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TIPOS DE DISCURSO
Discurso é o meio pelo qual se transmite uma ideia, uma opinião, quer na fala ou na escrita, sendo:
D. direto - transcrição fiel da fala do personagem, com os diálogos retratados SEM a interferência do
narrador, de forma integral.
Travessões, dois pontos, aspas e exclamações são muito comuns durante a reprodução das falas, aliados ao
emprego de alguns verbos de elocução, como: dizer, perguntar, responder, indagar, exclamar, ordenar, etc.
A seguir a estes verbos aparecem os dois pontos, com mudança de linha para iniciar voz da personagem.
Além do travessão, o discurso direto pode ser colocado entre aspas, indicando uma citação ou transcrição.
Ex.:
“O Guaxinim está inquieto, mexe dum lado pra outro. Eis que suspira lá na língua dele - Chente! que vida
dura esta de guaxinim do banhado!”
D. indireto – narrador reproduz as falas por meio das suas próprias palavras, na condição de intermediário,
contando os fatos.
O discurso indireto é sempre feito na 3.ª pessoa, nunca na 1.ª pessoa.
Ex.:
“Elisiário confessou que estava com sono.”
Quadro comparativo, onde são relatadas as mudanças na passagem do discurso direto para o indireto:
Discurso direto Discurso indireto
Uso da primeira pessoa do discurso Terceira pessoa
Emprego do pretérito imperfeito do
Verbo no presente do indicativo
indicativo
Verbo no pretérito perfeito Pretérito mais que perfeito
Futuro do presente Futuro do pretérito
Presente e futuro Pretérito imperfeito
Modo imperativo Pretérito imperfeito do subjuntivo
Frases interrogativas, exclamativas e
Frases declarativas
imperativas
Adjuntos adverbiais: aqui, cá, aí Adjuntos adverbiais: ali, lá
Ontem O dia anterior
Amanhã O dia seguinte
D. indireto livre – as formas direta e indireta fundem-se e narrador insere discretamente a fala ou
pensamento do personagem em sua fala e, embora não participe da história, confunde a sua voz com a dele.
Fala do personagem é narrada na 1.ª pessoa (voz própria) e discurso do narrador se encontra na 3.ª pessoa.
Não é introduzido por verbos de elocução, nem sinais de pontuação ou conjunções.
Exs.:
“D. Aurora sacudiu a cabeça e afastou o juízo temerário. Para que estar catando defeitos no próximo? Eram
todos irmãos. Irmãos.”
“Então Paula corria, corria o mais que podia para tentar resolver a situação. Logo a mim, logo a mim isso
tinha que acontecer!”
c) Sinônimo: palavras com significado igual ou semelhante. Ex.: alegria e felicidade, baleia e mamífero;
e) Homônimos: mesma grafia ou pronuncia, com significados diferentes. Ex.: sede - beber e sede –
espaço;
Homônimos homógrafos: mesma grafia, pronuncia e significados diferentes. Ex.: sede - beber e sede
– espaço;
Homônimos homófonos: mesmo som, grafia e significado diverso. Ex.: sessão (tempo), seção
(departamento), cessão (ceder);
Homônimo perfeito: mesma grafia e pronuncia, com significado diferente: paciente (adjetivo e
substantivo);
f) Parônimo: palavras parecidas na grafia e pronuncia. Ex.: tráfego e tráfico;
g) Polissemia: palavra igual, mesma classe gramatical, significado diverso. Ex.: substantivo tênis (sapato,
esporte);
4. AMBIGUIDADE
Ambiguidade - quando palavra (ou grupo) possui mais de um significado, dando um ou mais sentidos à
oração, impossibilitando uma clara leitura do que está sendo dito.
É aquilo que apresenta indecisão, imprecisão, incerteza, indeterminação.
Ex.: Estarei te esperando na frente do banco que há na praça. (assento ou instituição?)
Ambiguidade lexical - uma palavra assume dois ou mais significados, como acontece na polissemia.
Ex.: “O rapaz pediu um prato ao garçom”.
A palavra “prato” pode se referir ao objeto ou à um tipo de refeição.
5. PRESSUPOSTOS E SUBENTENDIDOS
Pressupostos - informações que estão no texto de forma implícita, assim o enunciado depende dessa
pressuposição para que faça sentido.
É possível identificá-los através de marcas linguísticas, como:
• Verbos que indicam fim/continuidade: começar, continuar, parar, deixar, acabar, (...).
• Advérbios: felizmente, finalmente, ainda, depois, antes, (...).
• Pronome que introduz as orações subordinadas adjetivas: que
• Locuções circunstanciais: depois que, antes que, desde que, (...).
Exs:
a) Alunos que estudam de noite possuem melhor rendimento.
-Pressuposição: Há alunos que estudam no período da manhã.
b) Pedro finalmente parou de fumar.
-Pressuposição: Demorou para Pedro parar de fumar/ Pedro fumava antes.
Subentendidos - são informações que não aparecem no texto e que, segundo o contexto, levam o leitor a
possuir certas afirmações, dentro de sua interpretação.
Não possem marcadores linguísticos que facilitam o seu entendimento, sendo de livre dedução a partir do
meio em que as orações estão inseridas e, justamente por isso, podem não ser verdadeiras.
Exs.:
a) Não se esqueça de trancar a porta ao sair.
-Subentendido: É perigoso deixar a porta aberta.
b) Cássio está exausto de dirigir caminhão.
-Subentendido: Talvez porque o salário é pequeno, as costas dele ficam doloridas ou é muito cansativo.
c) A bolsa da senhora está pesada? (pergunta um jovem rapaz)
-Subentendido: o rapaz está se oferecendo para carregar a bolsa.
6. FIGURAS DE LINGUAGEM
As figuras de linguagem são recursos que tornam mais expressivas as mensagens. Subdividem-se em:
Figuras de som:
a) onomatopeia: consiste na reprodução de um som ou ruído natural.
Ex.: “Não se ouvia mais o plic-plic-plic da agulha no pano.”
b) paradoxo: é uma figura de pensamento baseada na contradição, podendo apresentar uma expressão
absurda e aparentemente sem nexo, mas expõe uma ideia fundamentada na verdade.
“Ele não passa de um pobre homem rico”.
“Estou dormindo acordado.”
c) eufemismo: substitui uma expressão por outra menos brusca, para suavizar afirmação desagradável.
“Ele enriqueceu por meios ilícitos.” (em vez de ele roubou)
Figuras de palavras:
a) metáfora: emprega termo com significado diferente do habitual, com base na similaridade entre o sentido
próprio e o sentido figurado, atribuindo a eles o mesmo sentido.
É uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido.
“Meu pensamento é um rio subterrâneo.”
b) metonímia: substitui palavra por outra próxima, numa transposição de significado, numa relação lógica.
É utilizada também para evitar a repetição de palavras em um texto.
“Não tinha teto em que se abrigasse.” (teto em lugar de casa)
“Os meus braços precisam dos teus”
“Eu adoro ler Maurício de Souza”
c) catacrese: quando atribuímos um “nome” a algo sem nome específico, fazendo referência a outras coisas e
objetos e, devido ao uso contínuo, não mais se percebe que está sendo empregado em sentido figurado.
“O ‘pé da mesa’ estava quebrado.”
“O ‘céu da boca’ está machucado.”
“A ‘asa da xícara’ está arranhada.”
d) antonomásia ou perífrase: consiste em substituir um nome por uma expressão que o identifique com
facilidade:
“...os quatro rapazes de Liverpool.” (em vez de os Beatles)
e) sinestesia: trata-se de mesclar, numa expressão, sensações percebidas por diferentes órgãos do sentido.
“A luz crua da madrugada invadia meu quarto.”
Figuras de construção:
a) elipse: consiste na omissão de um termo facilmente identificável pelo contexto.
“Na sala, apenas quatro ou cinco convidados.” (omissão de havia)
f) silepse: concordância se faz com a ideia subentendida, que está implícita e não com o que vem expresso.
Pode ser:
• De gênero
“Vossa Excelência está preocupado.” (concorda com a pessoa representada pelo pronome)
• De número
“Os Lusíadas glorificou nossa literatura.” (livro ou obra)
• De pessoa
“Os brasileiros somos bastante otimistas.” (verbo não está concordando com o sujeito expresso ‘os
brasileiros’, mas sim com o sujeito subentendido ‘nós’ (os brasileiros)).
g) anacoluto: consiste em deixar um termo solto na frase, porque se inicia uma determinada construção
sintática e depois se opta por outra.
“A vida, não sei realmente se ela vale alguma coisa.”
h) anáfora: consiste na repetição de uma mesma palavra no início de orações, períodos ou versos.
“Tudo é silêncio, tudo calma, tudo mudez.”
“ Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.”
7. FONÉTICA
1. Fonema: unidade sonora capaz de estabelecer distinção entre as palavras de uma língua.
3.2. O número de fonemas de uma palavra pode ser menor do que o número de letras.
Exs.: horário, arroz, assassino, aquecer.
3.3. O número de fonemas de uma palavra pode ser maior do que o número de letras.
Exs.: tóxico, fixo.
3.4. O mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra.
Exs.: 'Z' - azar, azul; 'S' - caso, base ; 'X' - exame, êxodo.
4.2. Dígrafos vocálicos: letras M e N não representam consoantes e só indicam que vogal anterior é nasal.
Exs.: AM – AN → amplitude, canto
EM – EN → sempre, mente
IM, IN → limpo, minto
OM – ON → sombra, conta
UM – UN → tumba, fundo
Obs.: AM e EM – em final de palavras NÃO são dígrafos.
Exs.: também, estudem, cantam.
6. Ditongo: encontro de duas vogais na mesma sílaba e pronunciadas numa só emissão de voz.
Classificação:
Ditongo Crescente: semivogal (SV) + vogal (V) na mesma sílaba.
Exs.: Pás-coa, lin-gui-ça, goe-la, sé-rie.
Ditongo Oral: duas vogais na mesma sílaba, sendo pronunciadas exclusivamente pela boca.
Exs.: gló-ria, rai-va, pai, dói.
Ditongo Nasal: duas vogais (nasais) ao serem pronunciadas deixam os sons passarem pelo nariz.
Exs.: mãe, pão, câim-bra, cam-pe-ões.
b) nos substantivos formados pela posposição ção ao tema de um verbo (ao tirar desinência de infinitivo ‘r’).
Exs.: educar - r + ção = educação, repartir - r + ção = repartição.
S
a) nas palavras derivadas de verbos terminados em ‘nder’ e ‘ndir’
Exs.: pretender = pretensão, fundir = fusão.
e) nas palavras terminadas em ‘ase’, ‘ese’, ‘ise’ e ‘ose’, com exceção de gaze e deslize.
Exs.: fase, crase, tese, osmose.
Ç ou S?
a) após ditongo, usamos ‘Ç’ quando houver som de ‘S’; e usaremos ‘S’ quando houver som de ‘Z’.
Exs.: eleição, traição, Neusa, coisa.
S ou Z?
a) usamos ‘S’ nas palavras terminadas em ‘ês’ e ‘esa’ que indiquem nacionalidade, títulos ou nomes próprios.
Exs.: português, marquês, duquesa, Inês, Teresa.
c) usamos ‘S’ nos verbos terminados em ‘isar’, quando a palavra primitiva possuir o ‘s’.
Exs: análise = analisar, pesquisa = pesquisar, paralisia = paralisar.
d) usamos o ‘Z’ nos verbos terminados em ‘izar’, quando palavra primitiva não possuir ‘s’.
Exs.: economia = economizar, terror = aterrorizar, frágil = fragilizar
e) usamos ‘S’ nos diminutivos terminados em ‘sinho’ e ‘sito’, na palavra primitiva que possuir ‘s’ no fim radical.
Exs.: casinha, asinha, portuguesinho, camponesinha, Teresinha, Inesita.
f) usamos ‘Z’ nos diminutivos terminados em ‘zinho’ e ‘zito’, se palavra primitiva não possuir ‘s’ no fim radical.
Exs.: mulherzinha, arvorezinha, alemãozinho, aviãozinho, pincelzinho, corzinha.
SS
a) nas palavras derivadas de verbos terminados em ‘ceder’.
Exs.: anteceder = antecessor, exceder = excesso, conceder = concessão.
Ç, S ou SS.
Nos verbos terminados em -tir, teremos:
a) usamos ‘Ç’, se apenas retirarmos a desinência de infinitivo ‘r’.
Ex.: curtir - r = curtição.
b) usamos ‘S’, quando retiramos a terminação ‘tir’ e última letra for consoante.
Ex.: divertir - tir = diversão.
c) usamos ‘SS’ quando retiramos a terminação ‘tir’ e última letra for vogal.
Ex.: discutir - tir = discussão.
J
a) nas palavras derivadas dos verbos terminados em ‘jar’.
Exs.: trajar = traje, trajei; encorajar = encorajem; viajar = que eles viajem.
G
a) nas palavras terminadas em ‘ágio’, ‘égio’, ‘ígio’, ‘ógio’, ‘úgio’.
Exs.: pedágio, colégio, sacrilégio, prestígio, relógio, refúgio.
b) nas palavras terminadas em ‘gem’, exceto pajem, lambujem e conjugação dos verbos terminados em ‘jar’.
Exs.: a viagem, a coragem, a personagem, a vernissagem, a ferrugem, a penugem. (que eles viajem)
X
a) nas palavras iniciadas por ‘mex’, exceto mecha.
Exs.: mexilhão, mexer, mexerica, México, mexerico, mexido.
b) nas palavras iniciadas por ‘enx’, exceto derivadas de vocábulos iniciados por ‘ch’ e da palavra enchova.
Exs.: enxada, enxerto, enxerido, enxurrada.
Exceção: cheio = encher, enchente; charco = encharcar; chiqueiro = enchiqueirar.
UIR e OER
Verbos com final ‘uir’ e ‘oer’, na 2ª e 3ª pessoas do singular do Presente do Indicativo são escritos com ‘I’.
Exs.: tu possuis; ele possui; tu constróis; ele constrói; tu móis; ele mói; tu róis; ele rói.
UAR e OAR
Verbos terminados em ‘uar’ e ‘oar’ terão todas as pessoas do Presente do Subjuntivo escritas com ‘E’.
Ex.: Que eu efetue; Que tu efetues; Que ele atenue; Que nós atenuemos; Que vós entoeis; Que eles entoem.
USO DOS PORQUES
1.Por que: em início de frase interrogativa. Testa trocando ‘por qual motivo’;
2.Por quê: fim de frase interrogativa, sem acompanhamento de artigo.
3.Porque: conjunção explicativa, resposta, explicação. Exs.: Porque não quis; Fui embora porque quis;
4.Porquê: equivale a substantivo, acompanhado de artigo ou adjunto adnominal (numeral, pronome, adjetivo),
podendo substituir por ‘motivo’. Exs.: Foste embora sem explicar o porquê; O meu porquê não te diz respeito.
HÍFEN
Regra Geral – letras iguais são separadas por hífen e letras diferentes juntas, observadas peculiaridades que
seguem:
NÃO usamos hífen em ‘CO’, ‘RE’ e ‘PRE’, quando não tiverem acento.
Ex.: coobrigar, cooperação, reedição, relembrar, preestabelecer, prever;
ALFABETO
Com o novo acordo ortográfico, o alfabeto brasileiro ganhou as letras W, K e Y, ficando com 26 letras.
São usadas:
a) nos símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);
b) nas palavras e nomes estrangeiros (e derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang;
c) em nomes próprios e derivados: Darwin, darwinismo;
d) em nomes próprios de lugares originários de outras línguas e derivados: Kuwait, kuwaitiano.
9. ACENTUAÇÃO
Sílaba tônica é a mais forte a átona é a mais fraca.
Oxítonas: última sílaba tônica acentuada, terminadas em – a (s), e(s), o(s), êm (s), ém (s), éns, ditongo
aberto, inclusive seguidas de lo (s), la (s).
Não acentuamos as oxítonas terminadas em ‘i’ ou ‘u’, exceto quanto hiato.
Ex.: jacaré, Amapá, cipó, corrói, chapéu, compô-los, baú;
Paroxítonas: penúltima sílaba tônica, terminadas em – r, x, n, l (rouxinol), os, um, uns, on, ons, i (s), e
ditongo crescente (SV+V).
Ex.: mártir, fácil, bíceps, álbum, prótons, táxi, água, série, calvície.
Acento Diferencial – permanece nas palavras pôde (passado), pôr (verbo) e nos verbos ter e vir na 3ª pessoa
do plural, inclusive seus derivados (conter, manter, deter,reter, intervir, sobrevir, etc.);
Obs.: o acento diferencial não é mais usado para diferenciar as palavras: para, pela, polo, pera.
Acento agudo - acentua os ditongos abertos ‘ei’ e ‘oi’ quando estiverem na última sílaba. Ex.: véu, beleléu,
comeu, dói;
Obs.: o acento agudo não é mais usado no ditongo aberto ‘ei’ e ‘oi’ quando aparece na penúltima
sílaba.
Ex.: jiboia, joia, ideia, assembleia, heroico;
Acento circunflexo – não se acentuam mais as vogais dobradas ‘ee’ e ‘oo’. Ex.: creem, releem, voo, enjoo;
VERBOS - indicam ação, estado, fenômeno, informações características (ser, estar, permanecer).
Possuem ligação direta com o sujeito, exceto impessoais.
Conjugações: 1ª ‘AR’; 2ª ‘ER’ (OR); 3ª ‘IR’;
Formas Nominais:
a) Infinitivo: ar, er, ir. Ex.: cantar, comer, dormir;
b) Gerúndio: indica processo – ando, endo, indo. Ex.: andando, comendo, dormindo;
c) Particípio: locução verbal - ado, ido. Cantado, comido. =|= [pão dormido – função adjetiva do
substantivo]
Ex.: Cláudio havia dormido pouco aquela noite.
Locução verbal: dois ou mais verbos equivalem a um. O verbo principal concentra ação principal.
Ex.: Vou procurar entender teus motivos. [vou, procurar – verbo auxiliar] [entender – verbo principal]
Modos Verbais:
a) Indicativo: certeza, afirmação, objetividade; Ex.: Aprovarei no concurso;
b) Subjuntivo: incerteza, possibilidade, subjetividade. Ex.: Se eu aprovasse; Se eu aprovar;
c) Imperativo: ordem, pedido. Ex.: Aprove no Concurso.
TEMPOS VERBAIS
Do Indicativo:
1. Pretérito perfeito: ação concluída. Ex.: Oscar estudou; O medicamento não fez efeito;
2. Pretérito imperfeito: ação inacabada. Ex.: Pedro corria todas as manhãs; Pedro estudava;
3. Pretérito mais que perfeito: passado do passado, distante. Ex.: Antes de sair de casa, verificará o fogão;
4. Presente: momento em que se fala. Ex.: Os fins justificam os meios; O medicamento faz efeito imediato;
5. Futuro do Presente: acontecerá. Ex.: Os alunos aprovarão no concurso; Viajarei na próxima semana;
6. Futuro do Pretérito: aconteceria. Ex.: Oscar estudaria para as provas finais; O medicamento certamente
faria efeito;
Do subjuntivo:
1. Pretérito Imperfeito: conjunção condicional [SE]. Ex.: Se Pedro estudasse aprovaria;
2. Presente [QUE]. Ex.: Que eu estude para aprovar; Que você estude para aprovar;
3. Futuro do Presente [QUANDO, SE]. Ex.: Quando eu estudar; Se eu estudar;
VOZES VERBAIS
Sujeito agente: é quem executa a ação.
Sujeito paciente: é quem sofre ação;
2. Sintética.
Ex.: Descobriu-se [o gabarito da prova].
Partícula apassivadora ‘se’; sujeito paciente.
Exemplos:
1. [A justiça] proíbe [a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos].
Agente, voz ativa; Paciente.
Passando para a voz passiva analítica:
[A venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos] é proibida [pela justiça].
Paciente locução verbal Agente da passiva, regido da preposição ‘pela’
Passando para a voz passiva sintética:
Proíbe-se [a venda de bebidas alcoólicas para menores de 2018].
Partícula apassivadora ‘se’; sujeito paciente.
3.Verbo de Ligação: une sujeito a um predicativo do sujeito (característica) e não representa ação.
Principais: ser, estar, permanecer, ficar, continuar, parecer, tornar-se, ‘andar’, etc. Exs.:
-[O réu] permaneceu [calado].
V. ligação
-João anda tristemente – ação, V.I.
-João [anda triste] - verbo de ligação, estado do sujeito.
Outros Exemplos:
-Os fins justificam [os meios].
V.T.D.
-Devolvi [o livro de matemática]. Obs.: ‘de’ não complementa verbo, mas caracteriza livro.
VTD
-Devolvi [o livro] [para meu colega].
VTDI O.D O.I.
-Devolvi o livro... a caneta - VTD pede objeto direto. [O QUE]
-Devolvi para meu colega – VTI pede objeto indireto. [A QUEM]
Classificação:
Negação: não. Ex.: Os políticos não respeitam o povo.
Afirmação: sim, certamente, realmente, efetivamente. Ex.: certamente o candidato faria uma boa
prova.
Dúvida: talvez, provavelmente, possivelmente. Talvez os policiais prendam o bandido.
Obs.: os quatro casos respondem perguntas diretas.
Modo: bem,mal, alegremente, lentamente, tristemente. Ex.: Fábio fez a prova calmamente.
Intensidade (quanto): muito, pouco, demais, bastante. Ex.: Conversamos muito sobre as provas finais.
Tempo (quando): ontem, hoje, já, antes, depois. Ex.: Falaremos amanhã sobre o clima brasileiro.
Lugar (onde): aqui, ali, lá, dentro, fora, perto, longe. Ex.: Oscar mora longe da cidade.
2.Complemento Nominal: completa a ideia de nomes sempre com preposição – substantivo, adjetivo ou
advérbio.
Exs.: Fumar é prejudicial / ao homem.
Pedro tem medo / de surpresas.
João tem necessidade [de ajuda].
João necessita [de ajuda]. (=|=, objeto indireto do verbo necessitar).
Ex.: [Aqueles três rapazes da Empresa] entregaram [os meus instrumentos de trabalho].
Sujeito núcleo OD núcleo
Rapazes + entregaram + instrumentos.
Aqueles, três, da, Empresa, os, meus, de, trabalho - é o adjunto adnominal.
Lembrando: Sujeito simples, predicado verbal, verbo transitivo direto.
3. Aposto: informação extra sobre o sujeito ou objeto. Existe o tradicional entre “,” e o enumerativo após “:”.
Ex.: O internacional, [campeão do Mundo da da Fifa], passou por maus momentos em 2017.
Compramos três coisas: [frutas, verduras e doces].
O autor [Machado de Assis] publicou obras incríveis – aposto especificativo.
Vocativo: termo independente (não acessório), sempre entre vírgulas, utilizado para chamar, evocar algo ou
alguém.
Ex.: Professora, o que veremos hoje.
Oh, verdes mares, levem-me daqui.
12. PERÍODO COMPOSTO
1.COORDENAÇÃO: relação de independência.
1.1. Oração coordenada assindética: sem conjunção;
ORAÇÕES SUBSTANTIVAS: equivalem a substantivos e completam ideia da oração principal, podendo ser:
a) OSS Subjetiva: equivale ao sujeito. Ex. É preciso [que Lurdes faça os exercícios.]
OP OSS subjetiva
Macetes: -verbo de ligação aparece em 98% dos casos na oração principal;
-trocar oração subordinada por um substantivo (batata, laranja). Ex.: é preciso batata.
Ex.02. : Era necessário [que o aluno viesse]. Convém [que você compareça].
OP OSS subjetiva OP OSS subjetiva
b) OSS Predicativa: equivale ao predicado. Ex.: A verdade era [que eu precisava de aula].
OP OSS predicativa
Ex. 02. : O combinado era [que só os vermelhos viessem].
OP OSS predicativa
Macete: verbo de ligação no final da OP em 100% dos casos.
c) OSS Objetiva Direta: equivale ao objeto direto, completando verbo da oração principal sem preposição.
Exs.: O aluno quer [que a aula comece]. Perguntei [se estava cedo demais].
OP OSS objetiva direta OP OSS objetiva direta
d) OSS Objetiva Indireta: equivale ao objeto indireto, completando verbo da oração principal com
preposição.
Exs.: Aqueles rapazes precisam [de quem lhes ajude].
OP
e) OSS Completiva Nominal: equivale ao complemento nominal, completando nomes da oração principal
com preposição.
Ex.: O aluno tem receio [de que a aula seja sábado].
(nome) OSS completiva nominal (completa receio)
Exs.: O rapaz tem necessidade [de que lhe ajudem]. (=|=) O rapaz necessita [de que lhe ajudem].
(nome) OSS CN (verbo) OSS OI
f) OSS Apositiva: equivale ao aposto. Ex.: Gostaria de uma coisa: [que o concurso chegasse logo].
OP OSS apositiva
ORAÇÕES ADJETIVAS: adjetiva e retoma termos da OP, com presença de pronome obliquo, podendo ser:
a) OSA Explicativas: generalização.
Ex.: Os funcionários/, que fizeram greve,/ serão demitidos – todos que fizeram greve serão demitidos.
b) OSA Restritivas: sem vírgulas.
Ex.: Os funcionários / que fizeram greve / serão demitidos – somente os que fizeram.
Outros exemplos:
Escrevi para meu irmão/, que mora em Portugal. Escrevi para meu irmão / que mora em Portugal.
OSA explicativa OSA restritiva
Meu namorado/, que mora em POA/, vem me visitar. Meu namorado/ que mora em POA / vem me visitar.
OSA explicativa OSA restritiva
FUNÇÕES DO “QUE”:
1.Conjunção Explicativa: motivo (o. coordenadas). Ex.: Faça silêncio / que a prova começou.
4.Conjunção Integrante: une (OS substantivas). Ex.: Perguntamos /[que conteúdo viria depois.]
O. Direto
5.Pronome Relativo: retoma termo (OS adjetivas). Ex.: O rapaz <- que indiquei é muito competente.
FUNÇÕES DO “SE”:
1.Conjunção Condicional (OSA condicionais). Ex.: Se me emprestares o livro/, eu faço os exercícios.
Condição OP
2.Índice de indeterminação do sujeito.
Ex.: Precisa-se de funcionários. (sujeito indeterminado – alguém, não sei quem)
d) 2 adjetivos + 1 substantivo.
Ex.: A língua chinesa e a alemã. As línguas chinesas e alemã.
g) MEIO: -advérbio é invariável. Ex.: Carolina chegou meio chateada. (substituir por muito)
-numeral é variável. Ex.: Comemos meia pizza no jantar. (não substitui por muito)
h) BASTANTE:-advérbio é invariável. Ex.: As atletas chegaram bastante cansadas. (substituir por muito)
-pronome indefinido é variável. Ex.: Compramos bastantes frutas. (não substitui por muito)
Verbal: relação dos verbos e seus termos referentes. Ligação do verbo com núcleo do sujeito.
Flexão de número e pessoa : -Singular: eu, tu, ele;
-Plural: nós, vós, eles.
a) Concordância por substituição. Exs.: Carlos e Ana compraram um carro. Carlos.
Ana e eu compramos um carro.
Verbos impessoais
a) SER: datas e horas. Ex.: São quatorze horas. (+ de uma hora)
Hoje é dia quatorze de dezembro. (1 dia)
REGÊNCIA VERBAL: relação entre os verbos e os termos que os complementam (objetos diretos e objetos
indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).
a) Verbos intransitivos - não exigem complemento, pois fazem sentido completo por si só.
Podem ser acompanhados por adjuntos adverbiais, um termo acessório que modifica um verbo, um adjetivo
ou um advérbio, indicando uma circunstância (tempo, lugar, modo, intensidade).
O termo acessório, pode ser retirado da frase sem alterar sua estrutura sintática.
Exemplos:
1. Choveu muito ontem.
↓ ↓
verbo impessoal adjunto adverbial de intensidade e de tempo
b) verbos transitivos - precisam de um complemento, pois não possuem sentido quando sozinhos.
Transitivos diretos são acompanhados por objeto direto e NÃO exigem preposição para relação de regência.
Exemplos:
1. Quero bolo!
↓ ↓
verbo transitivo direto objeto direto
Macete: perguntar “quero o quê/quero quem? Amo o quê/amo quem?”. As respostas serão os objetos diretos.
Transitivos indiretos são acompanhados de objetos indiretos COM preposição para o estabelecer regência.
Exemplos:
1. preposição 'de' + artigo 'a' = da
Gostamos da prova.
↓ ↓
verbo transitivo indireto objeto indireto
2. preposição + artigo = às
Respondi às questões.
↓ ↓
verbo transitivo indireto objeto indireto
c) Verbos transitivos diretos e indiretos - são acompanhados de um objeto direto e um objeto indireto.
Exemplos:
1. a (preposição) + os = aos
Agradeço aos ouvintes a audiência.
↓ ↓ ↓
verbo transitivo direto e indireto Objeto indireto objeto direto ('a' é artigo)
→ Quem agradece, agradece a alguém algo.
2. preposição + artigo = à
Entreguei a flor à professora.
↓ ↓ ↓
verbo transitivo direto e indireto Objeto direto objeto indireto
REGÊNCIA NOMINAL: é a relação entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e os termos regidos por
esse nome, sempre COM preposição.
Exemplos:
Substantivos: Admiração a/por;
Devoção a/ para/ com/ por;
Medo de;
Respeito a/ com/ para com/ por.
Adjetivos: Necessário a;
Acostumado a/com;
Nocivo a;
Agradável a;
Equivalente a.
15. CRASE
A A
+ = À
artigo definido preposição
Regra GERAL: antes de palavras femininas. Ex.: Fumar é prejudicial (a+a) à saúde.
2. Verbo IR. “Vou a, volto da, crase há. Ex.: Vou à Bahia; Vou à França.
Vou a, volto de, crase pra que?” Ex.: Vou a Brasília.
4. Indicação do modo de como algo é – “a moda de”. Ex.: Bife à milanesa; Bigode à Hitler.
5. CASA: -específica usa crase. Ex.: Vou a casa de Paulo; Volto da casa de Paulo.
-genérica não usa crase. Ex.: Vou a casa; Volto de casa.
Crase PROIBIDA.
1. Antes de palavras masculinas. Ex.: Fui a cavalo; Dirigi-me a Eduardo.
2. Antes de verbo. Ex.: A criança começou a chorar; A Empresa começou a lucrar com aquela papelada.
3. Antes de pronomes em geral. Ex.: Otávio devolveu a carta a ela. (=|=) Otávio devolveu a carta à menina.
Exceção: antes de pronome relativo.
b) Separar períodos:
Ela vai estudar mais tempo. Ainda é cedo.
c) Abreviar palavras:
Ex.: V. Ex.ª (Vossa excelência)
2. Dois-pontos (:)
a) Iniciar fala de personagens:
Ela gritou:
– Vá embora!
b) Anteceder apostos, enumerações ou sequência de palavras que explicam ou resumem ideias anteriores:
Esse é o problema dessa geração: tem liberdade, mas não tem responsabilidade.
Anote meu número de telefone: 863820847.
3. Reticências (...)
a) Indicar dúvidas ou hesitação:
Sabe... preciso confessar uma coisa: naquela viagem gastei todas as minhas economias.
4. Parênteses ( )
a) Isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo, datas, substituir a vírgula ou o travessão:
Rosa Luxemburgo nasceu em Zamosc (1871).
Numa linda tarde primaveril (meu caçula era um bebê nessa época), ele veio nos visitar pela última vez.
c) Após interjeição:
Ufa! Graças a Deus!
b) Às vezes, pode ser utilizada junto com o ponto de exclamação para enfatizar o enunciado:
Não acredito, é sério?!
7. Vírgula (,)
Marca pausas no enunciado, indicando que os termos separados não formam uma unidade sintática. Casos:
a) Separar o vocativo:
Marília, vá à padaria comprar pães para o lanche.
b) Separar apostos:
Camila, minha filha caçula, presenteou-me com este relógio.
l) Quando a conjunção “e” repete-se com o objetivo de enfatizar alguma ideia (polissíndeto):
Eu alerto, e brigo, e repito, e faço de tudo para ela perceber que está errada, porém nunca me escuta.
m) Utilizamos a vírgula quando a conjunção “e” assume valores distintos que não retratam sentido de adição
(adversidade, consequência, por):
→ Entre orações:
n) Para separar as orações subordinadas adjetivas explicativas:
Amélia, que não se parece em nada com a Amélia da canção, não suportou seu jeito grosseiro e mandão.
o) Para separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas, exceto as iniciadas pela conjunção “e”:
Pediu muito, mas não conseguiu convencer-lhe.
p) Para separar orações subordinadas adverbiais, principalmente se estiverem antepostas à oração principal:
A casa, tão cara que ela desistiu da compra, hoje está entregue às baratas.
b) separar orações coordenadas muito extensas ou nas quais já se tenha utilizado a vírgula:
“O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era pronunciadamente vultuoso, o
que mais se acentuava no fim da vida, quando a bronquite crônica de que sofria desde moço se foi
transformando em opressora asma cardíaca; os lábios grossos, o inferior um tanto tenso." (O Visconde de
Inhomerim - Visconde de Taunay)
9. Travessão (—)
a) Iniciar a fala de um personagem no discurso direto:
Então ela disse:
— Gostaria que fosse possível fazer a viagem antes de Outubro.
Deve se evitar:
-palavras desnecessárias;
-repetição de palavras;
-redundância de ideias;
-contradição de fatos;
-existência de fatos isolados;
-utilização de frases muito extensas;
-uso de frases feitas, clichês, jargões, estrangeirismos;
-uso de outros elementos que empobreçam o discurso.
b) Coesão sequencial – é a coesão por conjunção, com conectivos que dão continuidade aos assuntos e
estabelecem relação com aquilo já afirmado, como por conseguinte, embora, logo, com o fim de, caso, etc.
Exs.: Perante aquela situação, foi fácil tomar uma decisão.
Isto posto, continuaremos realizando nosso trabalho.
c) Coesão lexical – utiliza recursos coesivos que permitem manutenção do tema sem repetições vocabulares.
Exs.: Um cientista estava próximo da descoberta. Os restantes investigadores aguardavam as conclusões.
A savana estava repleta de leões e leoas. Esses magníficos mamíferos selvagens.
Ainda estou cozinhando o arroz. Quando acabar de o fazer, poderemos almoçar.
→ Recursos coesivos lexicais:
-Sinonímia: utilização de sinônimos. Ex.: convencer e persuadir;
-Hiperonímia (+) e hiponímia (-): uso de substantivos específicos e genéricos. Ex.: mamífero e leão;
-Repetição: palavras repetidas para destacar ou reforçar ideia. Ex.: enormes esforços, enormes desilusões;
-Nominalização: uso de substantivos, verbos e adjetivos relacionados. Ex.: felicidade, felicitar e feliz;
-Substitutos universais: termos que substituem outros, como pronomes, numerais e alguns verbos (fazer).
e) Coesão por substituição - retoma termos já referidos, havendo uma ‘nova definição’, sem correspondência
total ao primeiro termo.
Exs.: Meu pai pediu bolo de chocolate, eu pedi um de limão.
Para a festa, ela comprou um vestido novo. Eu vou comprar também.
Sem - O atleta brasileiro vencedor da maratona foi seguido pelo atleta argentino e do atleta uruguaio.
Com - O atleta brasileiro vencedor da maratona foi seguido pelo atleta argentino e pelo atleta uruguaio.
Sem - Após o incêndio, eles vieram com coragem mas querendo justiça.
Com - Após o incêndio, eles vieram com coragem mas quiseram justiça.
Sem - A preservação do meio ambiente representa não só um dever de cidadania e é para que o planeta
sobreviva.
Com - A preservação do meio ambiente representa não só um dever de cidadania, mas também a
sobrevivência do planeta.
PARALELISMO SEMÂNTICO: sequência harmoniosa e simétrica entre as ideias presentes na frase, havendo
correspondência de sentido (afinidade) entre os termos, podendo ser comparados.
Exemplos SEM paralelismo semântico:
Vou comprar um vestido novo para a festa e pão.
Meu primo é muito simpático, cumprimenta todos com alegria e é alto.
Alice gosta de ginástica, de patinação e de doce de leite.
Marcos gosta de chocolate e de jogar futebol.
A irmã revisou a matéria com Pedro.
PARALELISMO RÍTMICO: quando a frase é construída sob um ritmo harmonioso e constante, de mesma
classe gramatical. A oração tem a mesma cadência ou número de sílabas, frequente na música e literatura.
Sem - Vi o pássaro cantar, o pinto piar e a vaca.
Com - Vi o pássaro cantar, o pinto piar e a vaca mugir.
MORFOLOGIA
Vocábulos: dedo, dedinho, dedão, dedal -> ‘ded’ é o radical e ‘a’ é a vogal temática, que não designa gênero.
Afixos: morfemas inseridos como prefixo ou sufixo, antes ou após um radical. Ex.: feliz -> infelicidade
Desinências:
1. Nominais: gênero e número
garotas -> ‘a’ é desinência de gênero e ‘s’ de número plural. No singular existe 0 desinência de No.
FORMAÇÃO DE PALAVRAS
1. Derivação: um radical formando novos vocábulos com presença de afixos. Ex.: Leal:
a) Prefixal: desleal;
b) Sufixal: lealdade;
c) Prefixal e sufixal: deslealdade – ao tirar prefixo ou sufixo mantêm-se gramatical.
d) Parassíntese: engavetar – retirando o prefixo ou sufixo fica agramatical.
e) Regressiva: ao retirar morfema do verbo primitivo muda classe gramatical e sentido. Ex.: abalar -> abalo
f) Imprópria: mesma estrutura com classe gramatical diferente. Ex.: O jantar está ótimo -> Vamos jantar.
Diferenças:
Frase – todo o enunciado com sentido.
Nominal: sem verbo. Ex.: Socorro! Bom dia!
Verbal: com verbo. Ex.: Antônio perguntou sobre o crime.
Crime sobre Antônio perguntou. – frase sem sentido.