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c) Sinônimo: palavras com significado igual ou semelhante. Ex.: alegria e felicidade, baleia e mamífero;
e) Homônimos: mesma grafia ou pronuncia, com significados diferentes. Ex.: sede - beber e sede –
espaço;
Homônimos homógrafos: mesma grafia, pronuncia e significados diferentes. Ex.: sede - beber e sede
– espaço;
Homônimos homófonos: mesmo som, grafia e significado diverso. Ex.: sessão (tempo), seção
(departamento), cessão (ceder);
Homônimo perfeito: mesma grafia e pronuncia, com significado diferente: paciente (adjetivo e
substantivo);
g) Polissemia: palavra igual, mesma classe gramatical, significado diverso. Ex.: substantivo tênis (sapato,
esporte);
8. ORTOGRAFIA
Ç
a) nas palavras derivadas de vocábulos terminados em to, tor, tivo;
Exs.: erudito = erudição, setor = seção, intuitivo = intuição.
b) nos substantivos formados pela posposição ção ao tema de um verbo (ao tirar desinência de infinitivo ‘r’).
Exs.: educar - r + ção = educação, repartir - r + ção = repartição.
S
a) nas palavras derivadas de verbos terminados em ‘nder’ e ‘ndir’
Exs.: pretender = pretensão, fundir = fusão.
e) nas palavras terminadas em ‘ase’, ‘ese’, ‘ise’ e ‘ose’, com exceção de gaze e deslize.
Exs.: fase, crase, tese, osmose.
Ç ou S?
a) após ditongo, usamos ‘Ç’ quando houver som de ‘S’; e usaremos ‘S’ quando houver som de ‘Z’.
Exs.: eleição, traição, Neusa, coisa.
S ou Z?
a) usamos ‘S’ nas palavras terminadas em ‘ês’ e ‘esa’ que indiquem nacionalidade, títulos ou nomes próprios.
Exs.: português, marquês, duquesa, Inês, Teresa.
c) usamos ‘S’ nos verbos terminados em ‘isar’, quando a palavra primitiva possuir o ‘s’.
Exs: análise = analisar, pesquisa = pesquisar, paralisia = paralisar.
d) usamos o ‘Z’ nos verbos terminados em ‘izar’, quando palavra primitiva não possuir ‘s’.
Exs.: economia = economizar, terror = aterrorizar, frágil = fragilizar
e) usamos ‘S’ nos diminutivos terminados em ‘sinho’ e ‘sito’, na palavra primitiva que possuir ‘s’ no fim radical.
Exs.: casinha, asinha, portuguesinho, camponesinha, Teresinha, Inesita.
f) usamos ‘Z’ nos diminutivos terminados em ‘zinho’ e ‘zito’, se palavra primitiva não possuir ‘s’ no fim radical.
Exs.: mulherzinha, arvorezinha, alemãozinho, aviãozinho, pincelzinho, corzinha.
SS
a) nas palavras derivadas de verbos terminados em ‘ceder’.
Exs.: anteceder = antecessor, exceder = excesso, conceder = concessão.
Ç, S ou SS.
Nos verbos terminados em -tir, teremos:
a) usamos ‘Ç’, se apenas retirarmos a desinência de infinitivo ‘r’.
Ex.: curtir - r = curtição.
b) usamos ‘S’, quando retiramos a terminação ‘tir’ e última letra for consoante.
Ex.: divertir - tir = diversão.
c) usamos ‘SS’ quando retiramos a terminação ‘tir’ e última letra for vogal.
Ex.: discutir - tir = discussão.
J
a) nas palavras derivadas dos verbos terminados em ‘jar’.
Exs.: trajar = traje, trajei; encorajar = encorajem; viajar = que eles viajem.
b) nas palavras terminadas em ‘gem’, exceto pajem, lambujem e conjugação dos verbos terminados em ‘jar’.
Exs.: a viagem, a coragem, a personagem, a vernissagem, a ferrugem, a penugem. (que eles viajem)
X
a) nas palavras iniciadas por ‘mex’, exceto mecha.
Exs.: mexilhão, mexer, mexerica, México, mexerico, mexido.
b) nas palavras iniciadas por ‘enx’, exceto derivadas de vocábulos iniciados por ‘ch’ e da palavra enchova.
Exs.: enxada, enxerto, enxerido, enxurrada.
Exceção: cheio = encher, enchente; charco = encharcar; chiqueiro = enchiqueirar.
UIR e OER
Verbos com final ‘uir’ e ‘oer’, na 2ª e 3ª pessoas do singular do Presente do Indicativo são escritos com ‘I’.
Exs.: tu possuis; ele possui; tu constróis; ele constrói; tu móis; ele mói; tu róis; ele rói.
UAR e OAR
Verbos terminados em ‘uar’ e ‘oar’ terão todas as pessoas do Presente do Subjuntivo escritas com ‘E’.
Ex.: Que eu efetue; Que tu efetues; Que ele atenue; Que nós atenuemos; Que vós entoeis; Que eles entoem.
Paroxítonas: penúltima sílaba tônica, terminadas em – r, x, n, l (rouxinol), os, um, uns, on, ons, i (s),
e ditongo crescente (SV+V).
Ex.: mártir, fácil, bíceps, álbum, prótons, táxi, água, série, calvície.
Acento Diferencial – permanece nas palavras pôde (passado), pôr (verbo) e nos verbos ter e vir na
3ª pessoa do plural, inclusive seus derivados (conter, manter, deter,reter, intervir, sobrevir, etc.);
Obs.: o acento diferencial não é mais usado para diferenciar as palavras: para, pela, polo,
pera.
Acento agudo - acentua os ditongos abertos ‘ei’ e ‘oi’ quando estiverem na última sílaba. Ex.: véu,
beleléu, comeu, dói;
Obs.: o acento agudo não é mais usado no ditongo aberto ‘ei’ e ‘oi’ quando aparece na
penúltima sílaba.
Ex.: jiboia, joia, ideia, assembleia, heroico;
Acento circunflexo – não se acentuam mais as vogais dobradas ‘ee’ e ‘oo’. Ex.: creem, releem, voo, enjoo;
15. CRASE
A A
artigo + preposiçã = À
definido o
Regra GERAL: antes de palavras femininas. Ex.: Fumar é prejudicial (a+a) à saúde.
2. Verbo IR. “Vou a, volto da, crase há. Ex.: Vou à Bahia; Vou à França.
Vou a, volto de, crase pra que?” Ex.: Vou a Brasília.
4. Indicação do modo de como algo é – “a moda de”. Ex.: Bife à milanesa; Bigode à Hitler.
5. CASA: -específica usa crase. Ex.: Vou à casa de Paulo; Volto da casa de Paulo.
-genérica não usa crase. Ex.: Vou a casa; Volto de casa.
Crase PROIBIDA.
1. Antes de palavras masculinas. Ex.: Fui a cavalo; Dirigi-me a Eduardo; Dirigi-me a ele.
2. Antes de verbo. Ex.: A criança começou a chorar; A Empresa começou a lucrar com aquela
papelada.
3. Antes de pronomes em geral, ‘eu, tu, ela, nós, vós, mim’, já que não são antecedidos de artigo.
Ex.: Otávio devolveu a carta a ela. (=|=) Otávio devolveu a carta à menina.
Exceção: antes de pronome relativo.
2.Complemento Nominal: completa a ideia de nomes sempre com preposição – substantivo, adjetivo ou
advérbio.
Exs.: Fumar é prejudicial / ao homem.
Pedro tem medo / de surpresas.
João tem necessidade [de ajuda].
João necessita [de ajuda]. (=|=, objeto indireto do verbo necessitar).
Ex.: [Aqueles três rapazes da Empresa] entregaram [os meus instrumentos de trabalho].
Sujeito núcleo OD núcleo
Rapazes + entregaram + instrumentos.
Aqueles, três, da, Empresa, os, meus, de, trabalho - é o adjunto adnominal.
Lembrando: Sujeito simples, predicado verbal, verbo transitivo direto.
3. Aposto: informação extra sobre o sujeito ou objeto. Existe o tradicional entre “,” e o enumerativo após “:”.
Ex.: O internacional, [campeão do Mundo da da Fifa], passou por maus momentos em 2017.
Compramos três coisas: [frutas, verduras e doces].
O autor [Machado de Assis] publicou obras incríveis – aposto especificativo.
Vocativo: termo independente (não acessório), sempre entre vírgulas, utilizado para chamar, evocar algo ou
alguém.
Ex.: Professora, o que veremos hoje.
Oh, verdes mares, levem-me daqui.
12. PERÍODO COMPOSTO
1.COORDENAÇÃO: relação de independência.
1.1. Oração coordenada assindética: sem conjunção;
b) OSS Predicativa: equivale ao predicado. Ex.: A verdade era [que eu precisava de aula].
OP OSS predicativa
Ex. 02. : O combinado era [que só os vermelhos viessem].
OP OSS predicativa
Macete: verbo de ligação no final da OP em 100% dos casos.
c) OSS Objetiva Direta: equivale ao objeto direto, completando verbo da oração principal sem
preposição.
Exs.: O aluno quer [que a aula comece]. Perguntei [se estava cedo demais].
OP OSS objetiva direta OP OSS objetiva direta
d) OSS Objetiva Indireta: equivale ao objeto indireto, completando verbo da oração principal com
preposição.
Exs.: Aqueles rapazes precisam [de quem lhes ajude].
OP
Exs.: O rapaz tem necessidade [de que lhe ajudem]. (=|=) O rapaz necessita [de que lhe
ajudem].
(nome) OSS CN (verbo) OSS OI
f) OSS Apositiva: equivale ao aposto. Ex.: Gostaria de uma coisa: [que o concurso chegasse logo].
OP OSS apositiva
ORAÇÕES ADJETIVAS: adjetiva e retoma termos da OP, com presença de pronome obliquo, podendo ser:
a) OSA Explicativas: generalização.
Ex.: Os funcionários/, que fizeram greve,/ serão demitidos – todos que fizeram greve serão demitidos.
b) OSA Restritivas: sem vírgulas.
Ex.: Os funcionários / que fizeram greve / serão demitidos – somente os que fizeram.
Outros exemplos:
Escrevi para meu irmão/, que mora em Portugal. Escrevi para meu irmão / que mora em Portugal.
OSA explicativa OSA restritiva
Meu namorado/, que mora em POA/, vem me visitar. Meu namorado/ que mora em POA / vem me visitar.
OSA explicativa OSA restritiva
FUNÇÕES DO “QUE”:
1.Conjunção Explicativa: motivo (o. coordenadas). Ex.: Faça silêncio / que a prova começou.
4.Conjunção Integrante: une (OS substantivas). Ex.: Perguntamos /[que conteúdo viria depois.]
O. Direto
5.Pronome Relativo: retoma termo (OS adjetivas). Ex.: O rapaz <- que indiquei é muito competente.
FUNÇÕES DO “SE”:
1.Conjunção Condicional (OSA condicionais). Ex.: Se me emprestares o livro/, eu faço os exercícios.
Condição OP
2.Índice de indeterminação do sujeito.
Ex.: Precisa-se de funcionários. (sujeito indeterminado – alguém, não sei quem)
b) Separar períodos:
Ela vai estudar mais tempo. Ainda é cedo.
c) Abreviar palavras:
Ex.: V. Ex.ª (Vossa excelência)
2. Dois-pontos (:)
a) Iniciar fala de personagens:
Ela gritou:
– Vá embora!
3. Reticências (...)
a) Indicar dúvidas ou hesitação:
Sabe... preciso confessar uma coisa: naquela viagem gastei todas as minhas economias.
4. Parênteses ( )
a) Isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo, datas, substituir a vírgula ou o
travessão:
Rosa Luxemburgo nasceu em Zamosc (1871).
Numa linda tarde primaveril (meu caçula era um bebê nessa época), ele veio nos visitar pela última
vez.
c) Após interjeição:
Ufa! Graças a Deus!
d) Após palavras ou frases de caráter emotivo, expressivo:
Que lástima!
b) Às vezes, pode ser utilizada junto com o ponto de exclamação para enfatizar o enunciado:
Não acredito, é sério?!
7. Vírgula (,)
Marca pausas no enunciado, indicando que os termos separados não formam uma unidade sintática.
Casos:
a) Separar o vocativo:
Marília, vá à padaria comprar pães para o lanche.
b) Separar apostos:
Camila, minha filha caçula, presenteou-me com este relógio.
l) Quando a conjunção “e” repete-se com o objetivo de enfatizar alguma ideia (polissíndeto):
Eu alerto, e brigo, e repito, e faço de tudo para ela perceber que está errada, porém nunca me
escuta.
m) Utilizamos a vírgula quando a conjunção “e” assume valores distintos que não retratam sentido
de adição (adversidade, consequência, por):
b) separar orações coordenadas muito extensas ou nas quais já se tenha utilizado a vírgula:
“O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era pronunciadamente
vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, quando a bronquite crônica de que sofria desde
moço se foi transformando em opressora asma cardíaca; os lábios grossos, o inferior um tanto
tenso." (O Visconde de Inhomerim - Visconde de Taunay)
9. Travessão (—)
a) Iniciar a fala de um personagem no discurso direto:
Então ela disse:
— Gostaria que fosse possível fazer a viagem antes de Outubro.