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MATO GROSSO
SINOP, 29/04/2010
SINOP
Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical
Aldo Vilar Trindade
(aldo@cnpmf embrapa br )
(aldo@cnpmf.embrapa.br
75 33128002)
FRUTEIRAS TROPICAIS E MANDIOCA
Fruticultura Brasileira
41 milhões de toneladas por ano
2,5 milhões de hectares
5 milhões de empregos
9,5 bilhões de dólares (frutas frescas) e 12
bilhões de dólares (incluindo castanhas,
castanhas
nozes e produtos processados)
Rentabilidade boa em pequena produção e
agricultura familiar
Distribuição de renda
Fixação do homem no campo
> 30 pólos produtores e mais de 50
municípios
i í i (maior
( i n°° no NE)
• Frutas mais importantes
p ((volume):
)
Laranja, banana, abacaxi, coco,
melancia mamão,
melancia, mamão tangerina,
tangerina uva,uva
manga, limão (todas > 1 milhão de
toneladas) (e caju)
• Outras relevantes: Goiaba, maracujá, j
acerola, graviola, pinha, sapoti ...
• Nativas com potencial: umbu,
umbu umbu-cajá,
umbu cajá
siriguela, cajá, jaca, jenipapo ...
Exportações
a) Frutas Frescas
1.000.000 918.796
700.000 642.744
580.137 668.906
600.000
500.000 428.357 440.111 477.289
427.981
400.000 337.651
369.755
300.000 296.958 214.590
165.545 241 042
241.042
200.000
119.119 169.867
100.000
-
1998
Fonte: IBRAF 1999
- 2008 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
• Problemas:
R
Rentabilidade
bilid d bbaixa
i e custos altos
l (f
(fabricação,
bi ã ffrete,
taxas alfandegárias)
Benefícios tarifários para concorrentes (UE para Chile,
México, África do Sul)
Irregularidade no fluxo / qualidade da matéria-prima e
ociosidade estacional
• Mas, >60% da produção é consumida no mercado nacional de
frutas frescas!!
Foto: INCRA-MA
Diversidade de usos da planta e de seus produtos
• 33% Alimentação humana (raízes fritas, cozidas,
f i h
farinhas, amidos/fécula
id /fé l e dderivados,
i d ffarinhas
i h d das ffolhas
lh
e derivados (ex. maniçoba)
• 50% alimentação animal (raspas das raízes
raízes, feno
feno,
silagem)
• 7% Outros usos
• 10% Perdas
Mandioca Jari
INFRA--ESTRUTURA - Campos Experimentais
INFRA
Área Física Total do Campo
Experimental: 95,04 ha
Á
Área ocupada
d atualmente:
t l t 55,0
55 0 h
ha
com parcelas experimentais.
Á
Área passível
í l de
d ocupação:
ã 30 h
ha
(declive de 10-15%).
Outras
- 5 Casas de vegetação climatizadas e 26 telados
- Biofábrica (terceirizada)
- Centro
C t d de T
Tecnologia
l i ded Mandioca
M di (CTM)
- Biblioteca
Laboratórios
• Entomologia
• Fitopatologia
• Nematologia
• Virologia e Biologia Molecular
• Cultura de Tecidos
• Sementes
• Fertilidade
F tilid d d do S
Solo
l
• Física do Solo
• Microbiologia de Solo
• Fisiologia Vegetal
• Tecnologia de Alimentos
• Práticas Culturais
• Manejo de Água
• Meteorologia
BA 50,9
DF 8,7
MG 5,2
CE 4,3
PE 4,3
ES 3,5
TO 3,5
SE 30
3,0
SP 2,6
PR 2,2
RJ 17
1,7
RN 1,7
SC 1,7
AM 13
1,3
RS 1,3
AC 0,9
MS 09
0,9
AL 0,4
MA 0,4
MT 04
0,4
PA 0,4
PB 0,4
Dados da fruticultura no
Mato Grosso
Produção de abacaxi por região, 2008
Norte
20,72%
N d t
Nordeste
46,02%
C t O
Centro Oeste
t
7,09%
Sudeste
25,28%
Sul
0,89%
Fonte: IBGE
IBGE, 2010
Produção brasileira de laranja:
Distrib ição Geográfica
Distribuição
Norte
1,3%
Nordeste
9,08%
Centro--Oeste
Centro
0,79%
Sudeste
84,06%
84 06%
Sul
4 77%
4,77%
Fonte: IBGE, 2007
Perspectivas da Citricultura
no Brasil e no Mundo
Parte da produção que é industrializada
35
29,6
30
25 23,8 30%
Milhõe s de t
20 38%
15
10
1,4 2,4 2
5 9% 19% 17%
(6 4%)
(6.4%)
0
Laranja Outros Limão Pomelo T otal
cítricos
Exportação
Mercado
de fruta fresca
interno
0,60%
17,30 %
82,10%
Processamento
de suco
MDIC (2004).
Aquisição Domiciliar de Citros
a)
per capita no Brasil
B il
2,50
2 00
2,00
quisição domicili ar (kg p
1,50
1,00
0,50
0,00
,
(6 4%)
(6.4%)
Aq
Antes da Fazenda:
• Aumento do custo dos insumos
Na Fazenda:
• Crescimento
C i t da
d incidência
i idê i de d pragas e doenças
d
• Crescimento dos custos de produção
• Redução do número de produtores
• Aumento da capacidade instalada para produção de mudas
• Crescimento da área irrigada
p ç com a cana-de-açúcar
• Competição ç
• Aumento da produção própria das indústrias
Principais Ocorrências
Depois da Fazenda:
• Concentração
ç indústrial
• Capacidade ociosa de packings houses e indústrias de SLCC
• Grande parte ainda consumida como suco caseiro
• Procura por outros sucos crescem mais repidamente
• Aumento
A t ddos preços iinternacionais
t i i do
d suco
• Aumento dos preços internos da laranja
Fruticultura Brasileira: Principais Problemas
Ministério da Agricultura,
Agricultura
Pecuária e Abastecimento
Embrapa Mandioca e
Fruticultura Tropical
Laranjeira ‘Westin Cnpmf’
PRODUÇÃO DE
MUDAS IN VITRO
DE BANANA E
ABACAXI
Multiplicação de novas variedades
Manga
• Produção de material básico
• Melhoramento
• Transferência de tecnologia
– Parceria com Embrapa Semi-árido
Manga
• As cultivares
A li mais
i iindicadas
di d são ã as que aliamli a alta
l produtividade
d i id d a
qualidades como a coloração atraente do fruto, bom sabor, pouca
fibra, etc.
• Tommy Atkins - Frutos médios a grandes, de 400 a 700g, cor
amarela a vermelha, superfície lisa, casca grossa e resistente. De
excelente sabor
sabor, doce e pouca fibra
fibra. Relativamente resistente a
antracnose.
• Haden - Frutos médios a grandes, 400 a 600g, cor amarelo-rosada;
polpa
l sucosa, sem fib fibras, d
doce e d
de cor llaranja-amarelada.
j l d
Semente pequena. Além de vegetar muito, é considerada alternante
e suscetível à antracnose e a seca da mangueira.
• Keitt - Frutos grandes, 600 a 900g, cor amarelo-esverdeada com
laivos fracos avermelhados; polpa amarelo intenso, sem fibras,
sucosa; semente pequena; planta muito produtiva
produtiva, com hábito de
crescimento típico, com ramos longos e abertos.
Manga
• Kent - Frutos grandes, 600 a 750g, ovalados, de casca
verde-claro-amarelada, tornando-se avermelhada,
quando madura
madura, e de maturação tardia; polpa amarelo
amarelo-
alaranjada, doce, sem fibra. Árvore vigorosa e produtiva.
• Van Dyke - Frutos médios,
médios 300 a 400g,
400g cor amarela
com laivos vermelhos; polpa firme e resistente ao
transporte; sabor agradável, muito doce. Semente
pequena, planta muito produtiva.
• Surpresa - Frutos médios a grandes, 400 a 600g, cor
amarelo intenso; polpa amarela, firme, sucosa, muito
doce, sabor agradável e sem fibra. Semente pequena,
planta muito produtiva,
produtiva relativamente resistente à
antracnose.
MANGA - USO DE GA3 NA
DESCOMPACTAÇÃO DA PANÍCULA
FLORAL
Panícula compactada
z Plantas vigorosas
g ((tolerância à seca);
);
z Alta produção de frutos;
z Boa germinação de sementes;
z T l â i a nematóides
Tolerância óid (M(Meloidogyne)
l id )
z Porte baixo
baixo.
4% 4% 5,04-6,00
22%
6,01-7,00
31% 7,01-8,00
8,01-9,00
39% 9<
Fig 3 - Distribuição
Fig. Distrib ição percentual
percent al dos genótipos quanto
q anto ao
teor de sólidos solúveis totais.
PRINCIPAIS VARIEDADES
• Barbados ((PA)) • Dominga (PR)
• Flor Branca (VASF) • Lígia (PR)
• Inada (PA) • Natália (PR)
• Número 1 (PA) • Olivier (SP)
• Número
Nú 54/02 (PA) • Red Jumbo (Hawai)
• Okinawa (VASF) • Tropical Ruby (Hawai)
• Sertaneja (VASF) • Sweet Florida (EUA)
• Cabocla (CNPMF) • Cereja
j ((CNPAT))
• Rubra (CNPMF) • Roxinha (CNPAT)
• Apodi
p ((CNPAT)) • Frutacor (CNPAT)
FRUTOS ((CABOCLA))
. Peso - 10 a 12 g
. Casca vermelha, c/sulcos
. Polpa alaranjada
. Consistência firme
. Polpa/caroço - 6,8 (alta)
. Vit. C - 1301 mg/100g polpa
. SST - 8,6
8 6 °Brix
Brix
. ATT - 1,04 %
. Brix / Acidez - 8,3
CABOCLA
CABOCLA
FRUTOS (RUBRA)
. Peso - 7 a 10 g
78
Principais problemas enfrentados pela cultura
⇒ Doenças
9 vírus do amarelo letal (Papaya lethal yellowing virus – PLYV)
9 vírus da mancha anelar (Papaya ringspot virus – PRSV)
9 vírus da meleira (Papaya sticky disease virus – PSDV)
9 varíola ou pinta preta [Asperisporium caricae (Speg.) Maubl.]
9 podridão-do-pé [Phytophthora palmivora (Butler) Butler]
9 antracnose [Colletotrichum gloeosporioides (Penz)]
⇒ Pragas
9 ácaro-branco ou do ponteiro (Polyphagotarsonemus latus)
9 ácaro-rajado (Tetranychus urticae)
79
⇒ Características agronômicas
♣ carpeloidia ♣ esterilidade ♣ pentandria
80
Desenvolvimento de variedades – melhoramento genético
Principais objetivos
Þ Ausência ou ocorrência mínima de flores hermafroditas carpelóides (CARPELOIDIA)
Þ Ausência ou ocorrência mínima de flores hermafroditas estéreis (ESTERILIDADE)
Þ Ausência ou ocorrência mínima de flores hermafroditas pentândricas (PENTANDRIA)
Þ Frutificação precoce, vigorosa e com altura inferior a 90cm
Þ Capacidade de produção igual ou superior às cultivares atualmente utilizadas
Þ Peso médio de fruto: 350 - 600g (grupo Solo) e 800 - 1100g (grupo Formosa)
Þ Casca lisa e sem manchas
Þ Polpa vermelho
vermelho-alaranjada
alaranjada
Þ Cavidade ovariana pequena e em formato de estrela
Þ Polpa com espessura superior a 20 mm
Þ Sólidos
Sólid solúveis
lú i acima
i d 14º brix
de b i
Þ Maior longevidade pós-colheita
Þ Resistência a doenças
81
MELHORAMENTO GENÉTICO DO MARACUJAZEIRO
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
2. Gênero e recursos genéticos de Passiflora
(maracujá-amarelo)
⇒ Passiflora edulis f.
f edulis Sims
(maracujá-roxo)
(maracujá doce)
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
2. Gênero e recursos genéticos de Passiflora
Flores brancas,
Fl b azuis
i ou rosa, sépalas
é l verde
d Flores com sépalas oblongas, pétalas levemente mais
externamente e brancas internamente curtas que as sépalas de cor rosa
Flores com sépalas e pétalas oblongo-lanceoladas, de Flores com sépalas oblongo-lanceoladas, verdes
cor branca externa, azul
azul-rosada
rosada ou violeta internamente. Corona:
parte inferior púrpura, com listras azul-pálido
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
3. Principais problemas enfrentados pela cultura
500000
450000
Quantidade produzida (t)
400000
350000
300000
250000
Valor da produção (mil reais)
200000
150000
100000
50000
0
1990
1991
1992
1993
1994
1995
996
997
98
99
00
1
199
19
2001
1
199
1
19
2002
2
200
2003
2004
2005
45000
40000
35000
30000
25000
20000
15000
10000
5000
0
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
999
000
01
02
1
2003
3
19
200
1
20
200
2004
4
2005
⇒ Auto-incompatibilidade
p → requer
q a p
presença
ç de diferentes g
genótipos,
p , de
insetos polinizadores ou de polinização manual
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
3. Principais problemas enfrentados pela cultura
♣ Verrugose
♣ Antracnose
Fitopatologia.net
patologia.net
Fitop
Ocorre em todos os tecidos da planta
→ Folhas: manchas circulares isoladas e
coalescidas
l id com áreaá necrosada
d
→ Frutos: podridão seca e enrugamento precoce
→ Folhas: lesões circulares, tecidos necrosados da área lesionada
marrom-avermelhados, com perfurações
→ Frutos: formação de cortiça e verrugas
salientes
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
3. Principais problemas enfrentados pela cultura
F. Laranjeira
Francisco F
Lopes (2003)
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
4. Melhoramento genético do maracujazeiro
Principais objetivos
⇒ Produtividade
⇒ Qualidade dos frutos
⇒ Resistência a doenças
⇒ Alta taxa de vingamento dos frutos
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
4. Melhoramento genético do maracujazeiro
Consumo in natura
Frutos grandes e ovais
Boa aparência
Resistência ao transporte, e à perda de qualidade no armazenamento e
comercialização
Agroindústria
Casca fina
Cavidade interna completamente preenchida
Maior acidez
Coloração constante
Alto teor de sólidos solúveis ((> 13
13º brix)
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
5. Perspectivas futuras
Manejo
j Integrado
g
Monitoramento de Pragas Manejo Integrado
Ambiental de Nutrientes
Monitoramento
Sustentabilidade
do Sistema
Manejo
j Integrado
g da Manejo
j Integrado
g
Colheita e Pós-Colheita Solo e Água
Manejo Integrado
de Cultura
Fonte: Lecture 30
Escolha do solo
MUDAS SÃO
PRAGAS
AGENTES DISSEMINADORES: DOENÇAS
SEMENTE MATO
IMPLANTAÇÃO Ç DA CULTURA;;
PREPARO DO SOLO
Área nova: eliminação
ç da
vegetação,
ã aração,
ã
gradagem,, sulcamento ou
gradagem
coveamento
Efetuar a aração e a Fotos: Aristoteles P. de Matos
MANEJO DO MATO
O manejo convencional das
plantas
l t iinfestantes
f t t consistei t
na aplicação de herbicida
pré--emergente e de capinas
pré
manuais de maneira a manter
opplantio sempre
p no limpop
(quase sempre provoca
problemas de erosão).
Manejo do mato e conservação do solo; cultivo mínimo
Manejo do mato; herbicida pós-
pós-emergente
MANEJO SUSTENTÁVEL DO MATO E CONSERVAÇÃO Ç DO
SOLO (vegetação nativa+roçagem+cobertura morta))
C
Correção
ã dda acidez
id e ffertilização
tili ã d do solo
l
É obrigatória a realização da análise do solo
• Havendo necessidade de correção da acidez a mesma
deve ser realizada cerca de 60 dias antes do plantio.
plantio
• A adubação do abacaxizeiro deve ser sempre efetuada
com base nos resultados da análise do solo e nas
tabelas de adubação de maneira a suprir as exigências
da variedade, resultando na produção de um fruto de
q alidade
qualidade.
• As necessidades nutricionais do abacaxizeiro são
características de cada variedade e influenciadas pelas
condições edafoclimáticas e regionais.
Fertilização do solo
Aplicação via sólida (umidade)
Manual
Adubadeiras
Aplicação via líquida
Pulverizadores costais/mecanizados
Fertirrigação
Fósforo: adubação de fundação;
Nitrogênio
g e potássio:
p parcelados
p
(2º/3
º/3º; 4º/5
º/5º; 6º/7
º/7º; 8º/9
º/9º meses após o plantio)
Última adubação – um mês antes da indução floral
Tratamento de indução
ç floral
• A indução floral ou antecipação
(uniformização) da floração pode ser realizada
em plantas com cerca de um ano de idade
idade, bom
desenvolvimento vegetativo, um metro ou mais
de altura,
altura e folha D pesando mais de 80g
(variedade Pérola) e 90g (variedade Smooth
Cayenne).).
Cayenne
• O tratamento de indução floral deve ser feito
nas horas mais frescas do dia (à noite ou no
início
í da manhã).) Dias nublados aumentam a
eficiência do tratamento.
• A decisão
d i ã quanto t à época
é de
d iindução
d ã é uma
questão de mercado e dos tratos culturais
praticados.
praticados
CAPACITAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE
TECNOLOGIA
NÃO
ATINGIU
O NC?
SIM
CONTROLAR
Fonte: Zambolim, 2006
Fusariose do abacaxizeiro; convivência
A única medida eficiente para controle da fusariose é o
cultivo de variedades resistentes.
resistentes. Entretanto,
Entretanto na falta de
variedades resistentes,
resistentes, a convivência é possível mediante a
implementação
p ç das seguintes
g práticas:
p
1. Utilizar mudas sadias para instalação dos plantios;
2. Restringir
g a movimentação ç de material doente;
3. Instalar plantios em regiões livres da doença;
4. Realizar o monitoramento do p plantio;;
5. Erradicar as plantas com sintomas;
6. Controle qquímico - se indicado ppelo monitoramento
monitoramento;;
7. Evasão – programar a época de colheita para períodos de
baixa incidência da fusariose
fusariose;;
MONITORAMENTO/ERRADICAÇÃO DE PLANTAS DOENTES
Colheita: realizada sempre em equipe: cortador, carregador, arrumador.
Foto: Getulio A. P. da Cunha
Foto Aristoteles P
Foto: P. de Matos
De maneira geral os frutos são
transportados a granel, em
caminhões, separados por
camadas de palha/capim
palha/capim, e
cobertos por lona.
Fotos: Nilton FF. Sanches
Acondicionamento de frutos de
abacaxi em caixas de polietileno
retornáveis, está ganhando
espaço como alternativa de
transporte
PRODUÇÃO
INTEGRADA DE
BANANA
1 Agronegócio
1. ó Banana
B (Minas)
(M )
BSV
CMV
N
Nematóides
tóid
Sintomas
diversos Perdas
diretas
RESULTADOS ALCANÇADOS NO PERÍODO
Í DE
782 Treinandos
Adequação
q ç da Infra-estrutura
Depósito
p de agrotóxicos
g
Banheiro no campo
Cabo aéreo
Restaurante
Manejo na colheita
e pós-colheita
Casa de embalagem
Ganhos ambientais
Cobertura do solo
Produção Integrada do mamoeiro –
iniciado em 2004
• G
Geração
ã d de conhecimentos
h i t
– Identificação e Monitoramento de Pragas na
cultura do mamoeiro
– Princípios e procedimentos para o monitoramento
de doenças,
doenças pragas e seus inimigos naturais
– Definição do número de plantas para a
amostragem mínima em monitoramento
• Sistema de Produção utilizado pela PI
reduziu 148,2% no uso de agrotóxicos. Isso
significa
i ifi que, o monitoramento
it t de
d pragas e
doenças contribuiu para a redução do
número de aplicações.
aplicações Utilização de
fertilizantes reduziu à metade; para o
sistema do produtor,
produtor os gastos com
defensivos e fertilizantes corresponderam a
mais de 50% dos custos de produção, p ç ,
contra 26,7% dos custos referentes à média
do sistema PI.
3. Em março
ç de 2007,,
três produtores
receberam certificações
ç
em PIF e Eurepgap.
I
Isso significa
i ifi que:
0-0,10m 0,10-0,20m 0,20-0,40m 0,40-0,60m 0 - 0,10m 0,10 - 0,20m 0,20 - 0,40m 0,40 - 0,60m
4,9
4,2 Rp 0 - 0,10 = 0,4116x-0,7651
TRAÇÃO
Rp 0 - 0,10 = 0,3015x-0,994
RAÇÃO
R2 = 0,9564 4,2
3,5 R 2 = 0,9307
Rp 0,10 - 0,20 = 1,0141x-0,3513
ESISTÊNCIA À PENET
RESISTÊNCIA À PENETR
(MPa)
2,8
R2 = 0,9203
2,1 Rp 0,20 - 0,40 = 0,6486x-0,6721
(MPa)
RE
A
14
1,4
2
R = 0,9827
0,7
0,7
0,0
0,0
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20
UMIDADE DO SOLO Kg Kg -1 UMIDADE DO SOLO Kg Kg -1
Figura 1. Resistência à penetração (MPa) de um Latossolo Amarelo Coeso cultivado com lima ácida ‘Tahiti’
em Produção Integrada (A) e sistema convencional (B) linha. Cruz das Almas, BA, 2009.
Características de destaque encontradas nas frutas Selecta Brasil
(pesquisa dirigida ao consumidor )
96,3
Qualidade superior dos frutos 97,0
Garantido pelo MAPA/INMETRO 97,5
Fruta com origem conhecida 97,9
Alimento sem riscos à saúde 98 5
98,5
Produção com respeito ao ambiente 98,8
Baixo índice de agrotóxicos
Figura 3. Resultado da pesquisa efetuada no Hiperideal da Pituba, em Salvador, BA, para avaliar a
percepção dos consumidores às características das frutas Selecta Brasil. Agosto de 2009.
Pagaria mais pelas Frutas Selecta
B
Brasil?
il?
3%
97%
73,1 61,6
80
60 18,6
% 40 9,1
1,2
20
0
1
Atributos
Sistemas de produção
• Em relação
ç ao solo estamos desenvolvendo
tecnologia porque acreditamos que o cultivo do
mamoeiro em solo sem cobertura traz diversas
conseqüências negativas
Presença de joaninha onde há plantio de leguminosas
Evidencia da fixação de N pelas leguminosas
Vejam o comprimento da raiz princiapl - pemite quebrar
camadas adensadas e permitir maior infiltração de água
Após
p a roçagem
ç g cobertura protegendo
p g o solo
Manejo de fertirrigação
¾Interação água e nutriente
¾Doses de nutrientes
¾Comparação de fontes
¾Freqüências de aplicação
¾I t da
¾Impactos d fertirrigação
f ti i ã na solução
l ã d do solo
l
Ministério da Agricultura,
Mandioca e Fruticultura Tropical Pecuária e Abastecimento
Mamoeiro - Irrigação
g ç
Distribuição das raízes do mamoeiro – sistemas localizados
Sistema de
S % Distância profundidade
f
irrigação raízes horizontal
Gotejamento 80 0 65 m
0,65 0 45 m
0,45
enterrado
agroclimático
li áti cultura do mamão
mamão, condições térmicas satisfatórias
satisfatórias,
moderada restrição hídrica e UR satisfatória.
Pequenas necessidades de irrigação complementar.
baa Tm > 20ºC, 75< DEF<150 mm e UR > 60%. Apto para a
cultura do mamão,, condições
ç térmicas satisfatórias,,
moderada restrição hídrica e UR satisfatória.
Necessidades de irrigação complementar para
produção potencial.
ca'a Tm > 20oC, Tx > 31ºC, DEF > 150 mm e UR > 60%.
Inaptidão para a cultura do mamoeiro (GS), Apto com
irrigação para GF. Condições térmicas inadequadas,
hídricas insatisfatórias e UR satisfatória.
ca'c Tm > 20oC, Tx > 31ºC, DEF > 150 mm e UR < 60%.
I
Inaptidão
tidã para a cultura
lt do
d mamoeiro i (GS e GF**),
GF**)
condições térmicas inadequadas para o grupo solo,
hídricas insatisfatórias e UR insatisfatória.
caa Tm > 20oC, Tx < 31ºC, DEF > 150 mm e UR > 60%. Aptidão
com irrigação para a cultura do mamoeiro (GS e GF)GF).
Condições térmicas favoráveis, hídricas insatisfatórias
e UR satisfatórias.
cac Tm > 20oC, Tx < 31ºC, DEF > 150 mm e UR < 60%. Inapto
para mamoeiro (Grupo Solo e Formosa), apresentando
condições térmicas adequadas, hídricas insatisfatórias
e UR insatisfatória.
cba 18 oC < Tm <20oC, Tx < 31ºC, DEF > 150 mm e UR < 60%.
Aptidão moderada (GS e GF), apresentando condições
térmicas moderadas, hídricas insatisfatórias e UR
satisfatória.
MANEJO DO SOLO
¾ Melhora
M lh as condições
di õ fí i
físicas d solo
do l (estrutura,
( t t porosidade,
id d
aeração e outras), favorecendo o crescimento das raízes;
¾ A cobertura do solo estimula significativamente a atividade
biológica do solo;
¾ É uma maneira simples,
simples eficaz e econômica de controlar a
erosão nos solos agrícolas, pois evita o impacto direto das gotas
da chuva no solo, diminui o escorrimento superficial, aumenta a
infiltração da água das chuvas e melhora a drenagem;
¾ A temperatura do solo sob cobertura morta permanece numa
faixa satisfatória para o desenvolvimento do sistema radicular das
plantas e para a atividade biológica, em qualquer época do ano;
BENEFÍCIOS
VIA SOLO
SOLO:: recomenda-se 450 kg de K2O/ha e 200 kg de
N/ha.
N/h
VIA ÁGUA:
ÁGUA: N e K em fertirrigação é eficiente, tanto em
solos arenosos quanto argilosos, com freqüência de
fertirrigação de quinze dias, nas doses de 330 kg de
K2O/ha e 180 kg de N/ha,
N/ha para bananeira ´Prata
Prata Anã
Anã´.
Em 2002 foi elaborada uma nova tabela de
recomendação
d ã de
d adubação
d b ã baseada
b d na produtividade
d ti id d
esperada.
SISTEMA DE PRÉ-AVISO
É
1600
1400
• Controle integrado
da Sigatoka -amarela 1200
– determinação do 1000
e freqüência das
pulverizações. 600
400
0
17.9 9.10 11.10 25.10 8.11 14.11 29.11 05.12 19.12 03.01 10.01 24.01 07.02 14.02 28.02 11.03
sb 0 20 0 0 180 100 0 0 120 640 920 1340 1180 560 760 780
sev 0 8 0 0 144 76 0 0 104 496 608 1124 1012 488 692 624
dia .m ê s
Multiplicação
M lti li ã dod Material
M t i l Básico
Bá i das
d variedades
i d d
comerciais obtidas e recomendadas após seleção
i d
indexação,
ã premunização
i ã e instalação
i t l ã de
d novo
sistema de produção de mudas protegidas.
•Associação de fruteiras e culturas
alimentares,
li t t d
tendo o limão
li ã T hiti como
Tahiti
cultivo principal, em áreas semi-áridas sob
i i
irrigação,
ã possibilitando
ibilit d a inserção
i ã d
do
pequeno produtor no mercado
•Indicação de limão, abacaxi, maracujá,
acerola, e mamão como fruteiras que em
explorações de maior valor agregado
possibilitam a sustentabilidade econômica
de assentamentos
•VIABILIZAÇÃO
ASSENTAMENTOS
•Utilização e
manejo de culturas
associadas
para a obtenção
de renda adicional
no pomar de
citros.
citros
FITOTECNIA
Viabilização social e econômica de assentamentos de reforma agrária
•Maior rentabilidade das culturas intercalares foi alcançada com
cultivo do abacaxi, indicando que para cada R$1,00 investido houve
um retorno de R$ 2,08.
•A receita obtida com hum hectare de abacaxi, plantado em
associação,
ç , ppermitiu cobrir as despesas
p com a implantação
p ç de
cerca de 2,5 hectares de limão ‘Tahiti’.
•A comercialização semanal do excesso de produção não
consumida permitiu a obtenção de uma receita bruta média das
vendas no seu conjunto entre R$ 150,00 e R$ 180,00/ha/semana,
ou seja, R$ 7.200,00 a R$ 8.640,00/ha/ano.
•As culturas de menor valor agregado, a exemplo do milho e do feijão,
demonstraram ser incompatíveis com os custos de produção,
especialmente
p a irrigação.
g
ENTRAD
2ª SEM
MANA
DA NA
ENTRADA NA
SAÍDA DO
4ª SEMANA
AMOSTRADOR
Controle biológico de afídeos pelo predador Cryptolaemus
montrouzieri; controle biológico de orthezia utilizando o fungo
Cl d
Cladosporium
i cladosporioides;
l d i id controle
t l biológico
bi ló i dad mosca-das-
d
frutas utilizando o parasitóide exótico Diachasmimorpha
longicaudata;controle biológico da larva minadora com a
vespinha Ageniaspis citricola; uso de planta armadilha ("maria
preta") no controle da broca da laranjeira; utilização do caracol
rajado no controle de cochonilha dos citros.
Aperfeiçoamento da técnica de climatização de variedades de
citrus com emprego de ethephon, com a reutilização da solução
e posterior refrigeração, que permite o desenverdecimento do
fruto da laranja
j e tangerina.
g Esta técnica é importante
p p
para a
comercialização pois os frutos cítricos cultivados nos trópicos
amadurecem com boa qualidade interna, enquanto a casca não
desenverdece
Sistema de prod
produção
ção PI
PI-Citros
Citros
Tecnologias propostas:
Î Subsolagem;
Î Ciclagem de nutrientes;
Î Adubação em citros;
Banana
• Fertirrigação
Citros
• Controle biológico do minador-das-folhas (kit Ageniaspis)
• Kit “Nim”
Nim - uma alternativa para inseticidas sintéticos
• Plantio adensado de lima ácida Tahiti - SP
Mamão
• Fertirrigação
• Manejo do solo com coberturas vegetais
• Monitoramento e controle da pinta-preta,
pinta-preta do ácaro rajado e ácaro branco
Moscas-das-frutas
• Monitoramento populacional em área ampla
em apoio à Técnica do Inseto Estéril (MOSCAMED)
SP - Plantio adensado de limão Tahiti (5,5 a 6m x 1 a 2m)
Maior produtividade sem perda em qualidade do fruto
Mini-estacas enraizadas de acerola
Kit liberação de pupas do
A
Ageniaspis
i i citricola
it i l - Controle
C t l bi biológico
ló i
do minador de citros
50 50
Peso
40 40
o do cacho (kg)
30 30
20 20
10 10
0 0
Cobertura morta Soja perene Feijão-de-porco Capina
Tratamentos
Fonte: Cintra, 1984
Revolvimento da biomassa para produção de composto
a partir de restos da mandioca
COBERTURAS DO SOLO COM LEGUMINOSAS
> Teor de K
1 93 kg MS/m2
1,93 1 35 k
1,35 kg MS/
MS/m2
Feijão-de-porco - Canavalia ensiformis Guandu - Cajanus cajan
40
clo)
15,0
vidade (t/ha/cic
Produtividade
10,9 11,0
30
10,0
20
50
5,0
Produtiv
10
0,0 0
Feijão-de-porco Amendoim forrageiro Feijão-de-porco Amendoim forrageiro
Leguminosas Adubos verdes
1o ciclo 2o ciclo
Avaliação
A li ã dasd características
t í ti agronômicas
ô i d bananeira
da b i no
cultivo orgânico.
VARIEDADE
ATR1 Pacovan Prata Thap CV
Caipira Maravilha Tropical Média
Ken Anã Maeo (%)
FLORESCIMENTO
ALT 2,85 C 2,85 C 3,91 A 2,71 C 3,49 B 3,47B 10,1 3,24
COLHEITA
NDC 891 C 896 C 936 B 886 C 913 C 980 A 5,27 916
NFR 137,7 B 122,6 C 92,4 D 122,5 C 211,5 A 121,6 C 20,2 131,7
CRF 12,4 E 19,2 A 17,3 B 16,0 C 12,8 E 14,1 D 16,0 15,5
DFR 36,0 B 39,5 A 38,0 A 36,6 B 35,7 B 36,9 B 11,1 37,2
Avaliação das características agronômicas
da bananeira no cultivo orgânico.
Produtividade Peso fruto
40 200
vidade (t//ha)
30 150
10 50
0 0
Convencional Orgânico 1o Orgânico 2o
Sistema de Produção
udocaule (cm)
50 50 5
6
40 40 4
5
30 4 30 3
Altura pseu
Altura pseu
3
20 20 2
2
10 10 1
1
0 0 0 0
T1 T2 T3 T4 T5 T1 T2 T3 T4 T5
Tratamentos Tratamentos
Frutas desidratadas
Bebidas (chás,
(chás licores e vinhos)
Frutas cristalizadas
Frutas a serem processadas: abacaxi, banana, mamão e tangerina
e acerola
Etapas que antecedem o processamento
Colheita
Transporte
Recepção e Pesagem
Armazenamento
Lavagem
Classificação e Seleção
Sanitização
Etapas que antecedem o processamento
A) Colheita, transporte e recepção da matéria-prima
Observar o estado geral do fruto.
A matéria-prima deve está em ótimo estado.
Observar critérios de qualidade.
Atenção às condições de transporte dos frutos.
Desperdícios no transporte e
no manuseio i
Etapas que antecedem o processamento
B) Seleção dos frutos e pesagem
A seleção
ç criteriosa g
garante maior uniformidade do p
produto
dentro da embalagem e a manutenção de sua qualidade.
Dependendo
D d d dosd ffrutos a serem processados,
d f
faz-se necessário
ái
o uso de escovas de uso exclusivo.
Etapas que antecedem o processamento
D) Sanitização
– Elaboração de passas
de mamão
Beijus coloridos preparados com sucos de frutas e hortaliças
Fruta cristalizada
Desidratação Osmótica
Consiste na remoção parcial da água contida na matéria-prima,
q ando colocada
quando olo ada em contato
ontato com
om uma
ma solução
sol ão de açúcar,
a ú a o queq e
contribui para a redução de até 50% do teor de água existente no
fruto in natura.
Fluxograma da desidratação de frutas
Lavagem e sanitização
Descascamento e corte
Desidratação
Embalagem e rotulagem
Geléia
É o produto obtido pela cozimento das frutas inteiras ou em pedaços,
polpa ou suco de frutas, com açúcar e água e concentrado até a
consistência gelatinosa.
a MULTIPLICIDADE DE USOS
a DIFERENTES AMBIENTES
a BELEZA EXÓTICA
a INTERESSE DO MERCADO
EXTERNO
a NICHOS DE MERCADO
VARIADOS
Maracujazeiro
P palmeri
P. P. jorullensis P. amoena P. subrotunda
Fonte: www.passiflora.it
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS
(ORNAMENTAL)
PRODUTOS ORIGINAIS E
DIFERENCIADOS PARA USAR
COMO:
• PLANTAS DE VASO
• FLORESS DE C
CORTE
T
• PLANTAS PARA PAISAGISMO
• MINI FRUTOS ORNAMENTAIS
A comosus vaar. erectifoliuss
A. A. comosus vaar. bracteatuss
A
FFR-1387 ((BGA 804)
F FRF-22 (BBGA 126)
x
Coroas
Forma e cor de coroas
BANANA
BAG = 400 ACESSOS
Secções da Família Musaceae
que apresentam potencial
ornamental
Rhodoclamys
Calimusa
Eumusa
Minifrutos
•Uso em arranjos florais
•A avaliação pelo consumidos
mostrou alta aceitabilidade
• É uma novidade no mercado
Híbridos
FlowerVariability
Maracujazeiro
• plantas em vaos
• Parques e jardins
• BONSAIS
• Cercas
Arranjos
j
florais
PESQUISA PARTICIPATIVA
Curso de processamento de
frutas em Brotas de Macaúbas -
PFZ
GRATO PELA
ATENÇÃO!
Ã
Serviço de Atendimento ao Cliente - sac@cnpmf.embrapa.br
Caixa Postal 007 - 44380-000 Cruz das Almas, BA
Fone: (75) 3312-8000 - Fax: (75) 3312-8097 - http:/www.cnpmf.embrapa.br