Você está na página 1de 5

Física Frente 3

Tema: Dilatação Térmica Turma: Semi Extensivo

Professor: Mack HEXA 1 – Livro 01, Capítulo 02 Lista 02


04. Um recipiente, de coeficiente de dilatação volumétrica igual
a γrec = 4  10−4 C−1 está completamente cheio de um líquido
01. Uma possui, a 15°C, 2 m de comprimento. Determine o com- de coeficiente de dilatação γliq = 3  10 −3 C −1. Considere que,
primento final dessa barra quando aquecida até 115°C.
no início, o recipiente possua volume V0 = 100 mL e que o
Dado: αbarra = 1,2  10−5 C−1
sistema esteja em equilíbrio a 25°C e que o conjunto seja
A dilatação sofrida pela barra foi de: aquecido a 55°C. Determine
−5
ΔL = L0αΔT  ΔL = 2  1,2  10  (115 − 15) a) o coeficiente de dilatação aparente do líquido em relação
ou seja, ao recipiente;
−5
ΔL = 240  10 ou ΔL = 0,0024m Pela definição,
O comprimento final da barra, γap = γliq − γrec  γap = 3  10−3 − 0, 4  10−3

L = L0 + ΔL  L = 2,0024 m ou seja,
γap = 2, 6  10−3 C−1
02. Uma placa de vidro (de espessura desprezível) foi projetada
para cobrir exatamente um certo reservatório. Sabe-se que a b) a quantidade de líquido que transborda com esse aque-
2 cimento.
área dessa placa a 25°C é 500 cm e que o coeficiente de
Utilizando o coeficiente de dilatação aparente,
dilatação linear do vidro vale 8  10−6 C−1. Determine a área
ΔVap = V0 γapΔT  ΔVap = 100  2,6  10−3  (55 − 25)
dessa placa de vidro em um dia cuja temperatura seja 40°C.
o que nos dá
O coeficiente de dilatação superficial do vidro será
ΔVap = 7, 8 mL
β = 2α  β = 2  8  10−6 = 1,6  10−5 C−1
A dilatação sofrida pela placa de vidro, nessas condições:
ΔS = S0 β ΔT  ΔS = 500  1,6  10−5  (40 − 25)

ou seja, ΔS = 0,12 cm2 . 05. UEFS/2017 − Quase todas as substâncias, sólidas, líquidas ou

Com isso, gasosas, se dilatam com o aumento da temperatura e se con-


traem quando sua temperatura é diminuída, e esse efeito tem
S = S0 + ΔS  S = 500,12 cm2
muitas implicações na vida diária. Uma tubulação de cobre,
03. O gráfico a seguir relaciona o comprimento de uma deter- cujo coeficiente de dilatação linear é 1,7  10−5 /°C, de com-
minada barra, em m, com a sua temperatura, em °C. primento igual a 20,5 m, é usada para se obter água quente.
Considerando-se que a temperatura varia de 20°C a 40°C
conclui-se que a dilatação sofrida pelo tubo, em mm, é igual
a
a) 7,43 b) 6,97
c) 5,75 d) 4,86
e) 3,49

Temos:
Determine o coeficiente de dilatação volumétrica do material
ΔL = L0 α ΔT  ΔL = 20,5  1,7  10−5  (40 − 20)
do qual a barra é constituída.
o que nos dá
Do gráfico, o comprimento inicial da barra a temperatura de
10°C vale 1,00 m. Para Δθ = 60 − 10 = 50C temos uma dila- ΔL = 6,97  10 −3 m  ΔL = 6,97 mm
tação de ΔL = 1,02 − 1,00 = 0,02 m. Assim,
06. UFRGS/2020 − O diâmetro de um disco de metal aumenta
ΔL = L0 α Δθ  0,02 = 1  α  50 0,22% quando o disco é submetido a uma variação de tem-
peratura de 100°C.
0,02
 α= = 4  10 −4 C−1. Qual é o valor que melhor representa o coeficiente de dilata-
50
ção linear do metal de que é feito o disco?
Assim, o coeficiente de dilatação volumétrica será:
a) 22  10−3 /°C b) 22  10−4 /°C
γ = 3α = 3  4  10−4  γ = 1,2  10 −3 C−1
c) 11 10−4 /°C d) 22  10−6 /°C
e) 11 10−6 /°C

1
0,22 09. EFOMM/2020 − Uma haste metálica, a 0°C mede 1,0 m, con-
Sendo d0 o diâmetro inicial do disco, temos Δd = d .
100 0 forme indicando de uma régua de vidro na mesma tempera-
0,22 tura. Quando a haste e a régua são aquecidas a 300°C, o
 Δd = d0 α ΔT  d = d0  α  100
100 0 comprimento da haste medido pela régua passa a ser de
Logo: 1,006 m. Com base nessas informações, o coeficiente de di-
0,22
d0 latação linear do material que constitui a haste é
α = 100 = 0,22  10 −4  α = 22  10 −6 C −1
100 d0 Coeficiente de dilatação linear do vidro: 9,0  10−6 C−1

07. UFPR/2019 − A dilatação térmica linear sofrida por um objeto a) 2,0  10−5 C−1 b) 2, 9  10−5 C−1
em forma de barra feito de um dado material foi investigada c) 3,6  10−5 C−1 d) 4,5  10−5 C−1
por um estudante, que mediu o comprimento L da barra em
e) 6,0  10−5 C−1
função de sua temperatura T. Os dados foram dispostos no
gráfico apresentado a seguir. Como a régua também sofre dilatação, a medida da haste
feita pela régua ao final do aquecimento é aparente, ou seja,
ΔLap = 1, 006 − 1 = 0,006 m. Desse modo,

ΔLhaste = ΔLap + ΔLrégua

No aquecimento, a dilatação da régua foi de:


ΔLrégua = L0α ΔT  ΔLrégua = 1 9  10−6  (300 − 0) = 0,0027m
Com base nos dados obtidos nesse gráfico, determine o com- Assim, a dilatação real da barra foi de
primento final Lf de uma barra feita do mesmo material que
ΔLhaste = ΔLap + ΔLrégua = 0, 006 + 0, 0027 = 0, 0087 m
a barra utilizada para a obtenção do gráfico acima, tendo
comprimento L 0 = 3,00 m em T0 = 20 C, após sofrer uma Logo,
variação de temperatura de modo que sua temperatura final ΔL = L0 αΔT  0, 0087 = 1  α  (300 − 0)
seja Tf = 70 C. e, portanto,

Para ΔT = 110 − 10 = 100 C temos uma dilatação linear de αhaste = 2, 9  10−5 C−1
ΔL = 1,02 − 1,00 = 0,02 m. Assim,
10. AFA/2017 − Em um laboratório de física é proposta uma ex-
ΔL = L0 α ΔT  0,02 = 1,00  α  100  α = 2  10−4 C−1 periência onde os alunos deverão construir um termômetro,
Para outra barra de mesmo material, o coeficiente de dilata- o qual deverá ser constituído de um bulbo, um tubo muito
ção linear é o mesmo. Assim, fino e uniforme, ambos de vidro, além de álcool colorido,
conforme a figura abaixo. O bulbo tem capacidade de 2,0 cm3
ΔL = L0 α ΔT  ΔL = 3  2  10−4  (70 − 20) = 0,03 m
o tubo tem área de secção transversal de 1,0  10−2 cm2 e
Com isso, o comprimento final da barra será:
comprimento de 25 cm.
L = L0 + ΔL = 3 + 0,03  L = 3,03 m No momento da experiência, a tempera-
tura no laboratório é 30°C e o bulbo é to-
08. MACKENZIE/2017 − Um cubo regular homogêneo de aresta talmente preenchido com álcool até a
20,0 cm está inicialmente a 20,0°C. O coeficiente de dilatação base do tubo. Sabendo-se que o coefici-
linear médio do material com que foi fabricado é ente de dilatação do álcool é 11 10−4 C−1
−5 −1
2,00  10 C . Aquecendo-se uniformemente o cubo com e que o coeficiente de dilatação do vidro
uma fonte de calor constante durante 50,0 s, a temperatura utilizado é desprezível comparado ao do
álcool, a altura h, em cm, atingida pelo lí-
se eleva para 120,0°C. A dilatação ocorrida em uma das su-
quido no tubo, quando o termômetro for
perfícies do cubo é
utilizado em um experimento a 80°C, é
a) 4,00  10−1 cm2 b) 8,00  10−1 cm2 a) 5,50 b) 11,0
c) 12,0  10−1 cm2 d) 16, 0  10−1 cm2 c) 16,5 d) 22,0
−1
e) 20,0  10 cm 2 A dilatação volumétrica sofrida pelo álcool foi:

Cada face do cubo possui área S0 = 202 = 400 cm2 . O coefi- ( )


ΔV = V0 γ ΔT  ΔV = 2  11  10 −4  ( 80 − 30 ) = 11  10 −2 cm3

ciente de dilatação superficial do cubo vale: Como o tubo é cilíndrico e o bulbo estava totalmente preen-
(
β = 2α = 2  2  10 −5
) = 4  10 −5
C −1 chido no início do experimento, a variação de volume corres-
ponde ao volume de álcool que preenche o tubo. Logo,
Assim, para ΔT = 120 − 20 = 100 C, temos a dilatação:
ΔV = Ab  h  11 10−2 = 1 10−2  h
ΔS = S0 β ΔT  ΔS = 400  4  10 −5  100
o que nos dá
 ΔS = 16  10 −1 cm2 h = 11 cm

2
11. FAC. PEQUENO PRÍNCEPE/2020 − Leia o texto a seguir. Os parafusos de aço e latão têm potenciais elétricos diferen-
Um funcionário que trabalha numa empresa que fabrica pro- tes e, caso se toquem, haverá um curto-circuito, danificando
dutos para laboratórios foi incumbido de projetar um termô- o aparelho. O intervalo inicial entre as pontas dos parafusos
metro, destinado a medir a temperatura corpórea humana. O é de 5 μm a 27°C. Suponha que a distância entre as paredes
seu projeto de termômetro consiste num reservatório (bulbo) do aparelho não seja afetada pela mudança na temperatura.
de vidro conectado a um tubo capilar graduado, cuja área da Considere, para a resolução, os seguintes dados:
secção transversal é igual a 0,12 mm2. No interior do reser- αlatão = 19  10−6 C−1; α aço = 11  10 −6 C −1 ; 1 μm = 10−6 m
vatório há álcool com corante, cujo coeficiente de dilatação Nessas condições, a temperatura em que os parafusos se to-
volumétrica é igual a 12  10−4 C−1. Conforme a temperatura carão é de
aumenta, o líquido dilata-se e sobe pelo tubo capilar, sendo a) 34,0°C. b) 32,0°C.
que, para cada altura da coluna líquida, associa-se uma tem- c) 34,4°C. d) 7,4°C.
peratura. O termômetro foi graduado de tal forma que cada
Para que ocorra o encontro, a soma das dilatações lineares
0,2°C corresponde a 2 mm de coluna líquida, totalizando
dos parafusos deve ser 5 μm. Assim,
9 cm de altura para 9°C de variação de temperatura, con-
forme mostra a figura a seguir, que representa o termômetro ΔLaço + ΔLlatão = 5 μm, onde ΔL = L0αΔT
a 35°C (neste caso o bulbo está completamente cheio com
Sendo T a variação de temperatura no processo,
um volume V0 de álcool) e a 38°C.
( ) ( )
0, 01  11  10 −6  ΔT + 0, 03  19  10 −6 ΔT = 5  10 −6
−6
Cancelando o termo 10 em todas as parcelas,
5
0,11ΔT + 0,57 ΔT = 5  ΔT =  7, 4 C
0,11 + 0,57
Desse modo, a temperatura final será

T = T0 + ΔT  27 + 7, 4  T  34, 4 C

13. UDESC/2019 − Duas esferas maciças são construídas com


materiais diferentes. Em uma certa temperatura T0 elas apre-
sentam o mesmo diâmetro, portanto, o mesmo volume V0.
Considerando desprezível a dilatação do vidro na situação, é
CORRETO afirmar que o volume V0 é de Seja ΔV a diferença entre os volumes das esferas, após a
temperatura ser triplicada.
a) 1 cm3. b) 1,2 cm3.
c) 100 mm3. d) 120 mm3. Considerando-se que o coeficiente de expansão volumétrica
3
seja igual a três vezes o coeficiente de expansão linear, assi-
e) 500 mm .
nale a alternativa que corresponde à diferença entre os coe-
Cada 2 mm de coluna líquida corresponde a um aumento de ficientes de expansão linear dos materiais que compõem as
0,2°C. Para um aumento de 38 − 35 = 3C temos, então: esferas.
2mm ΔV ΔV ΔV
3 C  = 30 mm a) b) c)
0, 2 C 6V0 T0 3V0 T0 2V0 T0

O volume de álcool no tubo é, então: ΔV ΔV


d) e)
V0 T0 5V0 T0
ΔV = Ab  h = 0,12  30  ΔV = 3, 6 mm3
Sendo γ1 e γ2 os coeficientes de dilatação das esferas:
Com isso,
ΔV = V1 − V2 , sendo V = V0  (1 + γ ΔT )
ΔV 3, 6
ΔV = V0 γΔT  V0 = = Logo,
γ ΔT 12  10  (38 − 35)
−4

o que nos dá ΔV = V0  (1 + γ1 ΔT ) − V0  (1 + γ2 ΔT ) = V0  ( γ1 − γ2 ) ΔT

V0 = 0,1 104 = 1000 mm3  V0 = 1 cm3 ΔV


 γ1 − γ 2 =
V0 ΔT

12. IFSUL/2018 − Um aparelho eletrônico mal desenhado tem Porém, como a temperatura foi triplicada no processo,
dois parafusos presos a partes diferentes que quase se tocam ΔT = T − T0 = 3T0 − T0 = 2T0
em seu interior, como mostra a figura abaixo.
e como γ = 3α , podemos escrever:
ΔV ΔV
γ1 − γ 2 =  3α1 − 3α 2 =
V0 ΔT V0  (2T0 )
e por fim,
ΔV ΔV
3  ( α1 − α2 ) =  α1 − α2 =
2V0 T0 6 V0 T0

3
14. FAMERP/2018 − Dois cilindros retos idênticos, um de cobre 16. ENEM/2009 − De maneira geral, se a temperatura de um lí-
(coeficiente de dilatação linear igual a 1,7  10−5 C−1) e outro quido comum aumenta, ele sofre dilatação. O mesmo não
de ferro (coeficiente de dilatação linear igual a 1,2  10−5 C−1), ocorre com a água, se ela estiver a uma temperatura próxima
a de seu ponto de congelamento. O gráfico mostra como o
têm, a 0°C, volumes iguais a 8,0  102 cm3 e diâmetros das
volume específico (inverso da densidade) da água varia em
bases iguais a 10 cm.
função da temperatura, com uma aproximação na região en-
tre 0ºC e 10ºC, ou seja, nas proximidades do ponto de con-
gelamento da água.

a) Determine o aumento do volume do cilindro de ferro, em


cm3, quando a temperatura varia de 0°C para 100 °C.

( )
Sendo γFe = 3αFe = 3  1, 2  10 −5 = 3, 6  10 −5 C −1 , temos

ΔV = V0 γΔT  ΔV = 8  102  3, 6  10−5  (100 − 0)


o que nos dá
ΔV = 2, 88 cm3

b) A qual temperatura, em °C, a diferença entre as medidas


dos diâmetros dos dois cilindros será de 2,0  10−3 cm?

Os diâmetros dos cilindros sofrem dilatação linear. Após a


dilatação, o diâmetro é dado por d = d0  (1 + αΔT ) . Logo,
para um mesmo diâmetro inicial d0, temos:
dCu − dFe = d0  (1 + αCuΔT ) − d0  (1 + αFe ΔT ) = d0  ( αCu − αFe )  ΔT

Como dCu − dFe = 2  10−3 cm, temos:

dCu − dFe 2  10−3


ΔT = = = 40 C
d0  ( αCu − αFe ) (
10  1, 7  10−5 − 1, 2  10−5 )
Logo : T = T0 + ΔT = 0 + 40  T = 40C

15. UNESP/2010 − Nos últimos anos temos sido alertados sobre A partir do gráfico, é correto concluir que o volume ocupado
o aquecimento global. Estima-se que, mantendo-se as atuais por certa massa de água
taxas de aquecimento do planeta, haverá uma elevação do
a) diminui em menos de 3% ao se resfriar de 100ºC a 0ºC.
nível do mar causada, inclusive, pela expansão térmica, cau-
b) aumenta em mais de 0,4% ao se resfriar de 4ºC a 0ºC.
sando inundação em algumas regiões costeiras. Supondo, hi-
poteticamente, os oceanos como sistemas fechados e consi- c) diminui em menos de 0,04% ao se aquecer de 0ºC a 4ºC.
derando que o coeficiente de dilatação volumétrica da água d) aumenta em mais de 4% ao se aquecer de 4ºC a 9ºC.
−4 −1
é aproximadamente 2  10 C e que a profundidade mé- e) aumenta em menos de 3% ao se aquecer de 0ºC a 100ºC.
dia dos oceanos é de 4 km, um aquecimento global de 1 ºC Fixando uma porção de 1 mg de água (visto que a massa de
elevaria o nível do mar, devido à expansão térmica, em, apro- água não se altera no aquecimento/resfriamento), temos, a
ximadamente, 0°C, um volume aproximado de 1,00015 cm3. A 4°C, o volume
a) 0,3 m. b) 0,5 m. c) 0,8 m. de água se torna próximo de 1,00000 cm3. Isso representa
d) 1,1 m. e) 1,7 m. uma diminuição percentual de
Na suposição de que o oceano seja um sistema fechado, te- 1, 00015 − 1, 00000
mos constante a sua área de superfície. Logo, ΔV = A  Δh.  0, 00015 = 0, 015%
1, 00015
Inicialmente, o volume do oceano é de
Sendo assim, no aquecimento da água de 0°C até 4°C, o vo-
V0 = A  h0 = A  4 (com h0 em km)
lume de água diminuiu de aproximadamente 0,015%, o que
Sendo ΔV = V0 γΔT, temos: é menor do que 0,04%.

( )
A  Δh = ( A  4)  2  10 −4  1  Δh = 8  10 −4 km

ou melhor:
Δh = 0,8 m

4
17. UFU − Um frasco de capacidade para 10 litros está comple- 19. ITA/2020 − Num ambiente controlado, o período de um pên-
tamente cheio de glicerina e encontra-se à temperatura de dulo simples é medido a uma temperatura T.
10°C. Aquecendo-se o frasco com a glicerina até atingir 90°C, Sendo α = 2  10−4 C−1 o coeficiente de dilatação linear do
observa-se que 352 ml de glicerina transborda do frasco. Sa-
fio do pêndulo, e considerando a aproximação binomial
bendo-se que o coeficiente de dilatação volumétrica da gli-
(1 + x)n  1 + nx, para | x |  1, pode-se dizer que, com au-
cerina é 5,0  10−4 C−1, o coeficiente de dilatação linear do
mento de 10°C o período do pêndulo
frasco é, em C −1 ,
a) aumenta de 0,1%.
a) 6,0  10 −5. b) 2, 0  10 −5. Dado: Período do pên-
b) aumenta de 0,05%.
dulo de comprimento L
c) 4, 4  10 −4. d) 1,5  10 −4.
c) diminui de 0,1%.
L
Como o frasco estava totalmente cheio, a variação aparente d) diminui de 0,05%. T = 2π
g
de volume da glicerina corresponde à parcela que transborda
do frasco. Assim, ΔVap = 352 mL = 0,352 L. Com isso, e) permanece inalterado.

Sendo L0 o comprimento do pêndulo a uma temperatura T


ΔVap = V0 γapΔT  0,352 = 10  γap  (90 − 10)
temos o período inicial, T0, dado por
Assim,
L0
0,352 T0 = 2π
γap = = 0, 00044 = 4, 4  10 −4 C −1 g
10  80
Sendo assim, Para um aumento de 10°C, o comprimento do pêndulo passa
−4 −4 −5 −1 a ser
γrec = γliq − γap  γrec = 5  10 − 4, 4  10 = 6  10 C
L = L0  (1 + α ΔT) = L0  (1 + 2  10−4  10) = L0  (1 + 2  10 −3 )
O coeficiente de dilatação linear é α = γ/3, portanto:
O novo período será:
γ 6  10−5
α= =  α = 2  10−5 C−1
3 3 L 0  (1 + 2  10 −3 ) L0 1
T = 2π 
g
= 2π 
g
(
 1 + 2  10 −3 ) 2
,
18. FGV − O dono de um posto de gasolina recebeu 4000ℓ de
T0
combustível por volta das 12 horas, quando a temperatura
era de 35°C. Ao cair da tarde, uma massa polar vinda do Sul 1

baixou a temperatura para 15°C e permaneceu até que toda


lembrando que (
1 + 2  10−3 = 1 + 2  10−3 ) 2
.

a gasolina fosse totalmente vendida. Qual foi o prejuízo, em Como | 2  10−3 |  1, vale a aproximação binomial fornecida,
litros de combustível, que o dono do posto sofreu?
isto é, que (1 + x)n  1 + nx. Assim,
−3 −1
Coeficiente de dilatação do combustível: 1, 0  10 C 1

a) 4ℓ b) 80ℓ (1 + 2  10 )
−3 2
 1+
1
2
 2  10 −3 = 1 + 10 −3 = 1, 001

c) 40ℓ d) 140ℓ
Desse modo, T  T0  1, 001, o que significa um aumento de
e) 60ℓ
0,1% no período do pêndulo.
O prejuízo do dono do posto corresponde à variação do vo-
lume de gasolina em razão da contração térmica sofrida por
ela com a queda na temperatura. Assim,
ΔV = V0 γΔT  ΔV = 4000  1 10−3  (15 − 35) = −80

O prejuízo foi, então,

| ΔV | = 80

Você também pode gostar