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VIII Fórum Internacional e Exposição Abisolo 2019

Ganhos de Produtividade na Cana-de-Açúcar a partir da


Aplicação de Nutrientes via Folha

10 de Abril de 2019
A BIOSEV
n Uma das líderes mundiais do setor sucroenergético.

n Produz etanol, açúcar e energia.

n Comercializa seus produtos para mais de países.

n Empresa de capital aberto, negocia suas ações (BSEV3)


no Novo Mercado da B3 (Bolsa, Balcão, Brasil).

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A BIOSEV

9 unidades 1.346 GWh


agroindustrias em
capacidade de
4 estados produção de energia
brasileiros
Mais de13 mil
2,5 milhões renovável
de toneladas
colaboradores
capacidade de
produção de açúcar
313,500
2 centros mil hectares
administrativos de terras gerenciadas
em 120 municípios
33,4 milhões
de toneladas
1,248 milhão de
capacidade de metros cúbicos
1 terminal de moagem capacidade de 1.000
exportação de açúcar produção de etanol fornecedores de
(TEAG) cana-de-açúcar 3
A BIOSEV
n fornecedores de cana-de-açúcar.
n Pacote de benefícios para o aumento da produtividade e redução de custos de produção.

Informações Insumos Novas Repasse de Parceria de Mais


técnicas: agrícolas: variedades de áreas de longo prazo. produtividade
agenda de condições cana parceria para com menor
palestras com especiais na disponíveis. fornecedor. custo.
especialistas compra de
no setor. fertilizantes e
defensivos.

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PLANO ESTRATÉGICO AGRÍCOLA

Planejamento Varietal Boas Práticas Agronômicas

Estratégia
de
Produtividade

Eficiência Operacional Uso de Tecnologia


CENÁRIO ATUAL

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CENÁRIO ATUAL

área total (Fonte: Conab)


Fonte: Conab
Região área (MM ha) área (%)
Norte 0,062 0,6%
Nordeste 0,930 9,2%
Centro-Oeste 2,160 21,4%
Sudeste 6,238 61,8%
Sul 0,705 7,0%
Brasil 10,095 100,0%

Região área (MM ha) área (%) Produção (MM t) Produção (%) TCH
Norte 0,050 0,6% 3 0,5% 67
Nordeste 0,827 9,6% 46 7,4% 55
Centro-Oeste 1,803 20,9% 135 21,9% 75
Sudeste 5,385 62,4% 396 64,3% 74
Sul 0,570 6,6% 36 5,8% 63
Brasil 8,635 100,0% 616 100,0% 71

268 unidades em operação


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CENÁRIO ATUAL

8
CENÁRIO ATUAL

ECONÔMICO TÉCNICO OPERACIONAL

 preço commodityies  produtividade  custos operacionais

 custos de produção  qualidade matéria prima  timing operações

 dólar  eficiência uso insumos  logística

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ADUBAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR
 Calagem  Adubação foliar  Adubação pré-maturação
 Gessagem
 Fosfatagem
 Adubação verde / rotação cultura
 Adubação orgânica  Adubação pós colheita NPK
 Adubação fundo de sulco  Adubação composto orgânico
 Adubação quebra-lombo  Adubação vinhaça
 Adubação corte de soqueira
 Aplicação corretivos soqueira

Colheita
Imagem adaptada de Marin et al. (2009) 10
ADUBAÇÃO FOLIAR

Várias são as ferramentas na busca por produtividade e qualidade da cana-de-açúcar. A adubação


convencional, via solo, apresenta baixa eficiência de uso dos nutrientes dos fertilizantes: imobilização,
lixiviação, volatilização entre outros processos que diminuem a disponibilidade às plantas. A adubação foliar
com macro e micronutrientes não substitui mas visa suplementar a adubação de base, em um período de
rápido crescimento do canavial. Apesar de comprovada em várias culturas, ainda gera dúvidas de manejo na
busca pela melhor recomendação, com melhor custo benefício, mas já apresenta resultados consistentes que
permitem seu uso em larga escala. Como principais benefícios:

 Ganho de produtividade (TCH)

 Época de maior acúmulo de biomassa e maior demanda de nutrientes (primavera / verão)

 Maior eficiência da absorção foliar versus absorção radicular

 Maior retorno em TCH por unidade de fertilizante aplicado

 Aplicação aérea – alto rendimento + baixo custo

 Permite operações conjugadas – redução de custos operacionais


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ADUBAÇÃO FOLIAR

Rosolem, 1984.

 Macronutrientes x micronutrientes
 Adubação de base x suplementação
 Época de aplicação x número de aplicações
 Fontes x Doses x Concentração x Custos
 Aplicação aérea x Terrestre
 Compatibilidade com defensivos
 Resposta varietal x Ambiental
 Uso conjunto de bioestimulantes
Oliveira et al., 2011. 12
EXPERIMENTAÇÃO INICIAL (S’14/15)

GANHO MEDIO DE 9,07 t/ha


Ganhos TCH Lonas

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ADUBAÇÃO FOLIAR

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ADUBAÇÃO FOLIAR

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ADUBAÇÃO FOLIAR

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ADUBAÇÃO FOLIAR

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ADUBAÇÃO FOLIAR

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EXPERIMENTAÇÃO – VALIDAÇÃO COMERCIAL (S’15/16 E S’16/17)
Ganhos TCH Lonas

+ 10,2 TCH

+ 9,7 TCH.
Tratamento dados

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DESENVOLVIMENTOS RECENTES

tratamento tratamento
Legenda apenas 27 DAC 62 + 27 DAC
C = Controle
N = Nutrição
M = Maturador

Tratamento
tratamento
62 DAC 27 DAC Biosev
Erwatin, et al. (2018) 20
ANÁLISE ECONÔMICA

taxa de retorno
1:4
(investimento / retorno)

* Custos resumidos e aproximados com base nos custos de adubação 21


PONTOS DE ATENÇÃO E OPORTUNIDADES

PONTOS DE ATENÇÃO OPORTUNIDADES

 Escolha das fontes de macros e micros  Aplicações sequenciais (2 ou mais)


 pH da solução  Uso de adjuvantes:
 Concentração da solução - aumentar adesão
 Volume de calda (l/ha) - aumentar superfície contato
 Timing de aplicação - diminuir deriva
 Qualidade de aplicação aérea - aumentar velocidade de absorção
Exemplo de aplicação aérea de baixa qualidade - reduzir perdas
 Uso de bioestimulantes e/ou defensivos
 Uso na aplicação de maturadores de início de
safra
 Aplicação tardia em ambientes com baixo
déficit hídrico
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RESUMO

 A adubação foliar é mais uma ferramenta na busca do aumento de produtividade e de


qualidade da cana-de-açúcar;
 A aplicação de nutrientes por via foliar não substitui a adubação via solo, principalmente a de
macronutrientes;
 Fornece nutrientes fundamentais ao acúmulo de biomassa na época de maior crescimento da
cana, muitas vezes realizada à mais de 250 dias da adubação de base;
 Ganhos de produtividade ao redor de 10%, com interferência positiva, mas menos constante,
na qualidade da matéria prima;
 Retorno de R$ 4 reais à cada R$ 1 investido no manejo;
 Aplicações sequenciais podem ampliar os resultados;
 O timing e qualidade de aplicação são fundamentais para maximização dos resultados.

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