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SANTA EDWIGES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE RESÍDUOS ORGANICOS DE JUÍNA LTDA - ME

PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – PCA

RESPONSABILIDADE TÉCNICA:

AUBECI DAVI DOS REIS

GESTÃO AMBIENTAL:

ROBERTO PELLIZZONI

Chácara 100-A – Seção de Chácaras- Zona Rural Linha 06 - Juína – MT - Cep: 78.320-000 Tel. (66) 3684 – 1448
Chácara 100-A – Seção de Chácaras- Zona Rural Linha 06 - Juína – MT - Cep: 78.320-000 Telefone (66) 3684 – 1448
E-mail: administrativo@reciclagemjuina.ind.br:
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ECODIVERSITÁ Engenharia de Meio Ambiente – https://www.sustentabilidadeambiental.net.br


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APRESENTAÇÃO

O PCA – Plano de Controle Ambiental, aqui apresentado, foi elaborado obedecendo às


orientações para Elaboração do Plano de Controle Ambiental – PCA.

Nele estão contidas informações, que permitem caracterizar e conhecer a instalação,


bem como a localização do empreendimento e os aspectos de interesse da região onde
está instalado.

Estão, também, caracterizadas todas as providências para corrigir ou prevenir as


atividades que possa vir a contrariar as posturas legais relativas ao meio ambiente.

Entretanto foi baseado nas informações contidas no Relatório de Controle Ambiental –


RCA, pela empresa Santa Edwiges Ind. Com. Res. Org. de Juína. Ltda. EPP, que está
registrada no CNPJ:10.532.123/0001-27

Este Relatório tem por finalidade fornecer informações e dados técnicos sobre os
projetos implantados, visando à proteção ambiental da atividade de processamento de
subprodutos de origem animal.

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INTRODUÇÃO

Conforme apresentado no Plano de Controle Ambiental (PCA), durante a operação do


processamento de subprodutos de origem animal, são gerados efluentes líquidos e
resíduos sólidos correspondentes a resíduos de varrição de piso área de fabricação,
resíduos de farinha na envazadora, oriundos do processamento, estes são
reaproveitados no processo, restando restos de embalagem etc. e material de escritório.

Neste documento apresenta- se as medidas implantadas para controle dos impactos


ambientais gerados, incluídos o sistema de tratamento de efluentes líquidos, operação
e manutenção destes sistemas e outros aspectos particulares de cada etapa ou
operação do beneficiamento dos subprodutos, agrupado da seguinte forma:

-Caldeira;
-Efluente líquido industrial;
-Tratamento de água;
-Efluente sanitário;
-Resíduos sólidos;
-Efluentes atmosféricos;
-Ruído;
-Controle de pragas;

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1. IDENTIFICAÇÃO

1.1 Caracterização da Empresa

Empreendimento: Santa Edwiges Ind. Com. Res. Org. de Juína Ltda. EPP
CNPJ: 10.532.123/0001-27 - Chácara 110 Linha 06 Setor Chácaras Juína– MT - CEP:
78.320-000 - Telefone / Fax: (66) 99676 – 4401 - E-mail:
administrativo@reciclagemjuina.ind.br

Objeto: Renovação de licença de operação

LICENÇA DE OPERAÇÃO
Nº: 319048/2019
Validade: 07/03/2023
Processo Nº: 433582/2017

CERTIFICADO IBAMA
Registro nº: 6658733

Responsabilidade Técnica
Aubeci Davi dos Reis

Gestão Ambiental
Roberto Pellizzoni

Representante da empresa:

Adelino de Souza Leite e Neto - Sócio


Pedro Perazzo Pinto Leite – Sócio Administrador

Localização Geográfica em DATUM: SIRGAS 2000:


Latitude – 58:44:44,10 W
Longitude – 11:24:33,00 S

O empreendimento se situa distante cerca de 3,5 km do Centro da cidade de Juína –


MT, pertencendo a Bacia Hidrográfica do Rio Perdido, que margeia a cidade como
recurso hídrico mais importante e recebendo a contribuição dos cursos d’água da região.

1.2 Layout do Empreendimento – anexo.


ESPECIFICAÇÃO DOS DIGESTORES
Digestor esterilizador 3.000. Demais equipamentos da planta industrial do
processamento dos subprodutos de origem animal – plantas anexo.
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO – anexo.

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1.2 Caracterização do Empreendimento

O empreendimento SANTA EDWIGES IND. COM. RES. ORG. LTDA - ME - CNPJ


10.532.123/0001-27, localizada na CHÁCARA 100-A SEÇÃO DE CHÁCARA - ZONA
RURAL LINHA 06 - JUÍNA – MT – CEP: 78.320-000

A atividade principal é preparação de subprodutos do abate.

Empreendimento: SANTA EDWIGES IND. COM. RES. ORG. DE JÚINA LTDA - ME

Localização: JUÍNA-MT

Coordenadas W=: 58:44:44,10 S=: 11:24:33,00


Geográficas
Proprietário

ADELINO DE SOUZA LEITE E NETO – SÓCIO

Proprietário PEDRO PERAZZO PINTO LEITE


SÓCIO ADMINISTRADOR

CHÁCARA 100-A - SEÇÃO DE CHÁCARAS –ZONA RURAL LINHA 06


Endereço: JUÍNA– MT – CEP: 78.320-000.

RG: 1.616.282 SSP/PE CPF: 256.048.644-04

Cidade: JUÍNA Fones: 65-3023-2480

Município: JUÍNA UF: MT


E-MAIL administrativo@reciclagemjuina.ind.br
Responsável Técnico

Nome: AUBECI DAVI DOS REIS


CPF: 230.139.231-72
Profissão Engenheiro Sanitarista / Segurança do trabalho
CREA: RN 120085208-7
CAD. SEMA 109
Endereço Rua Ver. Jorge Witizak, 163 – Cristo Rei
Cidade: Várzea Grande CEP 78.118.060
Município Várzea Grande UF: MT
E-MAIL aubecidavi@gmail.com
Telefone: (65)9659 0178 vivo WhatsApp – 9229 0533

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3.1 Caracterização da Atividade

A atividade do empreendimento consta do processamento de subprodutos de origem


animal. Segue demonstrativo das espécies de animais e produtos acabados.

ESPÉCIES DE ANIMAIS E CPACIDADES

Espécies que pretende Capacidade Abate Unidade de Quant. Mês


Abater / processar /processamento medida
BOVINOS 240 Ton. 1440 Kg/mês
SUINOS Kg/mês
AVES Kg/mês
PENAS Kg/mês
SANGUE 18 Ton. 432 Kg/mês
PEIXES Kg/mês

Totais 258 1.872

PRODUTOS ACABDOS

Produtos Acabados Quantidades Peso Quantidade Mês


Sebo Bovino 68 Ton./dia 403 Ton./mês
Farinha de Carne e osso 65 Ton./dia 388 Ton./mês
Farinha Especial -Farinheta Kg/mês
Farinha Mista – Bovino/Suíno Kg/mês
Farinha Vísceras Aves Kg/mês
Farinha de Penas Kg/mês
Farinha de Sangue 7.5 Ton./dia 173 Ton./mês
Farinha Mista – Bovina/Peixe Kg/mês

Totais 140.5 964

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FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO

Fragmentação/moagem

Condensação

Cozimento

Percolação / tanque
Panela
Purificação do sebo

Prensagem

Moagem
Sebo/Gordura

Peneiramento

Farinha de Carne
Estocam/Expedição

Efluentes líquidos vai para ETE

CORPO RECEPTOR - RIO PERDIDO

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1.3 Identificação dos Responsáveis
Aubeci Davi dos Reis
Engenheiro Sanitarista e de Segurança do Trabalho
CREA 08952 / D - MT

1.4. Caracterização da Atividade

A atividade do empreendimento consta do processamento de subprodutos de origem


animal, referente à seus subprodutos, com capacidade nominal instalada de produção
de sebo industrial 3.120 T/ano, produção de farinha de carne/osso 2.496 T/ano farinha
de sangue 156 T/ano.

Os subprodutos a serem processados seguem em equipamentos modernos e eficazes,


com absoluto controle de qualidade em todas as etapas do seu processamento.
Estes produtos após processados e acondicionados em embalagens especificas para
cada produto, posteriormente são comercializados.

1.5. Qualificação da mão de obra e Regime de Operação

São cerca de 19 funcionários originários da própria região, com seguintes qualificações:

Nível superior: 03
Nível técnico: 02
Nível médio: 10
Nível primário: 04

O empreendimento funciona 14 horas por dia, dia/mês 26, meses/ano 12

2. Caldeira

O vapor necessário ao processo industrial é gerado em duas caldeiras, uma com


capacidade de 6.000 kg/h, marca BOILER e outra com capacidade de 7.000 Kg/h marca
HEATMASTER, totalizando uma produção de 13.000 Kg/h.

As caldeiras utilizam como combustível, lenha, que por sua composição e condições de
queima proporcionam emissão de material particulado esses recebem duas etapas de
tratamento, um tanque de expansão e direcionados para um biofiltro e lançados a
atmosfera dentro dos padrões de lançamentos de emissões vigentes.

2.1. Água de Alimentação

As caldeiras utilizadas são alimentadas com água com as seguintes características:


- Dureza Total (máxima): 64,0 mg/L CaCO3;
- Alcalinidade Total (máximo): 100 mg/L CaCOB3;
- Ferro total mg/L 00

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- Sílica (máxima): 16 mg/L
- Sólidos dissolvidos (máximo): 111,0 mg/L
- PH: 7 a 8

A água necessária para a operação das caldeiras é proveniente da captação de águas


superficiais. Rio Perdido Portaria nº 634 de 11 de setembro de 2020

O tratamento da água das caldeiras é realizado pela empresa UNIVERSAL QÍMICA


LTDA e são emitidos laudos com uma periodicidade entre 60 dias para verificação das
características da mesma.

3. Efluente Líquido Industrial

3.1. Caracterização

No beneficiamento do subproduto de origem animal o empreendimento trabalha com


duas linhas bem definidas, a vermelha (sangue), e a branca (água).
O efluente liquido passa por peneiras, posteriormente segue para caixas de gordura,
em seguida é encaminhado para sistema de equalização e segue para tratamento na
E.T.E do frigorifico RS Juína esse passa por tratamento físico químico e biológico
passando por peneiramento, sistema de flotodecantador, tratamento físico químico e
posteriormente enviado para três lagoas, sendo uma anaeróbia e duas facultativas,
tendo uma estimativa de lançamento no manancial de uma redução bastante
significativa, em torno de 50 a 65 de DBO e 60 a70 de DQO.

- O efluente líquido geral do empreendimento, consta ainda com águas procedente de


lavagem contendo sangue diluído, detergentes e desinfetantes. No entanto os mesmos
contribuem para a DBO5 e DQO, mas as concentrações finais no efluente são
geralmente baixas para causar efeitos tóxicos no sistema de tratamento biológico.

BENEFICIOS:
- Boa remoção de organismos patogênicos;
- Exige pouca manutenção;
- Baixa produção de gases e odores.

A eficiência do sistema projetado será demonstrada através do monitoramento das


últimas três campanhas de amostras.

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4. Tratamento de água

4.1. Águas Pluviais

O empreendimento situa-se NO Setor Chácaras Linha 06 da. As águas drenadas no


pátio são enviadas por canaletas a uma rede no empreendimento, e seguem
constituindo o sistema de drenagem natural.

O empreendimento possui todo o pátio pavimentado em concreto, com canaletas para


drenagem. O sistema de tratamento de efluentes líquidos também é drenado por
canaletas e os tanques são pavimentados em suas margens.

4.2. Água potável

Esta é de origem de águas superficiais do rio Córrego Perdido, armazenada e distribuída


para consumo humano e aplicação no processo de produção, dividida em água fria,
água a 45º e água a 90º.

5. Efluentes Sanitários

O empreendimento “SANTA EDWIGES IND. COM.RES. ORG. DE JUÍNA LTDA - EPP”


possui tratamento de esgoto sanitário.

6. Resíduos Sólidos

Como já mencionado, os resíduos sólidos gerados no empreendimento referem-se a


restos de embalagens (plástico) e material de escritório (papel, papelão, entre outros).
Estes resíduos são segregados e acondicionados em sacos plásticos introduzidos em
bombonas plásticas para posterior recolhimento por recicladores.

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Etapas do processo de produção

ETAPAS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA

Nome da Etapa Descrição Resíduos gerados

1.

PRODUÇÃO DE FARINHA DE PROCESSAMENTO RESÍDUOS DE VARRIÇÃO


OSSOS/CARNE DO PISO DA FÁBRICA,
RESSÍDUO FARINHA
NA ENVAZADORA,
EMBALAGEM
PLÁSTICA

2.
CENTRIFUGAÇÃO/DECANTER
TRITURADOR DE OSSOS OU RESÍDUO DE FARINHETA
DESINTEGRADOR DE
MUXIBA

3.

DIGESTORES DIGESTÃO DA MASSA A RESÍDUO DE FARINHA


TEMPERATURA DE 150ºC

4.

CAIXA PERCOLADORA/PRENSA SEPARAÇÃO SÓLIDO E RESÍDUO DE GORDURA


LÍQUIDO

5.
CLARIFICADOR/DECANTER/CEN
TRIFUGA SEBO RESÍDUO DE SEBO

6.

SILO/MOINHO/EMBALAGEM FARINHA RETALHOS DE PLÁSTICO

7.

CALDEIRA PRODUÇÃO DE VAPOR CINZAS

8.

ESCRITÓRIO ADMINISTRAÇÃO PAPEL/PAPELÃO/LÁMPAD


AS/ESGOTO
DOMÉSTICO

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9.

OFICINA MECÂNICA/ELTRICA MANUTENÇÃO SUCATA/ PANOS


EQUIPAMENTOS SUJOS/LATAS DE
GRAXAS/

10.

LABORATÓRIO ENSAIOS VIDROS/PAPEL


/PAPELÃO/SACOS
PLÁSTICOS

11.

CONTROLE DE PRAGAS DESINSETIZAÇÃO EMBALAGEM

Nome da Etapa
Descrição Resíduos gerados

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78.320-000 Telefone (66) 3684 – 1448 -

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7. Efluentes Atmosféricos

Os gases de processo proveniente dos digestores e secador de sangue, são aspirados


sem entrada de ar através de dutos conectados em um exaustor centrifugo. Após
passarem por um tanque de expansão para retenção de possíveis sólidos arrastados,
recebem duas etapas de tratamento e posteriormente direcionados a um biofiltro.

8. Ruído
Os níveis de pressão sonora emitidos pelo empreendimento não comprometem o
conforto da comunidade, visto que os equipamentos utilizados pelo empreendimento
são de baixa potência. Provavelmente, o nível de ruído mais intenso é provocado pelo
trânsito de veículos na estrada, onde se situa o empreendimento.

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Entretanto o nível de ruído na parte interna do empreendimento gira em torno de 89 dB,
para isso o uso de EPI’s nos colaboradores é obrigatório reduzindo o ruído para 85 dB,
entrando nos níveis permitidos por lei, conforme a exposição por 8 horas de trabalho.

A seguir será apresentada a transcrição na íntegra do Anexo 1 da NR 15, redação dada


pela Portaria no 3.214, de 08/06/78.

Nível de Pressão Sonora-NPS dB(A)


Máxima exposição diária permissível
85 - 8 horas
86 - 7 horas
87 - 6 horas
88 - 5 horas
89 - 4 horas e 30 minutos
90 - 4 horas
91 - 3 horas e 30 minutos
92 - 3 horas
93 - 2 horas e 40 minutos
94 - 2 horas e 15 minutos
95 - 2 horas
96 - 1 hora e 45 minutos
98 - 1 hora e 15 minutos
100 - 1 hora
102 - 45 minutos
104 - 35 minutos
105 - 30 minutos
106 - 25 minutos
108 - 20 minutos
110 - 15 minutos
112 - 10 minutos
114 - 8 minutos
115 - 7 minutos
Tabela anexo 1 da NR 15

9. Segurança do trabalho

9.1. SESMT
A empresa apresentará um corpo técnico especializado para garantir a
prevenção de acidentes de trabalho através das técnicas e das legislações da
segurança do trabalho.

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9.2. Sistemas de Prevenção e Combate a Incêndio
O projeto encontra-se atualmente em análise no corpo de bombeiros do Município de
Juína – MT. Sobre protocolo de nº 377811/2017, comprovante anexo.

De acordo com a Lei Estadual, toda edificação destinada ao uso coletivo deve ser
regularizada junto ao Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso CBMMT. Esta
regularização visa garantir à população a segurança mínima contra incêndio e pânico
nas edificações, projeto que deve ser elaborado por um engenheiro de segurança do
trabalho.

Um projeto elaborado com o objetivo de garantir ao empreendimento caracterizado


como de alto risco de incêndio e pânico, foi instalado extintor, hidrante, iluminação de
emergência, sinalização, alarme de incêndio, etc. no escritório e na área de produção.

10. Área de Armazenamento de Produtos e de Insumos Acabados.

O armazenamento compreende a manutenção de produtos e ingredientes em um


ambiente que proteja sua integridade e qualidade.

Produtos acabados e matérias-primas devem ser armazenados segundo as boas


práticas respectivas, de modo a impedir a contaminação e/ou a proliferação de
microorganismos e proteger contra a alteração ou danos ao recipiente ou embalagem.

Durante todo o período do armazenamento deve ser exercida uma inspeção sistemática
dos produtos acabados, a fim de que somente sejam expedidos alimentos aptos para
ao consumo humano e sejam cumpridas a especificações de armazenamento quando
existirem.
A utilização do check-list, Anexo 1, visa orientar estes procedimentos, averiguando
inconformidades que, caso existam, requisitam que as medidas corretivas pertinentes
sejam implementadas.

Assegurar o controle de qualidade dos alimentos industrializados é dever das indústrias


de alimentos. A garantia da segurança alimentar dos produtos, exigida por lei, é
fundamental para a manutenção da competitividade e sobrevivência das empresas no
mercado nacional e internacional.

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De acordo com a legislação nacional, todas as indústrias de alimentos são obrigadas a
seguir normas e padrões que estabeleçam condições higiênico-sanitárias para
manipulação e processamento de alimentos.

As chamadas Boas Práticas de Fabricação (BPF), foram estabelecidas pelo FDA (Food
and Drug Administration), e consistem numa série de práticas higiênicas recomendadas
durante o manuseio de alimentos, visando a obtenção de produtos seguros para o
consumo e nelas estão incluídas todas as etapas de fabricação.
Alimento que atende o padrão de identidade e qualidade pré-estabelecido, nos aspectos
higiênico-sanitário e nutricionais.

11. Controle Integrado de Pragas

A empresa apresenta um sistema integrado para controle de vetores e pragas urbanas


para garantir a saudabilidade dos alimentos produzidos os quais serão distribuídos na
cidade e no estado para alimentar as populações. Esse controle se dá de maneira
técnica e periodicamente programada para os vetores mais comumente encontrados
nesse tipo de estabelecimento, atraídos pelo processamento de alimentos e seus restos
descartados.

Certos de podermos contar com a vossa apreciação, colocamo-nos à disposição


para quaisquer esclarecimentos adicionais e aproveitamos para ensejar os mais
sinceros votos de estima, consideração e apreço.

Respeitosamente,

Aubeci Davi dos Reis


Engenheiro Sanitarista
CREA 08952 / D - MT

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