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POLIEDRO
Comentários e estatísticas:
A prova do IME 2002 manteve a tradição de ser um exame de alto nível, primando
por questões que relacionam vários conceitos simultaneamente, apesar de se observar
a falta de questões de ondulatória e gravitação. A questão 8 resumiu-se a simples
aplicação de fórmulas, destoando do nível geral da prova. As questões 6 e 7
destacam-se pelo ineditismo e capacidade de discriminação dos candidatos mais
preparados. Além disso, percebeu-se um esforço para que não houvesse
complexidade numérica na resolução das questões.
Q-2 _ Calorimetria
Q-5 _ Dinâmica
Q-5 _ Hidrostática
Q-8 _ Magnetismo
Q-10 _ Estática
0 1 2 3 4
1. Um pequeno refrigerador para estocar vacinas está inicialmente desconectado da rede elétrica e
o ar em seu interior encontra-se a uma temperatura de 27oC e pressão de 1 atm. O refrigerador é
ligado até atingir a temperatura adequada para refrigeração que é igual −18oC. Considerando o
ar como gás ideal, determine a força mínima necessária, em kgf, para abrir a porta nesta
situação, admitindo que suas dimensões sejam de 10 cm de altura por 20 cm comprimento.
RESOLUÇÃO:
20
10
FT = P.Aporta
Fmín
Eixo dos dobradiças
Portanto, a diferença de pressão existente na geladeira é igual a ∆P = PEXT − PINT = 1 − 0,85 = 0,15 atm.
Considerando a geladeira, com dobradiças em uma extremidade e a maçaneta em outra, e
considerando o momento em relação ao eixo das dobradiças (ME.D) temos:
300.10
ΣM E.D = 0 ⇒ Fmin .20 = FT .10 ⇒ Fmin =
20
Portanto: Fmin = 150 N ⇒ Fmin = 15 kgf
RESOLUÇÃO:
b) Considerando que o recipiente em questão, além de ser adiabático, é ideal (capacidade térmica
nula), para a obtenção do equilíbrio temos:
QCED = Q REC
mc∆T liga = mc∆T água + mc∆T gelo + mL fusão gelo + mc∆T água (ex-gelo)
2700.0,2.40 = 176,25.1.40 + m.0,55.10 + m.80 + m.1.60 ⇒ 14550 = m. 145,5 ⇒ m = 100 g
Portanto, a massa do cubo de gelo (m) é de 100 g .
∆a = a 0α∆T ⇒ a f = a 0 (1 + α∆T )
a0 ⇒a f
a f = 100. 1 + 2,5.10−5.( −40) ⇒ a f = 99,9 mm
( )
a0 = 100 mm
Tf = 60ºC
T0 = 100ºC
RESOLUÇÃO:
De θ = 0º até θ = 300º, temos para m1:
6 π 5π
ω12 = ω0 2 + 2.α.∆θ ⇒ ω12 = 02 + 2. . ⇒ ω1 = 2π rad / s
5 3
1
Logo: v1 = ω1.r = 2π. ⇒ v1 = 2 m / s
π
2 m1
Para a colisão inelástica: m1v1 = (m1 + m 2 ).v ⇒ v =
m1 + m 2
v
E
No momento em que o conjunto se desprende, temos:
v F E.Q
• Movimento em y: v0y = v.sen30° = ; ay = − =− ; vy = 0
2 mT m1 + m 2
Logo:
v E.Q m + m2 v
0= − .t ⇒ t = 1 . , que é o tempo que o conjunto leva para bater no
2 m1 + m 2 E.Q 2
anteparo.
v 3
• Movimento em x: v0x = v.cos 30° =
2
Logo:
v 3 v 3 (m1 + m 2 ) v 4 m12 3 (m1 + m 2 ) m12 3
d= .t = . . = . . ⇒ d=
2 2 E.Q 2 (m1 + m 2 )2 4 E.Q (m1 + m 2 ).E.Q
RESOLUÇÃO:
Em t = −∞ o circuito começa a funcionar e em
t = 0 s a ddp no capacitor é a mesma que no
resistor R2, portanto:
V.R 2
U capacitor (0) = U R 2 =
R1 + R 2
V.(R 2 // R 3 ) R 2 .R 3 .V
U capacitor (∞) = U R 2 // R 3 = =
(R 2 // R 3 ) + R 1 R 1 .R 2 + R 1 .R 3 + R 2 .R 3
Assim, levando-se em consi-
UC (V)
deração os comportamentos
transitórios, tem-se o seguinte VR 2
gráfico de tensão no capacitor R1 + R 2
(UC) em função do tempo:
R 2 R 3V
R1R 2 + R1R 3 + R 2 R 3
0 t (s)
−∞ +∞
RESOLUÇÃO:
Forças sobre o bloco antes da imersão
Direção Oy: R y = 0
N
A
2
N = P cos 45°, N = 50 ∴ N = 25 2 N
2
Direção Ox:
A = µN, A = 0, 4.25 2 ∴ A = 10 2 N
P
Psen45° = 25 2 N
Como g = 10 m/s2, temos m = 5 kg
R = ma, 25 2 − 10 2 = 5a ⇒ a = 3 2 m / s 2
Para t = 1 s, temos: v = v0 + at ⇒ v = 3 2 m / s
1 1
∆s1 = at 2 ⇒ ∆s1 = .3 2.1∴ ∆s1 = 1,5 2 m
2 2
A partir da imersão, o empuxo equilíbrio a força peso.
A normal, assim como o atrito, se anula.
Temos então R = 0 e MRU com v = 3 2 m / s
∆s 2 = v.(3 − 1) = v.2 ⇒ ∆s2 = 6 2 m
∆s = ∆s1 + ∆s 2 , logo ∆s = 1,5 2 + 6 2 ⇒ ∆s = 7,5 2 m
6. O desenho representa uma pequena usina hidrelétrica composta de barragem, turbina e gerador.
Este sistema fornece energia elétrica através de dois cabos elétricos a uma residência, cuja
potência solicitada é de 10.000 W durante 8 horas diárias. Determine:
a) A economia de energia elétrica, em kWh, em 30 dias de funcionamento da usina, com a
substituição dos cabos por outros cabos elétricos de resistência igual a metade do valor
original, mantendo-se a mesma tensão fornecida aos equipamentos da residência.
b) O rendimento do conjunto composto pelo gerador e cabos de alimentação, antes e depois da
substituição dos cabos.
Dados: Comprimento de cada cabo elétrico que liga o gerador à residência: 100 m.
Resistência dos cabos originais por unidade de comprimento: 0,001 Ω/m.
Rendimento do gerador: η = 0,80.
Tensão (ddp) exigida pelos equipamentos da residência: 100 V.
RESOLUÇÃO:
O modelo elétrico na primeira situação é dado por:
Rc1
E
R
Rc2
Onde E é a fem do gerador, r é a resistência interna do gerador, Rc1 e Rc2 são as resistências de ida e
volta dos cabos e R é a resistência da casa.
Pelos dados do problema:
R c1 = R c2 = (comprimento dos cabos).(resistência por unidade de comprimento)
R c1 = R c2 = 100.0, 001 = 0,1 Ω
U 2 1002
R= = =1 Ω
P 10000
P 10000
E a corrente que circula pela casa é dada por: i = = = 100 A
U 100
Assim, tem-se o seguinte esquema elétrico:
As condições de corrente e tensão na residência não se alteram, bem como a resistência r interna do
gerador. A fem E se modifica em função da demanda da residência.
U i.(R + R cabos ) 100.(1 + 0, 2)
Considerando-se o rendimento do gerador: 0,8 = = = ⇒ E = 150 V
E E E
A resistência interna r do gerador é obtida através da equação do gerador, tal que:
U = E − r.i ⇒ 120 = 150 − r.100 ⇒ r = 0,3 Ω
100 2
Assim, na primeira situação o rendimento do conjunto gerador e cabos é dado por: η = ⇒η=
150 3
e a potência exigida do gerador é de: P = E.i = 150.100 = 15000 W
No 2o caso tem-se que o modelo elétrico é dado por:
R cabo / 2
E’ 0,1
100 A 100 V
0,3 1
A nova fem do gerador E' é obtida conforme se vê: E ' = 100.(1 + 0,1 + 0,3) = 140 V
100 5
O novo rendimento η’ é igual a: η ' = ⇒ η' =
140 7
E o consumo é dado por: P ' = E '.i = 140.100 = 14000 W
Assim, há uma economia de 1000 W, o que representa em 30 dias com 8 h de consumo diário uma
economia de energia de: E economizada = Potência.tempo = 1000.30.8 ⇒ E economizada = 240 kWh
RESOLUÇÃO:
a) Por simetria construímos a imagem.
espelho, onde:
vO,S v I,E : velocidade da imagem em relação ao espelho
vO,E
45o
| vO,E | = v 2 v I,S = v I,E + v E,S
v I,S
v 2 v
v I,E
60o 75o
vO,E
60o 45o
Como:
2 3 2 1 6+ 2
cos15° = cos(45° − 30°) = cos 45°.cos 30° + sen45°sen30° ⇒ cos15° = . + . =
2 2 2 2 4
2 3 1 2 6− 2
sen15° = sen(45° − 30°) = sen45°.cos 30° − sen30° cos 45° ⇒ sen15° = . − . =
2 2 2 2 4
Portanto obtemos:
( 6 + 2 + 4
) (6 − 2
)
v
i− 2 {( ) ( ) j}
v I,S = v 2 j ⇒ v I,S = 3 + 3 i − 3 −1
4
4 2
sen75o sen60o
Lei dos senos: =
d PQ
3 d 3
Como: sen75o = cos15o e sen60o = , obtemos PQ =
v 2 2 2 cos15o
∆t =
∆s
, logo α =
PQ
, α=
d 3
=
d 3.4
⇒ α =
d 3− 3
.
( )
v v O,E 2v 2 cos15o 2v 2 6 + 2 ( v )2
RESOLUÇÃO:
A situação corresponde ao ilustrado na figura a seguir:
c c 3.108
Como n = , temos v = ⇒ v = ⇒ v = 2, 0.108 m / s
v n 1,5
−7
µ0i −14 −19 8 4π.10 .i
A força magnética é Fm = q v B e B = , assim: 1, 28.10 = 1, 6.10 .2.10 .
2πr 2π.2.10−3
Portanto: i = 4, 0 A
9. A figura ilustra a situação inicial, em que dois blocos, considerados puntiformes e carregados
eletricamente com cargas QA = +5.10–5 C e QB = +4.10–4 C, encontram-se afastados pela
distância z. O bloco A desloca-se com velocidade vi = 5 m/s e dista x do anteparo. O bloco B
encontra-se afixado na parede e o conjunto mola-anteparo possui massa desprezível. Sabendo
que a superfície entre o bloco B e o anteparo não possui atrito, e que na região à esquerda do
anteparo o coeficiente de atrito dinâmico da superfície é µC = 0,5, determine:
a) A velocidade com que o bloco A atinge o anteparo.
b) A compressão máxima y da mola, considerando para efeito de cálculo que z + x + y ≅ z + x.
c) A energia dissipada até o momento em que a mola atinge sua deformação máxima.
Dados: Constante eletrostática K = 9.109 N.m2/C2.
Constante de elasticidade da mola = 52 N/m.
Distância z entre os dois blocos = 9 m.
Distância x entre o bloco A e o anteparo = 11 m.
Massa do bloco A = 2 kg.
Aceleração da gravidade g = 10 m/s2.
RESOLUÇÃO:
a) Pelo Teorema da Energia Mecânica, temos: εiM + τA = εfM
εiC + εiPelétrica + τA = εfC + ε fPelétrica
1 Q Q 1 Q Q
mvi2 + K A B + 0 = mv f2 + K A B
2 z 2 (x + z)
1 9.109.5.10−5.4.10−4 1 9.109.5.10−5.4.10−4
.2.52 + = .2.v f2 + ⇒ 25 + 20 = vf2 + 9 ⇒ vf2 = 36
2 9 2 20
Portanto: vf = 6 m / s
b) A consideração z + x ≅ z + x + y nos leva a desprezar a variação na energia potencial elétrica,
assim:
1 1
εA B
M + τA = ε M , mvf2 + (µmg.y.(−1)) = ky 2
2 2
1 1
.2.62 − 0, 5.2.10.y = .52.y 2 ⇒ 13y2 + 5y – 18 = 0
2 2
−5 + 25 + 936
Resolvendo a equação, temos: y = ⇒ y = 1 m (y > 0)
26
c) εdissipada = |τA| ⇒ εdissipada = µmg.y ⇒ εd = 0,5.2.10.1 ⇒ εd = 10 J
RESOLUÇÃO:
a) Pplaca = m placa .g = ρplaca .Vplaca .g
1 1 L 3 L L3 3 3 L3 3.10−6 3
Vplaca = SABC .e = .AB.CD.e = .L. . = cm ⇒ m
2 2 2 10 40 40
kg L3 3.10−6 3 m
Logo: Pplaca = 5.103 3 . m .10 2 ⇒ Pplaca = 1, 25 3.L3 .10 −3 N
m 40 s
Pcubo = m cubo .g = ρcubo .Vcubo .g
L3
Vcubo = cm3 = L3 .10−9 m3
1000
kg m 3 −5
Logo: Pcubo = 5.103 3 .L3 .10−9.m3 .10 2 ⇒ Pcubo = 5 L .10 N
m s
L 3 L 3
2 6
L 3 L 3 −2 L 3 −2
ΣM eixo AB = 0 ⇒ − Pplaca .x − Pcubo . − .10 + T.senθ. .10 = 0
2 6 2
1 1 L 3 L 3 L 3 −2
Mas: x = .CD = . = cm ⇒ x = .10 m
3 3 2 6 6
ED L2 .3 L 7
Do ∆CDE: senθ = , onde EC = ED 2 + CD 2 = L2 + ⇒ EC =
EC 4 2
SISTEMA DE ENSINO POLIEDRO FÍSICA
12
POLIEDRO
L 2 7
Daí: senθ = ⇒ senθ =
L 7 7
2
L 3 −2 L 3 −2 2 7 L 3 −2
Logo: −1, 25. 3.L3 .10−3. .10 − 5 L3 .10−5. .10 + T. . .10 = 0
6 3 7 2
21 1, 25 3 −3 5
T. = .L .10 + 3.L3 .10−5
7 2 3
21 3 −3 5
Portanto: T = .L .10 0, 625 + 3.10−2 N
3 3
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