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:Helamio Carlos Pedro

:Helamio54@gmail.com

:941590364

Significação das palavras


GRAMÁTICA
A significação das palavras compreende os estudos relacionados à sinonímia, antonímia,
paronímia, homonímia e polissemia.

Estar consciente da significação das palavras é, sobretudo, fazer bom uso do idioma
perante as diversas situações comunicativas de que fazemos parte
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Cotidianamente compartilhamos algumas CESSÕES, pois nada mais justo ora, você mesmo
(a) irá fazer valer essa preciosa atitude inerente a todo ser humano, ou seja, o ato de ceder é
comum à nossa conduta diária. Quer um exemplo?

Interagindo com esta SEÇÃO, você poderá CEDER seu precioso tempo em prol de ativar de
uma forma bastante significativa os conhecimentos dos quais precisa dispor para compreender
bem os aspectos que norteiam a língua que falamos, por isso a decisão se encontra em suas
MÃOS, justamente porque acreditamos que você, sob nenhuma hipótese, irá abrir MÃO de
seus direitos enquanto usuário: o de participar de forma efetiva de tudo aquilo que aqui se
encontra preparado para que você possa aprimorar ainda mais sua competência enquanto
usuário (a).

Pois bem, como pôde perceber, algumas palavras fizeram parte das discussões iniciais que
antecederam esse nosso encontro, bem como muitos outros que virão por aí. Mas o fato é que
para atingirmos nosso objetivo enquanto interlocutores, sobretudo em se tratando da linguagem
escrita, precisamos estar conscientes do significado que as palavras estabelecem, sobretudo
em se tratando de um contexto em específico, pois de acordo com determinadas circunstâncias
comunicativas, podemos fazer uso de uma mesma palavra, porém com sentidos diferentes.

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Em razão dessa realidade linguística, não deixe de clicar e conferir as informações que estão
ao seu inteiro dispor, fazendo com que você conheça acerca de todos os aspectos
relacionados à sinonímia, antonímia, paronímia, homonímia e polissemia.
Bons estudos é o que lhe desejamos, sempre!

SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS

A relação comum ou oposta das palavras

Os sinônimos e antônimos são dois assuntos importantes abordados na língua portuguesa,


eles expressam a relação com os significados. Os sinônimos correspondem aos termos que
apresentam significados similares. Já os antônimos representam palavras com sentidos
contrários. 

O estudo dos sinônimos e antônimos

O significado das palavras é parte do assunto da semântica. Nele são englobados assuntos
da sinonímia e antonímia. O primeiro corresponde a relação entre os termos que possuem
significados semelhantes e o segundo diz respeito às palavras que têm sentidos contrários.
Portanto, os dois conteúdos abrangem o estudo dos sinônimos e antônimos.
Guerra e paz são duas palavras antônimas. (Foto: Educa Mais Brasil)

Entenda os sinônimos

Os sinônimos correspondem as palavras que apresentam conceitos parecidos ou muito


semelhantes. Porém, em algumas definições eles são considerados como a relação entre
palavras com significados iguais. 

Obs.: há linhas de pesquisas sobre sinônimos e antônimos que não consideram o primeiro
como a relação de palavras que apresentam significados equivalentes, mas apenas com
conceitos próximos. 

Termos sinônimos

O quadro abaixo mostra o exemplo de palavras sinônimas. 

Os sinônimos

Duro Rígido

Delicado Fino

Casa Lar

Difícil Árduo

Cansado Afadigado
Mostrar Revelar

Tranquilo Calmo

Transformação Metamorfose

Parar Deter

Falar Dizer

Anunciar Comunicar

Revelar Mostrar

Essencial Fundamental

Contente Alegre

Rigoroso Severo

Correto Certo

Novo Atual

Moço Jovem

Claro Límpido

Terra Planeta

Baixo Pequeno

Como é classificado os sinônimos

A língua portuguesa classifica os sinônimos em perfeitos e imperfeitos. O primeiro corresponde


aos termos que apresentam sentidos próximos. Já o segundo trata-se de palavras que
apresentam sentidos muito próximos. 

Exemplo de sinônimos perfeitos


•    Após e depois

•    Alfabeto e abecedário

•    Brado e grito

•    Morte e falecimento

Exemplo de sinônimos imperfeitos

•    Município e cidades

•    Amor e paixão

•    Cansado e fadigado

•    Moço e Jovem

•    Terra e planeta

Entenda os antônimos

Os antônimos correspondem a relação de duas palavras ou mais que apresentam significados


opostos. O termo originado do grego se refere a junção das palavras “anti”, que quer dizer
contrário e "onymia" diz respeito a nome.

As palavras antônimas

Os antônimos
Guerra Paz

Sucesso Fracasso

Presença Ausência

Calar Dizer

Continuar Parar

Correr Andar

Alto Baixo

Perto Longe

Noite Dia

Muito Pouco

Limpo Sujo

Descer Subir

Vida Morte

Céu Inferno

Rico Pobre

Sol Chuva

Frio Calor

Réu Inocente

Aprovado Recusado

Proibido Permitido

Aplicação de antônimos
Os antônimos estão presentes nas mais diferenciadas formas de conteúdo. A canção abaixo,
“Monte Castelo” da banda Legião Urbana expressa uma oposição. Perceba o trecho abaixo:

"Ainda que eu falasse a língua do homens.

E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria.

É só o amor, é só o amor.

Que conhece o que é verdade.

O amor é bom, não quer o mal.

Não sente inveja ou se envaidece".

As expressões “bom e mal” remetem a uma oposição de ideias. Observe agora o texto “O frio
pode ser quente?” de Jandira Mansur.

"As coisas têm muitos jeitos de ser.

Depende do jeito da gente ver.

Por que será que numa noite a lua é tão pequena e fininha?

E outra noite ela fica tão redonda e gordinha pra depois ficar de novo daquele jeito estrelinha?

Depende do quê?

Depende do jeito que a gente vê.

Uma árvore é tão grande se a gente olha lá para cima. 

Mas do alto de uma montanha, ela parece tão pequeninha. 

Grande ou pequena depende do quê? 

Depende de onde a gente vê. 


Como será que pode uma colher cheia de doce parecer tão pouquinho que não dá nem pra
sentir? 

E cheia de remédio ficar tanto que não dá nem pra engolir? 

Curto e comprido 

Bom e ruim 

Vazio e cheio

Bonito e feio

São jeitos das coisas ser. 

Depende do jeito da gente ver"

No texto as palavras antônimas encontradas são, por exemplo:

•    Grande ou pequena 

•    Curto e comprido 

•    Bom e ruim 

•    Vazio e cheio

•    Bonito e feio

A importância dos sinônimos e antônimos

Os sinônimos e antônimos são dois assuntos fundamentais da língua portuguesa,


principalmente para quem procura desenvolver uma redação nota dez. Ao utilizar sinônimos,
por exemplo, é possível que o redator evite repetições de palavras e, com isso, torne o
conteúdo mais fluido. Observe as frases a seguir:

1.    Natália está feliz porque passou no concurso. Ela alcançou a primeira colocação e, por
isso, ficou feliz.

2.    Natália está feliz porque passou no concurso. Ela alcançou a primeira colocação e, por
isso, ficou contente. 

Na primeira expressão a palavra “feliz” é usada duas vezes. No entanto, na segunda sentença
percebe-se que o uso dos sinônimos “feliz e contente” evitou a repetição de palavra e, por
consequência, torna o texto mais agradável. 

Os antônimos, por sua vez, proporcionam o contrate de ideias no texto. Ele auxilia o redator ao
enfatizar uma oposição. Observe o exemplo: 

1.    André não estava feliz morando no Brasil, por isso foi embora para Dubai. Agora está
muito mais feliz. 

2.    André estava descontente morando no Brasil, por isso foi embora para Dubai. Agora está
muito mais feliz.

No primeiro trecho apresenta o uso das expressões “não estava feliz” e “feliz”. Mas ao observar
a utilização dos antônimos “descontente e feliz” percebe-se a ênfase na oposição sem o
emprego de repetição das palavras. 

Cuidado com o termos desconhecidos


Como mencionado, sinônimos e antônimos podem ser usados como artifícios para evitar a
repetição de palavras. No entanto, o redator precisa evitar termos que não são comuns ou
desconhecidos. 

É claro que o uso de palavras vai depender dos tipos de textos e para quem eles são
destinados, ou seja, o público-alvo. Contudo, é importante construir um conteúdo de qualidade
e pensar: “os termos utilizados forçarão o leitor buscar entendê-los?”. 

Não confunda homônimos e parônimos

Ao estudar sinônimos e antônimos os alunos podem apresentam dúvidas com outros assuntos
importantes da semântica que são: os homônimos e os parônimos. Por essa razão, é
importante revisar o conteúdo desses dois últimos. 

•    Homônimos: diz respeito aos termos que apresentam pronuncias iguais, no entanto o
conceito é diferente. Exemplo: a palavra “acento” corresponde a grafia, já “assento” remete a
um espaço físico para sentar-se. 

•    Parônimos: esse por sua vez corresponde a relação entre palavras que possuem
significados diferentes, mas a pronuncia é parecida. Por exemplo: cumprimento, ato de
cumprimentar ou saudar alguém e comprimento, diz respeito à extensão.

Síntese dos sinônimos e antônimos

Antônimos Sinônimos

                 Correspondem a relação entre duas ou Consistem em palavras que possuem


Significado mais palavras que têm significados significados semelhantes ou muito
opostos próximos.
Paz e guerra; Falar e dizer;
Exemplo Amor e ódio; Jovem e moço;
Céu e inferno. Feliz e contente.

Palavras homógrafas, homófonas e homónimas


Sou aluno do 7º Ano e gostaria de que me esclarecessem sobre a diferença entre: palavras
homógrafas, homófonas e homónimas.

Simão e Fábio  Águeda, Portugal  198K

Repararam certamente que as palavras sobre as quais têm dúvidas começam por homo-,
prefixo de origem grega que significa igual, semelhante.

O segundo elemento de cada uma delas é que é diferente: -grafas, também proveniente do


grego e que significa escrita; -fonas, igualmente vinda do grego e que significa som: -nimas,
da mesma origem e que significa nome.

É fácil, sabendo o significado dos elementos das palavras, chegar ao seu conceito actual.

Assim, palavras homógrafas são as que se escrevem da mesma maneira, mas têm pronúncia


e significado diferentes, como fábrica (substantivo) e fabrica (verbo) ou pêlo (substantivo)
e pelo (contracção da preposição por com o artigo definido o).

As homófonas têm a mesma pronúncia mas escrevem-se de modo diferente, e o seu


significado é também diferente. É o caso de conselho (opinião, recomendação)
e concelho (divisão administrativa, município), ou aço (metal) e asso (verbo assar).

Finalmente, as homónimas, que têm a mesma forma e o mesmo som, mas significados
diferentes: rio (verbo rir) e rio (curso de água), canto (esquina, ponta) e canto (verbo cantar).

É fácil, não é? Continuem a mandar-nos perguntas, a Língua Portuguesa agradece.

Tempo e Modo Verbal


O verbo pode se flexionar de quatro maneiras: PESSOA, NÚMERO, TEMPO e MODO. É a
classe mais rica em variações de forma ou acidentes gramaticais. Através de
um morfema chamado DESINÊNCIA MODO TEMPORAL, são marcados o tempo e o modo de
um verbo. Vejamos mais detalhadamente...

O MODO VERBAL caracteriza as várias maneiras como podemos utilizar o verbo, dependendo


da significação que pretendemos dar a ele. Rigorosamente, são três os modos
verbais: INDICATIVO, SUBJUNTIVO e IMPERATIVO. Porém, alguns gramáticos incluem,
também como modos verbais, o PARTICÍPIO, o GERÚNDIO e o INFINITIVO. Alguns autores,
no entanto, as denominam FORMAS NOMINAIS DO VERBO.

Segundo o gramático Rocha Lima, existem algumas particularidades em cada uma destas
formas que podem impedir-nos de considerá-las modos verbais:

 INFINITIVO: tem características de um substantivo, podendo assumir a função de


sujeito ou de complemento de um outro verbo, e até mesmo ser precedido por um
artigo.
 GERÚNDIO: assemelha-se mais a um advérbio, já que exprime condições de tempo,
modo, condição e lugar.
 PARTICÍPIO: possui valor e forma de adjetivo, pois além de modificar o substantivo,
apresenta ainda concordância em gênero e número.

Mas voltemos aos modos verbais, propriamente ditos:

 MODO INDICATIVO: O verbo expressa uma ação que provavelmente acontecerá, uma
certeza, trabalhando com reais possibilidades de concretização da ação verbal ou com
a certeza comprovada da realização daquela ação.
 MODO SUBJUNTIVO: Ao contrário do indicativo, é o modo que expressa a dúvida, a
incerteza, trabalhando com remotas possibilidades de concretização da ação verbal.
 MODO IMPERATIVO: Apresenta-se na forma afirmativa e na forma negativa. Com ele
nos dirigimos diretamente a alguém, em segunda pessoa, expressando o que queremos
que esta(s) pessoa(s) faça(m). Pode indicar uma ordem, um pedido, um conselho etc.,
dependendo da entonação e do contexto em que é aplicado.

Já o TEMPO VERBAL informa, de uma maneira geral, se o verbo expressa algo que já


aconteceu, que acontece no momento da fala ou que ainda irá acontecer. São essencialmente
três tempos: PRESENTE, PASSADO ou PRETÉRITO e FUTURO.

Os tempos verbais são:

 PRESENTE SIMPLES (amo) – expressa algo que acontece no momento da fala.


 PRETÉRITO PERFEITO (amei) – expressa uma ação pontual, ocorrida em um
momento anterior à fala.
 PRETÉRITO IMPERFEITO (amava) – expressa uma ação contínua, ocorrida em um
intervalo de tempo anterior à fala.
 PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO (amara) – contrasta um acontecimento no passado
ocorrido anteriormente a outro fato também anterior ao momento da fala.
 FUTURO DO PRESENTE (amarei) – expressa algo que possivelmente acontecerá em
um momento posterior ao da fala.
 FUTURO DO PRETÉRITO (amaria) – expressa uma ação que era esperada no
passado, porém que não aconteceu.

TEXTO NARRATIVO
 Texto que narra as ações de personagens em determinado tempo e espaço

O texto narrativo é aquele que narra uma história através da sequência de fatos. A sucessão
de acontecimentos é contada por um narrador que apresenta os principais elementos da
narração. A estrutura básica de um texto narrativo é formada pela introdução, pelo
desenvolvimento e pela conclusão, ou seja, ele tem começo, meio e fim.

Ao longo de uma estrutura narrativa são apresentados os principais elementos da narração:


espaço, tempo, personagem, enredo e narrador. Geralmente escrito em prosa, o texto narrativo
encontra destaque nos seguintes gêneros: romance, novela, conto, crônica e fábula.

Principais elementos da narrativa

Os principais elementos da narrativa são espaço, tempo, enredo, personagem e narrador.


Esses elementos são fundamentais para desenvolver uma narrativa interessante e coerente. 

Espaço: trata-se do local onde se passa a narrativa. As ações podem se desenrolar em um


espaço físico, em um espaço social ou em um espaço psicológico.

Tempo: o tempo se refere à duração das ações da narrativa e desenrolar dos fatos na história.
Ele pode ser cronológico, quando se trata de acontecimentos marcados pelas horas, dias e
anos, ou pode ser psicológico, quando se refere às lembranças e às vivências das
personagens. 

Enredo: trata-se da trama onde as ações se desenrolam. O enredo é formado pelos


acontecimentos ocorridos em determinado tempo e espaço que são vivenciados pelas
personagens. 
Personagens: existem as personagens principais que são essenciais para o enredo. Elas
podem ser protagonistas que desejam, tentam, conseguem algo, ou antagonistas que
dificultam, atrapalham e impedem que algo aconteça.  As personagens secundárias
desempenham papéis menores, podendo ser coadjuvantes, quando ajudam as personagens
principais em ações secundárias, ou figurantes, ajudam na caracterização de um espaço social.

Narrador: O narrador é quem conta a história. Existem três tipos de narrador: narrador
observador, narrador personagem e narrador onisciente.

• Narrador observador – o narrador observador narra os fatos em 3ª pessoa e mantém uma


narrativa imparcial e objetiva. Ele conhece os fatos, mas não participa das ações, de modo que
conta a história sem se envolver diretamente com ela. Embora tenha conhecimento das ações,
o narrador observador não conhece o íntimo das personagens. 

• Narrador personagem – o narrador personagem conta a história na 1ª pessoa, a partir do seu


ponto de vista enquanto personagem, transmitindo suas emoções e deixando a narrativa mais
subjetiva. Esse tipo de narrador tem conhecimentos limitados sobre as outras personagens e
sobre o enredo como um todo. Ele conhece apenas os próprios pensamentos e as ações que
também faz parte. 

• Narrador onisciente – o narrador onisciente usa tanto a narração em 3ª pessoa quanto em 1ª


pessoa. Há momentos na narrativa em que a voz do narrador se confunde com a voz dos
personagens, pois esse tipo de narrador conhece as personagens e o enredo como um todo,
nos mínimos detalhes.

Tipos de discurso narrativo

O discurso do texto narrativo é a forma como a voz das personagens aparece na voz do
narrador. A depender do uso do discurso, a narrativa pode ser mais dinâmica ou mais estática,
mais natural ou mais forçada, mais interessante ou mais desinteressante e mais objetiva ou
mais subjetiva.

O texto narrativo possui três tipos de discurso:

Discurso direto – menciona a fala das personagens de maneira exata, sem que o narrador
tenha participação.

Discurso indireto – as falas das personagens são reproduzidas pelo narrador utilizando suas
próprias palavras.

Discurso indireto livre – é uma mistura de discurso direto com discurso indireto, de forma que
os acontecimentos são inseridos na voz do narrador e na fala direta das personagens,
simultaneamente.

Estrutura básica do texto narrativo

A estrutura do texto narrativo é composta por introdução, desenvolvimento e conclusão.

Introdução: também conhecida como apresentação, é nessa parte do texto que se apresenta


os fatos para posteriormente desenvolver seus desdobramentos. Na introdução apresenta-se o
contexto, o espaço, o tempo, as personagens, o enredo e o narrador para que o leitor saiba
com quem, quando e onde os fatos se passam.
Desenvolvimento: no desenvolvimento surgem os conflitos que tiram o equilíbrio apresentado
na introdução e modifica a situação inicial. Essa parte da narração revela para o leitor a
problemática, o que e como se passa a história. No desenvolvimento ocorre também aquele
momento marcante e revelador da história, que fará com que o leitor não pare de ler até que
encontre um desfecho. Esse momento é chamado de clímax.

Conclusão: também chamada de desfecho, na conclusão, o leitor descobre o que houve com


as personagens, bem como entende a mensagem passada pela narrativa. Nessa parte da
narração se esclarece a ligação entre os diferentes acontecimentos, ou seja, a conclusão é a
parte do texto na qual os conflitos se resolvem.

Dicas para fazer um bom texto narrativo

Um bom texto narrativo requer uma atenção especial aos detalhes de construção e


caracterização nos diversos aspectos. Confira algumas dicas que ajudam na elaboração de
uma narração.

• Ler romances, contos e textos em formato de crônica, nos quais predominam a narração, pois
a leitura aperfeiçoa a habilidade de escrita;

• Ler jornais e revistas sempre observando as características de um texto narrativo, com o


objetivo de entender a estrutura utilizada;

• Ficar atento à escrita e elaborar uma estrutura completa com introdução, desenvolvimento e
conclusão;

• Apresentar as personagens, o espaço e tempo logo na introdução para que os leitores


compreendam todo o desenrolar da história;

• Atentar-se aos detalhes do desfecho do texto com o objetivo de concluir todo o enredo, pois a
falta de detalhes prejudicam o entendimento do leitor;

• Praticar a elaboração de textos narrativos, pois o exercício é uma forma constante de


aprimorar a escr

 Discurso direto e indireto


 Discurso direto e indireto são tipos de discursos para inserir falas e pensamentos de
personagens no gênero narrativo.

 Discurso direto

 Este é o mais comum e natural entre os tipos de discurso. Consiste na transcrição exata
da fala dos personagens, sem participação do narrador.

 É uma forma de dar vida própria aos personagens, fazendo o leitor ficar mais
interessado e mergulhar na história. No discurso direto são utilizados dois pontos, aspas
ou travessão de diálogo. Exemplos:

 O aluno afirmou:
- Preciso estudar muito para a prova.

 O réu afirmou: "Sou inocente!"

 No discurso direto, são utilizados os "verbos de elocução", ou seja, relacionados ao


verbo "dizer", como por exemplo: falar, afirmar, perguntar, declarar, responder, indagar,
entre outros.

 Discurso indireto

 O discurso indireto é caracterizado pela intervenção do narrador no discurso, ao utilizar


as suas próprias palavras para reproduzir as falas dos personagens. Esse tipo de
discurso sempre é feito na 3ª pessoa. Exemplos:

 O aluno afirmara que precisava estudar muito para a prova.

 O réu afirmou que era inocente.

 Além disso, também são utilizados verbos de elocução para anunciar o discurso, além
de conjunções que separam a fala do narrador das falas dos personagens (que e se).

 Discurso indireto livre

 É caracterizado pela aderência do narrador ao personagem. Ou seja, além de dizer as


falas de outra pessoa, o narrador também toma o lugar dela para relatar seus
sentimentos e desejos. Faz isso ao mesmo tempo em que coloca sua própria narrativa.

 No discurso indireto livre há uma fusão dos tipos de discurso (direto e indireto), não
havendo marcas que mostrem a mudança do discurso. Assim, podem ser confundidas
as falas dos personagens e do narrador. Exemplos:
 João Fanhoso fechou os olhos, mal-humorado. A sola dos pés doía, doía. Calo
miserável! (M. Palmério)

 O chefe, impaciente, perguntou a João o motivo do atraso. João estava nervoso, mas
não tinha o que fazer além de dizer a verdade. Contou que o carro havia estragado, já
imaginando que o chefe não acreditaria nele.

 Perceba que o discurso indireto livre corresponde à fala dos personagens, porém
expressa pelo narrador (discurso indireto) e reproduzidos na forma como os
personagens diriam (discurso direto).

 As orações do discurso indireto livre podem usar ou não verbos de elocução (ao usá-
los, fica mais nítido que a frase não é do narrador, mas do personagem).

 Existe discurso direto livre?

 Costumamos ouvir com frequência os termos discurso direto (DD), discurso indireto (DI)
e discurso indireto livre (DIL). Mas, por ser menos comum, são poucas as fontes que
falam sobre o discurso direto livre (DDL).

 Neste tipo particular de discurso, ocorre uma espécie de intrusão de frases do discurso
direto de um personagem no meio da voz do narrador. Assim como no DIL,
também pode ocorrer sem recursos gráficos (dois pontos, aspas, travessão ou
nova linha) ou verbos de elocução, porém possui uma diferença fundamental: o
DDL apresenta marcas de 1ª e 2ª pessoa inseridas no relato do narrador,
enquanto no DIL as marcas são de 3ª pessoa. Veja exemplos de DDL:
 A mulher do médico desviou os olhos, mas era tarde demais, o vômito subiu-lhe
irresistível das entranhas, duas vezes, três vezes, como se o seu próprio corpo,
ainda vivo, estivesse a ser sacudido por outros cães, a matilha da desesperação
absoluta, aqui cheguei, quero morrer aqui. (Ensaio sobre a Cegueira, José
Saramago)
 O Russo ligou para a portaria. Não dera ordens para não ser incomodado? Não
pedira, expressamente, que não passassem chamadas telefônicas para o seu
quarto? Mas, senhor, nenhuma chamada foi passada para seu quarto.
Nenhuma! O Russo perdeu o sono. (A proposta, Luís Fernando Veríssimo)

Preposição
Preposição é a palavra invariável que liga dois termos da oração numa relação de
subordinação donde, geralmente, o segundo termo subordina o primeiro.
Tipos e Exemplos de Preposições
 Preposição de lugar: O navio veio de São Paulo.
 Preposição de modo: Os prisioneiros eram colocados em fila.
 Preposição de tempo: Por dois anos ele viveu aqui.
 Preposição de distância: A cinco quilômetros daqui passa uma estrada.
 Preposição de causa: Com a seca, o gado começou a morrer.
 Preposição de instrumento: Ele cortou a árvore com o machado.
 Preposição de finalidade: A praça foi enfeitada para a festa.
Classificação das Preposições
As preposições podem ser divididas em dois grupos:

1. Preposições Essenciais – são as palavras que só funcionam como preposição, a


saber: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob,
sobre, trás.
2. Preposições Acidentais – são as palavras de outras classes gramaticais que, em
certas frases funcionam como preposição, a saber: afora, como, conforme, consoante,
durante, exceto, mediante, menos, salvo, segundo, visto etc.
Locuções Prepositivas
A locução prepositiva é formada por duas ou mais palavras com o valor de preposição,
sempre terminando por uma preposição, por exemplo:
 abaixo de, acima de, a fim de, além de, antes de, até a, depois de, ao invés de, ao lado
de, em que pese a, à custa de, em via de, à volta com, defronte de, a par de, perto de, por
causa de, através de, etc.

Saiba mais Exemplos de preposição.

Combinação, Contração e Crase


Importante notar que, algumas preposições podem aparecer combinadas com outras palavras.
Assim, quando na junção dos termos não houver perda de elementos fonéticos, teremos
uma combinação, por exemplo:
 ao (a + o)
 aos (a + os)
 aonde (a + onde
Por conseguinte, quando da junção da preposição com outra palavra houver perda fonética,
teremos a chamada contração, por exemplo:
 do (de + o)
 dum (de + um)
 desta (de + esta)
 no (em + o)
 neste (em + este)
 nisso (em + isso)

Por fim, toda fusão de vogais idênticas forma uma crase:

 à = contração da preposição a + o artigo a


 àquilo = contração da preposição a + a primeira vogal do pronome aquilo.
Você também pode se interessar por:
 Crase
 Crase antes de horas
 Crase facultativa
 Exercícios de crase
 Exercícios de classes de palavras
Na língua cotidiana, falada ou escrita, aparecem as reduções pra (para a) e pro (para o).
Essas palavras não pedem acento, já que se trata de palavras átonas. por exemplo:
 Este é um país que vai pra frente.
 Vá pra casa, e não pro botequim!

Continue estudando sobre o tema:


 Exercícios de preposição
 Valor semântico: preposições e conjunções
'Relações fonéticas e gráficas entre palavras

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Gostaria que me ajudassem a esclarecer algumas dúvidas relativamente aos conceitos de


homonímia e homografia. São conceitos que nunca me suscitaram quaisquer dúvidas, mas ao
ler as definições da TLEBS, fiquei confusa.

De acordo com a TLEBS, a homografia é a «propriedade semântica característica de duas


unidades lexicais que possuem a mesma forma gráfica (homógrafos), formas fonéticas
idênticas, mas conservando significados diferentes». O exemplo dado é:

«canto – verbo cantar, presente do indicativo, 1.ª p.s.

canto – substantivo masculino»

A homonímia é definida como a «propriedade semântica característica de duas unidades


lexicais que partilham a mesma grafia e/ou a mesma pronúncia, mas que conservam
significados distintos». Os exemplos dados são:

«Existe homonímia entre:

sede – vontade de beber

sede – local

Existe homonímia entre:

canto – verbo cantar, presente do indicativo, 1.ª p.s.

canto – substantivo masculino»

Julgava que as palavras homófonas se caracterizavam pelas formas fonéticas iguais, tendo, no
entanto, formas gráficas e significados diferentes (ex: “conselho”/ “concelho”); e que as
palavras homónimas se caracterizavam pelas formas fonéticas e gráficas iguais, mantendo
significados diferentes (ex: canto/canto).
Assim sendo, consideraria “sede”/”sede” palavras homógrafas, uma vez que apresentam
formas fonéticas diferentes ([ɛ] vogal semiaberta e [e] vogal semifechada) e significados
diferentes e formas gráficas iguais. Além disso, não consideraria “canto”/”canto” palavras
homógrafas, mas sim homónimas.

Sónia Junqueira Porto, Portugal 27K

A definição mais completa de homónimo que encontrei é a de Bechara, que diz, citando o
Dicionário de Lingüística e Gramática, Ed. Vozes, 1977, na sua Moderna Gramática
Portuguesa, Ed. Lucerna, 2001, 37. ª ed.:

«propriedade de duas ou mais formas, inteiramente distintas pela significação ou função, terem
a mesma estrutura fonológica, os mesmos fonemas, dispostos na mesma ordem e
subordinados ao mesmo tipo de acentuação.» (p. 403)

O mesmo autor diz também:

«Dentro da homonímia, alude-se, em relação à língua escrita, aos homófonos distinguidos por
ter cada qual um grafema diferente, de acordo com o sistema ortográfico.» (ibidem)

Refere ainda, sempre com base no mesmo dicionário, que o conceito de homografia é artificial
dado tratar-se de «formas que se escrevem com as mesmas letras mas correspondendo elas a
fonemas distintos, pois já não se trata evidentemente de homônimos da língua, cuja essência
são as formas orais» (ibidem).

Contrasta ainda polissemia (a mesma palavra tem sentidos diversos) e homonímia.

Podemos concluir, de alguma forma, partindo das citações acima, que os conceitos homonímia,
homografia e homofonia estão interligados, sendo o primeiro o mais vasto, pois associa
aspectos perceptíveis pelo contexto, quer na oralidade, quer na escrita. Com efeito, nas
expressões

a) o canto da sala

b) o canto do pássaro
é o grupo preposicional que ocorre à direita que vai permitir identificar claramente a realidade
para que remete cada uma das palavras. Acontece exactamente o mesmo com as palavras
homógrafas, ou seja, é o contexto que vai definir se a palavra isolada sede é a que designa
uma carência de líquido por parte de um ser vivo (genericamente falando), ou se, pelo
contrário, é a que designa um local, a que se associa uma função específica.

Por outro lado, nas palavras homófonas, continua a ser o contexto que define, já não o som
das palavras, mas a sua grafia.

Dir-se-ia que é o contexto a personagem principal desta trama: na homonímia ele determina o
sentido; na homofonia, determina a sonoridade, e esta, por sua vez, o sentido (ou será ao
contrário?); na homografia ele vai determinar quer o sentido, quer a grafia.

Pelo exposto, facilmente se conclui que a minha interpretação se aproxima da da consulente.


Importa, porém, ter em conta que a definição nem sempre é tão simples nem tão linear como
gostaríamos. Vejamos como são definidos estes conceitos no Dicionário de Termos
Linguísticos (disponível aqui “on-line”; o sublinhado é meu):

«Homófono

Semântica

Diz-se que uma unidade lexical é homófona de outra, se com ela tiver uma relação de
homofonia, i. e., se ambas tiverem a mesma forma fonética e significados diferentes, como
acontece, por exemplo, com "concelho" e "conselho", "cozer" e "coser".

Fonte: LYONS (1977).

Homógrafo

Semântica
Uma unidade lexical é homógrafa de outra, se com ela tiver uma relação de homografia, ou
seja, se ambas tiverem formas gráficas semelhantes e significados diferentes. Exemplo:
"pregar" (com um martelo) e "pregar" (um sermão) são homógrafos.

Fonte: LYONS (1977).

Homónimo

Semântica

Lexicologia

Terminologia

Cada um dos termos de uma dada língua que têm a mesma forma gráfica ou fónica, mas que
designam noções diferentes. Exemplo: saia (substantivo) e saía (forma do verbo "sair").

Homofonia

Semântica

Género específico de homonímia parcial, também designada heteronímia, a homofonia refere a


relação existente entre unidades lexicais que têm a mesma forma fonética mas significados
diferentes, como acontece com "passo" e "paço".

Fonte: LYONS (1977).

Homografia

Semântica
Género específico de homonímia parcial, também designada heteronímia, a homografia
designa a relação existente entre duas unidades lexicais que têm a mesma forma gráfica, mas
que têm formas fonéticas e significados diferentes, como acontece com "segredo" (nome) e
"segredo" (forma do verbo segredar).

Homonímia

Terminologia

Lexicologia

Linguística Histórica

Semântica

Relação existente entre unidades lexicais que têm as mesmas formas gráfica e fonética, mas
significados diferentes. A homonímia compreende a homofonia, a homografia ou as duas.

Fonte: LYONS (1977).»

Se entendermos homonímia com um conceito mais vasto que engloba a homofonia e a


homografia, aceitaremos a definição apresentada na TLEBS, que transcrevo de novo e que não
diverge da que o Dicionário de Termos Linguísticos apresenta:

«propriedade semântica característica de duas unidades lexicais que partilham a mesma grafia
e/ou a mesma pronúncia, mas que conservam significados distintos».

Note-se ainda que nem a gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra, nem a de Maria Helena
Mira Mateus e outras focam esta problemática, que foi sendo trazida para o ensino,
paulatinamente, como se se tratasse da coisa mais simples e clara (quiçá mais essencial…) da
gramática, quando, provavelmente, o não é.

Para facilidade na abordagem face aos alunos, parece-me que vale a pena continuar a isolar
os termos, reservando homonímia para a situação de coincidência som e grafia, homofonia
para a situação em que a coincidência é fonética, mas não gráfica, e homografia para os casos
de coincidência gráfica mas não fonética.'
GRAMÁTICA
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Os verbos são a classe de palavras que indica ações, acontecimentos ou estados. Eles


flexionam de acordo com:
 o número (singular ou plural);
 a pessoa (1ª, 2ª ou 3ª pessoa);
 o tempo (passado, presente ou futuro);
 o modo (indicativo, subjuntivo ou imperativo);
 a voz (ativa, passiva ou reflexiva);

Leia também: Adjetivos – classe de palavras que caracterizam os nomes


O que é verbo?
O verbo é uma classe gramatical que expressa ações e acontecimentos, estados ou
fenômenos naturais, de acordo com o sujeito que executa o verbo e com o tempo em que a
ação foi executada.
Estrutura verbal
O verbo tem, em sua estrutura, três partes usuais:

 o radical;
 a vogal temática;
 a desinência.

Observe os três verbos a seguir:

cantar – vender – partir


 Radical é a parte que dá origem ao verbo e, por isso, costuma não se modificar durante
as flexões.
 Vogal temática refere-se à vogal que vem logo após o radical. Os verbos podem ser de
1ª conjugação (vogal temática a, terminados em –ar), de 2ª conjugação (vogal temática e,
terminados em –er) ou de 3ª conjugação (vogal temática i, terminados em –ir).
 Desinência é a parte final, que expressa o tempo e a pessoa do verbo.
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Veja como, nas conjugações, o radical tende a se manter o mesmo, enquanto a desinência
muda, ou seja, flexiona de acordo com a conjugação (a vogal temática pode ou não
desaparecer dependendo da conjugação):
cantamos – vendiam – partiu
 

Mas o que define a flexão do verbo?

Leia também: Dez dicas de Português sobre verbos


Flexão verbal
Os verbos flexionam de acordo com o número, a pessoa, o modo, o tempo e a voz.

Em relação ao número, podemos ter o sujeito no singular ou no plural. O sujeito também


pode ser de 1ª, 2ª ou 3ª pessoa, sendo a 1ª a que fala, a 2ª com quem se fala e a 3ª outra que
não se enquadra nas duas categorias anteriores.
número pessoa  

1° eu

singular 2° tu

3° ele/ela

1° nós

plural 2° vós

3° eles/elas

Modos verbais
Os modos verbais expressam a relação da pessoa que fala em relação ao fato dado pelo
verbo.
 O modo indicativo expressa certeza em relação ao fato, que é ou será dado como real.
 O modo subjuntivo expressa suposição, possibilidade ou dúvida para um fato que
não é dado como real ainda ou que não pode ser dado como real.
 O modo imperativo expressa uma ordem, uma exigência ou um pedido que se
espera ser realizado.
Tempos verbais
O tempo verbal indica quando ocorre a ação em relação ao enunciado, podendo ser
essencialmente passado/pretérito (antes do enunciado), presente (junto com o enunciado) e
futuro (após o enunciado). Os tempos verbais são diferentes de acordo com o modo verbal.
Veja:
→ Tempos verbais do modo indicativo
 Presente: ação ocorre no momento da fala.
 Pretérito perfeito: ação ocorreu em momento anterior ao da fala.
 Pretérito imperfeito: ação ocorria em momento anterior ao da fala, mas parou de
ocorrer.
 Pretérito mais-que-perfeito: ação ocorrera em momento anterior ao de outra ação já
ocorrida em momento anterior ao da fala. É o passado do passado.
 Futuro do presente: ação ocorrerá em momento posterior ao da fala.
 Futuro do pretérito: ação ocorreria em momento posterior ao de outra ação já
ocorrida no passado, mas ambas anteriores ao momento da fala. É o futuro do passado.
→ Tempos verbais do modo subjuntivo
 Presente: suposição de que a ação ocorra.
 Pretérito imperfeito: hipótese de como seria se a ação ocorresse.
 Futuro do presente: hipótese de quando a ação ocorrer.
→ Tempo verbal do modo imperativo
 Presente: por se tratar de uma ordem, o imperativo só é conjugado no presente.
Ex.: Faça algo!
Leia também: Quais as características do modo subjuntivo?
Vozes verbais
As vozes verbais manifestam a relação do sujeito com a ação expressa.
 Voz ativa: o sujeito pratica a ação do verbo. Ex.: João penteou Maria.
 Voz passiva: a ação do verbo é sofrida pelo sujeito. Ex.: João foi penteado por Maria.
 Voz reflexiva: o sujeito pratica e sofre a ação do verbo ao mesmo tempo. Ex.:
João se penteou.
Conjugação verbal
Como vimos, o verbo pode ser conjugado de acordo com o sujeito (número e pessoa), o modo,
o tempo e a voz verbal. Veja algumas conjugações:

Indicativo
 

Presente
  Cantar Vender Partir

Eu Canto Vendo Parto

Tu Cantas Vendes Partes

Ele/Ela Canta Vende Parte


Nós Cantamos Vendemos Partimos

Vós Cantais Vendeis Partis

Eles/Elas Cantam Vendem Partem

  Pretérito Imperfeito

  Cantar Vender Partir

Eu Cantava Vendia Partia

Tu Cantavas Vendias Partias

Ele/Ela Cantava Vendia Partia

Nós Cantávamos Vendíamos Partíamos

Vós Cantáveis Vendíeis Partíeis

Eles/Elas Cantavam Vendiam Partiam

Pretérito Perfeito
  Cantar Vender Partir

Eu Cantei Vendi Parti

Tu Cantaste Vendeste Partiste

Ele/Ela Cantou Vendeu Partiu

Nós Cantamos Vendemos Partimos

Vós Cantastes Vendestes Partistes

Eles/Elas Cantaram Venderam Partiram

 
Pretérito-mais-que-perfeito
  Cantar Vender Partir

Eu Cantara Vendera Partira

Tu Cantaras Venderas Partiras

Ele/Ela Cantara Vendera Partira

Nós Cantáramos Vendêramos Partíramos

Vós Cantáreis Vendêreis Partíreis

Eles/Elas Cantaram Venderam Partiram

Futuro do Presente
  Cantar Vender Partir

Eu Cantarei Venderei Partirei

Tu Cantarás Venderás Partirás

Ele/Ela Cantará Venderá Partirá

Nós Cantaremos Venderemos Partiremos

Vós Cantareis Vendereis Partireis

Eles/Elas Cantarão Venderão Partirão

Futuro do Pretérito
  Cantar Vender Partir

Eu Cantaria Venderia Partiria

Tu Cantarias Venderias Partirias


Ele/Ela Cantaria Venderia Partiria

Nós Cantaríamos Venderíamos Partiríamos

Vós Cantaríeis Venderíeis Partiríeis

Eles/Elas Cantariam Venderiam Partiriam

Subjuntivo
 

Presente
  Cantar Vender Partir

Eu Cante Venda Parta

Tu Cantes Vendas Partas

Ele/Ela Cante Venda Parta

Nós Cantemos Vendamos Partamos

Vós Canteis Vendais Partais

Eles/Elas Cantem Vendam Partam

Pretérito Perfeito
  Cantar Vender Partir

Eu Cantasse Vendesse Partisse

Tu Cantasses Vendesses Partisses

Ele/Ela Cantasse Vendesse Partisse

Nós Cantássemos Vendêssemos Partíssemos

Vós Cantásseis Vendêsseis Partísseis


Eles/Elas Cantassem Vendessem Partissem

Futuro
  Cantar Vender Partir

Eu Cantar Vender Partir

Tu Cantares Venderes Partires

Ele/Ela Cantar Vender Partir

Nós Cantarmos Vendermos Partirmos

Vós Cantardes Venderdes Partirdes

Eles/Elas Cantarem Venderem Partirem

Classificação dos verbos


Os verbos são classificados de acordo com a sua flexão.
 Verbos regulares seguem o modelo padrão de flexão, no qual o radical não se altera e
a desinência muda conforme os elementos que vimos anteriormente. Ex.: cantar, vender, partir.
 Verbos irregulares tendem a seguir o modelo padrão, mas com algumas conjugações
que se afastam desse modelo. São casos em que o radical pode ser alterado eventualmente
durante uma ou outra conjugação. Ex.: dar, caber, ouvir.
 Verbos anômalos: alguns gramáticos consideram como anômalos os verbos com mais
de um radical (fazendo com que não tenham padrão definido nas conjugações), enquanto
outros consideram anômalos qualquer verbo que não apresente um padrão definido (sem
necessariamente ter mais de um radical). Ex.: ser, ir.
 Verbos defectivos são aqueles que não podem ser conjugados em todas as formas,
tempos e pessoas. Ex.: falir, colorir.
 Verbos abundantes têm mais de uma forma equivalente para a mesma conjugação em
determinados casos. Ex.: entregar (entregado e entregue), pagar (pagado e pago), haver
(havemos e hemos).
Leia também: Verbos impessoais – formas verbais que não apresentam sujeito
Formas nominais
As formas nominais não exprimem o tempo (passado, presente ou futuro) e nem o modo
(indicativo, subjuntivo ou imperativo), dependendo do contexto em que aparecem. Podem,
inclusive, desempenhar a função de nome (substantivo) ao invés de verbo em certos contextos.
 Infinitivo: é o ato verbal em si e pode ser usado como substantivo. Ex.: cantar, vender,
partir.
 Gerúndio: é o ato verbal em curso e pode ser usado como advérbio ou adjetivo. Ex.:
cantando, vendendo, partindo.
 Particípio: é o ato verbal enquanto resultado e pode ser usado como adjetivo. Ex.:
brincado, vendido, partido.
Locuções verbais
Locuções verbais são a combinação de um verbo auxiliar com um verbo principal, ou seja,
dois ou mais verbos juntos. O verbo principal permanece em sua forma nominal, cabendo ao
verbo auxiliar ser conjugado de acordo com o tempo e o modo adequados.

Os verbos são palavras que podem ser flexionadas de diversas maneiras.

Exercícios resolvidos
Questão 1 – (Cespe/Cebraspe)
Como não usar o telefone celular

(1) É fácil ironizar os possuidores de telefones celulares.

Mas é necessário descobrir a qual das cinco categorias eles

pertencem. Primeiro, vêm as pessoas fisicamente incapacitadas,

(4) ainda que sua deficiência não seja visível, obrigadas a um

contato constante com o médico ou com o pronto-socorro.

Depois, vêm aqueles que, devido a graves deveres profissionais,

(7) são obrigados a correr em qualquer emergência (capitães do

corpo de bombeiros, médicos, transplantadores de órgãos). Em

terceiro lugar, vêm os adúlteros. Só agora eles têm a

(10) possibilidade de receber ligações de seu parceiro secreto sem

que membros da família, secretárias ou colegas malintencionados


possam interceptar o telefonema.

(13) Todas as três categorias enumeradas até agora

merecem o nosso respeito: no caso das duas primeiras, não nos

importamos de ser perturbados em restaurantes ou durante uma

(16) cerimônia fúnebre, e os adúlteros tendem a ser muito discretos.

Seguem-se duas outras categorias que, ao contrário,

representam um risco. A primeira é composta de pessoas

(19) incapazes de ir a qualquer lugar se não tiverem a possibilidade

de conversar fiado acerca de frivolidades com amigos e

parentes de que acabaram de se separar. Elas nos incomodam,

(22) mas precisamos compreender sua terrível aridez interior,

agradecer por não estarmos em sua pele e, finalmente, perdoar.

A última categoria é composta de pessoas preocupadas

(25) em mostrar em público o quanto são solicitadas, especialmente

para complexas consultas a respeito dos negócios: as conversas

que somos obrigados a escutar em aeroportos ou restaurantes

(28) tratam de transações monetárias, atrasos na entrega de perfis

metálicos e outras coisas que, no entendimento de quem fala,

dão a impressão de que se trata de um verdadeiro Rockfeller.

(31) O que eles não sabem é que Rockfeller não precisa de

telefone celular, porque conta com um plantel de secretários tão

vasto e eficiente que, no máximo, se seu avô estiver morrendo,

(34) por exemplo, alguém chega e lhe sussurra alguma coisa no

ouvido. O homem poderoso é justamente aquele que não é


obrigado a atender todas as ligações, muito pelo contrário:

(37) nunca está para ninguém, como se diz.

Portanto, todo aquele que ostenta o celular como

símbolo de poder, na verdade, está declarando de público sua

(40) condição irreparável de subordinado, obrigado que é a pôr-se

em posição de sentido, mesmo quando está empenhado em um

abraço, a qualquer momento em que o chefe o chamar.

Umberto Eco. O segundo diário mínimo. Sergio Flaksman (Trad.). Rio de Janeiro: Record,
1993, p. 194-6 (com adaptações).
Com base nas ideias e estruturas do texto de Umberto Eco, julgue os itens a seguir.

As formas verbais de infinitivo "ir" (l.19), "conversar" (l.20) e "separar" (l.21) poderiam assumir
corretamente as seguintes formas flexionadas, respectivamente: irem; conversarem;
separarem.

( ) Certo

( ) Errado

Resolução
Errado. As formas nominais permanecem sem flexão, pois estão no infinitivo.

Questão 2 – (Cespe/Cebraspe)
Com relação ao texto acima apresentado, julgue o item

Os vocábulos "impressa" (L.8) e "entregue" (L.15) são particípios irregulares dos verbos
imprimir e entregar, respectivamente; tais verbos admitem, também, as formas participiais
regulares: imprimido e entregado.

( ) Certo

( ) Errado

Resolução
Certo. Os verbos “imprimir” e “entregar” são classificados como abundantes por
admitirem mais de uma forma no particípio.
Ortografia
Ortografia é o conjunto de regras estabelecidas pela Gramática Normativa para a grafia
correta das palavras e o uso de acentos, da crase e dos sinais de pontuação.

Ortografia é o conjunto de regras estabelecidas pela gramática normativa para a grafia


correta das palavras

A Ortografia é o conjunto de regras estabelecidas pela gramática normativa para a grafia


correta das palavras e o uso de acentos, da crase e dos sinais de pontuação. A origem da
palavra é grega e significa -orthós = certo, correto, direito, exato; e -grafia  = escrita,
estabelecendo, portanto, padrões para a forma escrita correta das palavras de uma língua.

A escrita correta das palavras de uma língua está relacionada tanto com critérios ligados à
origem das palavras (etimológicos) quanto aos ligados aos fonemas (fonológicos). A forma
de grafar/escrever as palavras é fruto de uma convenção social, ou seja, de acordos
ortográficos que envolvem os diversos países em que uma língua é reconhecida como
sendo idioma oficial.

Acordos ortográficos da Língua Portuguesa

Quando falamos sobre ortografia, é preciso também refletirmos a respeito dos acordos


ortográficos envolvendo países cuja língua portuguesa representa o idioma oficial. O
primeiro acordo foi realizado em 1931 com o objetivo de promover a unificação dos dois
sistemas ortográficos, entretanto, não obteve êxito. No Brasil, houve reformas ortográficas
nos anos de 1943, 1945, 1971 e 1973. Em 1986, no Rio de Janeiro, houve um encontro de
todos os representantes dos países lusófonos , ficando estabelecido o acordo ortográfico de
1986, mas também foi inviabilizado.

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O último acordo ortográfico entre os países lusófonos entrou em vigor no dia 1º de


janeiro de 2009. Esse acordo legitimou outra reforma ortográfica, estabelecendo mudanças
em diferentes aspectos, como a inclusão das letras “K”, “W” e “Y” ao alfabeto português
oficial.

Dicionário

Para que os falantes possam acessar a grafia correta das palavras de uma língua, basta
recorrer ao dicionário, um livro que reúne todas (ou quase todas) as palavras da língua,
seus significados e classificação gramatical. As palavras são apresentadas no dicionário
em ordem alfabética. Alguns dicionários também foram criados para a tradução de uma
língua para outra.

A assimilação da ortografia de uma língua, independentemente se esta é materna ou não,


ocorre de maneira gradativa, constante e ininterrupta. É consenso de muitos estudiosos e
profissionais da linguagem que a aprendizagem da ortografia de qualquer língua depende de
muita leitura, escrita, observação e dedicação dos falantes, já que a língua é um sistema
complexo e de extrema relevância para a interação verbal entre os sujeitos.

Pronomes
O que são pronomes?
Os pronomes representam a classe de palavras que substituem ou acompanham os
substantivos.
De acordo com a função que exercem, eles são classificados em sete tipos:

1. Pronomes Pessoais
2. Pronomes Possessivos
3. Pronomes Demonstrativos
4. Pronomes de Tratamento
5. Pronomes Indefinidos
6. Pronomes Relativos
7. Pronomes Interrogativos

Para entender melhor o uso dos pronomes nas frases, confira os exemplos:

1) Mariana apresentou um show esse final de semana. Ela é considerada uma das melhores
cantoras de música Gospel.
No exemplo acima, o pronome pessoal “Ela” substituiu o substantivo próprio Mariana. Note que
com o uso do pronome no período evitou-se a repetição do nome.

2) Aquela bicicleta é da minha prima Júlia.


Nesse exemplo, utilizamos dois pronomes: o pronome demonstrativo “aquela” para indicar algo
(no caso o bicicleta) e o pronome possessivo “minha” que transmite a ideia de posse.

Os 7 tipos de pronomes
1. Pronome Pessoal
Os pronomes pessoais são aqueles que indicam a pessoa do discurso e são classificados
em dois tipos:
1. Pronomes Pessoais do Caso Reto: exercem a função de sujeito.
Exemplo: Eu gosto muito da Ana. (Quem gosta da Ana? Eu.)
2. Pronomes Pessoais do Caso Oblíquo: substituem os substantivos e complementam os
verbos.
Exemplo: Está comigo seu caderno. (Com quem está o caderno? Comigo. Note que para além
de identificar quem tem o caderno, o pronome auxilia o verbo “estar”.)
Pessoas Verbais Pronomes do Caso Reto Pronomes do Caso Oblíquo

1ª pessoa do singular eu me, mim, comigo

2ª pessoa do singular tu, você te, ti, contigo

3ª pessoa do singular ele, ela o, a, lhe, se, si, consigo

1ª pessoa do plural nós nos, conosco

2ª pessoa do plural vós, vocês vos, convosco

3ª pessoa do plural eles, elas os, as, lhes, se, si, consigo.
Vale lembrar que os pronomes oblíquos “o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas” funcionam
somente como objeto direto.

Você também pode se interessar por:


Pronomes pessoais
Pronome oblíquo átono
2. Pronome Possessivo
Os pronomes possessivos são aqueles que transmitem a ideia de posse.
Exemplos:
 Essa caneta é minha? (o objeto possuído é a caneta, que pertence à 1ª pessoa do
singular)
 O computador que está em cima da mesa é meu. (o objeto possuído é o computador,
que pertence à 1ª pessoa do singular)
 A sua bolsa ficou na escola. (o objeto possuído é a bolsa, que pertence à 3ª pessoa do
singular)
 Nosso trabalho ficou muito bom. (o objeto possuído é o trabalho, que pertence à 1ª
pessoa do plural)

Confira abaixo a tabela com os pessoas verbais do discurso e os respectivos pronomes


possessivos:

Pessoas Verbais Pronomes Possessivos

1ª pessoa do singular (eu) meu, minha (singular); meus, minhas (plural)

2ª pessoa do singular (tu, você) teu, tua (singular); teus, tuas (plural)

3ª pessoa do singular (ele/ela) seu, sua (singular); seus, suas (plural)

1ª pessoa do plural (nós) nosso, nossa (singular); nossos, nossas (plural)

2ª pessoa do plural (vós, vocês) vosso, vossa (singular); vossos, vossas (plural)

3ª pessoa do plural (eles/elas) seu, sua (singular); seus, suas (plural)

Veja também: Pronomes Possessivos

3. Pronome Demonstrativo
Os pronomes demonstrativos são utilizados para indicar a posição de algum elemento em
relação à pessoa seja no discurso, no tempo ou no espaço.
Eles reúnem algumas palavras variáveis - em gênero (masculino e feminino) e número
(singular e plural) - e as invariáveis.

Os pronomes demonstrativos variáveis são aqueles flexionados (em número ou gênero), ou


seja, são os que sofrem alterações na sua forma. Por exemplo: esse, este, aquele, aquela,
essa, esta.

Já os pronomes invariáveis são aqueles que não são flexionados, ou seja, que nunca sofrem
alterações. Por exemplo: isso, isto, aquilo.
Observe o quadro abaixo para entender os pronomes demonstrativos variáveis em gênero e
número:

Pronomes Demonstrativos Singular Plural

Feminino esta, essa, aquela estas, essas, aquelas

Masculino este, esse, aquele estes, esses, aqueles

Exemplos:

 Essa camisa é muito linda.


 Aquelas bicicletas são boas.
 Este casaco é muito caro.
 Eu perdi aqueles bilhetes de cinema.
Atenção!
Segue algumas dicas de uso dos pronomes demonstrativos:

1. Quando o elemento está com a pessoa que se fala ou próximo dela utilizamos: este, esta,
estes, estas e isto.

Exemplos:

Este computador é meu.
Estas anotações foram feitas pela Carolina.
2. Quando o elemento está com quem se fala ou próximo desta pessoa utilizamos: esse, essa,
esses, essas e isso.

Exemplos:

Esses lugares estão reservados.


De quem é essa bolsa que você está segurando?
3. Quando o elemento não está com a pessoa que fala e nem com a pessoa com quem se fala
utilizamos: aquele, aquela, aqueles, aquelas e aquilo.

Exemplos:

De quem são aquelas coisas ali jogadas?


Aquele prédio é o mais alto da cidade.
Para resumir essa explicação, veja o quadro abaixo com os exemplos:

Pessoas Pronomes
Localização do Elemento Exemplo
Verbais Utilizados

Primeira este, esta, estes, quando o elemento está com a Isto não é


Pessoa estas, isto pessoa que fala meu.

Segunda esse, essa, esses, quando o elemento está com quem Isso não se
Pessoa essas, isso se fala faz.
Pessoas Pronomes
Localização do Elemento Exemplo
Verbais Utilizados

Terceira aquele, aquela, quando o elemento não está com a


Aquilo é
Pessoa aqueles, aquelas, pessoa que fala e nem com a
muito bonito.
aquilo pessoa com quem se fala

Saiba mais sobre o assunto:

Pronomes Demonstrativos
Quando Usar: Este ou Esse?
4. Pronome de Tratamento
Os pronomes de tratamento são termos respeitosos empregados normalmente em situações
formais. Mas, como toda regra tem exceção, “você” é o único pronome de tratamento utilizado
em situações informais.
Exemplos:

 Você deve seguir as regras impostas pelo governo.


 A senhora deixou o casaco cair na rua.
 Vossa Magnificência irá assinar os diplomas dos formandos.
 Vossa Santidade é muito querido, disse o sacerdote ao Papa.

Confira na tabela abaixo, os pronomes de tratamento mais utilizados:

Pronomes de
Abreviações Emprego
Tratamento

Único pronome de tratamento utilizado em


Você V./VV
situações informais.

Senhor (es) e Sr, Sr.ª (singular) e Tratamento formal e respeitoso usado para
Senhora (s) Srs., Srª.s. (plural) pessoas mais velhas.

Usados para pessoas com alta autoridade,


como por exemplo: Presidente da
Vossa Excelência V. Ex.ª/V. Ex.ªs
República, Senadores, Deputados,
Embaixadores.

Vossa
V. Mag.ª/V. Mag.ªs Usados para os reitores das Universidades.
Magnificência

Empregado nas correspondências e textos


Vossa Senhoria V. S.ª/V. S.ªs
escritos.

Vossa Majestade VM/VVMM Utilizado para Reis e Rainhas


Pronomes de
Abreviações Emprego
Tratamento

V.A.(singular) e
Vossa Alteza Utilizado para príncipes, princesas, duques.
V.V.A. A. (plural)

Vossa Santidade V.S. Utilizado para o Papa

Vossa Eminência V. Ex.ª/V. Em.ªs Usado para Cardeais.

Vossa V. Rev.m.ª/V. Utilizado para sacerdotes e religiosos em


Reverendíssima Rev.m.ªs geral.

Veja também: Pronomes de Tratamento

5. Pronome Indefinido
Empregados na 3ª pessoa do discurso, o próprio nome já indica que os pronomes indefinidos
substituem ou acompanham o substantivo de maneira vaga ou imprecisa.
Exemplos:

 Nenhum vestido serviu na Antônia. (o termo “nenhum” acompanha o substantivo


“vestido” de maneira vaga, pois não sabemos de que vestido se fala)
 Outras viagens virão. (o termo “outras” acompanha o substantivo “viagens” sem
especificar quais viagens serão)
 Alguém deve me explicar a matéria. (o termo “alguém” significa “uma pessoa cuja
identidade não é especificada ou definida” e, portanto, substitui o substantivo da frase)
 Cada pessoa deve escolher seu caminho. (o termo “cada” acompanha o substantivo da
frase “pessoa” sem especificá-lo)

Veja abaixo a tabela com os pronomes indefinidos variáveis e invariáveis:

Classificaçã
Pronomes Indefinidos
o

algum, alguma, alguns, algumas, nenhum, nenhuma, nenhuns,


nenhumas, muito, muita, muitos, muitas, pouco, pouca, poucos,
poucas, todo, toda, todos, todas, outro, outra, outros, outras, certo,
Variáveis
certa, certos, certas, vário, vária, vários, várias, tanto, tanta, tantos,
tantas, quanto, quanta, quantos, quantas, qualquer, quaisquer, qual,
quais, um, uma, uns, umas.

Invariáveis quem, alguém, ninguém, tudo, nada, outrem, algo, cada.

Veja também: Pronomes Indefinidos

6. Pronome Relativo
Os pronomes relativos se referem a um termo já dito anteriormente na oração, evitando sua
repetição. Esses termos podem ser palavras variáveis e invariáveis: substantivo, adjetivo,
pronome ou advérbio.
Exemplos:

 Os temas sobre os quais falamos são bastante complexos. (“os quais” faz referência ao
substantivo dito anteriormente “temas”)
 São plantas cuja raiz é muito profunda. (“cuja” aparece entre dois substantivos “plantas”
e “raiz” e faz referência àquele dito anteriormente “plantas”)
 Daniel visitou o local onde nasceu seu avô. (“onde” faz referência ao substantivo “local”)
 Tive as férias que sonhava. (“que” faz referência ao substantivo “férias”)

Confira na tabela abaixo os pronomes relativos variáveis e invariáveis:

Classificaçã
Pronomes Relativos
o

o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto,


Variáveis quanta, quantos, quantas.

Invariáveis quem, que, onde.

Veja também: Pronomes Relativos

7. Pronome Interrogativo
Os pronomes interrogativos são palavras variáveis e invariáveis empregadas para formular
perguntas diretas e indiretas.

Exemplos:

 Quanto custa a entrada para o cinema? (oração interrogativa direta)


 Informe quanto custa a entrada para o cinema. (oração interrogativa indireta)
 Quem estava com Maria na festa? (oração interrogativa direta)
 Ela queria saber o que teria acontecido com Lavínia. (oração interrogativa indireta)

Confira abaixo a tabela dos pronomes interrogativos variáveis e invariáveis.

Classificação Pronomes Interrogativos

Variáveis qual, quais, quanto, quantos, quanta, quantas.

Invariáveis quem, que.


 

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