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FÍSICA 1

RESOLUÇÕES DAS ATIVIDADES

MÓDULO 3 02 E
Dilatação térmica dos líquidos
Dados: V0 = 1,6 ∙ 105 m3; T0 = 50 °C; T = 20 °C; γ = 1 ∙ 10−3 °C−1.
Calculando-se a variação de volume que a carga de petró-
ATIVIDADES
PARA SALA leo sofreu:
V V0 T 1, 6 10 5 1 1 0 3
( 20 50 )
3
01 D V 4 800 m
O sinal negativo indica que ocorreu uma contração.
Como o volume expandiu, a quantidade abastecida foi
Logo, para a quantidade de 1,0 ∙ 106 barris de petróleo, tem-se:
menor do que a prevista, diminuindo a massa do combus-
tível inserido. 1 10 6 barris ________ 1, 6  10 5 m3
x barris ________ 4 800 m3 

02 A 1, 6  10 5  x  4 800  10 6 
Dados: V0 = 54 ∙ 106 km3; ∆T = 2 °C; γágua = 1,3 ∙ 10−4 °C−1. 4 800  10 6
x  3  10 4 barris
1, 6  10 5
Pela equação da dilatação volumétrica, tem-se:
V  V0    T  V  54  10 6  1, 3  10 4  2 
03 B
V  140, 4  10 2 km3 Dados: V0 = 2 cm3; γ = 11 ∙ 10–4; A = 1 ∙ 10–2 cm2; T0 = 30 ºC;
T = 80 ºC.
03 D
Utilizando a expressão da dilatação volumétrica, tem-se:
A água é uma substância que apresenta dilatação anô-
V V0 T T0 A h V0 T T0
mala: se for resfriada de 4 ºC a 0 ºC, ao invés de se contrair,
ela se expandirá. Essa foi a causa do acidente produzido na V0 T T0 2 11 10 4 80 30
h h 11 cm
estátua. Vale ressaltar que isso se agrava quando essa água A 1 10 2
se solidifica, pois ela também se expande na solidificação.
04 A
04 D
Dados: V0 = 1L; L = 1 000 cm3; γ = 160 ∙ 10−6 °C−1;
Dados: V0 = 4 000 L; T0 = 35 °C; T = 15 °C; γ = 1,0 ∙ 10−3 °C−1. ∆T1 = 9 − 21,5 = –12,5 °C; ∆T2 = 71,5 − 21,5 = 50 °C.
Pelo enunciado, a mPa baixou a temperatura do combus- Aplicando a equação da dilatação térmica dos líquidos,
tível; isso significa que ocorreu uma contração térmica. tem-se:
Assim, calcula-se a diminuição do volume da gasolina.
∆V = V0 ∙ γ ∙ ∆T ⇒ ∆V = 4 000 ∙ 1,0 ∙ 10−3 ∙ (15 − 35) ⇒ V  V2  V1  V  ( V0  V2 )  ( V0  V1 ) 
∆V = −80 L V  V2  V1  V  V0    T2  V0    T1 
O sinal negativo confirma que ocorreu diminuição do volu- V  V0    ( T2  T1 )  1000  160  10 6 [50  ( 12, 5)] 
me em 80 L. V  160  10 3  62, 5  10 cm3

ATIVIDADES
PROPOSTAS 05 C
I. (V)
01 C II. (F) Devido ao comportamento anômalo da água, pode-
Dados: V0v = 800 cm3; ∆T = 20 °C; γv = 3,0 ∙ 10−5 °C−1; -se observar, no gráfico, que, tanto para valores
γg = 5,0 ∙ 10−4 °C−1. menores quanto maiores que 4 ºC, o seu volume
será maior que o do recipiente.
Como a variação do volume deve ser igual para o vidro e
para a glicerina, tem-se que: III. (V)

Vv  Vg  V0v   v  T  V0g   g  T 


06 A
800  3  10 5  V0g  5  10 4 
Dados: V0ap. = 500 cm3; T0 = 10 °C; α = 6 · 10−5 °C−1;
V0g  48 cm3
γreal = 4 · 10−4 °C−1; T = 70 °C.

PRÉ-VESTIBULAR – LIVRO 1 1
FÍSICA 1

Sabendo que γ = 3α ⇒ γ = 3 ∙ 6 · 10−5 ⇒ γ = 18 · 10−5 e 1 ºC está mais alto do que em 4 ºC. Fora desse intervalo de
fazendo a relação entre os coeficientes e a equação da temperaturas, dilata normalmente quando aquecida, e é por
dilatação aparente, tem-se: isso que o nível em 10 ºC também está maior do que em 4 ºC.
Acontece que, para uma massa constante – como é o caso
 real   ap.   rec.  4  10 4   ap.  18  10 5 
desta questão –, o volume e a densidade da água são gran-
 ap.  2, 2  10 4 C 1  Vap.  V0ap.   ap.  T  dezas inversamente proporcionais. Por isso, como consta na
Vap.  5  10 2  2, 2  10 4  60  alternativa D, “tal fenômeno é explicado [...] pelo aumento da
densidade da água de 0 ºC a 4 ºC, seguido da diminuição da
Vap.  66  10 1  V
Vap.  6, 6 cm3 densidade a partir de 4 ºC”.

07 D
Do estudo da dilatação, tem-se:
∆V = V0 · γ · ∆T ⇒ ∆V = 500 · 4,4 · 10 –4 · (80 – 20) ⇒
∆V = 13,2 litros
Logo, entre as alternativas fornecidas, a que melhor se
encaixa, em termos de custo-benefício, é a de 16 litros.
Qualquer uma menor que 13,2 litros ocasionaria mau fun-
cionamento ou até dano ao sistema.

08 B
Enquanto há gelo no sistema, este permanece em equi-
líbrio térmico, logo a temperatura permanece constante,
pois a energia absorvida serve para a fusão do gelo. A
água, por ser uma substância anômala a uma temperatura
entre 0 °C e 4 °C, ou seja, no estado sólido, devido às for-
ças intermoleculares (ligações de hidrogênio), possui gran-
des espaços vazios entre as moléculas e, com isso, volume
maior em relação ao estado líquido. Assim, quando se tem
o derretimento do gelo, a mudança da fase sólida para a
fase líquida ocorre com a diminuição do volume.

09 E
Têm-se, a seguir, as equações que representam as dila-
tações volumétricas do vidro e do mercúrio, respectiva-
mente.
∆V vidro = V0vidro ∙ γ vidro ∙ ∆T
∆V Hg = V0Hg ∙ γ Hg ∙ ∆T
Para que o volume vazio do recipiente permaneça o
mesmo, as dilatações volumétricas, tanto do vidro quanto
do mercúrio, devem ser iguais. Com isso, tem-se que:
∆V vidro = ∆V Hg ⇒
V0 vidro   vidro  T  V0 Hg  Hg  T 

V0 vidro Hg
 
V0 Hg  vidro
V0 vidro 1, 8  10 4 C 1 V0
 5 1
 vidro  15
V0 Hg 1, 2  10 C V0 Hg

10 D
Se o volume do bulbo permanece constante – visto que possui
“coeficiente de dilatação desprezível” –, a variação observada
do nível da água deve-se apenas à variação do volume dela.
Lembre-se de que a água dilata de forma anômala no inter-
valo de temperaturas entre 0 ºC e 4 ºC (ou entre 4 ºC e 0 ºC),
dilatando ao ser resfriada, o que explica por que o nível em

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