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PROGRAMA DE

PREVENÇÃO DE
RISCOS
AMBIENTAIS

“PPRA”

JUNHO DE 2021 À MAIO DE 2022

TST: 54

JULIANA DANTAS

ROSANA SANTOS

Sumá rio

R.J CONSULTORIA LTDA


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1 Identificação da Empresa.....................................................................................................4
2 Descrição das Funções.........................................................................................................5
3 Introdução............................................................................................................................6
4 Objetivo do PPRA.................................................................................................................6
4.1 Objetivo Geral..............................................................................................................6
4.2 Objetivos Específicos....................................................................................................6
4.3 Meta.............................................................................................................................7
6 Estrutura do PPRA................................................................................................................7
6.1 Documento-base do PPRA............................................................................................7
6.2 Integração com a CIPA..................................................................................................7
7 Desenvolvimento do PPRA...................................................................................................8
7.1 Planejamento de Metas e Ações..................................................................................8
7.2 Estratégia e Metodologia de Ação................................................................................8
7.3 A medidas de controle a serem implantadas devem obedecer a seguinte ordem
Hierárquica:..............................................................................................................................9
7.4 Registro e Divulgação dos Dados..................................................................................9
7.5 Responsabilidades........................................................................................................9
8 Análise Global do PPRA......................................................................................................10
9 Conceituação......................................................................................................................10
9.1 Riscos Ambientais.......................................................................................................10
9.2 Considerações Importantes........................................................................................11
10 Valoração de Prioridades................................................................................................12
11 Avaliação Qualitativa......................................................................................................13
12 Definição do Grupo........................................................................................................13
13 Reconhecimento e Levantamento dos Riscos................................................................14
13.1 Setor: Administração e Apoio.....................................................................................15
13.2 Setor: Expedição.........................................................................................................16
13.3 Setor: Manutenção.....................................................................................................17
13.4 Setor: Produção e Anodização....................................................................................18
13.5 Setor: Pintura.............................................................................................................19
14 Avaliação Quantitativa...................................................................................................20
14.1 Avaliação dos Agentes de Risco..................................................................................21
14.2 Exposição ao Calor......................................................................................................22
15 Monitoramento da exposição aos agentes de risco.......................................................23

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15.1 Nível de Ação..............................................................................................................23
16 Medidas de Controle......................................................................................................25
16.1 Priorização das medidas de controle..........................................................................26
16.2 Medidas de Controle Recomendada........27
17 Principais medidas de sinalização:............................29
18 Monitoramento..............................................................................................................30
18.1 Avaliação periódica:...................................................................................................30
18.2 Controle Médico:........................................................................................................30
18.3 Divulgação:.................................................................................................................30
18.4 Responsabilidade:......................................................................................................31
18.5 Metas e Controle........................................................................................................31
18.6 Cronograma................................................................................................................31
19 Considerações Finais......................................................................................................33
20 ANEXO I – ORIENTAÇÕES GERAIS...................................................................................34
21 ANEXO II – RISCO ERGONÔMICO....................................................................................34
22 ANEXO III – RISCO DE ACIDENTE.....................................................................................35
23 ANEXO IV – EXTINTORES................................................................................................35

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MÃOS À OBRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS
SESMT

PRRA-2021/2022
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
Lei N° 6.514 da Portaria 3.214 da Norma
Regulamentadora NR-09

Responsável pela elaboração

Nome R.J CONSULTORIA


Endereço Rua Das Flores N 54
Bairro Jardim Primavera
Município São Paulo - SP
Email rjsegutrab@hotmail.com
Telefone (11)31323334

São Paulo 23 de Junho de 2021

1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

RAZÃO SOCIAL MÃOS A OBRA CONSTRUCÂO E PINTURA LTDA


NOME FANTASIA MÃOS A OBRA
CNPJ 01.158.471.0001/10
CNAE 4330-4/04

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GRUPO C-2
GRAU DE RISCO 04
ATIVIDADE SERVIÇO DE ACABAMENTO
CIPA gestão 2021 2 EFETIVOS
2022 1 SECRETÁRIO EFETIVO
1 SECRETÁRIO SUPLENTE
SESMT 1 TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTABELECIMENTO

ENDEREÇO Rua Das Flores N 54


BAIRRO Jardim Primavera
MUNICÍPIO São Paulo - SP
TELEFONE (11)34333231
CEP 98947- 001
Email vagsales@hotmail.com

Responsável pela implantação do ppra: SESMT local

01 Sidnei Feliciano Borges 716610 19/10/90

02 Wiliam da Silva 716610 20/10/90

03 Valdemar Xavier de Souza 716610 21/10/90

04 Fabrício Genuíno 716610 22/10/90

05 Divino Alves de Farias 716610 23/10/90

06 Júnior Gomes 782220 24/10/90

07 Vagner Santana Sales 782220 25/10/90

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Lista de Funcionários

NOMES CÓDIGO DATA DE


ADMISSÃO

Número total de Funcionários


07 homens

TURNO - 06H - 12H/ 14H - 16H

Elaboração e Implantação PPRA em Junho 2021 à Maio 2010.


Atendendo as exigências do MTE /Lei 6.514

2. Descrição das Funções

Nº DE COLABORADORES

CARGA
FUNÇÃO/SETOR GHE TURNO
HORÁRIA
MASCULINO

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44hs
Pintor I,II,III (Pintura) 01 Diurno 03
semanais

Ajudante de Pintor I,II,III 44hs


01 Diurno 02
(Pintura) semanais

44hs
Operador de Empilhadeira 02 Diurno 02
semanais

3 Introdução
De acordo com a Norma Regulamentadora - NR-9 aprovada pela Portaria n.º 3.214 de 08
junho de 1978, estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de
todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando a preservação da saúde e da
integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e
consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir
no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos
recursos naturais.

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As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa,
sob a responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo as suas
abrangências e profundidades dependentes das características dos riscos e das necessidades
de controle.

O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o
disposto nas demais Normas Regulamentadoras e Legislações Previdenciárias, em especial
com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na NR-7.

Este PPRA, uma vez revisado, será válido pelo prazo de 01 (Um) ano, quando então deverá
novamente reavaliado.

4. Objetivo do PPRA
4.1 Objetivo Geral
Tem como objetivo a preservação da saúde e a integridade física dos trabalhadores, através
do desenvolvimento das etapas de antecipação, reconhecimento, avaliação e
consequentemente o controle da ocorrência dos riscos ambientais existentes ou que
venham a existir nos locais de trabalho, levando-se sempre em consideração a proteção do
meio ambiente e dos recursos naturais.

Avaliar as atividades desenvolvidas pelos empregados no exercício de todas as suas funções


e/ou atividades, determinando se os mesmos estiveram expostos a agentes nocivos, com
potencialidade de causar prejuízo à saúde ou a sua integridade física, em conformidade com
os parâmetros estabelecidos na legislação previdenciária vigente.

A caracterização da exposição deve ser realizada em conformidade com os parâmetros


estabelecidos na legislação trabalhista e previdenciária vigentes, e realizadas através de
inspeção nos locais de trabalho do empregado considerando os dados constantes nos
diversos documentos apresentados pela empresa.

4.2 Objetivos Específicos


 Controlar os Riscos Ambientais, com ações e medidas de controle individuais ou
coletivas que preservem à saúde e a integridade física dos trabalhadores em relação
aos agentes e riscos presentes nos locais de trabalho;
 Monitorar as possíveis exposições dos trabalhadores aos riscos ambientais
existentes no local de trabalho;
 Avaliar de maneira criteriosa a execução do programa;
 Preservar o meio ambiente e os recursos naturais.
 Comprometer todos os colaboradores com as questões de Segurança e Saúde,
envolvendo toda a força de trabalho.

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4.3 Meta
Eliminar ou minimizar a níveis compatíveis com os limites de tolerância da NR15 da portaria
3214/78 os agentes prejudiciais à saúde do trabalhador.

5 Estrutura do PPRA
5.1 Documento-base do PPRA
Esta primeira etapa consiste basicamente na implantação do PPRA, que é o apronto deste
documento-base, contendo a descrição das fases do programa, os conceitos adotados e o
planejamento de Metas e Ações, que descreve os compromissos assumidos pela empresa,
até que ocorra uma avaliação de riscos e/ ou uma análise global do PPRA para avaliação do
seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas
e prioridades.

5.2 Integração com a CIPA


Os empregados terão participação efetiva no programa, através dos seus representantes da
CIPA que estiver em gestão, dando sugestões e informando a administração sobre condições
que julgarem de risco.

As medidas de controle visam eliminar ou reduzir os riscos ambientais a índices que não
comprometam a saúde física e mental do trabalhador, devendo ser apresentadas e
discutidas na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA. Estando a empresa
desobrigada de constituir a CIPA, o documento deverá ser apresentado e discutido com o
empregado designado de acordo com o previsto na NR-5. A implementação das medidas de
controle deve ser acompanhada e monitorada. Para isso, a empresa deverá designar uma
pessoa ou uma comissão que se responsabilizará por tal tarefa, e que deverá estar
formalmente identificada e qualificada

6 Desenvolvimento do PPRA

O PPRA é composto das seguintes etapas a saber:

6.1 Planejamento de Metas e Ações


Consiste no estabelecimento de prazos de execução das ações do programa, como avaliação
dos riscos ambientais, os meses previstos para execução das recomendações propostas. Este
documento será revisto na análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento,
sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano.

6.2 Estratégia e Metodologia de Ação

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Na Antecipação: Envolve uma análise dos ambientes de trabalho, visando à introdução
de sistemas de controle durante as fases de projeto, instalação, ampliação, modificação ou
substituição de equipamentos ou processos, ou no caso de novas instalações. O objetivo é a
identificação dos riscos potenciais e a introdução das medidas de controle necessária,
antecipando-se a exposição ao risco ambiental;

A MÃOS `A OBRA, deverá adotar como estratégia para antecipação dos riscos,
envolvendo funcionários, e empreiteiros com o intuito de alertá-los sobre os riscos
associados aos processos produtivos e os materiais utilizados.

A partir da identificação prévia dos riscos potenciais, serão introduzidas no programa


medidas necessárias para eliminação ou redução dos mesmos.

No Reconhecimento: Envolve a identificação dos riscos ambientais que podem


influenciar a saúde dos trabalhadores. A determinação e localização das possíveis fontes
geradoras, trajetórias e meios de propagações. Indicativos de possível comprometimento da
saúde de correntes do trabalho. Possíveis danos à saúde relacionados aos riscos
identificados. Para isso, faz-se necessário um estudo sobre as matérias-primas, produtos e
subprodutos, métodos e procedimentos de rotina, processos produtivos, instalações e
equipamentos existentes.

Na Avaliação: Envolve a avaliação qualitativa e quantitativa dos riscos ambientais,


através da valoração das prioridades e das medições de curto ou longo prazo nos ambientes
de trabalho, comparando os resultados encontrados com os limites de tolerância e o tempo
de exposição entre outras considerações;

No controle: Envolve a adoção de medidas necessárias e suficientes para eliminação ou


redução dos riscos ambientais.

Devem ser adotadas medidas de controle quando forem identificados os riscos potenciais na
fase de antecipação.

 Quando forem constatados riscos evidentes a saúde na fase de reconhecimentos.


 Quando os resultados das avaliações quantitativas forem superiores aos valores
limites previstos na NR-15 ou na ACGIH (American Conference of Governmental
Industrial Hygienists) e for constada exposição acima do nível de ação.
 E quando através de controle médico, ficar caracterizado o nexo causal entre danos
observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam
expostos.

6.3 A medidas de controle a serem implantadas devem


obedecer a seguinte ordem Hierárquica:
 Medidas de controle coletivo;
 Medidas de caráter administrativo ou de organização de trabalho;
 Utilização de Equipamento de Proteção Individual – EPI.

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6.4 Registro e Divulgação dos Dados
As informações geradas em função deste documento, deverão estar à disposição de
qualquer empregado, bem como das autoridades fiscalizadoras, sindicais ou do Ministério
do Trabalho e Emprego e, registradas e mantidas sobre guarda da empresa, por um período
mínimo de 20 (vinte) anos.

O registro de todos os dados do PPRA deverá ser mantido e estruturado de forma a


constituir um histórico técnico e administrativo do seu desenvolvimento, permitindo uma
perfeita rastreabilidade dos dados.

Este registro, que neste Documento-Base será em forma de anexos, constitui a organização
dos documentos citados no Planejamento de Metas e Ações, bem como de outros
documentos elaborados durante a implementação do PPRA.

Todas as informações geradas no desenvolvimento do PPRA deverão ser passadas aos


trabalhadores e estes terão direito de apresentar propostas e receber informações e
orientações, a fim de assegurar a proteção aos riscos identificados. As propostas elaboradas
pelos trabalhadores, devem ser anexadas a este documento.

6.5 Responsabilidades

Do empregador: Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como


atividade permanente da empresa.

Dos trabalhadores:
1- Colaborar e participar da implantação e execução do PPRA.

2- Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA.

3- Informar ao seu superior hierárquico direto, ocorrências que, ao seu julgamento


possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.

A presença da fiscalização na obra não diminuirá a responsabilidade da empresa contratada


em quaisquer ocorrências, atos, erros ou omissões verificadas no desenvolvimento dos
trabalhos ou a ele relacionados.

Obs. As propostas elaboradas pelos empregados, bem como as comunicações de


ocorrência de riscos graves e iminentes, deverão ser devidamente identificadas, datadas e
anexadas a este programa.

7. DEFINIÇÕES ESPECIFÍCAS
7.1 Riscos Ambientais
Higiene Ocupacional é a ciência e arte dedicada a prevenção, reconhecimento, avaliação e
controle dos riscos existentes ou originados nos locais de trabalho, enquanto considera os
possíveis impactos sobre o meio ambiente em geral.

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Os agentes ambientais estudados pela Higiene Ocupacional para efeito da elaboração desse
programa, e da NR-9, Item 9.1.5 que trata do PPRA, são divididos em três grupos: Físicos,
Químicos e Biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função da sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do
trabalhador.

Natureza: Origem do agente causador de doença ou acidente de trabalho;

Concentração: Grau de concentração do agente causador de doença ou acidente do


trabalho;

Intensidade: Capacidade de força que o agente causador de doença ou acidente do


trabalho tem ao atingir o trabalhador no seu ambiente de trabalho;

Tempo de Exposição: O tempo que o trabalhador ficou exposto ao agente causador


de doença ou acidente no ambiente de trabalho.

Agentes Físicos: as diversas formas de energia a qual possam estar expostos os


trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas,
(calor ou frio) radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o
ultra-som;

Agentes Químicos: substancias, compostos ou produtos que possam penetrar no


organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, nevoas, neblinas, gases ou
vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser
absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão;

Agentes Biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre


outros.

Os riscos ergonômicos e de acidentes , fogem ao escopo deste programa.


Mas podem ser inseridos dada a sua importância. Sugere-se que eles sejam contemplados no
PCMAT caso a obra possua 20 trabalhadores ou mais (atendimento legal da NR 18).

As informações devem ser obtidas mediante visitas técnicas para reconhecimento e


antecipação dos riscos e consequente medição para avaliação e medidas de controle.

8 Reconhecimento e Levantamento dos Riscos

O reconhecimento valeu-se da abordagem utilizada na identificação e levantamento de


riscos, detalhando as seguintes informações:

 Localização das fontes geradoras;


 Vias de contato;

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 Possíveis interferências à saúde;
 Intensidade e Concentração (legal)
 Medidas de controle e recomendações.

Para efeito de controle, o PPRA foi elaborado com base na planilha de levantamento de
riscos potenciais de modo a conduzir as ações de segurança.

A Análise de Risco deverá conduzir a determinação da existência ou não de um determinado


agente previsto no Levantamento de Riscos Potenciais após realizar comparação entre
resultados existentes e os limites de exposição definidos pela Legislação. Na medida que
houver identificação de novos riscos, este deverá sofrer análise e deverão ser propostas
diversas medidas de controle e recomendações de segurança.

Quaisquer modificações/alterações/interferências no decorrer do processo de trabalho


deverão constar em nova análise de risco de maneira a constar todas as informações para
atualização do PPRA.

8.1 Equipamentos Usados no Monitoramento:

8.2 Pressão Sonora:


Para determinação dos níveis de Pressão Sonora foi utilizado Decibelímetro
INSTRUTHERM modelo DEC 460, sendo operado na escala de Resposta SLOW Escala
A

8.3 Avaliação dos Agentes de Risco


AGENTE RUÍDO

LIMITE DE TEMPO DE COMENTÁRIO


SETOR / GHE RESULTADO
TOLERÂNCIA EXPOSIÇÃO TÉCNICO

A exposição ocorre,
Pintura / na operação de
Ajudante de ponte rolante e no
56,2 a 61,1
Pintura/01 85 (dB) 8horas processo de pintura
(dB)
eletrostática e
movimentação dos
perfis de alumínio.

Expedição 85 (dB) 70,6 a 83,9 8horas A exposição ocorre


/Operador de (dB) nas proximidades do
Empilhadeira/ compressor de ar e
02 no acesso a

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produção.

RUÍDO: A legislação brasileira considera como prejudicial à saúde, as atividades que


implicam em exposições a níveis de ruído contínuo ou intermitente acima dos limites de
tolerância fixada na tabela abaixo.

A norma Regulamentadora NR-15, anexo 1 da portaria 3.214 de 08 de junho de 1978, do


Ministério do Trabalho, estabelece, critério de tempos máximos de exposição, para ouvidos
nus, em função do nível de pressão sonora incidente.
Para fins de aplicação dos limites de tolerância é considerado ruído contínuo ou intermitente
o ruído que não é de impacto. Ruído de impacto é o que apresenta picos de energia acústica
de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1(um) segundo.

Os "Limites de Tolerância" relacionam níveis de pressão sonora com tempos de exposição e


representam as condições sob as quais a maioria dos trabalhadores pode ficar
continuamente exposta, durante toda sua vida laboral, sem sofrer efeitos adversos a sua
capacidade de ouvir e compreender uma conversação normal.

As exposições máximas permissíveis referem-se ao termo total de exposição a um mesmo


nível por dia de trabalho, quer a exposição seja contínua ou composta de vários períodos de
curta exposição.

TABELA II
Limites de Tolerância para ruído contínuo ou intermitente

NÍVEL DE MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA NÍVEL DE MÁXIMA EXPOSIÇÃO


RUÍDO PERMISSÍVEL RUÍDO dB(A) DIÁRIA PERMISSÍVEL
dB(A)

85 8 horas 98 1 hora e 15 minutos


86 7 horas 100 1 hora
87 6 horas 102 45 minutos
88 5 horas 104 35 minutos
89 4 horas e 30 minutos 105 30 minutos
90 4 horas 106 25 minutos
91 3 horas e 30 minutos 108 20 minutos
92 3 horas 110 15 minutos

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93 2 horas e 40 minutos 112 10 minutos
94 2 horas e 15 minutos 114 08 minutos
95 2 horas 115 07 minutos
96 1 hora e 45 minutos

(*) Não é permitido exposição a níveis acima de 85 dB(A) para indivíduos que não estejam
adequadamente protegidos.

Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário aos estabelecidos na tabela II,
será considerada a máxima exposição diária permissível relativa ao nível imediatamente
superior.

9 AVALIAÇÃO DO CALOR:
Foi utilizado para as avaliações do calor, o Medidor de WBGT de estresse térmico, modelo
Heat Index Checker 8758.

Obs:A avaliação foi realizada em um dia de verão, com temperatura aproximada de 42°
C, a operação do equipamento ocorre de maneira intermitente, (M= 220 Kcal/h), todos os
cálculos foram realizados conforme prescreve a NR 15/ anexo 03.

9.1 Exposição ao Calor: A exposição ao calor é avaliada através do “Índice de


Bulbo Úmido - Termômetro de Globo (IBUTG)”, de acordo com os parâmetros da NR-15,
anexo 3 da Portaria 3214/78 do MTb.

Parâmetros/Avaliados Limite de tolerância


Regime de Trabalho segundo a NR 15
(Por hora) (por hora)
MÁX.
Tipo de Kcal/ Regime de
Tbn Tg Tbs IBUTG IBUTG Trabalho
Setor: pintura

Atividade Hora Trabalho

28,3 39,2 37,4 30,10 Moderado 220 Continuo 28,50 Continuo

Ambiente a cima dos limites de tolerância faz necessário avaliação para quantificar o agente

Equipamentos geradores de calor: Estufa

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Parâmetros/Avaliados
Limite de tolerância
Regime de Trabalho segundo a NR 15
Setor: Expedição – Op de Empilhadeira
(por hora)
(Por hora)

MÁX.
Tipo de Kcal/ Regime de
Tbn Tg Tbs IBUTG IBUTG Trabalho
Atividade Hora Trabalho

28,3 39,2 37,4 30,10 Moderado 220 Continuo 28,50 Continuo

Ambiente a cima dos limites de tolerância faz necessário avaliação para quantificar o
agente

Equipamentos geradores de calor: Estufa

Temperatura de bulbo úmido natural=  WBGT / Tbn


Temperatura de globo= Tg
Temperatura de bulbo seco= TA / Tbs
Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo = IBUTG

ILUMINAMENTO - Os níveis de iluminação foram quantificados utilizando-se o medidor de


nível de iluminação devidamente calibrado. As Medições foram feitas no campo de trabalho,
com o trabalhador a postos e plano horizontal a 0,75m do piso, quando o referido campo
não estiver definido utilizando-se o luxímetro.

TERMÔMETRO DE GLOBO Instrutherm Modelo TGD - 1000.

A NR-15 determina que as medições dos parâmetros envolvidos no cálculo do IBUTG sejam
feitas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida e a
NR-17 ressalta que os parâmetros que tratam das condições de conforto devem ser medidos
nos postos de trabalho, na altura do tórax do trabalhador. Há procedimentos específicos
para realização dessas medidas, no entanto, sabe-se que não é possível, num ambiente de
trabalho, fazer medidas de temperatura, umidade e vento, diferenciando as fontes naturais
(condições atmosféricas) das fontes artificiais (exemplo: artifícios geradores de calor, como
motor, forno, entre outros).

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9 Avaliação Qualitativa

Os Riscos Ambientais serão analisados conforme o grau de exposição e os efeitos à saúde


para cada Grupo Homogêneo de Exposição (GHE) da empresa.
O termo Grupo homogêneo de Exposição (GHE) é definido pela Funda centro e relaciona
o grupo de colaboradores que estão expostos aos mesmos agentes. Isto é, corresponde ao
um grupo de trabalhadores engajados em atividades semelhantes. Deve-se inclusive na
avaliação realizar medições onde pode ser considerado a Exposição de Maior Risco (EMR)
e generalizar para todo o grupo.

9.1 Definição do Grupo

DETERMINAÇÃO DOS GRUPOS HOMOGÊNEOS DE EXPOSIÇÃO (GHE)

DESCRIÇÃO RESUMIDA DAS ATIVIDADADES DO


GHE GRUPO/SETOR
GRUPO

Grupo destinado a executar atividades de comercialização


dos materiais produzidos no estabelecimento, atividades
administrativas em geral, compra de materiais, pagamento Pintura/Pintor e
01
e recebimento de valores, controle de notas e folhas de ajudante de Pintor
ponto, vigiar o estabelecimento no período noturno,
limpeza.

Grupo destinado a executar as atividades de coordenar na Expedição/Operador


02 conferência da entrada e saída de materiais pertinentes aos de empilhadeira à
estabelecimentos. gás

Setor: Pintura

RECONHECIMENTO DOS RISCOS (A VALIAÇÃO QUALITATIVA) GHE: 05

TOTAL DE
Nº DE COLABORADOR / FUNÇÃO
COLABORADOR

Auxiliar De Produção I, II, III – 11


12
Pintor II – 01
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE:

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Galpão Industrial mista em alvenaria e metálica, piso cimentado, ventilação feita por
exaustores e natural, Iluminação Natural e Artificial, local amplo arejado, área com boa
ventilação natural.
CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

RISCO FÍSICO:
Agente: Ruído
Fonte geradora: Máquinas e Equipamentos.
Tipo de Exposição: Habitual e Intermitente
Intensidade do Risco: moderada
Meios de Propagação: Pelo Ar
Danos que podem causar a Saúde: Perda Auditiva
Agente: Calor
Fonte geradora: A Exposição ocorre nas Proximidades da estufa que é utilizado para
secagem dos perfis.
Tipo de Exposição: Habitual e Permanente
Intensidade do Risco: moderada
Meios de Propagação: Pelo Ar
Danos que podem causar a Saúde: Desidratação entre outros.
RISCO QUÍMICO:
Agente: Poeira
Fonte geradora: A exposição ocorre nas proximidades do processo de pintura com tinta
pó, onde há uma grande dispersão de poeira.
Tipo de Exposição: Habitual e Permanente
Intensidade do Risco: Moderado
Meios de Propagação: pelo ar
Danos que podem causar a Saúde: Doenças Respiratórias
Agente: Gases e Vapores
Fonte geradora: A exposição ocorre nas proximidades dos Tanques Galvânicos
Tipo de Exposição: intermitente
Intensidade do Risco: Leve
Meios de Propagação: pelo ar
Danos que podem causar a Saúde: Doenças Respiratórias
RISCO BIOLÓGICO: Não foram detectados nenhuma fonte de Risco Biológico que cause
danos à saúde do Colaborador.
MEDIDAS DE CONTROLE JÁ EXISTENTES

Equipamento de Proteção Individual Equipamento de Proteção Coletiva

Máscara Protetora Respiratória -C.A. 38503 Extintores de Incêndio espalhados pelo local
Protetor Auricular - C.A. 18189 Co2 e Pó Químico
Luva de Proteção - C.A. 8293 Exaustores
Bota de Segurança - C.A. 17.137

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EPI:

EPC:

Nível de Ação:

Limite de Tolerância:

Medida de caráter administrativo:

Medida de Controle:

NRRsf:

ppm:

mg/m3

Valor teto:

Valor máximo:

Fator de desvio:

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Probabilidade
Descrição dos critérios de probabilidade
Numérica Descritiva

1% a 10% Muito baixa Não é provável que aconteça

11% a 30% Baixa Pode ser que ocorra uma vez dentro de um ano

31% a 50% Moderada Pode ser que ocorra mais de uma vez dentro de um ano

51% a 70% Alta Pode ser que ocorra mensalmente

71% a 90% Muito alta Pode ser que ocorra semanalmente

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Impacto Descrição dos critérios de impacto

Muito baixo Os riscos possuem consequências pouco significativas

Os riscos possuem consequências reversíveis em curto e médio prazo com


Baixo
custos pouco significativos

Os riscos possuem consequências reversíveis em curto e médio prazo com


Moderado
custos baixos

Os riscos possuem consequências reversíveis em curto e médio prazo com


Alto
custos altos

Muito alto Os riscos possuem consequências irreversíveis ou com custos inviáveis

1. PLANEJAMENTO ANUAL COM ESTABELECIMENTO DE METAS, PRIORIDADES E


CRONOGRAMA

2. REGISTRO, MANUTENÇÃO, PERIODICIDADE E DIVULGAÇÃO DOS


DADOS

Informações importantes que deverão estar no texto:

- arquivamento dos dados por um período mínimo de 20 anos

- forma como as informações serão registradas exemplo: todos ações do PPRA


ficarão registradas em um documento base e serão atualizadas e/ou revista no
mínimo anualmente ou sempre que houver alteração nos processos de trabalho e
atividades

- indicacação de como os dados serão divulgados aos trabalhadores.

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3. ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DOS RISCOS

OPÇÃO 1

AVALIAÇÃO POR SETOR E CARGO

OPÇÃO 2

AVALIAÇÃO POR GHE OU GES

SETOR: PINTURA

CARGOS: 3 PINTORES – Descrição das atividade ........................................................

........................................................................................................................

..........................

2 AJUDANTES DE PINTURA – Descrição das atividade ...................................

........................................................................................................................

..........................

CARACTERÍSTICAS:

ÁREA: 80m2

Pé direito: 3m

Piso: cimentado nivelado

Teto: telhas metálicas

Iluminação: natural (portão) artificial (lâmpadas fluorescentes )

Ventilação: natural (portão)

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS:

PRODUTOS QUÍMICOS: Tinta esmalte sintético, .......

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SETOR: EXPEDIÇÃO

CARGOS: 2 OPERADORES DE EMPILHADEIRA A GÁS – Descrição das atividade ...........

........................................................................................................................

..........................

CARACTERÍSTICAS:

ÁREA: 380m2

Pé direito: 3m

Piso: cimentado nivelado

Teto: telhas metálicas

Iluminação: natural (portão) artificial (lâmpadas fluorescentes )

Ventilação: natural (portão)

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS:

PRODUTOS QUÍMICOS:

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8.1 ANÁLISE DE RISCO

MEDIDAS
FATOR FONTES POSSIVEIS
TIPO DE DE
CARGO DE AGENTE GERADORA TRAJETÓRIA ATIVIDADE DANOS A P I GR
EXPOSIÇÃO CONTROLE
RISCO S SAÚDE
EXISTENTES
PISTOLA DE
PINTURA A AR PERDA
AR / APARELHO MUITO
FÍSICO RUÍDO COMPRIMIDO / PINTURA PERMANENTE AUDITIVA, NÃO HÁ MODERADA ALTO
AUDITIVO ALTO
COMPRESSOR DE STRESS, ...
AR
RESINA
ALQUÍDICA MODERADA MODERADO MEDIO
MODIFICADA
DIÓXIDO DE
BAIXA MODERADO MEDIO
PINTOR TITÂNIO
AGUÁRRAS
VIDE FISPQ DO ALTA MODERADO MÉDIO
MINERAL
PRODUTO
XILENO ALTA MODERADO MÉDIO
TINTAS E QUÍMICO:
QUÍMICO ÓXIDO AR E PELE PINTURA PERMANENTE NÃO HÁ
SOLVENTES ESMALTE BAIXA MODERADO MÉDIO
FÉRRICO
SINTÉTICO
2-
EXTRA RÁPIDO.
ETILHENOATO BAIXA MODERADO MÉDIO
DE CÁLCIO
NEGRO DE
ALTA MODERADO MÉDIO
FUMO
OCTOATO DE
BAIXA MODERADO MÉDIO
ALUMÍNIO

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3.2 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS RISCOS
3.2.1 AGENTES FÍSICOS

CARGO AGENTE DE RISCO RESULTADO DA AVALIAÇÃO LIMITE DE TOLETÂNCIA


PINTOR RUÍDO 86,4 dB(A) 85,0 dB(A)

3.2.2 AGENTES QUÍMICOS

CARGO AGENTE DE RISCO RESULTADO DA AVALIAÇÃO LIMITE DE TOLETÂNCIA


PINTOR RESINA ALQUÍDICA - -
MODIFICADA
DIÓXIDO DE TITÂNIO 8 mg/m3 10 mg/m3 (ACGIH)
AGUÁRRAS MINERAL 122 ppm 100 ppm (ACGIH)
XILENO 59 ppm 78 ppm (NR-15)
ÓXIDO FÉRRICO 2 mg/m3 5 mg/m3(R) (ACGIH)
2-ETILHENOATO DE CÁLCIO - -
3(i)
NEGRO DE FUMO 1 mg/m3 3 mg/m (ACGIH)
OCTOATO DE ALUMÍNIO - -
Obs.: (R) Fração respirável.

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(I): Fração inalável.

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3.3 AVALIAÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES E/OU DIMENSIONAMENTO
DE MEDIDAS DE CONTROLE

- Avaliar a eficácia das medidas de controle existentes.

- Caso as medidas não sejam eficazes ou caso as medidas não sejam as mais
efetivas em ordem de prooridade de controle de riscos indicar novas medidas.

4. ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES

Relacionar as ações corretivas necessárias em ordem de prioridade

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5. CRONOGRAMA DE AÇÕES

AÇÕES Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Implantar o uso de X
protrtor auricular para o
pintor até que sejam
implantadas medidas de
proteção de caráter
coletivo.

6. RESPONSABILIDADES

____________________ ______________________________________________________

PELA ELABORAÇÃO PELA IMPLEMENTAÇÃO (REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA)

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