALIADAS
Técnico de Enfermagem
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa
FÍSICOS

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

Agentes biológicos
BIOLÓGICOS

infecciosos e
infectocontagiosos Contato direto
Agentes Anexo 14 Contato Corpo Habitual
03.01.001 (bactérias, vírus, Sim com Qualitativa
Biológicos NR-15 Direto Inteiro Intermitente
protozoários, Pacientes
fungos, príons,
parasitas e outros)
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO


Os funcionários deste setor, não estão sujeitos ao trabalho junto a ruído considerado como contínuo,
conforme a NR-15 em seu Anexo I.

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora de 57,0 dB(A), em conformidade com a NR
17, item 17.5.2.1, onde o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB (A) e a curva de
avaliação de ruído (NC) de valor não-superior a 60 dB, e abaixo dos níveis enunciados na NR 15, Anexo 1,
da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) também está abaixo do nível enunciado no Anexo IV, Código
2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de 18/11/2003, não sendo
considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


 Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85 dB(A).

NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Não existe exposição.

As atividades desempenhadas pelos integrantes desta função são Leves.

Não foi evidenciada fonte geradora de calor no ambiente de trabalho e adjacências, não existindo
sobrecarga térmica no setor. Portanto não necessita de avaliação quantitativa, podendo os funcionários
executar sua atividade sem a utilização de medidas de controle, conforme Norma Regulamentadora nº 15
em seu Anexo 3.

Nota: O ambiente de trabalho do setor possui sistema de ar condicionado.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

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NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Os funcionários desta atividade estão sujeitos aos agentes do tipo biológicos gerados pelo trabalho em
hospitais, serviços de emergência, ambulatórios, enfermarias, postos de vacinação e outros
estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha
contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não
previamente esterilizados), elencados na Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 14 da Portaria
3214/78. Portanto, considerada a atividade como INSALUBRE DE GRAU MÉDIO, assegurando ao
trabalhador a percepção do adicional de 20% (VINTE POR CENTO) sobre o salário mínimo regional,
conforme Art.º 192, da Lei n.º 6.514 de 22 de dezembro de 1977.

Os funcionários desta atividade não estão sujeitos as condições especiais que prejudicam à saúde ou à
integridade física do profissional, enquadrados no enunciado do Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1.999,
Anexo IV, código 3.0.1, alínea “a“, trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes
portadores de doenças infecto-contagiosas ou com manuseio de materiais contaminados, pois o
ambulatório não é especialista em tratamento de pacientes com doenças infecto-contagiosas em
isolamento.

Não existe EPI que neutralize a insalubridade por Agentes Biológicos.

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PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: GR APOIO COVID19 – UNIDADE


FUNÇÃO: OPERADOR DE PRODUÇÃO

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Todos setores operacionais da planta industrial.

II - Atividades Realizadas (OPERADOR DE PRODUÇÃO).


Preparar, organizar, manipular, abastecer com produtos e/ou materiais o processo produtivo; realizar as
demais atividades pertinentes as suas atribuições.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


FUNÇÕES
SETOR GR Apoio COVID19 – Unidade Operador de Produção
AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
FÍSICOS

01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente

01.01.018 Temperaturas Anexo 03 Ambiente de Corpo Habitual


Calor Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.023 anormais (Calor) NR-15 trabalho Inteiro Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:59 hs


Tempo em minutos 419 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9833333

Dose % 23,4 %

Lavg = 75,50 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 75,50 dB(A)

NEN = 76,19 dB(A)

Dados do colaborador:
ELOISA DOS SANTOS

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora Lavg de 75,50 dB(A) abaixo dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 76,19 dB(A) também está abaixo do nível
enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de
18/11/2003, não sendo considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem
a saúde ou a integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85,00 dB(A).

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NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Com respeito ao CALOR, segue abaixo os resultados encontrados nas avaliações quantitativas da atividade
e setor avaliado, conforme Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 3:
Temperatura:
Trabalhos em ambientes internos ou externos sem carga solar.
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

tbn: 26,9 ºC
tg: 30,9 ºC
tbs: 27,6 ºC

Trabalho em ambiente interno, sem carga solar

IBUTG: 0,7 X 26,9 + 0,3 X 30,9


IBUTG: 18,83 + 9,27

IBUTG: 28,10 ºC

Tipo de Atividade: Em pé, agachado ou ajoelhado. Trabalho leve com as mãos.


Taxa de Metabolismo: 153 W.
Nível de Ação: IBUTG máx = 29,0 ºC.
Limite de Tolerância: IBUTG máx = 31,5 ºC.

A temperatura está dentro dos limites estabelecidos pelo Anexo n.º 03, da Norma Regulamentadora n.º 15,
da Portaria n.º 3.214/78, alterado pela Portaria n.º 1.359 de 9 de dezembro de 2019, isto é, o IBUTG máx =
31,5 ºC e o encontrado foi IBUTG = 28,10 ºC, abaixo do estabelecido. Portanto, o procedimento
operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado SALUBRE.

O procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura não foi
considerado AGENTE NOCIVO, conforme enunciados do Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de
06/05/99.

Código: 2.0.4 - TEMPERATURAS ANORMAIS - 25 ANOS


a) trabalhos com exposição ao calor acima dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15, da Portaria n° 3.214/78.

Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura não
foi considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

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NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: GR APRENDIZ – UNIDADE


FUNÇÃO: APRENDIZ

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Local com aproximadamente 14 m², com pé direito de aproximadamente 2,5 metros de altura, piso tipo
revestimento cerâmico, paredes em alvenaria, cobertura tipo laje, iluminação natural e artificial através de
lâmpadas fluorescentes, ventilação natural e artificial através de ar-condicionado.

II - Atividades Realizadas (APRENDIZ).


Realizar atividades administrativas pertinentes ao desenvolvimento das suas atribuições.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


FUNÇÕES
SETOR GR Aprendiz – Gente e Gestão Aprendiz
AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa
FÍSICOS

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
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Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

92
TOPSEG CONSULTORIA E ASSESSORIA LTDA - EPP
Rua Nicolau da Silva Nunes, nº 242 – Vila Silvares - Birigui – SP - CEP: 16201-022
Telefax (18) 3641-3132
E-mail: gustavo@topsegconsultoria.com.br
CNPJ: 11.369.109/0001-17

F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO


Os funcionários deste setor, não estão sujeitos ao trabalho junto a ruído considerado como contínuo,
conforme a NR-15 em seu Anexo I.

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora de 50,4 dB(A), em conformidade com a NR
17, item 17.5.2.1, onde o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB (A) e a curva de
avaliação de ruído (NC) de valor não-superior a 60 dB, e abaixo dos níveis enunciados na NR 15, Anexo 1,
da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) também está abaixo do nível enunciado no Anexo IV, Código
2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de 18/11/2003, não sendo
considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


 Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85 dB(A).

NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Não existe exposição.

As atividades desempenhadas pelos integrantes desta função são Leves.

Não foi evidenciada fonte geradora de calor no ambiente de trabalho e adjacências, não existindo
sobrecarga térmica no setor. Portanto não necessita de avaliação quantitativa, podendo os funcionários
executar sua atividade sem a utilização de medidas de controle, conforme Norma Regulamentadora nº 15
em seu Anexo 3.

Nota: O ambiente de trabalho do setor possui sistema de ar condicionado.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

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NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: GR BALANÇA
FUNÇÃO: PORTEIRO

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Local com aproximadamente 20 m², com pé direito de aproximadamente 2,5 metros de altura, piso tipo
revestimento cerâmico, paredes em alvenaria, cobertura tipo laje, iluminação natural e artificial através de
lâmpadas fluorescentes, ventilação natural e artificial através de ar-condicionado.

II - Atividades Realizadas (PORTEIRO).


Controlar entrada/saída de funcionários, terceiros, visitantes e veículos nas dependências da empresa;
realizar vigilância e demais atividades pertinentes a suas atribuições.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


FUNÇÕES
SETOR GR Balança Porteiro
AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa
FÍSICOS

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:55 hs


Tempo em minutos 415 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9166667

Dose % 11,3 %

Lavg = 70,32 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 70,32 dB(A)

NEN = 71,01 dB(A)

Dados do colaborador:
IVANIA TASCA

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora Lavg de 70,32 dB(A) abaixo dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 71,01 dB(A) também está abaixo do nível
enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de
18/11/2003, não sendo considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem
a saúde ou a integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85,00 dB(A).

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NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Não existe exposição.

As atividades desempenhadas pelos integrantes desta função são Leves.

Considerando que os colaboradores desta atividade ficam locados em salas climatizadas e acessam
eventualmente os setores operacionais, é de se frisar que não foi evidenciada fonte geradora de calor no
ambiente de trabalho e adjacências, não existindo sobrecarga térmica no setor. Portanto não necessita de
avaliação quantitativa, podendo os funcionários executar sua atividade sem a utilização de medidas de
controle, conforme Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 3.

Nota: O ambiente de trabalho do setor possui sistema de ar condicionado.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

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PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: GR CONSERVAÇÃO E LIMPEZA


FUNÇÃO: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS – PATIOS E JARDINS

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Todos setores operacionais da planta industrial.

II - Atividades Realizadas (AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS).


Realizar atividades de limpeza, conservação, manutenção e sanitização em máquinas, equipamentos e
ambientes e demais atividades pertinentes as suas atribuições.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


FUNÇÕES
SETOR GR Conservação e Limpeza Auxiliar de Serviços Gerais
AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
FÍSICOS

01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente

01.01.018 Temperaturas Anexo 03 Ambiente de Corpo Habitual


Calor Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.023 anormais (Calor) NR-15 trabalho Inteiro Intermitente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
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INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:59 hs


Tempo em minutos 419 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9833333

Dose % 78 %

Lavg = 84,19 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 84,19 dB(A)

NEN = 84,88 dB(A)

Dados do colaborador:
CLAUDECIR CAMILO DA SILVA

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora Lavg de 84,19 dB(A) abaixo dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

Porém na NR-9, da Portaria 3.214/78, em seu subitem nº 9.3.6.1 é citado a respeito do Nível de Ação,
conforme segue:
“Para os fins desta NR considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser
iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a
agentes ambientais ultrapassem os imites de exposição. As ações devem incluir o
monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle
médico.” (NR-9, em seu subitem nº 9.3.6.1, da Portaria 3.214/78).

Com respeito ao Nível de Ação do Ruído, este é citado na NR-9, da Portaria 3.214/78, em seu subitem nº
9.3.6.2, alínea “b”, conforme segue:

“Para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50 %), conforme critério estabelecido na NR-
15, Anexo nº 1, item 6”. (NR-9, em seu subitem nº 9.3.6.2, alínea “b”, da Portaria 3.214/78).

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Isto quer dizer que: quando o nível de ação atinge os 80,0 dB(A) estabelecido na Norma, torna-se
necessário tomar medidas preventivas de controle, portanto Recomenda-se, não como agente
neutralizador de insalubridade, mas em caráter de prevenção, o uso do equipamento de proteção
individual, protetor auricular do tipo plug ou concha evidenciando um CA com NRR (SF) >= 16 dB(A),
Utilizando a Norma ANSI S.12.6-1997B, fórmula com cálculo direto, temos: NPSc = NPSa - NRR (SF),
onde: NPSc = Nível de Pressão Sonora com Proteção, NPSa = Nível de Pressão Sonora do Ambiente e
NRR (SF) = Nível de Redução de Ruído (subject fit), portanto, NPSc = 84,19 dB(A) – 16 dB(A) = NPSc =
68,19 dB(A), isto é; abaixo dos 85 dB/8horas/ diárias enunciados no Anexo 1, da NR – 15, da Portaria n.º
3.214/78.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 84,88 dB(A), isto é, está abaixo do nível
enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de
18/11/2003, não sendo considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem
a saúde ou a integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85 dB(A).

NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Destaca-se que os funcionários deste setor, realizam atividades de vários locais distintos, onde abaixo
demonstra-se memorial de cálculo:

Temperatura:

Local 1 – ÁREA SEM CARGA SOLAR

TAXA METABOLISMO 1 (M¹) = 243 W


TIPO DE ATIVIDADE: Em pé, agachado ou ajoelhado. Trabalho leve com os dois braços
TEMPO – T¹: 30 MINUTOS

Trabalhos em ambientes internos ou externos sem carga solar.


IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

tbn: 22,9 ºC
tg: 27,5 ºC
tbs: 25,4 ºC

Trabalho em ambiente interno, sem carga solar

IBUTG: 0,7 X 22,9 + 0,3 X 27,5


IBUTG: 16,03 + 8,25

IBUTG: 24,28 ºC

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Local 2 – ÁREA COM CARGA SOLAR

TAXA METABOLISMO 2 (M²) = 243 W


TIPO DE ATIVIDADE: Em pé, agachado ou ajoelhado. Trabalho leve com os dois braços
TEMPO – T²: 30 MINUTOS

Trabalhos em ambientes externos com carga solar.


IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg

tbn: 23,5 ºC
tg: 39,2 ºC
tbs: 30,1 ºC

Trabalho em ambiente externo com carga solar

IBUTG: 0,7 X 23,5 + 0,1 X 30,1 + 0,2 X 39,2


IBUTG: 16,45 + 3,01 + 7,84

IBUTG: 27,30 ºC

CÁLCULO DA TAXA DE METABOLISMO MÉDIA:

Fórmula:
__
M = M¹xT¹ + M²xT²
60

Onde:
_
M = taxa metabólica média ponderada para uma hora;
M¹ = taxa de metabolismo da primeira posição (ÁREA SEM CARGA SOLAR);
T¹ = tempo de trabalho na primeira posição (ÁREA SEM CARGA SOLAR);
M² = taxa metabolismo da segunda posição (ÁREA COM CARGA SOLAR);
T² = tempo de trabalho na segunda posição (ÁREA COM CARGA SOLAR);
__
M = 243x30 + 243x30 => 243 W
60

CÁLCULO DO IBUTG MÉDIO:

Fórmula:
______
IBUTG = IBUTG¹xT¹ + IBUTG²xT²
60

Onde:
_
M = IBUTG médio;
M¹ = IBUTG da primeira posição (ÁREA SEM CARGA SOLAR);
T¹ = TEMPO na primeira posição (ÁREA SEM CARGA SOLAR);
M² = IBUTG da segunda posição (ÁREA COM CARGA SOLAR);
T² = TEMPO na segunda posição (ÁREA COM CARGA SOLAR);
______
IBUTG = 24,28x30 + 27,30x30 => 25,79 ºC
60
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Levando a taxa metabólica média ponderada encontrada (243 W) para o Quadro 1 e 2 da NR 15 anexo 3,
observamos que como não existe esta taxa de metabolismo no quadro, devemos considerar a maior que na
ocasião é de 246 W, onde o Nível de ação é de 26,2 ºC e o IBUTG máximo permitido é de 29,2 ºC.

A temperatura está dentro dos limites estabelecidos pelo Anexo n.º 03, da Norma Regulamentadora n.º 15,
da Portaria n.º 3.214/78, alterado pela Portaria n.º 1.359 de 9 de dezembro de 2019, isto é, o IBUTG máx =
29,2 ºC e o encontrado foi IBUTG = 25,79 ºC, abaixo do estabelecido. Portanto, o procedimento
operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado SALUBRE.

O procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura não foi
considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, conforme enunciados do Anexo IV, Código 2.0.4, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99.

Código: 2.0.4 - TEMPERATURAS ANORMAIS - 25 ANOS


a) trabalhos com exposição ao calor acima dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15, da Portaria n° 3.214/78.

Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura não
foi considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

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NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: GR CONSERVAÇÃO E LIMPEZA


FUNÇÃO: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS – ADM

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Todos os setores operacionais da planta industrial.

II - Atividades Realizadas (AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS).


Realizar atividades de limpeza, conservação, manutenção e sanitização em máquinas, equipamentos e
ambientes e demais atividades pertinentes as suas atribuições.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


FUNÇÕES
SETOR GR Conservação e Limpeza Auxiliar de Serviços Gerais
AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
FÍSICOS

01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente

01.01.018 Temperaturas Anexo 03 Ambiente de Corpo Habitual


Calor Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.023 anormais (Calor) NR-15 trabalho Inteiro Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:59 hs


Tempo em minutos 419 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9833333

Dose % 5,1 %

Lavg = 64,51 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 64,51 dB(A)

NEN = 65,20 dB(A)

Dados do colaborador:
DAIANI DE FATIMA VENTURIN

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora Lavg de 64,51 dB(A) abaixo dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 65,20 dB(A) também está abaixo do nível
enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de
18/11/2003, não sendo considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem
a saúde ou a integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85,00 dB(A).

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NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Com respeito ao CALOR, segue abaixo os resultados encontrados nas avaliações quantitativas da atividade
e setor avaliado, conforme Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 3:
Temperatura:
Trabalhos em ambientes internos ou externos sem carga solar.
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

tbn: 19 ºC
tg: 24,3 ºC
tbs: 21,9 ºC

Trabalho em ambiente interno, sem carga solar

IBUTG: 0,7 X 19,0 + 0,3 X 24,3


IBUTG: 13,3 + 7,29

IBUTG: 20,59 ºC

Tipo de Atividade: Em pé, agachado ou ajoelhado. Trabalho moderado com os dois braços.
Taxa de Metabolismo: 243 W.
Nível de Ação: IBUTG máx = 26,2ºC.
Limite de Tolerância: IBUTG máx = 29,2 ºC.

A temperatura está dentro dos limites estabelecidos pelo Anexo n.º 03, da Norma Regulamentadora n.º 15,
da Portaria n.º 3.214/78, alterado pela Portaria n.º 1.359 de 9 de dezembro de 2019, isto é, o IBUTG máx =
29,2 ºC e o encontrado foi IBUTG = 2320,59ºC, abaixo do estabelecido. Portanto, o procedimento
operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado SALUBRE.

O procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura não foi
considerado AGENTE NOCIVO, conforme enunciados do Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de
06/05/99.

Código: 2.0.4 - TEMPERATURAS ANORMAIS - 25 ANOS


a) trabalhos com exposição ao calor acima dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15, da Portaria n° 3.214/78.

Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura não
foi considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

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NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: GR CONTROLE DE ESTOQUE


FUNÇÃO: ANALISTA DE ESTOQUE

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Local com aproximadamente 30 m², com pé direito de aproximadamente 3,0 metros de altura, piso tipo
revestimento cerâmico, paredes em alvenaria, cobertura tipo forro isopainel, iluminação natural e artificial
através de lâmpadas fluorescentes, ventilação natural e artificial através de ar-condicionado.

II - Atividades Realizadas (ANALISTA DE ESTOQUE).


Fazer o controle, recebimento/expedição, entrega, carga, descarga de materiais, insumos e produtos;
realizar as demais atividades pertinentes a sua função.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


FUNÇÕES
SETOR GR Controle de Estoque Analista de Estoque
AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa
FÍSICOS

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:58 hs


Tempo em minutos 418 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9666667

Dose % 16,1 %

Lavg = 72,82 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 72,82 dB(A)

NEN = 73,51 dB(A)

Dados do colaborador:
MOACIR JOSE WARTHA

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora Lavg de 72,82 dB(A) abaixo dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 73,51 dB(A) também está abaixo do nível
enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de
18/11/2003, não sendo considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem
a saúde ou a integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85,00 dB(A).

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NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Não existe exposição.

As atividades desempenhadas pelos integrantes desta função são Leves.

Considerando que os colaboradores desta atividade ficam locados em salas climatizadas e acessam
eventualmente os setores operacionais, é de se frisar que não foi evidenciada fonte geradora de calor no
ambiente de trabalho e adjacências, não existindo sobrecarga térmica no setor. Portanto não necessita de
avaliação quantitativa, podendo os funcionários executar sua atividade sem a utilização de medidas de
controle, conforme Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 3.

Nota: O ambiente de trabalho do setor possui sistema de ar condicionado.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

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PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: GR CONTROLE DE PRAGAS


FUNÇÃO: CONTROLADOR DE PRAGAS

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Todos os setores operacionais da planta industrial.

II - Atividades Realizadas (CONTROLADOR DE PRAGAS).


Realizar atividades de controle/dedetização de pragas nas instalações do parque fabril e demais atividades
pertinentes as suas atribuições.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


FUNÇÕES
SETOR GR Controle de Pragas Controlador de Pragas
AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
FÍSICOS

01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente

01.01.018 Temperaturas Anexo 03 Ambiente de Corpo Habitual


Calor Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.023 anormais (Calor) NR-15 trabalho Inteiro Intermitente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:59 hs


Tempo em minutos 419 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9833333

Dose % 4,5 %

Lavg = 63,61 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 63,61 dB(A)

NEN = 64,30 dB(A)

Dados do colaborador:
JEAN CARLOS ANSILIERO

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora Lavg de 63,61 dB(A) abaixo dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 64,30 dB(A) também está abaixo do nível
enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de
18/11/2003, não sendo considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem
a saúde ou a integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85,00 dB(A).

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NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Destaca-se que os funcionários deste setor, realizam atividades de vários locais distintos, onde abaixo
demonstra-se memorial de cálculo:

Temperatura:

Local 1 – ÁREA SEM CARGA SOLAR

TAXA METABOLISMO 1 (M¹) = 243 W


TIPO DE ATIVIDADE: Em pé, agachado ou ajoelhado. Trabalho leve com os dois braços
TEMPO – T¹: 30 MINUTOS

Trabalhos em ambientes internos ou externos sem carga solar.


IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

tbn: 22,9 ºC
tg: 27,6 ºC
tbs: 25,3 ºC

Trabalho em ambiente interno, sem carga solar

IBUTG: 0,7 X 22,9 + 0,3 X 27,6


IBUTG: 16,03 + 8,28

IBUTG: 24,31 ºC

Local 2 – ÁREA COM CARGA SOLAR

TAXA METABOLISMO 2 (M²) = 243 W


TIPO DE ATIVIDADE: Em pé, agachado ou ajoelhado. Trabalho leve com os dois braços
TEMPO – T²: 30 MINUTOS

Trabalhos em ambientes externos com carga solar.


IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg

tbn: 23,5 ºC
tg: 39,2 ºC
tbs: 30,1 ºC

Trabalho em ambiente externo com carga solar

IBUTG: 0,7 X 23,5 + 0,1 X 30,1 + 0,2 X 39,2


IBUTG: 16,45 + 3,01 + 7,84

IBUTG: 27,30 ºC

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CÁLCULO DA TAXA DE METABOLISMO MÉDIA:

Fórmula:
__
M = M¹xT¹ + M²xT²
60

Onde:
_
M = taxa metabólica média ponderada para uma hora;
M¹ = taxa de metabolismo da primeira posição (ÁREA SEM CARGA SOLAR);
T¹ = tempo de trabalho na primeira posição (ÁREA SEM CARGA SOLAR);
M² = taxa metabolismo da segunda posição (ÁREA COM CARGA SOLAR);
T² = tempo de trabalho na segunda posição (ÁREA COM CARGA SOLAR);
__
M = 243x30 + 243x30 => 243 W
60

CÁLCULO DO IBUTG MÉDIO:

Fórmula:
______
IBUTG = IBUTG¹xT¹ + IBUTG²xT²
60

Onde:
_
M = IBUTG médio;
M¹ = IBUTG da primeira posição (ÁREA SEM CARGA SOLAR);
T¹ = TEMPO na primeira posição (ÁREA SEM CARGA SOLAR);
M² = IBUTG da segunda posição (ÁREA COM CARGA SOLAR);
T² = TEMPO na segunda posição (ÁREA COM CARGA SOLAR);
______
IBUTG = 24,31x30 + 27,30x30 => 25,80 ºC
60

Levando a taxa metabólica média ponderada encontrada (243 W) para o Quadro 1 e 2 da NR 15 anexo 3,
observamos que como não existe esta taxa de metabolismo no quadro, devemos considerar a maior que na
ocasião é de 246 W, onde o Nível de ação é de 26,2 ºC e o IBUTG máximo permitido é de 29,2 ºC.

A temperatura está dentro dos limites estabelecidos pelo Anexo n.º 03, da Norma Regulamentadora n.º 15,
da Portaria n.º 3.214/78, alterado pela Portaria n.º 1.359 de 9 de dezembro de 2019, isto é, o IBUTG máx =
29,2 ºC e o encontrado foi IBUTG = 25,80 ºC, abaixo do estabelecido. Portanto, o procedimento
operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado SALUBRE.

O procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura não foi
considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, conforme enunciados do Anexo IV, Código 2.0.4, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99.

Código: 2.0.4 - TEMPERATURAS ANORMAIS - 25 ANOS


a) trabalhos com exposição ao calor acima dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15, da Portaria n° 3.214/78.

Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura não
foi considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física.

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NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

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PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
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RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: GR FATURAMENTO INDUSTRIA


FUNÇÃO: ANALISTA DE FATURAMENTO
FUNÇÃO: ASSISTENTE DE FATURAMENTO

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Local com aproximadamente 30 m², com pé direito de aproximadamente 3,0 metros de altura, piso tipo
revestimento cerâmico, paredes em alvenaria, cobertura tipo forro isopainel, iluminação natural e artificial
através de lâmpadas fluorescentes, ventilação natural e artificial através de ar-condicionado.

II - Atividades Realizadas (ANALISTA DE FATURAMENTO).


Realizar atividades administrativas pertinentes ao desenvolvimento das suas atribuições.

II - Atividades Realizadas (ASSISTENTE DE FATURAMENTO).


Realizar atividades administrativas pertinentes ao desenvolvimento das suas atribuições.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


FUNÇÕES Analista de Faturamento
SETOR GR Faturamento Industria
AVALIADAS Assistente de Faturamento
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa
FÍSICOS

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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CNPJ: 11.369.109/0001-17

INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:55 hs


Tempo em minutos 415 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9166667

Dose % 4,5 %

Lavg = 63,68 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 63,68 dB(A)

NEN = 64,37 dB(A)

Dados do colaborador:
CLAUDINEI ANTONIO RODRIGUES

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora Lavg de 63,68 dB(A) abaixo dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 64,37 dB(A) também está abaixo do nível
enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de
18/11/2003, não sendo considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem
a saúde ou a integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85,00 dB(A).

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NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Não existe exposição.

As atividades desempenhadas pelos integrantes desta função são Leves.

Considerando que os colaboradores desta atividade ficam locados em salas climatizadas e acessam
eventualmente os setores operacionais, é de se frisar que não foi evidenciada fonte geradora de calor no
ambiente de trabalho e adjacências, não existindo sobrecarga térmica no setor. Portanto não necessita de
avaliação quantitativa, podendo os funcionários executar sua atividade sem a utilização de medidas de
controle, conforme Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 3.

Nota: O ambiente de trabalho do setor possui sistema de ar condicionado.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

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PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: GR GARANTIA DA QUALIDADE ADMINISTRATIVO


FUNÇÃO: ANALISTA DE QUALIDADE
FUNÇÃO: CONTROLADOR DE QUALIDADE

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Todos os setores operacionais da planta industrial.

II - Atividades Realizadas (ANALISTA DE QUALIDADE).


Realizar atividades de controle e inspeção nos ambientes, processos e produtos; efetuar análise de
documentos e dados pertinentes ao desenvolvimento de suas atribuições.

II - Atividades Realizadas (CONTROLADOR DE QUALIDADE).


Realizar atividades de controle e inspeção nos ambientes, processos e produtos; efetuar análise de
documentos e dados pertinentes ao desenvolvimento de suas atribuições.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


GR Garantia de Qualidade FUNÇÕES Analista de Qualidade
SETOR
Administrativo AVALIADAS Controlador de Qualidade
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente
FÍSICOS

01.01.018 Temperaturas Anexo 03 Ambiente de Corpo Habitual


Calor Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.023 anormais (Calor) NR-15 trabalho Inteiro Intermitente

Anexo 09 Dutos de Corpo Habitual


Frio 01.01.017 Frio Não Pelo ar Quantitativa
NR-15 Refrigeração Inteiro Intermitente
AGENTES PESQUISADOS
QUÍMICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:59 hs


Tempo em minutos 419 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9833333

Dose % 28,8 %

Lavg = 77,00 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 77,00 dB(A)

NEN = 77,69 dB(A)

Dados do colaborador:
CLAUDIR MERGNER

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora Lavg de 77,00 dB(A) abaixo dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 77,69 dB(A) também está abaixo do nível
enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de
18/11/2003, não sendo considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem
a saúde ou a integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85,00 dB(A).

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NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Destaca-se que os funcionários deste setor, realizam atividades de vários locais distintos, onde abaixo
demonstra-se memorial de cálculo:

Temperatura:

Local 1 – SALA ADMINISTRATIVA

TAXA METABOLISMO 1 (M¹) = 126 W


TIPO DE ATIVIDADE: Sentado. Trabalho moderado leve com as mãos.
TEMPO – T¹: 20 MINUTOS

Trabalhos em ambientes internos ou externos sem carga solar.


IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

tbn: 22,8 ºC
tg: 25,8 ºC
tbs: 24,3 ºC

Trabalho em ambiente interno, sem carga solar

IBUTG: 0,7 X 22,8 + 0,3 X 25,8


IBUTG: 15,96 + 7,74

IBUTG: 23,70 ºC

Local 2 – EMBALAGEM E ETIQUETA

TAXA METABOLISMO 2 (M²) = 153 W


TIPO DE ATIVIDADE: Em pé, agachado ou ajoelhado. Trabalho leve com as mãos.
TEMPO – T²: 20 MINUTOS

Trabalhos em ambientes internos ou externos sem carga solar.


IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

tbn: 17,4 ºC
tg: 18,9 ºC
tbs: 19,1 ºC

Trabalho em ambiente interno, sem carga solar

IBUTG: 0,7 X 17,4 + 0,3 X 18,9


IBUTG: 12,18 + 5,67

IBUTG: 17,85 ºC

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Local 3 – ESTUFA

TAXA METABOLISMO 3 (M³) = 153 W


TIPO DE ATIVIDADE: Em pé, agachado ou ajoelhado. Trabalho leve com as mãos.
TEMPO – T³: 20 MINUTOS

Trabalhos em ambientes internos ou externos sem carga solar.


IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

tbn: 19,4 ºC
tg: 23,8 ºC
tbs: 22,3 ºC

Trabalho em ambiente interno, sem carga solar

IBUTG: 0,7 X 19,4 + 0,3 X 23,8


IBUTG: 13,58 + 7,14

IBUTG: 20,72 ºC

CÁLCULO DA TAXA DE METABOLISMO MÉDIA:

Fórmula:
__
M = M¹xT¹ + M²xT² + M³xT³
60

Onde:
_
M = taxa metabólica média ponderada para uma hora;
M¹ = taxa de metabolismo da primeira posição (SALA ADMINSTRATIVA);
T¹ = tempo de trabalho na primeira posição (SALA ADMINSTRATIVA);
M² = taxa metabolismo da segunda posição (EMBALAGEM E ETIQUETA);
T² = tempo de trabalho na segunda posição (EMBALAGEM E ETIQUETA);
M³ = taxa metabolismo da terceira posição (ESTUFA);
T³ = tempo de trabalho na terceira posição (ESTUFA);
__
M = 126x20 + 153x20 + 153x20 => 144 W
60

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CÁLCULO DO IBUTG MÉDIO:

Fórmula:
______
IBUTG = IBUTG¹xT¹ + IBUTG²xT² + IBUTG³xT³
60

Onde:
_
M = IBUTG médio;
M¹ = IBUTG da primeira posição (SALA DE MÁQUINAS);
T¹ = TEMPO na primeira posição (SALA DE MÁQUINAS);
M² = IBUTG da segunda posição (EMBALAGEM E ETIQUETA);
T² = TEMPO na segunda posição (EMBALAGEM E ETIQUETA);
M³ = IBUTG da terceira posição (ESTUFA);
T³ = TEMPO na terceira posição (ESTUFA);
______
IBUTG = 23,70x20 + 17,85x20 + 20,72x20 => 20,75ºC
60

Levando a taxa metabólica média ponderada encontrada (153 W) para o Quadro 1 e 2 da NR 15 anexo 3,
observamos que como não existe esta taxa de metabolismo no quadro, devemos considerar a maior que na
ocasião é de 155 W, onde o Nível de ação é de 29,0 ºC e o IBUTG máximo permitido é de 31,5 ºC.

A temperatura está dentro dos limites estabelecidos pelo Anexo n.º 03, da Norma Regulamentadora n.º 15,
da Portaria n.º 3.214/78, alterado pela Portaria n.º 1.359 de 9 de dezembro de 2019, isto é, o IBUTG máx =
31,5 ºC e o encontrado foi IBUTG = 20,75 ºC, abaixo do estabelecido. Portanto, o procedimento
operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado SALUBRE.

O procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura não foi
considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, conforme enunciados do Anexo IV, Código 2.0.4, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99.

Código: 2.0.4 - TEMPERATURAS ANORMAIS - 25 ANOS


a) trabalhos com exposição ao calor acima dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15, da Portaria n° 3.214/78.

Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura não
foi considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

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NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Conforme o Mapa Oficial do IBGE (zonas climáticas), esta planta industrial (SALTO VELOSO - SC) fica
localizada na zona climática MESOTÉRMICA, onde considera-se ambiente artificialmente frio quando a
temperatura for inferior a +10,0ºC.

Destaca-se que o MTE não fixou limites de tolerância para o agente Frio constante no anexo n° 9.
Porém considerando a importância dos fatores qualitativo e quantitativo na avaliação, serão utilizadas para
a caracterização da insalubridade as diretrizes da Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 9, da
Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 que determina o uso de proteções adequadas para a realização das
atividades em locais considerados artificialmente frio, bem como o conteúdo previsto nos itens 36.13.1 e
36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 que disciplina a introdução de períodos de repouso
nos termos do Artigo 253 da CLT.

“36.13.1 Para os trabalhadores que exercem suas atividades em ambientes artificialmente


frios e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e
vice-versa, depois de uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo, será assegurado
um período mínimo de vinte minutos de repouso, nos termos do Art. 253 da CLT.
36.13.1.1 Considera-se artificialmente frio, o que for inferior, na primeira, segunda e terceira
zonas climáticas a 15º C, na quarta zona a 12º C, e nas zonas quinta, sexta e sétima, a
10ºC, conforme mapa oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE”

“Art. 253 - Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para
os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa,
depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um
período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho
efetivo.
Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que
for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério
do Trabalho, Industria e Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus),
e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus).”

Local: PREP MASSA - EMBUTIMENTO

Com respeito ao Agente Físico (Frio), este local foi avaliado quantitativamente e atingiu o valor de
tbs:+12,8ºC, ou seja, abaixo do limite indicado para esta Região que é de +10,0ºC. Portanto o ambiente
NÃO foi considerado artificialmente frio.

RESULTADO DA
AVALIAÇÃO

+12,8 ºC

Pelo resultado encontrado, o local/ambiente não foi considerado artificialmente frio nos termos previstos nos
itens 36.13.1 e 36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 e Artigo 253 da CLT. Portanto a
atividade e o ambiente em relação ao agente Frio foi considerado como SALUBRE.

O agente físico FRIO, não está classificado no Anexo IV, do Decreto 3.048/99. Portanto, pela classificação
do agente, a exposição ao mesmo não pode ser considerada para fins de Aposentadoria Especial como
AGENTE NOCIVOS, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
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Local: CÂMARA DE RESFRIAMENTO

Com respeito ao Agente Físico (Frio), este local foi avaliado quantitativamente e atingiu o valor de
tbs:+8,9ºC, ou seja, ultrapassou o limite indicado para esta Região que é de +10,0 ºC. Portanto o ambiente
foi considerado artificialmente frio.

RESULTADO DA
AVALIAÇÃO

+8,9 ºC

Pelo resultado encontrado, o local/ambiente foi considerado artificialmente frio nos termos previstos nos
itens 36.13.1 e 36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 e Artigo 253 da CLT. Portanto a
atividade e o ambiente em relação ao agente Frio foi considerado como INSALUBRE DE GRAU MÉDIO,
assegurando aos trabalhadores o adicional de 20% (vinte por cento) sobre o salário mínimo vigente,
conforme Art.º 192, da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1.977.

Mas, como medidas de controle e neutralização da insalubridade, é obrigatório:

1- Utilizar como equipamentos de proteção individual: Roupa Térmica, Meião Térmico e Luva
Térmica todos com CA – Certificado de Aprovação no MTE.

2- Respeitar e adotar as pausas, previstas na NR36 itens 36.13.1, 36.13.1.1 e no Artigo 253 da
CLT, para recuperação térmica e repouso fora do ambiente de trabalho, com duração de 20
minutos após 1 hora e 40 minutos de trabalho contínuo.

Nota: É de se frisar que a neutralização da insalubridade ocorrerá desde que de forma concomitante
seja: comprovada a entrega e uso dos EPIs, conforme NR -6, item 6.6.1 alínea “c” e item 6.7.1, item
“a”, da Portaria n.º 3.214 de 08 de junho de 1978; bem como o cumprimento das pausas
estabelecidas na NR36 itens 36.13.1, 36.13.1.1 e no Artigo 253 da CLT.

O agente físico FRIO, não está classificado no Anexo IV, do Decreto 3.048/99. Portanto, pela classificação
do agente, a exposição ao mesmo não pode ser considerada para fins de Aposentadoria Especial como
AGENTES NOCIVOS, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

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Local: CÂMARA DE CONGELAMENTO

Com respeito ao Agente Físico (Frio), este local foi avaliado quantitativamente e atingiu o valor de
tbs: -21,0ºC, ou seja, ultrapassou o limite indicado para esta Região que é de +10,0ºC. Portanto o ambiente
foi considerado artificialmente frio.

RESULTADO DA
AVALIAÇÃO

-21,0 ºC

Pelo resultado encontrado, o local/ambiente foi considerado artificialmente frio nos termos previstos nos
itens 36.13.1 e 36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 e Artigo 253 da CLT. Nesta
situação, onde a temperatura encontrada foi menor que -17,9 ºC, adota-se por analogia o conteúdo da
NR-29, que disciplina as condições de saúde e segurança no trabalho portuário, estabelecendo, no seu item
29.3.16.2 a seguinte tabela 1 de exposição máxima diária a condições de frio.

Esse entendimento é citado inclusive no Manual de Auxílio na Interpretação e Aplicação da Norma


Regulamentadora nº 36: Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento
de Carnes e Derivados, onde as empresas podem utilizar, por analogia, a delimitação da jornada de
trabalho em locais frigorificados prevista no subitem 29.3.16.2 da NR-29, com a limitação da exposição e o
estabelecimento de períodos de recuperação térmica fora do ambiente frio:

Portanto a atividade e o ambiente em relação ao agente Frio foi considerado como INSALUBRE DE GRAU
MÉDIO, assegurando aos trabalhadores o adicional de 20% (vinte por cento) sobre o salário mínimo
vigente, conforme Art.º 192, da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1.977.

Mas, como medidas de controle e neutralização da insalubridade, é obrigatório:

1- Utilizar como equipamentos de proteção individual: Roupa Térmica, Meião Térmico e Luva Térmica
todos com CA – Certificado de Aprovação no MTE.

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2- Respeitar e adotar as pausas, previstas na NR36 itens 36.13.1, 36.13.1.1, no Artigo 253 da CLT e
na NR29 item 29.3.16.2, Tabela 1, para recuperação térmica e repouso fora do ambiente de
trabalho, com Tempo total de trabalho no ambiente frio de 4 hora, alternando-se 1 hora de trabalho
com 1 hora de recuperação térmica fora do ambiente frio.

Nota: É de se frisar que a neutralização da insalubridade ocorrerá desde que de forma concomitante
seja: comprovada a entrega e uso dos EPIs, conforme NR -6, item 6.6.1 alínea “c” e item 6.7.1, item
“a”, da Portaria n.º 3.214 de 08 de junho de 1978; bem como o cumprimento das pausas
estabelecidas na NR36 itens 36.13.1, 36.13.1.1 e no Artigo 253 da CLT.

O agente físico FRIO, não está classificado no Anexo IV, do Decreto 3.048/99. Portanto, pela classificação
do agente, a exposição ao mesmo não pode ser considerada para fins de Aposentadoria Especial como
AGENTES NOCIVOS, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

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PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: GR GARANTIA DA QUALIDADE PRODUÇÃO


FUNÇÃO: ANALISTA DE QUALIDADE
FUNÇÃO: CONTROLADOR DE QUALIDADE

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Todos os setores operacionais da planta industrial.

II - Atividades Realizadas (ANALISTA DE QUALIDADE).


Realizar atividades de controle e inspeção nos ambientes, processos e produtos; efetuar análise de
documentos e dados pertinentes ao desenvolvimento de suas atribuições.

II - Atividades Realizadas (CONTROLADOR DE QUALIDADE).


Realizar atividades de controle e inspeção nos ambientes, processos e produtos; efetuar análise de
documentos e dados pertinentes ao desenvolvimento de suas atribuições.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


GR Garantia de Qualidade FUNÇÕES Analista de Qualidade
SETOR
Produção AVALIADAS Controlador de Qualidade
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente
FÍSICOS

01.01.018 Temperaturas Anexo 03 Ambiente de Corpo Habitual


Calor Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.023 anormais (Calor) NR-15 trabalho Inteiro Intermitente

Anexo 09 Dutos de Corpo Habitual


Frio 01.01.017 Frio Não Pelo ar Quantitativa
NR-15 Refrigeração Inteiro Intermitente
AGENTES PESQUISADOS
QUÍMICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:59 hs


Tempo em minutos 419 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9833333

Dose % 28,8 %

Lavg = 77,00 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 77,00 dB(A)

NEN = 77,69 dB(A)

Dados do colaborador:
CLAUDIR MERGNER

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora Lavg de 77,00 dB(A) abaixo dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 77,69 dB(A) também está abaixo do nível
enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de
18/11/2003, não sendo considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem
a saúde ou a integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85,00 dB(A).

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NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Destaca-se que os funcionários deste setor, realizam atividades de vários locais distintos, onde abaixo
demonstra-se memorial de cálculo:

Temperatura:

Local 1 – SALA ADMINISTRATIVA

TAXA METABOLISMO 1 (M¹) = 126 W


TIPO DE ATIVIDADE: Sentado. Trabalho moderado leve com as mãos.
TEMPO – T¹: 20 MINUTOS

Trabalhos em ambientes internos ou externos sem carga solar.


IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

tbn: 22,8 ºC
tg: 25,8 ºC
tbs: 24,3 ºC

Trabalho em ambiente interno, sem carga solar

IBUTG: 0,7 X 22,8 + 0,3 X 25,8


IBUTG: 15,96 + 7,74

IBUTG: 23,70 ºC

Local 2 – EMBALAGEM E ETIQUETA

TAXA METABOLISMO 2 (M²) = 153 W


TIPO DE ATIVIDADE: Em pé, agachado ou ajoelhado. Trabalho leve com as mãos.
TEMPO – T²: 20 MINUTOS

Trabalhos em ambientes internos ou externos sem carga solar.


IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

tbn: 17,4 ºC
tg: 18,9 ºC
tbs: 19,1 ºC

Trabalho em ambiente interno, sem carga solar

IBUTG: 0,7 X 17,4 + 0,3 X 18,9


IBUTG: 12,18 + 5,67

IBUTG: 17,85 ºC

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Local 3 – ESTUFA

TAXA METABOLISMO 3 (M³) = 153 W


TIPO DE ATIVIDADE: Em pé, agachado ou ajoelhado. Trabalho leve com as mãos.
TEMPO – T³: 20 MINUTOS

Trabalhos em ambientes internos ou externos sem carga solar.


IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

tbn: 19,4 ºC
tg: 23,8 ºC
tbs: 22,3 ºC

Trabalho em ambiente interno, sem carga solar

IBUTG: 0,7 X 19,4 + 0,3 X 23,8


IBUTG: 13,58 + 7,14

IBUTG: 20,72 ºC

CÁLCULO DA TAXA DE METABOLISMO MÉDIA:

Fórmula:
__
M = M¹xT¹ + M²xT² + M³xT³
60

Onde:
_
M = taxa metabólica média ponderada para uma hora;
M¹ = taxa de metabolismo da primeira posição (SALA ADMINSTRATIVA);
T¹ = tempo de trabalho na primeira posição (SALA ADMINSTRATIVA);
M² = taxa metabolismo da segunda posição (EMBALAGEM E ETIQUETA);
T² = tempo de trabalho na segunda posição (EMBALAGEM E ETIQUETA);
M³ = taxa metabolismo da terceira posição (ESTUFA);
T³ = tempo de trabalho na terceira posição (ESTUFA);
__
M = 126x20 + 153x20 + 153x20 => 144 W
60

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CÁLCULO DO IBUTG MÉDIO:

Fórmula:
______
IBUTG = IBUTG¹xT¹ + IBUTG²xT² + IBUTG³xT³
60

Onde:
_
M = IBUTG médio;
M¹ = IBUTG da primeira posição (SALA DE MÁQUINAS);
T¹ = TEMPO na primeira posição (SALA DE MÁQUINAS);
M² = IBUTG da segunda posição (EMBALAGEM E ETIQUETA);
T² = TEMPO na segunda posição (EMBALAGEM E ETIQUETA);
M³ = IBUTG da terceira posição (ESTUFA);
T³ = TEMPO na terceira posição (ESTUFA);
______
IBUTG = 23,70x20 + 17,85x20 + 20,72x20 => 20,75ºC
60

Levando a taxa metabólica média ponderada encontrada (153 W) para o Quadro 1 e 2 da NR 15 anexo 3,
observamos que como não existe esta taxa de metabolismo no quadro, devemos considerar a maior que na
ocasião é de 155 W, onde o Nível de ação é de 29,0 ºC e o IBUTG máximo permitido é de 31,5 ºC.

A temperatura está dentro dos limites estabelecidos pelo Anexo n.º 03, da Norma Regulamentadora n.º 15,
da Portaria n.º 3.214/78, alterado pela Portaria n.º 1.359 de 9 de dezembro de 2019, isto é, o IBUTG máx =
31,5 ºC e o encontrado foi IBUTG = 20,75 ºC, abaixo do estabelecido. Portanto, o procedimento
operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado SALUBRE.

O procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura não foi
considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, conforme enunciados do Anexo IV, Código 2.0.4, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99.

Código: 2.0.4 - TEMPERATURAS ANORMAIS - 25 ANOS


a) trabalhos com exposição ao calor acima dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15, da Portaria n° 3.214/78.

Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura não
foi considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

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NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Conforme o Mapa Oficial do IBGE (zonas climáticas), esta planta industrial (SALTO VELOSO - SC) fica
localizada na zona climática MESOTÉRMICA, onde considera-se ambiente artificialmente frio quando a
temperatura for inferior a +10,0ºC.

Destaca-se que o MTE não fixou limites de tolerância para o agente Frio constante no anexo n° 9.
Porém considerando a importância dos fatores qualitativo e quantitativo na avaliação, serão utilizadas para
a caracterização da insalubridade as diretrizes da Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 9, da
Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 que determina o uso de proteções adequadas para a realização das
atividades em locais considerados artificialmente frio, bem como o conteúdo previsto nos itens 36.13.1 e
36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 que disciplina a introdução de períodos de repouso
nos termos do Artigo 253 da CLT.

“36.13.1 Para os trabalhadores que exercem suas atividades em ambientes artificialmente


frios e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e
vice-versa, depois de uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo, será assegurado
um período mínimo de vinte minutos de repouso, nos termos do Art. 253 da CLT.
36.13.1.1 Considera-se artificialmente frio, o que for inferior, na primeira, segunda e terceira
zonas climáticas a 15º C, na quarta zona a 12º C, e nas zonas quinta, sexta e sétima, a
10ºC, conforme mapa oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE”

“Art. 253 - Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para
os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa,
depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um
período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho
efetivo.
Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que
for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério
do Trabalho, Industria e Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus),
e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus).”

Local: PREP MASSA - EMBUTIMENTO

Com respeito ao Agente Físico (Frio), este local foi avaliado quantitativamente e atingiu o valor de
tbs:+12,8ºC, ou seja, abaixo do limite indicado para esta Região que é de +10,0ºC. Portanto o ambiente
NÃO foi considerado artificialmente frio.

RESULTADO DA
AVALIAÇÃO

+12,8 ºC

Pelo resultado encontrado, o local/ambiente não foi considerado artificialmente frio nos termos previstos nos
itens 36.13.1 e 36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 e Artigo 253 da CLT. Portanto a
atividade e o ambiente em relação ao agente Frio foi considerado como SALUBRE.

O agente físico FRIO, não está classificado no Anexo IV, do Decreto 3.048/99. Portanto, pela classificação
do agente, a exposição ao mesmo não pode ser considerada para fins de Aposentadoria Especial como
AGENTE NOCIVOS, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
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Local: CÂMARA DE RESFRIAMENTO

Com respeito ao Agente Físico (Frio), este local foi avaliado quantitativamente e atingiu o valor de
tbs:+8,9ºC, ou seja, ultrapassou o limite indicado para esta Região que é de +10,0 ºC. Portanto o ambiente
foi considerado artificialmente frio.

RESULTADO DA
AVALIAÇÃO

+8,9 ºC

Pelo resultado encontrado, o local/ambiente foi considerado artificialmente frio nos termos previstos nos
itens 36.13.1 e 36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 e Artigo 253 da CLT. Portanto a
atividade e o ambiente em relação ao agente Frio foi considerado como INSALUBRE DE GRAU MÉDIO,
assegurando aos trabalhadores o adicional de 20% (vinte por cento) sobre o salário mínimo vigente,
conforme Art.º 192, da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1.977.

Mas, como medidas de controle e neutralização da insalubridade, é obrigatório:

1- Utilizar como equipamentos de proteção individual: Roupa Térmica, Meião Térmico e Luva Térmica
todos com CA – Certificado de Aprovação no MTE.

2- Respeitar e adotar as pausas, previstas na NR36 itens 36.13.1, 36.13.1.1 e no Artigo 253 da CLT,
para recuperação térmica e repouso fora do ambiente de trabalho, com duração de 20 minutos
após 1 hora e 40 minutos de trabalho contínuo.

Nota: É de se frisar que a neutralização da insalubridade ocorrerá desde que de forma concomitante
seja: comprovada a entrega e uso dos EPIs, conforme NR -6, item 6.6.1 alínea “c” e item 6.7.1, item
“a”, da Portaria n.º 3.214 de 08 de junho de 1978; bem como o cumprimento das pausas
estabelecidas na NR36 itens 36.13.1, 36.13.1.1 e no Artigo 253 da CLT.

O agente físico FRIO, não está classificado no Anexo IV, do Decreto 3.048/99. Portanto, pela classificação
do agente, a exposição ao mesmo não pode ser considerada para fins de Aposentadoria Especial como
AGENTES NOCIVOS, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

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Local: CÂMARA DE CONGELAMENTO

Com respeito ao Agente Físico (Frio), este local foi avaliado quantitativamente e atingiu o valor de
tbs: -21,0ºC, ou seja, ultrapassou o limite indicado para esta Região que é de +10,0ºC. Portanto o ambiente
foi considerado artificialmente frio.

RESULTADO DA
AVALIAÇÃO

-21,0 ºC

Pelo resultado encontrado, o local/ambiente foi considerado artificialmente frio nos termos previstos nos
itens 36.13.1 e 36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 e Artigo 253 da CLT. Nesta
situação, onde a temperatura encontrada foi menor que -17,9 ºC, adota-se por analogia o conteúdo da
NR-29, que disciplina as condições de saúde e segurança no trabalho portuário, estabelecendo, no seu item
29.3.16.2 a seguinte tabela 1 de exposição máxima diária a condições de frio.

Esse entendimento é citado inclusive no Manual de Auxílio na Interpretação e Aplicação da Norma


Regulamentadora nº 36: Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento
de Carnes e Derivados, onde as empresas podem utilizar, por analogia, a delimitação da jornada de
trabalho em locais frigorificados prevista no subitem 29.3.16.2 da NR-29, com a limitação da exposição e o
estabelecimento de períodos de recuperação térmica fora do ambiente frio:

Portanto a atividade e o ambiente em relação ao agente Frio foi considerado como INSALUBRE DE GRAU
MÉDIO, assegurando aos trabalhadores o adicional de 20% (vinte por cento) sobre o salário mínimo
vigente, conforme Art.º 192, da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1.977.

Mas, como medidas de controle e neutralização da insalubridade, é obrigatório:

1- Utilizar como equipamentos de proteção individual: Roupa Térmica, Meião Térmico e Luva Térmica
todos com CA – Certificado de Aprovação no MTE.

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2- Respeitar e adotar as pausas, previstas na NR36 itens 36.13.1, 36.13.1.1, no Artigo 253 da CLT e
na NR29 item 29.3.16.2, Tabela 1, para recuperação térmica e repouso fora do ambiente de
trabalho, com Tempo total de trabalho no ambiente frio de 4 hora, alternando-se 1 hora de trabalho
com 1 hora de recuperação térmica fora do ambiente frio.

Nota: É de se frisar que a neutralização da insalubridade ocorrerá desde que de forma concomitante
seja: comprovada a entrega e uso dos EPIs, conforme NR -6, item 6.6.1 alínea “c” e item 6.7.1, item
“a”, da Portaria n.º 3.214 de 08 de junho de 1978; bem como o cumprimento das pausas
estabelecidas na NR36 itens 36.13.1, 36.13.1.1 e no Artigo 253 da CLT.

O agente físico FRIO, não está classificado no Anexo IV, do Decreto 3.048/99. Portanto, pela classificação
do agente, a exposição ao mesmo não pode ser considerada para fins de Aposentadoria Especial como
AGENTES NOCIVOS, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

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PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: GR GARANTIA DA QUALIDADE RECEBIMENTO


FUNÇÃO: ANALISTA DE QUALIDADE
FUNÇÃO: CONTROLADOR DE QUALIDADE

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Todos os setores operacionais da planta industrial.

II - Atividades Realizadas (ANALISTA DE QUALIDADE).


Realizar atividades de controle e inspeção nos ambientes, processos e produtos; efetuar análise de
documentos e dados pertinentes ao desenvolvimento de suas atribuições.

II - Atividades Realizadas (CONTROLADOR DE QUALIDADE).


Realizar atividades de controle e inspeção nos ambientes, processos e produtos; efetuar análise de
documentos e dados pertinentes ao desenvolvimento de suas atribuições.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


GR Garantia de Qualidade FUNÇÕES Analista de Qualidade
SETOR
Recebimento AVALIADAS Controlador de Qualidade
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente
FÍSICOS

01.01.018 Temperaturas Anexo 03 Ambiente de Corpo Habitual


Calor Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.023 anormais (Calor) NR-15 trabalho Inteiro Intermitente

Anexo 09 Dutos de Corpo Habitual


Frio 01.01.017 Frio Não Pelo ar Quantitativa
NR-15 Refrigeração Inteiro Intermitente
AGENTES PESQUISADOS
QUÍMICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:59 hs


Tempo em minutos 419 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9833333

Dose % 28,8 %

Lavg = 77,00 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 77,00 dB(A)

NEN = 77,69 dB(A)

Dados do colaborador:
CLAUDIR MERGNER

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora Lavg de 77,00 dB(A) abaixo dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 77,69 dB(A) também está abaixo do nível
enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de
18/11/2003, não sendo considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem
a saúde ou a integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85,00 dB(A).

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NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Destaca-se que os funcionários deste setor, realizam atividades de vários locais distintos, onde abaixo
demonstra-se memorial de cálculo:

Temperatura:

Local 1 – SALA ADMINISTRATIVA

TAXA METABOLISMO 1 (M¹) = 126 W


TIPO DE ATIVIDADE: Sentado. Trabalho moderado leve com as mãos.
TEMPO – T¹: 20 MINUTOS

Trabalhos em ambientes internos ou externos sem carga solar.


IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

tbn: 22,8 ºC
tg: 25,8 ºC
tbs: 24,3 ºC

Trabalho em ambiente interno, sem carga solar

IBUTG: 0,7 X 22,8 + 0,3 X 25,8


IBUTG: 15,96 + 7,74

IBUTG: 23,70 ºC

Local 2 – EMBALAGEM E ETIQUETA

TAXA METABOLISMO 2 (M²) = 153 W


TIPO DE ATIVIDADE: Em pé, agachado ou ajoelhado. Trabalho leve com as mãos.
TEMPO – T²: 20 MINUTOS

Trabalhos em ambientes internos ou externos sem carga solar.


IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

tbn: 17,4 ºC
tg: 18,9 ºC
tbs: 19,1 ºC

Trabalho em ambiente interno, sem carga solar

IBUTG: 0,7 X 17,4 + 0,3 X 18,9


IBUTG: 12,18 + 5,67

IBUTG: 17,85 ºC

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Local 3 – ESTUFA

TAXA METABOLISMO 3 (M³) = 153 W


TIPO DE ATIVIDADE: Em pé, agachado ou ajoelhado. Trabalho leve com as mãos.
TEMPO – T³: 20 MINUTOS

Trabalhos em ambientes internos ou externos sem carga solar.


IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

tbn: 19,4 ºC
tg: 23,8 ºC
tbs: 22,3 ºC

Trabalho em ambiente interno, sem carga solar

IBUTG: 0,7 X 19,4 + 0,3 X 23,8


IBUTG: 13,58 + 7,14

IBUTG: 20,72 ºC

CÁLCULO DA TAXA DE METABOLISMO MÉDIA:

Fórmula:
__
M = M¹xT¹ + M²xT² + M³xT³
60

Onde:
_
M = taxa metabólica média ponderada para uma hora;
M¹ = taxa de metabolismo da primeira posição (SALA ADMINSTRATIVA);
T¹ = tempo de trabalho na primeira posição (SALA ADMINSTRATIVA);
M² = taxa metabolismo da segunda posição (EMBALAGEM E ETIQUETA);
T² = tempo de trabalho na segunda posição (EMBALAGEM E ETIQUETA);
M³ = taxa metabolismo da terceira posição (ESTUFA);
T³ = tempo de trabalho na terceira posição (ESTUFA);
__
M = 126x20 + 153x20 + 153x20 => 144 W
60

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CÁLCULO DO IBUTG MÉDIO:

Fórmula:
______
IBUTG = IBUTG¹xT¹ + IBUTG²xT² + IBUTG³xT³
60

Onde:
_
M = IBUTG médio;
M¹ = IBUTG da primeira posição (SALA DE MÁQUINAS);
T¹ = TEMPO na primeira posição (SALA DE MÁQUINAS);
M² = IBUTG da segunda posição (EMBALAGEM E ETIQUETA);
T² = TEMPO na segunda posição (EMBALAGEM E ETIQUETA);
M³ = IBUTG da terceira posição (ESTUFA);
T³ = TEMPO na terceira posição (ESTUFA);
______
IBUTG = 23,70x20 + 17,85x20 + 20,72x20 => 20,75ºC
60

Levando a taxa metabólica média ponderada encontrada (153 W) para o Quadro 1 e 2 da NR 15 anexo 3,
observamos que como não existe esta taxa de metabolismo no quadro, devemos considerar a maior que na
ocasião é de 155 W, onde o Nível de ação é de 29,0 ºC e o IBUTG máximo permitido é de 31,5 ºC.

A temperatura está dentro dos limites estabelecidos pelo Anexo n.º 03, da Norma Regulamentadora n.º 15,
da Portaria n.º 3.214/78, alterado pela Portaria n.º 1.359 de 9 de dezembro de 2019, isto é, o IBUTG máx =
31,5 ºC e o encontrado foi IBUTG = 20,75 ºC, abaixo do estabelecido. Portanto, o procedimento
operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado SALUBRE.

O procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura não foi
considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, conforme enunciados do Anexo IV, Código 2.0.4, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99.

Código: 2.0.4 - TEMPERATURAS ANORMAIS - 25 ANOS


a) trabalhos com exposição ao calor acima dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15, da Portaria n° 3.214/78.

Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura não
foi considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

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NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Conforme o Mapa Oficial do IBGE (zonas climáticas), esta planta industrial (SALTO VELOSO - SC) fica
localizada na zona climática MESOTÉRMICA, onde considera-se ambiente artificialmente frio quando a
temperatura for inferior a +10,0ºC.

Destaca-se que o MTE não fixou limites de tolerância para o agente Frio constante no anexo n° 9.
Porém considerando a importância dos fatores qualitativo e quantitativo na avaliação, serão utilizadas para
a caracterização da insalubridade as diretrizes da Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 9, da
Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 que determina o uso de proteções adequadas para a realização das
atividades em locais considerados artificialmente frio, bem como o conteúdo previsto nos itens 36.13.1 e
36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 que disciplina a introdução de períodos de repouso
nos termos do Artigo 253 da CLT.

“36.13.1 Para os trabalhadores que exercem suas atividades em ambientes artificialmente


frios e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e
vice-versa, depois de uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo, será assegurado
um período mínimo de vinte minutos de repouso, nos termos do Art. 253 da CLT.
36.13.1.1 Considera-se artificialmente frio, o que for inferior, na primeira, segunda e terceira
zonas climáticas a 15º C, na quarta zona a 12º C, e nas zonas quinta, sexta e sétima, a
10ºC, conforme mapa oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE”

“Art. 253 - Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para
os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa,
depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um
período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho
efetivo.
Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que
for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério
do Trabalho, Industria e Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus),
e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus).”

Local: PREP MASSA - EMBUTIMENTO

Com respeito ao Agente Físico (Frio), este local foi avaliado quantitativamente e atingiu o valor de
tbs:+12,8ºC, ou seja, abaixo do limite indicado para esta Região que é de +10,0ºC. Portanto o ambiente
NÃO foi considerado artificialmente frio.

RESULTADO DA
AVALIAÇÃO

+12,8 ºC

Pelo resultado encontrado, o local/ambiente não foi considerado artificialmente frio nos termos previstos nos
itens 36.13.1 e 36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 e Artigo 253 da CLT. Portanto a
atividade e o ambiente em relação ao agente Frio foi considerado como SALUBRE.

O agente físico FRIO, não está classificado no Anexo IV, do Decreto 3.048/99. Portanto, pela classificação
do agente, a exposição ao mesmo não pode ser considerada para fins de Aposentadoria Especial como
AGENTE NOCIVOS, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
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Local: CÂMARA DE RESFRIAMENTO

Com respeito ao Agente Físico (Frio), este local foi avaliado quantitativamente e atingiu o valor de
tbs:+8,9ºC, ou seja, ultrapassou o limite indicado para esta Região que é de +10,0 ºC. Portanto o ambiente
foi considerado artificialmente frio.

RESULTADO DA
AVALIAÇÃO

+8,9 ºC

Pelo resultado encontrado, o local/ambiente foi considerado artificialmente frio nos termos previstos nos
itens 36.13.1 e 36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 e Artigo 253 da CLT. Portanto a
atividade e o ambiente em relação ao agente Frio foi considerado como INSALUBRE DE GRAU MÉDIO,
assegurando aos trabalhadores o adicional de 20% (vinte por cento) sobre o salário mínimo vigente,
conforme Art.º 192, da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1.977.

Mas, como medidas de controle e neutralização da insalubridade, é obrigatório:

1- Utilizar como equipamentos de proteção individual: Roupa Térmica, Meião Térmico e Luva Térmica
todos com CA – Certificado de Aprovação no MTE.

2- Respeitar e adotar as pausas, previstas na NR36 itens 36.13.1, 36.13.1.1 e no Artigo 253 da CLT,
para recuperação térmica e repouso fora do ambiente de trabalho, com duração de 20 minutos
após 1 hora e 40 minutos de trabalho contínuo.

Nota: É de se frisar que a neutralização da insalubridade ocorrerá desde que de forma concomitante
seja: comprovada a entrega e uso dos EPIs, conforme NR -6, item 6.6.1 alínea “c” e item 6.7.1, item
“a”, da Portaria n.º 3.214 de 08 de junho de 1978; bem como o cumprimento das pausas
estabelecidas na NR36 itens 36.13.1, 36.13.1.1 e no Artigo 253 da CLT.

O agente físico FRIO, não está classificado no Anexo IV, do Decreto 3.048/99. Portanto, pela classificação
do agente, a exposição ao mesmo não pode ser considerada para fins de Aposentadoria Especial como
AGENTES NOCIVOS, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

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Local: CÂMARA DE CONGELAMENTO

Com respeito ao Agente Físico (Frio), este local foi avaliado quantitativamente e atingiu o valor de
tbs: -21,0ºC, ou seja, ultrapassou o limite indicado para esta Região que é de +10,0ºC. Portanto o ambiente
foi considerado artificialmente frio.

RESULTADO DA
AVALIAÇÃO

-21,0 ºC

Pelo resultado encontrado, o local/ambiente foi considerado artificialmente frio nos termos previstos nos
itens 36.13.1 e 36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 e Artigo 253 da CLT. Nesta
situação, onde a temperatura encontrada foi menor que -17,9 ºC, adota-se por analogia o conteúdo da
NR-29, que disciplina as condições de saúde e segurança no trabalho portuário, estabelecendo, no seu item
29.3.16.2 a seguinte tabela 1 de exposição máxima diária a condições de frio.

Esse entendimento é citado inclusive no Manual de Auxílio na Interpretação e Aplicação da Norma


Regulamentadora nº 36: Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento
de Carnes e Derivados, onde as empresas podem utilizar, por analogia, a delimitação da jornada de
trabalho em locais frigorificados prevista no subitem 29.3.16.2 da NR-29, com a limitação da exposição e o
estabelecimento de períodos de recuperação térmica fora do ambiente frio:

Portanto a atividade e o ambiente em relação ao agente Frio foi considerado como INSALUBRE DE GRAU
MÉDIO, assegurando aos trabalhadores o adicional de 20% (vinte por cento) sobre o salário mínimo
vigente, conforme Art.º 192, da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1.977.

Mas, como medidas de controle e neutralização da insalubridade, é obrigatório:

1- Utilizar como equipamentos de proteção individual: Roupa Térmica, Meião Térmico e Luva Térmica
todos com CA – Certificado de Aprovação no MTE.

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2- Respeitar e adotar as pausas, previstas na NR36 itens 36.13.1, 36.13.1.1, no Artigo 253 da CLT e
na NR29 item 29.3.16.2, Tabela 1, para recuperação térmica e repouso fora do ambiente de
trabalho, com Tempo total de trabalho no ambiente frio de 4 hora, alternando-se 1 hora de trabalho
com 1 hora de recuperação térmica fora do ambiente frio.

Nota: É de se frisar que a neutralização da insalubridade ocorrerá desde que de forma concomitante
seja: comprovada a entrega e uso dos EPIs, conforme NR -6, item 6.6.1 alínea “c” e item 6.7.1, item
“a”, da Portaria n.º 3.214 de 08 de junho de 1978; bem como o cumprimento das pausas
estabelecidas na NR36 itens 36.13.1, 36.13.1.1 e no Artigo 253 da CLT.

O agente físico FRIO, não está classificado no Anexo IV, do Decreto 3.048/99. Portanto, pela classificação
do agente, a exposição ao mesmo não pode ser considerada para fins de Aposentadoria Especial como
AGENTES NOCIVOS, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

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PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: GR INDUSTRIA – SISTEMA DE GESTÃO


FUNÇÃO: ANALISTA DE SISTEMA DE EXCELÊNCIA

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Local com aproximadamente 12 m², com pé direito de aproximadamente 2,5 metros de altura, piso tipo
revestimento cerâmico, paredes em isopainel, cobertura tipo forro isopainel, iluminação natural e artificial
através de lâmpadas fluorescentes, ventilação natural e artificial através de ar-condicionado.

II - Atividades Realizadas (ANALISTA DE SISTEMA DE EXCELÊNCIA).


Realizar atividades administrativas, buscar/coletar/levantar dados, informações e documentos, pertinentes
ao desenvolvimento das suas atribuições.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


FUNÇÕES
SETOR GR Industria – Sistema de Gestão Analista de Sistema de Excelência
AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa
FÍSICOS

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:59 hs


Tempo em minutos 419 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9833333

Dose % 23,4 %

Lavg = 75,50 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 75,50 dB(A)

NEN = 76,19 dB(A)

Dados do colaborador:
FRANCIELLE MOREIRA DE BARROS

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora Lavg de 75,50 dB(A) abaixo dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 76,19 dB(A) também está abaixo do nível
enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de
18/11/2003, não sendo considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem
a saúde ou a integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85,00 dB(A).

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NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Não existe exposição.

As atividades desempenhadas pelos integrantes desta função são Leves.

Considerando que os colaboradores desta atividade ficam locados em salas climatizadas e acessam
eventualmente os setores operacionais, é de se frisar que não foi evidenciada fonte geradora de calor no
ambiente de trabalho e adjacências, não existindo sobrecarga térmica no setor. Portanto não necessita de
avaliação quantitativa, podendo os funcionários executar sua atividade sem a utilização de medidas de
controle, conforme Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 3.

Nota: O ambiente de trabalho do setor possui sistema de ar condicionado.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

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PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: GR INDUSTRIALIZADO – APOIO DIRETORIA DE OPERAÇÕES


FUNÇÃO: OPERADOR DE PRODUÇÃO

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Local com aproximadamente 18 m², com pé direito de aproximadamente 2,5 metros de altura, piso tipo
revestimento cerâmico, paredes em alvenaria, cobertura tipo laje, iluminação natural e artificial através de
lâmpadas fluorescentes, ventilação natural e artificial através de ar-condicionado.

II - Atividades Realizadas (OPERADOR DE PRODUÇÃO).


Preparar, organizar, manipular, abastecer com produtos e/ou materiais o processo produtivo; realizar as
demais atividades pertinentes as suas atribuições.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


GR Industrializado – Apoio FUNÇÕES
SETOR Operador de Produção
Diretoria de Operações AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa
FÍSICOS

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:59 hs


Tempo em minutos 419 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9833333

Dose % 54,5 %

Lavg = 81,60 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 81,60 dB(A)

NEN = 82,29 dB(A)

Dados do colaborador:
CHARLES LEANDRO FIM

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora Lavg de 81,60 dB(A) abaixo dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

Porém na NR-9, da Portaria 3.214/78, em seu subitem nº 9.3.6.1 é citado a respeito do Nível de Ação,
conforme segue:
“Para os fins desta NR considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser
iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a
agentes ambientais ultrapassem os imites de exposição. As ações devem incluir o
monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle
médico.” (NR-9, em seu subitem nº 9.3.6.1, da Portaria 3.214/78).

Com respeito ao Nível de Ação do Ruído, este é citado na NR-9, da Portaria 3.214/78, em seu subitem nº
9.3.6.2, alínea “b”, conforme segue:

“Para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50 %), conforme critério estabelecido na NR-
15, Anexo nº 1, item 6”. (NR-9, em seu subitem nº 9.3.6.2, alínea “b”, da Portaria 3.214/78).

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Isto quer dizer que: quando o nível de ação atinge os 80,0 dB(A) estabelecido na Norma, torna-se
necessário tomar medidas preventivas de controle, portanto Recomenda-se, não como agente
neutralizador de insalubridade, mas em caráter de prevenção, o uso do equipamento de proteção
individual, protetor auricular do tipo plug ou concha evidenciando um CA com NRR (SF) >= 16 dB(A),
Utilizando a Norma ANSI S.12.6-1997B, fórmula com cálculo direto, temos: NPSc = NPSa - NRR (SF),
onde: NPSc = Nível de Pressão Sonora com Proteção, NPSa = Nível de Pressão Sonora do Ambiente e
NRR (SF) = Nível de Redução de Ruído (subject fit), portanto, NPSc = 81,60dB(A) – 16 dB(A) = NPSc =
65,60 dB(A), isto é; abaixo dos 85 dB/8horas/ diárias enunciados no Anexo 1, da NR – 15, da Portaria n.º
3.214/78.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 82,29 dB(A), isto é, está abaixo do nível
enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de
18/11/2003, não sendo considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem
a saúde ou a integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85 dB(A).

NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Não existe exposição.

As atividades desempenhadas pelos integrantes desta função são Leves.

Considerando que os colaboradores desta atividade ficam locados em salas climatizadas e acessam
eventualmente os setores operacionais, é de se frisar que não foi evidenciada fonte geradora de calor no
ambiente de trabalho e adjacências, não existindo sobrecarga térmica no setor. Portanto não necessita de
avaliação quantitativa, podendo os funcionários executar sua atividade sem a utilização de medidas de
controle, conforme Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 3.

Nota: O ambiente de trabalho do setor possui sistema de ar condicionado.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Não existe exposição.

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NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: GR INDUSTRIALIZADO – CALABRESA – COZ / DEF – OP ESTUFAS


FUNÇÃO: OPERADOR DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Todos os setores operacionais da planta industrial.

II - Atividades Realizadas (OPERADOR DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS).


Operar e inspecionar máquinas e equipamentos produtivos e de transporte; acompanhar e verificar as
condições do processo e desenvolver as demais atividades pertinentes a suas atribuições.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


GR Industrializado – Calabresa – FUNÇÕES
SETOR Operador de Máquinas e Equipamentos
Coz/ Def – Op Estufas AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente
FÍSICOS

01.01.018 Temperaturas Anexo 03 Ambiente de Corpo Habitual


Calor Sim Pelo ar Quantitativa
01.01.023 anormais (Calor) NR-15 trabalho Inteiro Intermitente

Anexo 09 Dutos de Corpo Habitual


Frio 01.01.017 Frio Não Pelo ar Quantitativa
NR-15 Refrigeração Inteiro Intermitente
AGENTES PESQUISADOS

Monóxido de Anexo 11
QUÍMICOS

02.01.566 Monóxido de carbono Não Abastecimento


Carbono NR-15
de estufas Via Habitual
Pelo ar Quantitativa
e queima do Respiratória Intermitente
Dióxido de Dióxido de carbono Anexo 11 cavaco
02.01.319 Não
Carbono (gás carbônico) NR-15
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:36 hs


Tempo em minutos 396 minutos
Te (Tempo decimal) 6,6

Dose % 153,1 %

Lavg = 89,46 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 89,46 dB(A)

NEN = 90,15 dB(A)

Dados do colaborador:
JOSE CRAI JUNIOR

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora de Lavg = 89,46 dB(A), acima dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria n.º 3.214/78, considerado portanto como INSALUBRE DE
GRAU MÉDIO, assegurando ao trabalhador a percepção do adicional de 20% (VINTE POR CENTO) sobre
o salário mínimo regional, conforme Art.º 192, da Lei n.º 6.514 de 22 de dezembro de 1977.

Mas, os profissionais utilizam como proteção individual, protetor auricular do tipo plug ou concha
evidenciando um CA com NRR (SF) >= 16 dB(A). Utilizando a Norma ANSI S.12.6-1997B, fórmula com
cálculo direto, temos: NPSc = NPSa - NRR (SF), onde: NPSc = Nível de Pressão Sonora com Proteção,
NPSa = Nível de Pressão Sonora do Ambiente e NRR (SF) = Nível de Redução de Ruído (subject fit),
portanto, NPSc = 89,46 dB(A) – 16 dB(A) = NPSc = 73,46 dB(A), isto é; abaixo dos 85 dB/8horas/ diárias
enunciados no Anexo 1, da NR – 15, da Portaria n.º 3.214/78.

Portanto A INSALUBRIDADE MENCIONADA É NEUTRALIZADA COM O USO DE EPI, CONSIDERADO


COMO “SALUBRE”, conforme Art.º 191, item II, da Lei 6.514 de 22 de dezembro de 1977 e conforme NR-
15, Item 15.4 e item 15.4.1, da Portaria n.º 3.214 de 08 de junho de 1978.

É de se frisar que, desde que comprovada a entrega e uso do EPI, conforme NR -6, item 6.6.1 alínea
“c” e item 6.7.1, item “a”, da Portaria n.º 3.214 de 08 de junho de 1978.

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Com respeito ao ruído, o Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 90,15 dB(A) também
acima do nível enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo
Decreto nº 4.882 de 18/11/2003, mas, os profissionais utilizam como equipamento de proteção individual,
protetor auricular do tipo plug ou concha evidenciando um CA com NRR (SF) >= 16 dB(A). Utilizando a
Norma ANSI S.12.6-1997B, fórmula com cálculo direto, temos: NPSc = NPSa - NRR (SF), onde: NPSc =
Nível de Pressão Sonora com Proteção, NPSa = Nível de Pressão Sonora do Ambiente e NRR (SF) = Nível
de Redução de Ruído (subject fit), portanto, NPSc = 90,15 dB(A) – 16 dB(A) = NPSc = 74,15 dB(A), isto é;
abaixo dos 85 dB (A), mencionado no Código 2.0.1, do anexo IV, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99.

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85 dB(A).

Portanto, O AGENTE NOCIVO MENCIONADO É NEUTRALIZADO COM O USO DE EPI, considerado


portanto como não sujeito às condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física do
trabalhador, conforme INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015, Art.º
279, Parágrafo § 6º, que diz: “Somente será considerada a adoção de Equipamento de Proteção Individual -
EPI em demonstrações ambientais emitidas a partir de 3 de dezembro de 1998, data da publicação da MP
nº 1.729, de 2 de dezembro de 1998, convertida na Lei nº 9.732, de 11 de dezembro de 1998, e desde que
comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja respeitado o disposto na NR-06 do MTE,
havendo ainda necessidade de que seja assegurada e devidamente registrada pela empresa, no PPP, a
observância:
I - da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de
caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do EPC ou, ainda, em
caráter complementar ou emergencial;
II - das condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do
fabricante, ajustada às condições de campo;
III - do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;
IV - da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada mediante recibo assinado pelo usuário
em época própria; e
V - da higienização.

NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Destaca-se que os funcionários deste setor, realizam atividades de vários locais distintos, onde abaixo
demonstra-se memorial de cálculo:

Temperatura:

Local 1 – CORREDOR

TAXA METABOLISMO 1 (M¹) = 153 W


TIPO DE ATIVIDADE: Em pé, agachado ou ajoelhado. Trabalho leve com as mãos.
TEMPO – T¹: 20 MINUTOS

Trabalhos em ambientes internos ou externos sem carga solar.


IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

tbn: 19,4 ºC
tg: 23,8 ºC
tbs: 22,3 ºC

Trabalho em ambiente interno, sem carga solar

IBUTG: 0,7 X 19,4 + 0,3 X 23,8


IBUTG: 13,58 + 7,14

IBUTG: 20,72 ºC

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Local 2 – ABASTECER ESTUFA

TAXA METABOLISMO 2 (M²) = 279 W


TIPO DE ATIVIDADE: Em pé, agachado ou ajoelhado. Trabalho moderados com os dois braços.
TEMPO – T²: 20 MINUTOS

Trabalhos em ambientes internos ou externos sem carga solar.


IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

tbn: 17,9 ºC
tg: 20,9 ºC
tbs: 20,4 ºC

Trabalho em ambiente interno, sem carga solar

IBUTG: 0,7 X 17,9 + 0,3 X 20,9


IBUTG: 12,53 + 6,27

IBUTG: 18,80 ºC

Local 3 – RETIRAR PRODUTOS ESTUFA

TAXA METABOLISMO 3 (M³) = 279 W


TIPO DE ATIVIDADE: Em pé, agachado ou ajoelhado. Trabalho moderados com os dois braços.
TEMPO – T³: 20 MINUTOS

Trabalhos em ambientes internos ou externos sem carga solar.


IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
tbn: 24,6 ºC
tg: 44,3 ºC
tbs: 36,2 ºC

Trabalho em ambiente interno, sem carga solar

IBUTG: 0,7 X 24,6 + 0,3 X 44,3


IBUTG: 17,22 + 13,29

IBUTG: 30,51 ºC

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CÁLCULO DA TAXA DE METABOLISMO MÉDIA:

Fórmula:
__
M = M¹xT¹ + M²xT² + M³xT³
60

Onde:
_
M = taxa metabólica média ponderada para uma hora;
M¹ = taxa de metabolismo da primeira posição (CORREDOR);
T¹ = tempo de trabalho na primeira posição (CORREDOR);
M² = taxa metabolismo da segunda posição (ABASTECER ESTUFA);
T² = tempo de trabalho na segunda posição (ABASTECER ESTUFA);
M³ = taxa metabolismo da terceira posição (RETIRAR PRODUTOS ESTUFA);
T³ = tempo de trabalho na terceira posição (RETIRAR PRODUTOS ESTUFA);
__
M = 153x20 + 279x20 + 279x20 => 237 W
60

CÁLCULO DO IBUTG MÉDIO:

Fórmula:
______
IBUTG = IBUTG¹xT¹ + IBUTG²xT² + IBUTG³xT³
60

Onde:
_
M = IBUTG médio;
M¹ = IBUTG da primeira posição (CORREDOR);
T¹ = TEMPO na primeira posição (CORREDOR);
M² = IBUTG da segunda posição (ABASTECER ESTUFA);
T² = TEMPO na segunda posição (ABASTECER ESTUFA);
M³ = IBUTG da terceira posição (RETIRAR PRODUTOS ESTUFA);
T³ = TEMPO na terceira posição (RETIRAR PRODUTOS ESTUFA);
______
IBUTG = 20,72x20 + 18,80x20 + 30,51x20 => 23,34 ºC
60

Levando a taxa metabólica média ponderada encontrada (237 W) para o Quadro 1 e 2 da NR 15 anexo 3,
observamos que como não existe esta taxa de metabolismo no quadro, devemos considerar a maior que na
ocasião é de 241 W, onde o Nível de ação é de 26,4 ºC e o IBUTG máximo permitido é de 29,3 ºC.

A temperatura está dentro dos limites estabelecidos pelo Anexo n.º 03, da Norma Regulamentadora n.º 15,
da Portaria n.º 3.214/78, alterado pela Portaria n.º 1.359 de 9 de dezembro de 2019, isto é, o IBUTG máx =
29,3 ºC e o encontrado foi IBUTG = 23,34 ºC, abaixo do estabelecido. Portanto, o procedimento
operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura foi considerado SALUBRE.

O procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura não foi
considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, conforme enunciados do Anexo IV, Código 2.0.4, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99.

Código: 2.0.4 - TEMPERATURAS ANORMAIS - 25 ANOS


a) trabalhos com exposição ao calor acima dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15, da Portaria n° 3.214/78.

Portanto, o procedimento operacional do profissional no ambiente laboral, com respeito à temperatura não
foi considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física.

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NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Conforme o Mapa Oficial do IBGE (zonas climáticas), esta planta industrial (SALTO VELOSO - SC) fica
localizada na zona climática MESOTÉRMICA, onde considera-se ambiente artificialmente frio quando a
temperatura for inferior a +10,0ºC.

Destaca-se que o MTE não fixou limites de tolerância para o agente Frio constante no anexo n° 9.
Porém considerando a importância dos fatores qualitativo e quantitativo na avaliação, serão utilizadas para
a caracterização da insalubridade as diretrizes da Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 9, da
Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 que determina o uso de proteções adequadas para a realização das
atividades em locais considerados artificialmente frio, bem como o conteúdo previsto nos itens 36.13.1 e
36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 que disciplina a introdução de períodos de repouso
nos termos do Artigo 253 da CLT.

“36.13.1 Para os trabalhadores que exercem suas atividades em ambientes artificialmente


frios e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e
vice-versa, depois de uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo, será assegurado
um período mínimo de vinte minutos de repouso, nos termos do Art. 253 da CLT.
36.13.1.1 Considera-se artificialmente frio, o que for inferior, na primeira, segunda e terceira
zonas climáticas a 15º C, na quarta zona a 12º C, e nas zonas quinta, sexta e sétima, a
10ºC, conforme mapa oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE”

“Art. 253 - Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para
os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa,
depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um
período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho
efetivo.
Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que
for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério
do Trabalho, Industria e Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus),
e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus).”

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Com respeito ao Agente Físico (Frio), este local foi avaliado quantitativamente e atingiu o valor de
tbs:+13,6 ºC, ou seja, abaixo do limite indicado para esta Região que é de +10,0ºC. Portanto o ambiente
NÃO foi considerado artificialmente frio.

RESULTADO DA
AVALIAÇÃO

+13,6 ºC

Pelo resultado encontrado, o local/ambiente não foi considerado artificialmente frio nos termos previstos nos
itens 36.13.1 e 36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 e Artigo 253 da CLT. Portanto a
atividade e o ambiente em relação ao agente Frio foi considerado como SALUBRE.

O agente físico FRIO, não está classificado no Anexo IV, do Decreto 3.048/99. Portanto, pela classificação
do agente, a exposição ao mesmo não pode ser considerada para fins de Aposentadoria Especial como
AGENTE NOCIVOS, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Os funcionários desta função estão sujeitos aos agentes químicos Monóxido e Dióxido de Carbono
presentes no setor.

LIMITES DE TOLERÂNCIA DA ACGIH 2020 E NORMA BRASILEIRA:

NORMA ACGIH 2020


COMPONENTE NOTAÇÕES
BRASILEIRA STEL TWA
Monóxido de Carbono 39 ppm ----------- 25 ppm BEI
Dióxido de Carbono 39000 ppm 30000 ppm 5000 ppm -----------
- BEI = Substância para a qual existem Índices Biológicos de Exposição.

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RESULTADOS OBTIDOS
Relatório de Análise nº 573520-11
Amostra: Ar atmosférico amostrado para fins de Higiene Ocupacional
Recebida em: 19/11/2020
Data da análise: 30/11/2020
Método: Conforme relatório de analise.

Amostra 323380 – 12/11/2020

COMPONENTE RESULTADO
Monóxido de Carbono <2 ppm
Dióxido de Carbono 771 ppm

Dados do colaborador:
FOTO DA MEDIÇÃO
MATEUS AUGUSTA LIDANI

Portanto, com respeito aos Agentes Químicos, contato via respiratória com Dióxido de Carbono e
Monóxido de Carbono esses foram medidos e atingiram valores abaixo do limite estabelecido pela ACGIH
(American Conference of Governmental Industrial Hygienists) – 2.020 e Norma Regulamentadora nº 15,
Anexos, da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1.978. Portanto, o ambiente quanto aos elementos
químicos analisados foram considerados SALUBRES.

Os componentes avaliados na amostragem não estão classificados no Anexo IV, do Decreto 3.048/99.
Portanto, pela classificação dos agentes e pelos resultados obtidos, a exposição aos elementos químicos
analisados não foram considerados AGENTES NOCIVOS, não sujeito a condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

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PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: GR INDUSTRIALIZADO – CALABRESA – EMBALAGEM – PESAR


FUNÇÃO: OPERADOR DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
FUNÇÃO: OPERADOR DE PRODUÇÃO

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Local com aproximadamente 24 m², com pé direito de aproximadamente 4,0 metros de altura, piso tipo
cimento polido, paredes em isopainel, cobertura tipo forro isopainel, iluminação natural e artificial através de
lâmpadas fluorescentes, ventilação artificial através de dutos.

II - Atividades Realizadas (OPERADOR DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS).


Operar e inspecionar máquinas e equipamentos produtivos e de transporte; acompanhar e verificar as
condições do processo e desenvolver as demais atividades pertinentes a suas atribuições.

II - Atividades Realizadas (OPERADOR DE PRODUÇÃO).


Preparar, organizar, manipular, abastecer com produtos e/ou materiais o processo produtivo; realizar as
demais atividades pertinentes as suas atribuições.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


GR Industrializado – Calabresa – FUNÇÕES Operador de Máquinas e Equipamentos
SETOR
Embalagem – Pesar AVALIADAS Operador de Produção
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
FÍSICOS

01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente

Anexo 09 Dutos de Corpo Habitual


Frio 01.01.017 Frio Não Pelo ar Quantitativa
NR-15 Refrigeração Inteiro Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:55 hs


Tempo em minutos 415 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9166667

Dose % 104,7 %

Lavg = 86,38 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 86,38 dB(A)

NEN = 87,07 dB(A)

Dados do colaborador:
LUIZ FELIPE ANTUNES

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora de Lavg = 86,38 dB(A), acima dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria n.º 3.214/78, considerado portanto como INSALUBRE DE
GRAU MÉDIO, assegurando ao trabalhador a percepção do adicional de 20% (VINTE POR CENTO) sobre
o salário mínimo regional, conforme Art.º 192, da Lei n.º 6.514 de 22 de dezembro de 1977.

Mas, os profissionais utilizam como proteção individual, protetor auricular do tipo plug ou concha
evidenciando um CA com NRR (SF) >= 16 dB(A). Utilizando a Norma ANSI S.12.6-1997B, fórmula com
cálculo direto, temos: NPSc = NPSa - NRR (SF), onde: NPSc = Nível de Pressão Sonora com Proteção,
NPSa = Nível de Pressão Sonora do Ambiente e NRR (SF) = Nível de Redução de Ruído (subject fit),
portanto, NPSc = 86,38 dB(A) – 16 dB(A) = NPSc = 70,38 dB(A), isto é; abaixo dos 85 dB/8horas/ diárias
enunciados no Anexo 1, da NR – 15, da Portaria n.º 3.214/78.

Portanto A INSALUBRIDADE MENCIONADA É NEUTRALIZADA COM O USO DE EPI, CONSIDERADO


COMO “SALUBRE”, conforme Art.º 191, item II, da Lei 6.514 de 22 de dezembro de 1977 e conforme NR-
15, Item 15.4 e item 15.4.1, da Portaria n.º 3.214 de 08 de junho de 1978.

É de se frisar que, desde que comprovada a entrega e uso do EPI, conforme NR -6, item 6.6.1 alínea
“c” e item 6.7.1, item “a”, da Portaria n.º 3.214 de 08 de junho de 1978.

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Com respeito ao ruído, o Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 87,07 dB(A) também
acima do nível enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo
Decreto nº 4.882 de 18/11/2003, mas, os profissionais utilizam como equipamento de proteção individual,
protetor auricular do tipo plug ou concha evidenciando um CA com NRR (SF) >= 16 dB(A). Utilizando a
Norma ANSI S.12.6-1997B, fórmula com cálculo direto, temos: NPSc = NPSa - NRR (SF), onde: NPSc =
Nível de Pressão Sonora com Proteção, NPSa = Nível de Pressão Sonora do Ambiente e NRR (SF) = Nível
de Redução de Ruído (subject fit), portanto, NPSc = 87,07 dB(A) – 16 dB(A) = NPSc = 71,07 dB(A), isto é;
abaixo dos 85 dB (A), mencionado no Código 2.0.1, do anexo IV, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99.

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85 dB(A).

Portanto, O AGENTE NOCIVO MENCIONADO É NEUTRALIZADO COM O USO DE EPI, considerado


portanto como não sujeito às condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física do
trabalhador, conforme INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015, Art.º
279, Parágrafo § 6º, que diz: “Somente será considerada a adoção de Equipamento de Proteção Individual -
EPI em demonstrações ambientais emitidas a partir de 3 de dezembro de 1998, data da publicação da MP
nº 1.729, de 2 de dezembro de 1998, convertida na Lei nº 9.732, de 11 de dezembro de 1998, e desde que
comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja respeitado o disposto na NR-06 do MTE,
havendo ainda necessidade de que seja assegurada e devidamente registrada pela empresa, no PPP, a
observância:
I - da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de
caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do EPC ou, ainda, em
caráter complementar ou emergencial;
II - das condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do
fabricante, ajustada às condições de campo;
III - do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;
IV - da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada mediante recibo assinado pelo usuário
em época própria; e
V - da higienização.

NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

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NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Conforme o Mapa Oficial do IBGE (zonas climáticas), esta planta industrial (SALTO VELOSO - SC) fica
localizada na zona climática MESOTÉRMICA, onde considera-se ambiente artificialmente frio quando a
temperatura for inferior a +10,0ºC.

Destaca-se que o MTE não fixou limites de tolerância para o agente Frio constante no anexo n° 9.
Porém considerando a importância dos fatores qualitativo e quantitativo na avaliação, serão utilizadas para
a caracterização da insalubridade as diretrizes da Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 9, da
Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 que determina o uso de proteções adequadas para a realização das
atividades em locais considerados artificialmente frio, bem como o conteúdo previsto nos itens 36.13.1 e
36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 que disciplina a introdução de períodos de repouso
nos termos do Artigo 253 da CLT.

“36.13.1 Para os trabalhadores que exercem suas atividades em ambientes artificialmente


frios e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e
vice-versa, depois de uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo, será assegurado
um período mínimo de vinte minutos de repouso, nos termos do Art. 253 da CLT.
36.13.1.1 Considera-se artificialmente frio, o que for inferior, na primeira, segunda e terceira
zonas climáticas a 15º C, na quarta zona a 12º C, e nas zonas quinta, sexta e sétima, a
10ºC, conforme mapa oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE”

“Art. 253 - Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para
os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa,
depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um
período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho
efetivo.
Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que
for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério
do Trabalho, Industria e Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus),
e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus).”

Com respeito ao Agente Físico (Frio), este local foi avaliado quantitativamente e atingiu o valor de
tbs:+18,9 ºC, ou seja, abaixo do limite indicado para esta Região que é de +10,0ºC. Portanto o ambiente
NÃO foi considerado artificialmente frio.

RESULTADO DA
AVALIAÇÃO

+18,9 ºC

Pelo resultado encontrado, o local/ambiente não foi considerado artificialmente frio nos termos previstos nos
itens 36.13.1 e 36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 e Artigo 253 da CLT. Portanto a
atividade e o ambiente em relação ao agente Frio foi considerado como SALUBRE.

O agente físico FRIO, não está classificado no Anexo IV, do Decreto 3.048/99. Portanto, pela classificação
do agente, a exposição ao mesmo não pode ser considerada para fins de Aposentadoria Especial como
AGENTE NOCIVOS, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

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NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

200
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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: GR INDUSTRIALIZADO – CALABRESA – EMBALAGEM


FUNÇÃO: OPERADOR DE PRODUÇÃO – ABASTECER EMBALAGEM

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Local com aproximadamente 8,0 m², com pé direito de aproximadamente 4,0 metros de altura, piso tipo
cimento polido, paredes em isopainel, cobertura tipo forro isopainel, iluminação natural e artificial através de
lâmpadas fluorescentes, ventilação artificial através de dutos.

II - Atividades Realizadas (OPERADOR DE PRODUÇÃO).


Preparar, organizar, manipular, abastecer com produtos e/ou materiais o processo produtivo; realizar as
demais atividades pertinentes as suas atribuições.

201
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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


GR Industrializado – Calabresa – FUNÇÕES
SETOR Operador de Produção
Embalagem AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
FÍSICOS

01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente

Anexo 09 Dutos de Corpo Habitual


Frio 01.01.017 Frio Não Pelo ar Quantitativa
NR-15 Refrigeração Inteiro Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:52 hs


Tempo em minutos 412 minutos
Te (Tempo decimal) 6,8666667

Dose % 85,3 %

Lavg = 84,96 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 84,96 dB(A)

NEN = 85,64 dB(A)

Dados do colaborador:
CLAUDIO WOYCIEKOWSKI

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora Lavg de 84,96 dB(A) abaixo dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

Porém na NR-9, da Portaria 3.214/78, em seu subitem nº 9.3.6.1 é citado a respeito do Nível de Ação,
conforme segue:
“Para os fins desta NR considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser
iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a
agentes ambientais ultrapassem os imites de exposição. As ações devem incluir o
monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle
médico.” (NR-9, em seu subitem nº 9.3.6.1, da Portaria 3.214/78).

Com respeito ao Nível de Ação do Ruído, este é citado na NR-9, da Portaria 3.214/78, em seu subitem nº
9.3.6.2, alínea “b”, conforme segue:

“Para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50 %), conforme critério estabelecido na NR-
15, Anexo nº 1, item 6”. (NR-9, em seu subitem nº 9.3.6.2, alínea “b”, da Portaria 3.214/78).

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Isto quer dizer que: quando o nível de ação atinge os 80,0 dB(A) estabelecido na Norma, torna-se
necessário tomar medidas preventivas de controle, portanto Recomenda-se, não como agente
neutralizador de insalubridade, mas em caráter de prevenção, o uso do equipamento de proteção
individual, protetor auricular do tipo plug ou concha evidenciando um CA com NRR (SF) >= 16 dB(A),
Utilizando a Norma ANSI S.12.6-1997B, fórmula com cálculo direto, temos: NPSc = NPSa - NRR (SF),
onde: NPSc = Nível de Pressão Sonora com Proteção, NPSa = Nível de Pressão Sonora do Ambiente e
NRR (SF) = Nível de Redução de Ruído (subject fit), portanto, NPSc = 84,96 dB(A) – 16 dB(A) = NPSc =
68,96 dB(A), isto é; abaixo dos 85 dB/8horas/ diárias enunciados no Anexo 1, da NR – 15, da Portaria n.º
3.214/78.

Com respeito ao ruído, o Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 85,64 dB(A) também
acima do nível enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo
Decreto nº 4.882 de 18/11/2003, mas, os profissionais utilizam como equipamento de proteção individual,
protetor auricular do tipo plug ou concha evidenciando um CA com NRR (SF) >= 16 dB(A). Utilizando a
Norma ANSI S.12.6-1997B, fórmula com cálculo direto, temos: NPSc = NPSa - NRR (SF), onde: NPSc =
Nível de Pressão Sonora com Proteção, NPSa = Nível de Pressão Sonora do Ambiente e NRR (SF) = Nível
de Redução de Ruído (subject fit), portanto, NPSc = 85,64 dB(A) – 16 dB(A) = NPSc = 69,64 dB(A), isto é;
abaixo dos 85 dB (A), mencionado no Código 2.0.1, do anexo IV, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99.

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85 dB(A).

Portanto, O AGENTE NOCIVO MENCIONADO É NEUTRALIZADO COM O USO DE EPI, considerado


portanto como não sujeito às condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física do
trabalhador, conforme INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015, Art.º
279, Parágrafo § 6º, que diz: “Somente será considerada a adoção de Equipamento de Proteção Individual -
EPI em demonstrações ambientais emitidas a partir de 3 de dezembro de 1998, data da publicação da MP
nº 1.729, de 2 de dezembro de 1998, convertida na Lei nº 9.732, de 11 de dezembro de 1998, e desde que
comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja respeitado o disposto na NR-06 do MTE,
havendo ainda necessidade de que seja assegurada e devidamente registrada pela empresa, no PPP, a
observância:
I - da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de
caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do EPC ou, ainda, em
caráter complementar ou emergencial;
II - das condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do
fabricante, ajustada às condições de campo;
III - do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;
IV - da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada mediante recibo assinado pelo usuário
em época própria; e
V - da higienização.

NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

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NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Conforme o Mapa Oficial do IBGE (zonas climáticas), esta planta industrial (SALTO VELOSO - SC) fica
localizada na zona climática MESOTÉRMICA, onde considera-se ambiente artificialmente frio quando a
temperatura for inferior a +10,0ºC.

Destaca-se que o MTE não fixou limites de tolerância para o agente Frio constante no anexo n° 9.
Porém considerando a importância dos fatores qualitativo e quantitativo na avaliação, serão utilizadas para
a caracterização da insalubridade as diretrizes da Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 9, da
Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 que determina o uso de proteções adequadas para a realização das
atividades em locais considerados artificialmente frio, bem como o conteúdo previsto nos itens 36.13.1 e
36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 que disciplina a introdução de períodos de repouso
nos termos do Artigo 253 da CLT.

“36.13.1 Para os trabalhadores que exercem suas atividades em ambientes artificialmente


frios e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e
vice-versa, depois de uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo, será assegurado
um período mínimo de vinte minutos de repouso, nos termos do Art. 253 da CLT.
36.13.1.1 Considera-se artificialmente frio, o que for inferior, na primeira, segunda e terceira
zonas climáticas a 15º C, na quarta zona a 12º C, e nas zonas quinta, sexta e sétima, a
10ºC, conforme mapa oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE”

“Art. 253 - Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para
os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa,
depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um
período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho
efetivo.
Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que
for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério
do Trabalho, Industria e Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus),
e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus).”

Com respeito ao Agente Físico (Frio), este local foi avaliado quantitativamente e atingiu o valor de
tbs:+16,4 ºC, ou seja, abaixo do limite indicado para esta Região que é de +10,0ºC. Portanto o ambiente
NÃO foi considerado artificialmente frio.

RESULTADO DA
AVALIAÇÃO

+16,4 ºC

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Pelo resultado encontrado, o local/ambiente não foi considerado artificialmente frio nos termos previstos nos
itens 36.13.1 e 36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 e Artigo 253 da CLT. Portanto a
atividade e o ambiente em relação ao agente Frio foi considerado como SALUBRE.

O agente físico FRIO, não está classificado no Anexo IV, do Decreto 3.048/99. Portanto, pela classificação
do agente, a exposição ao mesmo não pode ser considerada para fins de Aposentadoria Especial como
AGENTE NOCIVOS, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: GR INDUSTRIALIZADO – CALABRESA – EMBALAGEM


FUNÇÃO: OPERADOR DE PRODUÇÃO

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Local com aproximadamente 60 m², com pé direito de aproximadamente 4,0 metros de altura, piso tipo
cimento polido, paredes em isopainel, cobertura tipo forro isopainel, iluminação natural e artificial através de
lâmpadas fluorescentes, ventilação artificial através de dutos.

II - Atividades Realizadas (OPERADOR DE PRODUÇÃO).


Preparar, organizar, manipular, abastecer com produtos e/ou materiais o processo produtivo; realizar as
demais atividades pertinentes as suas atribuições.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


GR Industrializado – Calabresa – FUNÇÕES
SETOR Operador de Produção
Embalagem AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
FÍSICOS

01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente

Anexo 09 Dutos de Corpo Habitual


Frio 01.01.017 Frio Não Pelo ar Quantitativa
NR-15 Refrigeração Inteiro Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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CNPJ: 11.369.109/0001-17

INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:55 hs


Tempo em minutos 415 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9166667

Dose % 30 %

Lavg = 77,36 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 77,36 dB(A)

NEN = 78,05 dB(A)

Dados do colaborador:
LARIANE ROSARIO ZONTA

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora Lavg de 77,36 dB(A) abaixo dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria nº 3.214/78, considerado, portanto como SALUBRE.

O Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 78,05 dB(A) também está abaixo do nível
enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo Decreto nº 4.882 de
18/11/2003, não sendo considerado AGENTE NOCIVO, não sujeito a condições especiais que prejudiquem
a saúde ou a integridade física, descaracterizando assim o direito a Aposentadoria Especial:

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85,00 dB(A).

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NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Conforme o Mapa Oficial do IBGE (zonas climáticas), esta planta industrial (SALTO VELOSO - SC) fica
localizada na zona climática MESOTÉRMICA, onde considera-se ambiente artificialmente frio quando a
temperatura for inferior a +10,0ºC.

Destaca-se que o MTE não fixou limites de tolerância para o agente Frio constante no anexo n° 9.
Porém considerando a importância dos fatores qualitativo e quantitativo na avaliação, serão utilizadas para
a caracterização da insalubridade as diretrizes da Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 9, da
Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 que determina o uso de proteções adequadas para a realização das
atividades em locais considerados artificialmente frio, bem como o conteúdo previsto nos itens 36.13.1 e
36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 que disciplina a introdução de períodos de repouso
nos termos do Artigo 253 da CLT.

“36.13.1 Para os trabalhadores que exercem suas atividades em ambientes artificialmente


frios e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e
vice-versa, depois de uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo, será assegurado
um período mínimo de vinte minutos de repouso, nos termos do Art. 253 da CLT.
36.13.1.1 Considera-se artificialmente frio, o que for inferior, na primeira, segunda e terceira
zonas climáticas a 15º C, na quarta zona a 12º C, e nas zonas quinta, sexta e sétima, a
10ºC, conforme mapa oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE”

“Art. 253 - Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para
os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa,
depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um
período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho
efetivo.
Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que
for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério
do Trabalho, Industria e Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus),
e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus).”

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Com respeito ao Agente Físico (Frio), este local foi avaliado quantitativamente e atingiu o valor de
tbs:+15,8 ºC, ou seja, abaixo do limite indicado para esta Região que é de +10,0ºC. Portanto o ambiente
NÃO foi considerado artificialmente frio.

RESULTADO DA
AVALIAÇÃO

+15,8 ºC

Pelo resultado encontrado, o local/ambiente não foi considerado artificialmente frio nos termos previstos nos
itens 36.13.1 e 36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 e Artigo 253 da CLT. Portanto a
atividade e o ambiente em relação ao agente Frio foi considerado como SALUBRE.

O agente físico FRIO, não está classificado no Anexo IV, do Decreto 3.048/99. Portanto, pela classificação
do agente, a exposição ao mesmo não pode ser considerada para fins de Aposentadoria Especial como
AGENTE NOCIVOS, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

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PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: GR INDUSTRIALIZADO – CALABRESA – EMBUTIR


FUNÇÃO: CONTROLADOR DE PRODUÇÃO

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Todos os setores operacionais da planta industrial.

II - Atividades Realizadas (CONTROLADOR DE PRODUÇÃO).


Preparar, organizar, manipular, abastecer com produtos e/ou materiais o processo produtivo; realizar as
demais atividades pertinentes as suas atribuições.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


GR Industrializado – Calabresa – FUNÇÕES
SETOR Controlador de Produção
Embutir AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
FÍSICOS

01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente

Anexo 09 Dutos de Corpo Habitual


Frio 01.01.017 Frio Não Pelo ar Quantitativa
NR-15 Refrigeração Inteiro Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:59 hs


Tempo em minutos 419 minutos
Te (Tempo decimal) 6,9833333

Dose % 214,9 %

Lavg = 91,50 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 91,50 dB(A)

NEN = 92,19 dB(A)

Dados do colaborador:
PEDRO ASELIR

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora de Lavg = 91,50 dB(A), acima dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria n.º 3.214/78, considerado portanto como INSALUBRE DE
GRAU MÉDIO, assegurando ao trabalhador a percepção do adicional de 20% (VINTE POR CENTO) sobre
o salário mínimo regional, conforme Art.º 192, da Lei n.º 6.514 de 22 de dezembro de 1977.

Mas, os profissionais utilizam como proteção individual, protetor auricular do tipo plug ou concha
evidenciando um CA com NRR (SF) >= 16 dB(A). Utilizando a Norma ANSI S.12.6-1997B, fórmula com
cálculo direto, temos: NPSc = NPSa - NRR (SF), onde: NPSc = Nível de Pressão Sonora com Proteção,
NPSa = Nível de Pressão Sonora do Ambiente e NRR (SF) = Nível de Redução de Ruído (subject fit),
portanto, NPSc = 91,50 dB(A) – 16 dB(A) = NPSc = 75,50 dB(A), isto é; abaixo dos 85 dB/8horas/ diárias
enunciados no Anexo 1, da NR – 15, da Portaria n.º 3.214/78.

Portanto A INSALUBRIDADE MENCIONADA É NEUTRALIZADA COM O USO DE EPI, CONSIDERADO


COMO “SALUBRE”, conforme Art.º 191, item II, da Lei 6.514 de 22 de dezembro de 1977 e conforme NR-
15, Item 15.4 e item 15.4.1, da Portaria n.º 3.214 de 08 de junho de 1978.

É de se frisar que, desde que comprovada a entrega e uso do EPI, conforme NR -6, item 6.6.1 alínea
“c” e item 6.7.1, item “a”, da Portaria n.º 3.214 de 08 de junho de 1978.

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Com respeito ao ruído, o Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 92,19 dB(A) também
acima do nível enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo
Decreto nº 4.882 de 18/11/2003, mas, os profissionais utilizam como equipamento de proteção individual,
protetor auricular do tipo plug ou concha evidenciando um CA com NRR (SF) >= 16 dB(A). Utilizando a
Norma ANSI S.12.6-1997B, fórmula com cálculo direto, temos: NPSc = NPSa - NRR (SF), onde: NPSc =
Nível de Pressão Sonora com Proteção, NPSa = Nível de Pressão Sonora do Ambiente e NRR (SF) = Nível
de Redução de Ruído (subject fit), portanto, NPSc = 92,19 dB(A) – 16 dB(A) = NPSc = 76,19 dB(A), isto é;
abaixo dos 85 dB (A), mencionado no Código 2.0.1, do anexo IV, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99.

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85 dB(A).

Portanto, O AGENTE NOCIVO MENCIONADO É NEUTRALIZADO COM O USO DE EPI, considerado


portanto como não sujeito às condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física do
trabalhador, conforme INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015, Art.º
279, Parágrafo § 6º, que diz: “Somente será considerada a adoção de Equipamento de Proteção Individual -
EPI em demonstrações ambientais emitidas a partir de 3 de dezembro de 1998, data da publicação da MP
nº 1.729, de 2 de dezembro de 1998, convertida na Lei nº 9.732, de 11 de dezembro de 1998, e desde que
comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja respeitado o disposto na NR-06 do MTE,
havendo ainda necessidade de que seja assegurada e devidamente registrada pela empresa, no PPP, a
observância:
I - da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de
caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do EPC ou, ainda, em
caráter complementar ou emergencial;
II - das condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do
fabricante, ajustada às condições de campo;
III - do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;
IV - da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada mediante recibo assinado pelo usuário
em época própria; e
V - da higienização.

NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

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NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Conforme o Mapa Oficial do IBGE (zonas climáticas), esta planta industrial (SALTO VELOSO - SC) fica
localizada na zona climática MESOTÉRMICA, onde considera-se ambiente artificialmente frio quando a
temperatura for inferior a +10,0ºC.

Destaca-se que o MTE não fixou limites de tolerância para o agente Frio constante no anexo n° 9.
Porém considerando a importância dos fatores qualitativo e quantitativo na avaliação, serão utilizadas para
a caracterização da insalubridade as diretrizes da Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 9, da
Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 que determina o uso de proteções adequadas para a realização das
atividades em locais considerados artificialmente frio, bem como o conteúdo previsto nos itens 36.13.1 e
36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 que disciplina a introdução de períodos de repouso
nos termos do Artigo 253 da CLT.

“36.13.1 Para os trabalhadores que exercem suas atividades em ambientes artificialmente


frios e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e
vice-versa, depois de uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo, será assegurado
um período mínimo de vinte minutos de repouso, nos termos do Art. 253 da CLT.
36.13.1.1 Considera-se artificialmente frio, o que for inferior, na primeira, segunda e terceira
zonas climáticas a 15º C, na quarta zona a 12º C, e nas zonas quinta, sexta e sétima, a
10ºC, conforme mapa oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE”

“Art. 253 - Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para
os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa,
depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um
período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho
efetivo.
Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que
for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério
do Trabalho, Industria e Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus),
e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus).”

Local: EMBALAGEM

Com respeito ao Agente Físico (Frio), este local foi avaliado quantitativamente e atingiu o valor de
tbs:+14,1 ºC, ou seja, abaixo do limite indicado para esta Região que é de +10,0ºC. Portanto o ambiente
NÃO foi considerado artificialmente frio.

RESULTADO DA
AVALIAÇÃO

+14,1 ºC

Pelo resultado encontrado, o local/ambiente não foi considerado artificialmente frio nos termos previstos nos
itens 36.13.1 e 36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 e Artigo 253 da CLT. Portanto a
atividade e o ambiente em relação ao agente Frio foi considerado como SALUBRE.

O agente físico FRIO, não está classificado no Anexo IV, do Decreto 3.048/99. Portanto, pela classificação
do agente, a exposição ao mesmo não pode ser considerada para fins de Aposentadoria Especial como
AGENTE NOCIVOS, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

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Local: PREP MASSA

Com respeito ao Agente Físico (Frio), este local foi avaliado quantitativamente e atingiu o valor de
tbs:+12,8 ºC, ou seja, abaixo do limite indicado para esta Região que é de +10,0ºC. Portanto o ambiente
NÃO foi considerado artificialmente frio.

RESULTADO DA
AVALIAÇÃO

+12,8 ºC

Pelo resultado encontrado, o local/ambiente não foi considerado artificialmente frio nos termos previstos nos
itens 36.13.1 e 36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 e Artigo 253 da CLT. Portanto a
atividade e o ambiente em relação ao agente Frio foi considerado como SALUBRE.

O agente físico FRIO, não está classificado no Anexo IV, do Decreto 3.048/99. Portanto, pela classificação
do agente, a exposição ao mesmo não pode ser considerada para fins de Aposentadoria Especial como
AGENTE NOCIVOS, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

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PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: GR INDUSTRIALIZADO – CALABRESA – EMBUTIR


FUNÇÃO: OPERADOR DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS – EMBUTIR

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Local com aproximadamente 180 m², com pé direito de aproximadamente 4,0 metros de altura, piso tipo
cimento polido, paredes em isopainel, cobertura tipo forro isopainel, iluminação natural e artificial através de
lâmpadas fluorescentes, ventilação artificial através de dutos.

II - Atividades Realizadas (OPERADOR DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS).


Operar e inspecionar máquinas e equipamentos produtivos e de transporte; acompanhar e verificar as
condições do processo e desenvolver as demais atividades pertinentes a suas atribuições.

223
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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


GR Industrializado – Calabresa – FUNÇÕES
SETOR Operador de Máquinas e Equipamentos
Embutir AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
FÍSICOS

01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente

Anexo 09 Dutos de Corpo Habitual


Frio 01.01.017 Frio Não Pelo ar Quantitativa
NR-15 Refrigeração Inteiro Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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CNPJ: 11.369.109/0001-17

INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 5:32 hs


Tempo em minutos 332 minutos
Te (Tempo decimal) 5,5333333

Dose % 95,1 %

Lavg = 87,30 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 87,30 dB(A)

NEN = 87,98 dB(A)

Dados do colaborador:
IVANIA DOS SANTOS

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora de Lavg = 87,30 dB(A), acima dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria n.º 3.214/78, considerado portanto como INSALUBRE DE
GRAU MÉDIO, assegurando ao trabalhador a percepção do adicional de 20% (VINTE POR CENTO) sobre
o salário mínimo regional, conforme Art.º 192, da Lei n.º 6.514 de 22 de dezembro de 1977.

Mas, os profissionais utilizam como proteção individual, protetor auricular do tipo plug ou concha
evidenciando um CA com NRR (SF) >= 16 dB(A). Utilizando a Norma ANSI S.12.6-1997B, fórmula com
cálculo direto, temos: NPSc = NPSa - NRR (SF), onde: NPSc = Nível de Pressão Sonora com Proteção,
NPSa = Nível de Pressão Sonora do Ambiente e NRR (SF) = Nível de Redução de Ruído (subject fit),
portanto, NPSc = 87,30 dB(A) – 16 dB(A) = NPSc = 71,30 dB(A), isto é; abaixo dos 85 dB/8horas/ diárias
enunciados no Anexo 1, da NR – 15, da Portaria n.º 3.214/78.

Portanto A INSALUBRIDADE MENCIONADA É NEUTRALIZADA COM O USO DE EPI, CONSIDERADO


COMO “SALUBRE”, conforme Art.º 191, item II, da Lei 6.514 de 22 de dezembro de 1977 e conforme NR-
15, Item 15.4 e item 15.4.1, da Portaria n.º 3.214 de 08 de junho de 1978.

É de se frisar que, desde que comprovada a entrega e uso do EPI, conforme NR -6, item 6.6.1 alínea
“c” e item 6.7.1, item “a”, da Portaria n.º 3.214 de 08 de junho de 1978.

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Com respeito ao ruído, o Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 87,98 dB(A) também
acima do nível enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo
Decreto nº 4.882 de 18/11/2003, mas, os profissionais utilizam como equipamento de proteção individual,
protetor auricular do tipo plug ou concha evidenciando um CA com NRR (SF) >= 16 dB(A). Utilizando a
Norma ANSI S.12.6-1997B, fórmula com cálculo direto, temos: NPSc = NPSa - NRR (SF), onde: NPSc =
Nível de Pressão Sonora com Proteção, NPSa = Nível de Pressão Sonora do Ambiente e NRR (SF) = Nível
de Redução de Ruído (subject fit), portanto, NPSc = 87,98 dB(A) – 16 dB(A) = NPSc = 71,98 dB(A), isto é;
abaixo dos 85 dB (A), mencionado no Código 2.0.1, do anexo IV, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99.

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85 dB(A).

Portanto, O AGENTE NOCIVO MENCIONADO É NEUTRALIZADO COM O USO DE EPI, considerado


portanto como não sujeito às condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física do
trabalhador, conforme INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015, Art.º
279, Parágrafo § 6º, que diz: “Somente será considerada a adoção de Equipamento de Proteção Individual -
EPI em demonstrações ambientais emitidas a partir de 3 de dezembro de 1998, data da publicação da MP
nº 1.729, de 2 de dezembro de 1998, convertida na Lei nº 9.732, de 11 de dezembro de 1998, e desde que
comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja respeitado o disposto na NR-06 do MTE,
havendo ainda necessidade de que seja assegurada e devidamente registrada pela empresa, no PPP, a
observância:
I - da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de
caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do EPC ou, ainda, em
caráter complementar ou emergencial;
II - das condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do
fabricante, ajustada às condições de campo;
III - do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;
IV - da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada mediante recibo assinado pelo usuário
em época própria; e
V - da higienização.

NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

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NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Conforme o Mapa Oficial do IBGE (zonas climáticas), esta planta industrial (SALTO VELOSO - SC) fica
localizada na zona climática MESOTÉRMICA, onde considera-se ambiente artificialmente frio quando a
temperatura for inferior a +10,0ºC.

Destaca-se que o MTE não fixou limites de tolerância para o agente Frio constante no anexo n° 9.
Porém considerando a importância dos fatores qualitativo e quantitativo na avaliação, serão utilizadas para
a caracterização da insalubridade as diretrizes da Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 9, da
Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 que determina o uso de proteções adequadas para a realização das
atividades em locais considerados artificialmente frio, bem como o conteúdo previsto nos itens 36.13.1 e
36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 que disciplina a introdução de períodos de repouso
nos termos do Artigo 253 da CLT.

“36.13.1 Para os trabalhadores que exercem suas atividades em ambientes artificialmente


frios e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e
vice-versa, depois de uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo, será assegurado
um período mínimo de vinte minutos de repouso, nos termos do Art. 253 da CLT.
36.13.1.1 Considera-se artificialmente frio, o que for inferior, na primeira, segunda e terceira
zonas climáticas a 15º C, na quarta zona a 12º C, e nas zonas quinta, sexta e sétima, a
10ºC, conforme mapa oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE”

“Art. 253 - Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para
os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa,
depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um
período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho
efetivo.
Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que
for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério
do Trabalho, Industria e Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus),
e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus).”

Com respeito ao Agente Físico (Frio), este local foi avaliado quantitativamente e atingiu o valor de
tbs:+12,3 ºC, ou seja, abaixo do limite indicado para esta Região que é de +10,0ºC. Portanto o ambiente
NÃO foi considerado artificialmente frio.

RESULTADO DA
AVALIAÇÃO

+12,3ºC

Pelo resultado encontrado, o local/ambiente não foi considerado artificialmente frio nos termos previstos nos
itens 36.13.1 e 36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 e Artigo 253 da CLT. Portanto a
atividade e o ambiente em relação ao agente Frio foi considerado como SALUBRE.

O agente físico FRIO, não está classificado no Anexo IV, do Decreto 3.048/99. Portanto, pela classificação
do agente, a exposição ao mesmo não pode ser considerada para fins de Aposentadoria Especial como
AGENTE NOCIVOS, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

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NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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LTCAT - AVALIAÇÃO AMBIENTAL


LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Insalubridade / Periculosidade no local de trabalho


Agentes Nocivos – Aposentadoria Especial

SETOR: GR INDUSTRIALIZADO – CALABRESA – EMBUTIR


FUNÇÃO: OPERADOR DE PRODUÇÃO – LIMPEZA

A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: SEARA ALIMENTOS LTDA


ENDEREÇO: RUA SAUL BRANDALISE, Nº118
BAIRRO: CENTRO
CIDADE: SALTO VELOSO – SC
CEP: 89.595-000
CNPJ: 02.914.460/0214-09
INSCR. ESTADUAL: 256.693.684

B - DESCRIÇÃO DO SETOR/ LOCAL, ATIVIDADE.

I - Descrição do Setor/Local.
Todos os setores operacionais da planta industrial.

II - Atividades Realizadas (OPERADOR DE PRODUÇÃO).


Preparar, organizar, manipular, abastecer com produtos e/ou materiais o processo produtivo; realizar as
demais atividades pertinentes as suas atribuições.

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C – PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTRO DOS RISCOS AMBIENTAIS / AGENTES


NOCIVOS / FONTE GERADORA / EXPOSIÇÃO / TIPO DE AVALIAÇÃO.

PLANILHA DE RECONHECIMENTO E REGISTROS DOS RISCOS AMBIENTAIS


GR Industrializado – Calabresa – FUNÇÕES
SETOR Operador de Produção
Embutir AVALIADAS
Fator de Risco ESOCIAL Agente EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO
Legislação Fonte Meios de
Identificação dos Riscos (TABELA 23) Nocivo Via Qualitativa
(MTE) Geradora Propagação Freqüência
Versão 2.5 (INSS) Contato Quantitativa

01.01.002 Ruído contínuo ou Anexo 01 Máquinas e Aparelho Habitual


Ruído Sim Pelo ar Quantitativa
FÍSICOS

01.01.021 Intermitente NR-15 equipamentos Auditivo Permanente

Anexo 09 Dutos de Corpo Habitual


Frio 01.01.017 Frio Não Pelo ar Quantitativa
NR-15 Refrigeração Inteiro Permanente
QUÍMICOS
AGENTES PESQUISADOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
BIOLÓGICOS

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*
PERICULOSIDADE

NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA* NA*

*NA – NÃO APLICÁVEL

D – METODOLOGIAS, TÉCNICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO.

METODOLOGIAS:

TEMPERATURA: Foi feita a avaliação de exposição ao calor através do índice de Bulbo Úmido -
Termômetro de Globo (IBUTG), devidamente calculado conforme equações legais, sendo feita à medição
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Foi feita avaliação de frio
utilizando apenas o Termômetro de bulbo seco.

RUÍDO: Os níveis de ruído contínuo foram medidos em DOSE com instrumento tipo audiodosímetro de
ruído, para a quantificação do nível de pressão sonora, operando no circuito de compensação A e circuito
de resposta lenta Slow. As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

AGENTES QUÍMICOS: Foram quantificados os agentes químicos do setor utilizando instrumentos do tipo
bomba gravimétrica de amostragem de gases e poeiras, através dos levantamentos dos produtos utilizados
e a análise dos mesmos perante as empresas fornecedoras e bibliografias pertinentes aos assuntos.

VIBRAÇÃO: Os níveis de vibração foram medidos em metros por segundo ao quadrado, com instrumento
tipo medidor de vibrações de Corpo Inteiro e Localizada acoplados a sensores/acelerômetros triaxiais
específicos conforme configurações estabelecidas. As leituras foram feitas nas partes do corpo atingidas.

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INSTRUMENTOS:

Decibelímetro digital DEC-460, da Marca Instrutherm.


Calibrador CAL-3000, da marca Instrutherm.
Audiodosímetros Digital SMARTDB e Calibrador Acústico CHROMPACK;
Audiodosímetros Digital WED007 e Calibrador Cal02 da marca 01dB METRAVIB;
Termômetro Índice Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG) NETTEMP da marca CHROMPACK;
Medidor de vibrações VIB008 da marca 01dB METRAVIB;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos BDX II, da marca Sensidyne;
Bomba para Amostragem de Produtos Químicos ACCURA II, da marca Criffer,
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem TSI 4146;
Calibrador de fluxo para bombas de amostragem DRYCAL 510 M;
Amostradores e acessórios diversos.

E - DATA, HORA E LOCAL DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA E NOME DOS ACOMPANHANTES.

PERÍODO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO: Novembro/2020.


DATAS DAS AVALIAÇÕES: vide Formulários de Campo.
LOCAL: Empresa (ver item A)
ACOMPANHANTES: LEANDRO BRANDALIS – (ENGº COORD. DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
REGIANE VERGINIA ROSSI – (TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

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F - CONCLUSÃO DO LAUDO.

PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.


INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL

INSALUBRIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL:

NR-15 – ANEXO 1: RUÍDO

Dosimetria realizada conforme dados abaixo:

Fórmula para Cálculo do Lavg / NEN:


Lavg = 80 + 16,61 x Log 0,16 x Dose %
T (decimal)

Tempo em horas 6:41 hs


Tempo em minutos 401 minutos
Te (Tempo decimal) 6,6833333

Dose % 87,9 %

Lavg = 85,37 dB(A)

NEN = Lavg + 16,61 x Log Tj


8
FOTO DA MEDIÇÃO

Tj (Tempo da jornada
8,80
em horas decimais)

Lavg 85,37 dB(A)

NEN = 86,05 dB(A)

Dados do colaborador:
IRENE SARTOREL WARTHA

Com respeito ao ruído, este atingiu o nível de pressão sonora de Lavg = 85,37 dB(A), acima dos níveis
enunciados na NR 15, Anexo 1, da Portaria n.º 3.214/78, considerado portanto como INSALUBRE DE
GRAU MÉDIO, assegurando ao trabalhador a percepção do adicional de 20% (VINTE POR CENTO) sobre
o salário mínimo regional, conforme Art.º 192, da Lei n.º 6.514 de 22 de dezembro de 1977.

Mas, os profissionais utilizam como proteção individual, protetor auricular do tipo plug ou concha
evidenciando um CA com NRR (SF) >= 16 dB(A). Utilizando a Norma ANSI S.12.6-1997B, fórmula com
cálculo direto, temos: NPSc = NPSa - NRR (SF), onde: NPSc = Nível de Pressão Sonora com Proteção,
NPSa = Nível de Pressão Sonora do Ambiente e NRR (SF) = Nível de Redução de Ruído (subject fit),
portanto, NPSc = 85,37 dB(A) – 16 dB(A) = NPSc = 69,37 dB(A), isto é; abaixo dos 85 dB/8horas/ diárias
enunciados no Anexo 1, da NR – 15, da Portaria n.º 3.214/78.

Portanto A INSALUBRIDADE MENCIONADA É NEUTRALIZADA COM O USO DE EPI, CONSIDERADO


COMO “SALUBRE”, conforme Art.º 191, item II, da Lei 6.514 de 22 de dezembro de 1977 e conforme NR-
15, Item 15.4 e item 15.4.1, da Portaria n.º 3.214 de 08 de junho de 1978.

É de se frisar que, desde que comprovada a entrega e uso do EPI, conforme NR -6, item 6.6.1 alínea
“c” e item 6.7.1, item “a”, da Portaria n.º 3.214 de 08 de junho de 1978.

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CNPJ: 11.369.109/0001-17

Com respeito ao ruído, o Nível de Exposição Normalizado (NEN) atingido foi de 86,05 dB(A) também
acima do nível enunciado no Anexo IV, Código 2.0.1, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99, alterado pelo
Decreto nº 4.882 de 18/11/2003, mas, os profissionais utilizam como equipamento de proteção individual,
protetor auricular do tipo plug ou concha evidenciando um CA com NRR (SF) >= 16 dB(A). Utilizando a
Norma ANSI S.12.6-1997B, fórmula com cálculo direto, temos: NPSc = NPSa - NRR (SF), onde: NPSc =
Nível de Pressão Sonora com Proteção, NPSa = Nível de Pressão Sonora do Ambiente e NRR (SF) = Nível
de Redução de Ruído (subject fit), portanto, NPSc = 86,05 dB(A) – 16 dB(A) = NPSc = 70,05 dB(A), isto é;
abaixo dos 85 dB (A), mencionado no Código 2.0.1, do anexo IV, do Decreto nº 3.048, de 06/05/99.

Código: 2.0.1 - RUÍDO - 25 ANOS


Exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores 85 dB(A).

Portanto, O AGENTE NOCIVO MENCIONADO É NEUTRALIZADO COM O USO DE EPI, considerado


portanto como não sujeito às condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física do
trabalhador, conforme INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015, Art.º
279, Parágrafo § 6º, que diz: “Somente será considerada a adoção de Equipamento de Proteção Individual -
EPI em demonstrações ambientais emitidas a partir de 3 de dezembro de 1998, data da publicação da MP
nº 1.729, de 2 de dezembro de 1998, convertida na Lei nº 9.732, de 11 de dezembro de 1998, e desde que
comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja respeitado o disposto na NR-06 do MTE,
havendo ainda necessidade de que seja assegurada e devidamente registrada pela empresa, no PPP, a
observância:
I - da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de
caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do EPC ou, ainda, em
caráter complementar ou emergencial;
II - das condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do
fabricante, ajustada às condições de campo;
III - do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;
IV - da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada mediante recibo assinado pelo usuário
em época própria; e
V - da higienização.

NR-15 – ANEXO 3: CALOR


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 4: NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO


Revogado pela Portaria 3751 de 23/11/1990.

Com relação a iluminância, A Portaria MTb n.º 3.435/90 revogou o Anexo 4 da Norma Regulamentadora
n.º 15, da Portaria n.º 3.214/78, passando a ser tratada como agente ergonômico, não interferindo na
insalubridade.

A iluminância não está incluída no anexo IV do Decreto nº 3.048/99.

NR-15 – ANEXO 5: RADIAÇÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 6: CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 7: RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 8: VIBRAÇÕES


Não existe exposição.

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NR-15 – ANEXO 9: FRIO


Conforme o Mapa Oficial do IBGE (zonas climáticas), esta planta industrial (SALTO VELOSO - SC) fica
localizada na zona climática MESOTÉRMICA, onde considera-se ambiente artificialmente frio quando a
temperatura for inferior a +10,0ºC.

Destaca-se que o MTE não fixou limites de tolerância para o agente Frio constante no anexo n° 9.
Porém considerando a importância dos fatores qualitativo e quantitativo na avaliação, serão utilizadas para
a caracterização da insalubridade as diretrizes da Norma Regulamentadora nº 15 em seu Anexo 9, da
Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 que determina o uso de proteções adequadas para a realização das
atividades em locais considerados artificialmente frio, bem como o conteúdo previsto nos itens 36.13.1 e
36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 que disciplina a introdução de períodos de repouso
nos termos do Artigo 253 da CLT.

“36.13.1 Para os trabalhadores que exercem suas atividades em ambientes artificialmente


frios e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e
vice-versa, depois de uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo, será assegurado
um período mínimo de vinte minutos de repouso, nos termos do Art. 253 da CLT.
36.13.1.1 Considera-se artificialmente frio, o que for inferior, na primeira, segunda e terceira
zonas climáticas a 15º C, na quarta zona a 12º C, e nas zonas quinta, sexta e sétima, a
10ºC, conforme mapa oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE”

“Art. 253 - Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para
os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa,
depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um
período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho
efetivo.
Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que
for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério
do Trabalho, Industria e Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus),
e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus).”

Com respeito ao Agente Físico (Frio), este local foi avaliado quantitativamente e atingiu o valor de
tbs:+12,4 ºC, ou seja, abaixo do limite indicado para esta Região que é de +10,0ºC. Portanto o ambiente
NÃO foi considerado artificialmente frio.

RESULTADO DA
AVALIAÇÃO

+12,4ºC

Pelo resultado encontrado, o local/ambiente não foi considerado artificialmente frio nos termos previstos nos
itens 36.13.1 e 36.13.1.1 da NR36, da Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 e Artigo 253 da CLT. Portanto a
atividade e o ambiente em relação ao agente Frio foi considerado como SALUBRE.

O agente físico FRIO, não está classificado no Anexo IV, do Decreto 3.048/99. Portanto, pela classificação
do agente, a exposição ao mesmo não pode ser considerada para fins de Aposentadoria Especial como
AGENTE NOCIVOS, não sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

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NR-15 – ANEXO 10: UMIDADE


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 11: AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA PELO LIMITE
DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 12: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 13: AGENTES QUÍMICOS


Não existe exposição.

NR-15 – ANEXO 14: AGENTES BIOLÓGICOS


Não existe exposição.

PERICULOSIDADE:

NR-16, ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS.


Não está em contato com explosivo, inflamáveis, radiações ionizantes e eletricidade. Portanto, não está
sujeito a atividades ou operações perigosas.

O colaborador não está habitualmente e nem intermitentemente em contato com esses agentes; não foi
considerada a PERICULOSIDADE.

Foram utilizados todos os fundamentos científicos baseados em bibliografia pertinente ao assunto e em


conformidade com a Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras (NR) e Normas
Regulamentadoras Rurais, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08/06/1978, Decreto n.º 3.048, de 06 de
maio de 1999, Ordens de Serviço do INSS, Instruções Normativas do INSS e demais legislações pertinentes
ao assunto.

SALTO VELOSO - SC, 25 de Janeiro de 2021.

GUSTAVO SOUZA LOPES


ENGº DE SEG. DO TRABALHO
CREA/SP 5062939277
PIS: 126.62475.17.1
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ART VINCULADA Nº 7745746-0

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5 – DOCUMENTOS PARA EVIDÊNCIAS / ANEXOS

O documento contido no VOLUME V - RELATÓRIO DE EVIDÊNCIAS, evidencia a autenticidade


deste LAUDO e da realização das avaliações ambientais para levantamento quantitativo dos
riscos físicos e químicos encontrados no ambiente de trabalho da empresa SEARA ALIMENTOS
LTDA – INDUSTRIALIZADO – SALTO VELOSO – SC, conforme seguem:

 ANEXO I – Certificados de Calibração dos Instrumentos;

 ANEXO II – Relatórios de Análises Químicas Laboratório e Formulários de campo;

 ANEXO III – Relatório de Avaliações Ruído, Calor, Frio e Vibrações;

 ANEXO IV – A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica).

GUSTAVO SOUZA
LOPES
268.293.218-59

Emitido por: AC
SERASA RFB v5
237
Data: 09/04/2021

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