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Campo Grande, 29 de maio de 2012.

“Sistemas de Recria e Terminação de


Ovinos no Nordeste”

Fernando Henrique Albuquerque

Leandro Silva Oliveira


Sumário

 Introdução

 Sistemas de Recria

 Seleção de cordeiros para terminação

 Sistemas de Terminação

(confinamento, pastagem cultivada, pastagem nativa)

 Aspectos sanitários

 Considerações finais
 Mercado de Carne Ovina

- Produção de carne ovina no Brasil:

1990= 77,6 mil ton. X 2008= 79,3 mil ton.

2,2% no período.

- Déficit de oferta de carne ovina:

13 mil ton. ou 1 milhão de animais/ano


Sório et al., 2010

 Remuneração não satisfatória ao Produtor (Frigorífico)

 Baixa qualidade das carcaças !


Scare et al., 2010
Redes de Fornecimento e Tecnologias de Produção

Produtores
Restaurantes
Rurais

Abatedores /
Processadores

Produtores
Supermercados Consumidores
Rurais

Abatedores /
Processadores

Produtores Compras
Rurais Governamentais

(Souza, 2011)
Rebanho Nacional Ovinos 2009
16.811.721 cabeças

Norte
547.146
3,3%
Nordeste
9.566.968
56,9%

Centro-oeste
1.127.878
6,7% Sudeste
762.133
4,5%

Sul
Fonte:IBGE 2009 4.807.596
28,6%
 Semi-árido brasileiro

- Área: 1.000.000 km2;


- Mais de 1.100 municípios;
Maranhão
Zona Úmida/ Ceará - População: 24,6 milhões de hab.
Subúmida R. G. do Norte
- Solos predominantemente rasos, baixa
Piauí
Paraíba fertilidade;
Pernambuco
Petrolina
Juazeiro
- Grande diversidade geoambiental e
Alagoas
econômica. Vegetação de Caatinga, típica
Zona Semi-árida Sergipe da depressão sertaneja;
Bahia
- Precipitação média: 700 mm/ano;
- Sistema tradicional de
Minas Gerais produção: exploração
conjunta de agricultura e
pecuária.
 Sistemas de Produção de Ovinos de Corte do NE

• utilização de tecnologias disponíveis;

• nível de produtividade
(Cabral e Alves, 2008)

• Incorporação de inovações tecnológicas x Competitividade


(Holanda Júnior, 2006)
 Distribuição de Chuvas na região norte do Ceará (2010, 2011 e 2012)

400

350

300

250

Chuvas 2010 (mm) -545


200
Chuvas 2011 (mm)-1371
Chuvas 2012 (mm)-314
150

100

50

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

 Perdas de peso - período seco - caatinga nativa - até 20,4% p.v.


(ARAÚJO FILHO et al., 1999)
 Rebanhos manejados sem divisão de categorias !
 Ciclo de Produção de Ovinos de Corte

Estação
de
Monta

Recria Gestação e
Abate Parto
(fêmeas)

Terminação Desmama Lactação


(machos)
 Processo de Produção e Comercialização

Comercialização
1 Cordeiro Vivo

Cria Terminação
Carcaça
Comercialização
Abate 2
Cortes
Sistemas de Recria

 Fêmeas para reposição do rebanho


(cordeiras/borregas)

 Machos pós-desmama
Sistemas de Recria

 Recria de cordeiras para reposição

Objetivo: Peso e Idade à 1ª cobertura


(2/3 do peso vivo adulto; > 8 meses)

Grupo genético

Sistema de Alimentação (ganho de peso diário-g/dia)

Desenvolvimento da Glândula Mamária

Produtividade: Peso de Cordeiro Desmamado/Peso da Matriz


 Recria de cordeiras para reposição
Sistemas de Recria

 Recria de machos pós-desmama

• Sistemas tradicionais do NE

(ausência de reserva estratégica de alimentos para o período seco)

• Baixo peso ao desmame

(objetivo: atingir o peso mínimo para iniciar a terminação)

• Sistemas com manejo progressivo de desmama para


prevenção de mastite nas matrizes (2 a 3 semanas)
Sistemas de Recria
Figura 6. DESEMPENHO COMPARATIVO DE CAPRINOS NOS SISTEMAS
ATUAL E MELHORADO DE PRODUÇÃO

SISTEMA CONVENCIONAL 24-26 kg


DE PRODUÇÃO
16-18 kg

8-10 kg
nascimento
2-3 kg

04 meses (desmame) 09 meses 14 meses


< CRIA >< RECRIA >< ACABAMENTO >

ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI

SISTEMA MELHORADO
DE PRODUÇÃO 28-30 kg
LEGENDA

Leite materno
14-16 kg
Pasto nativo verde

nascimento Pasto nativo seco


3-4 kg

Volumoso verde picado

Ração concentrada
70 dias (desmame) 140 dias
< CRIA >< ACABAMENTO > Volumosos secos
Seleção de Cordeiros para Terminação

 Interação de fatores produtivos e eficiência da terminação !

 Critérios de Avaliação:

• Peso, idade, sexo, condição corporal....


• Raça ou Cruzamento (genótipo)

• Aspectos sanitários

• Fase de Cria (sistema de produção)


Seleção de cordeiros para terminação no curral do produtor
X
Manejo de Cordeiros para entrar na Terminação

1. Inspeção Sanitária

2. Pesagem e Avaliação da Condição Corporal

3. Controle de endoparasitas - coleta de fezes (OPG/OOPG)


- vermifugação
- controle de eimeriose

4. Vacinações (clostridioses e raiva);


Sistemas de Terminação

 Confinamento

 Pastagem Cultivada

 Pastagem Nativa (caatinga)


Sistemas de Terminação

 Confinamento
Implantação do Confinamento

1. Conhecer a demanda do mercado para planejar;

2. Construção ou adaptação das instalações;

3. Levantamento dos alimentos disponíveis na região;

(Preço / Disponibilidade / Sazonalidade)

4. Produção de Volumosos (silagem/capineira/feno);

5. Produção de Cordeiros (quantidade / época do ano).


Como Planejar a Produção?

 Conhecer a demanda !

• Quantidade de animais / mês

• Tipo de animal (peso, idade, sexo...)

• Tendência de preços ( Insumos e Cordeiros)

 Conhecer cada propriedade e proprietário envolvido na


produção !
 Instalações
Dimensionamento das instalações

• Área de curral por animal (1,0 m² /animal)

• Área de cocho (25 a 35 cm/animal)

• Bebedouro

• Saleiros

• Curral de manejo (brete, balança, curral de apartação)

• Pedilúvio

• Currais de isolamento
 Alimentos disponíveis

1. Concentrados (protéicos e energéticos)

2. Co-produtos (“subprodutos”)

3. Minerais e Aditivos (ionóforos, tamponantes…)

4. Volumosos
Produção de Volumoso
 Produção de Volumoso
• Produtividade da cultura (kg/ha ou t/ha)

• Consumo diário / cordeiro (kg/cordeiro/dia)

• Quantidade de cordeiros confinados

• Previsão de duração do confinamento

Determinação da área plantada para produção de volumoso


(considerar perdas nos processos de colheita, ensilagem,

fornecimento e sobras no cocho) – 10 a 30% !


 Manejo no Confinamento

1. Separação do cordeiros em lotes (uniformização)

• Exigências nutricionais e Comportamento (hierarquia)

• Sexo, Peso, C.C., Idade, Genótipo, Origem

2. Monitoramento do desempenho dos cordeiros

• Pesagens e avaliação da C.C. (escala de 1 a 5)

(frequência de avaliação) = 14 dias


 Manejo no Confinamento

3. Cálculo de Ração

• Exigências Nutricionais (Sexo, Peso, C.C., Idade, Genótipo)

• Composição bromatológica dos alimentos (PB, EM, Fibra, Minerais)

• Desempenho desejado (ganho de peso / grau de acabamento)

• Fase do confinamento (dietas diferentes?)

• Preparo do concentrado (Misturador? Enxada?)


 Manejo no Confinamento

4. Fornecimento da dieta

• Concentrado e volumoso (separados x dieta total?)

• Frequência de fornecimento (1,2, 3 ou mais vezes/dia?)

• Área de cocho (25 a 35 cm/cordeiro)

• Monitoramento das fezes (consistência, presença de grãos…)

• Mão-de-obra !
Sistemas de Terminação

“Ponto de Abate” – Final da Terminação


• Idade
Padrão demandado pelo mercado
• Peso (carcaça/carne)
• ECC
ECC IMS GPD Conversão Tempo de
ao abate g/kg g/cab/dia Alimentar Confinamento

3,0 a 3,5 82,6 296 3,6 32,4

4,0 a 4,5 86,8 273 4,2 42,0

Peso de Abate: 30,0 kg p.v.


CEZAR & SOUZA, 2006
Gestão do Confinamento

• Escrituração zootécnica

• Controle de custos de produção

• Controle de Receitas

• Avaliação de eficência técnica e econômica

• Tomada de decisão
Desempenho em Confinamento

Desempenho de cordeiros F1 Doper x Santa Inês –


Confinados com 3 níveis de concentrado (%p.v.) e capim elefante

Índices 1,5 % 2,5 % 3,5 %

Peso Inicial (kg) 19,3 19,5 20,3

Peso aos 30 dias (kg) 22,6 25 26,9

GPD até 30 dias (g/dia) 180,1 183,2 220,4

Peso aos 50 dias (kg) 26,6 28,7 31,8

GPD até 50 dias (g/dia) 144,3 184,4 234,0

Barros et al., 2005


Desempenho 1ª Terminação Confinamento
Cordeiro do Cariri – Campos Sales

Peso Inicial Peso Final Ganho G. Médio


Grupo
kg kg Total kg Diário kg
1 16,8 28,95 12,13 0,171
2 22,6 34,47 11,88 0,167
3 32,2 50,30 18,13 0,255
Média 23,858 37,906 14,047 0,198

Terminação de 30 cordeiros tipo santa inês


Alimentação: concentrado e silagem de sorgo (50:50)
Despesas contabilizadas

Despesas Especificação Como foi


Concentrado Total consumido por
lote/nº de animais
Volumoso Total consumido por
Alimentação
lote/nº de animais
Sal mineral Total consumido por
lote/nº de animais
Vacinas, agulhas, O que cada animal
Medicamentos
vermífugo... consumir
Escrituração Brinco, colares, caderno Total/nº de animais
Zootécnica de escrituração...
Custo operacional da terminação

Despesa Valor Percentual


Proc. entrada R$ 69,27 4,04%
Alimentação R$ 1.121,45 65,39%
Vermifugação R$ 5,94 0,35%
Mão de obra* R$ 518,26 30,22%
Total R$ 1.714,92 100,00%

* A mão de obra foi dos produtores participantes


Margem Bruta

 Margem Bruta = Receita (venda dos animais) – Custo Operacional

Fontes Valor
Custo Operacional R$ 1.714,92
Venda dos animais R$ 4.282,22
Margem Bruta R$ 2.567,30
Sistemas de Terminação

 Pastagem Cultivada
Ponderações para adoção do sistema
• Disponibilidade de água;
– Vazão de água

• Qualidade da área e do solo:


– Mecanização da área; proximidade da captação de água;
– Fertilidade do solo, textura e armazenamento de água.

• Escolha da gramínea;
• Aquisição de tarifa verde;
• Acompanhamento técnico;
• Custo de produção!
Implantação do Sistema

• Abertura/Limpeza da área;
• Escavação das valas (profundidade de 70 cm);
• Implantação do sistema de irrigação;
• Preparo da área para o plantio;
– Análise do solo, aração e gradagem, adubação de
fundação
• Plantio;
• Implantação das cercas (divisão dos piquetes).
Coleta de solo

Mapa, 2009
Escolha da gramínea

• Facilidade de plantio (sementes);

• Porte médio;

• Resposta eficiente a adubação (boa produtividade);

• Boa qualidade nutricional;

• Capins atualmente mais utilizados:

– Tanzânia, Tifton, Aruana, Coast-cross


Período de descanso e manejo da pastagem
(condições de entrada e saída dos animais) em algumas
espécies forrageiras
Período de Manejo da pastagem
Espécie Forrageira
descanso (dias) Altura de entrada Altura de saída

Panicum maximum cv. Tanzânia 24 a 30 75 a 85 25 a 35


Panicum maximum cv. Massai 21 a 28 55 a 65 20 a 25
Panicum maximum cv. Aruana 21 a 28 40 a 50 20 a 25
Capim Andropógon
(Andropogon gayanus)
25 a 30 - 20 - 30
Tifton-85 (Cynodon spp.) 20 a 28 20 a 25 7 a 15
Fonte: Adaptado de Martha Júnior, et al. 2003
Quantidade de piquetes

Período de descanso
Números de piquetes = +1
Período de pastejo
Exemplo:
Área de 2 ha para 120 cordeiros
Capim Tanzânia

Número de Piquetes
(24/3)+1= 9 piquetes

Tamanho dos piquetes


20.000m2/9 = 2.222,2 m2
Corredor secundário
Aprisco
CANA

Corredor secundário
Corredor secundário Corredor secundário
C A N A

Corredor principal
Corredor principal Corredor principal

Legenda:
Estaca Mourão

Árvore (sombra) Água


Fases de Implantação
Custo de Implantação (2,5 hectares)
Custos R$ % do total
Consultoria 2.330,00 4,71
Construção do poço 498,00 1,01
Preparo da área (solo) 1.175,00 2,38
Implantação do capim 990,00 2,00
Implantação da cana 265,00 0,54
Escavação da malha 4.500,00 9,11
Sistema de irrigação 17.723,37 35,86
Implantação das cercas 9.716,00 19,66
Aprisco c/ centro de manejo 12.223,40 24,73
Total 49.420,77 100,00

Custo por hectare 19.768,31


Custo por hectare s/ aprisco 14.878,95
Instalações
Manejo Nutricional

• Pastagem + Supl. concentrado + Supl. Mineral


• Pastagem + supl. Mineral;
• Maximizar o tempo de pastejo;
• Sempre ter água nos piquetes;
• A suplementação poderá ser de 1 a 1,5 %PV
– Cuidado na suplementação de 1,5 % PV ou acima de
400 g, dividir em dois fornecimentos.
– 20% de PB e 80 NDT
Importância da Suplementação

Exigência Capim
Atendimento
animal Tanzânia
GPD
(g/dia) 100g 150g 100g 150g 100g 150g
IMS
(g/dia) 570 780 570 780 - -
EM
(Mcal/kg) 1,09 1,50 1,01 1,38 -0,08 -0,12
PB
(g/dia) 76,00 104,00 57,06 78,08 -18,94 -25,92
Exigência de um cordeiro de 20 kg com 4 meses de acordo com NRC 2007.
Valor de Proteína Bruta do capim Tanzânia de acordo com Pompeu et al. (2009) e
energia de acordo com Valadares Filhos et al. (2009) em NDT (49,08) convertido em
EM (Mcal/kg).
Suplementação Concentrada

 Terminação de ovinos em pastagem de capim tanzânia (manejo rotativo) –


níveis de suplementação concentrada (%p.v.) - 20 %PB

Índices 0,0% 0,6% 1,2% 1,8%


GPMD (g/dia) 70,3c 81,5bc 119,0a 111,0ab
GPT (kg) 6,3b 7,83b 11,5a 11,5a
D12kg (dias) 205b 158ab 106a 116a
Taxa de Lotação (ov./ha) 61b 67ab 65b 73a
Produtividade da área 1.483b 1.993b 2.832a 3.292a
(kg PV/ha x ano)
Conversão Alimentar _ 2,5b 3,52b 5,81a
(kg conc.cons./pv ganho)
Pompeu et al., 2009.
Manejo da pastagem

• Obedecer a altura de entrada e saída de cada gramínea;

• Na saída dos animais realizar o roço para o reajuste do


capim (pastejo com bovinos)

• Fazer adubação de produção (nitrogenada) no período frio


do dia e com solo úmido;

• Ajustar sempre a carga animal;

• Seguir as recomendações de irrigação.


Pré e pós pastejo
Primeira Terminação na Pastagem
Cultivada do Projeto Cordeiro do
Cariri
Evolução do ganho de peso em 63 dias
39,00 39,01

37,00
35,00 34,53
34,37
33,79
33,00
31,00 30,80 31,16
29,81
29,00 29,15
28,60
27,00 26,81
26,39
25,77 25,31
25,00
23,00 23,17 23,31
22,47 22,03 Azul
21,00 Branco
19,58 19,81
19,00 Verde
Vermelho
17,00 16,46
15,00
05/11/2010 20/11/2010 04/12/2010 14/12/2010 07/01/2011
Desempenho
Peso Inicial Peso Final Ganho Total Ganho
Grupo
(kg) (kg) (kg) Diário (kg)

Branco 16,460 28,600 12,140 0,193


Azul 19,580 31,160 11,580 0,184

Vermelho 22,473 34,527 12,053 0,191


Verde 26,388 39,006 12,619 0,200
Média 21,225 33,323 12,098 0,192
Composição dos custos
operacionais efetivos
Concentrado
Sal Mineral
Alimentação
Uréia
Energia
Colírio, Vermífugo, Vacinas,
Coccidiostático, Terracotril... Medicamentos
Luvas, seringas, agulhas, cal...
Macarrão, caderno e brinco Escrituração zootecnia
1 Funcionário Mão de obra
61 Guias de Transporte Animal GTA
Custo Operacional na Terminação

Custos R$ % do Total
Alimentação 1.207,65 52,28
Medicamento 364,25 15,77
Escrituração 66,54 2,88
Mão de obra 552,70 23,93
GTA 118,61 5,14
2.309,75 100
Segunda Terminação na Pastagem
Cultivada do Projeto Cordeiro do
Cariri
Desempenho
34,00

32,00

30,00

28,00
Período Dias GMD
26,00 18/jan 16/mar 57 0,141 0,103
16/mar 07/abr 22 -0,086
24,00
18/jan 07/abr 79 0,078
22,00
18/jan

25/jan

05/abr
01/fev

08/fev

15/fev

22/fev

01/mar

08/mar

15/mar

22/mar

29/mar
Período Sem Ração
21/01/2011 29/01/2011 8
26/02/2011 01/03/2011 3
22/03/2011 07/04/2011 16
Total de dias 27
Quais os motivos...?
• Alimentar
– Falta de ração
– Baixa qualidade do volumoso
• Sanitário
– Surto de ectima e verminose
• Período chuvoso

• Baixa imunidade

• Animais com baixo peso de entrada

• Capital de giro
Custo Operacional na Terminação

Fontes Valores Percentual


Alimentação R$ 492,35 42,74%
Medicamentos R$ 138,73 12,04%
Escrituração R$ 31,67 2,75%
Mão de Obra R$ 489,26 42,47%
Total R$ 1.152,01 100,00%
Sistemas de Terminação
 Pastagem Nativa (Caatinga)
Desempenho de Ovinos em Pastagem Nativa

GPMD (g/dia) Período Seco Período Chuvoso OBS


Caatinga Nativa 18,9 44,2 Borregos de
8meses
Caatinga Rebaixada 27,4 59,1
Caatinga Raleada 32,0 77,9
GPMD Produção de peso vivo Cordeiros
TAXA DE LOTAÇÃO (g/dia/cord) (kg/ha) recém-
(caatinga raleada) desmamados
3,3 cord./ha 108 31,4 kg/ha
10 cord/ha. 92,6 71,2 kg/ha

ARAÚJO FILHO et al., 1999


Terminação em Pastagem Nativa

 Área preparada para realizar terminação

- dimensionamento (produção de forragem e taxa de lotação)

- manipulação da caatinga (raleamento+enriquecimeno+adubação)

- seleção da gramínea para enriquecer a área

- divisão da área em piquetes

- suplementação concentrada (% p.v.)


Aspectos sanitários na terminação

1. Verminoses

2. Coccidiose (eimeriose)

3. Pneumonia

4. Ectima Contagioso

5. Clostridioses (enteretoxemia – “morte súbita”)


Aspectos sanitários na terminação

6. Acidose metabólica (timpanismo)

7. Intoxicação por cobre

8. Urolitíase (cálculo urinário) – Cálcio: Fósforo

9. Polioencefalomalácia (deficiência de vit.B1)

 Currais de isolamento (doenças infecciosas e não


infecciosas)
 Cordeiros doentes (currais de isolamento)
Gerenciamento da Terminação
Considerações Finais
Obrigado !
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leandro@cnpc.embrapa.br
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