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1) Um estudante, ao realizar a leitura da temperatura de um determinado sistema, obteve o

valor de −500. Considerando as escalas que foram apresentadas durante nossas aulas (Celsius,
Fahrenheit e Kelvin), esse valor poderia ser medido em alguma delas? Explique sua resposta.

2) O gráfico abaixo estabelece a relação entre a escala termométrica X e a Celsius.

Encontre a função que descreva a conversão entre as duas escalas termométricas.

3) Numa dada escala A, o ponto de ebulição da água é de 71 ◦ A. Sabendo-se que −100 ◦ A


correspondem a −150 ◦ F, determine o ponto de fusão da água nessa escala A.

4) Com finalidade de compensar a dilatação que ocorre nos trilhos de uma estrada de ferro, é
deixada em vão ou folga de 0, 09 % do comprimento de barra, à temperatura de 30 ◦ C. Calcule o
coeficiente de dilatação linear do ferro, se aos 60 ◦ C as extremidades do trilho se tocam.

5) O gráfico a seguir, representa o comprimento de uma longa e fina viga de metal como função
da temperatura.

Este gráfico foi construído a partir dos dados coletados num experimento cujo objetivo é deter-
minar o coeficiente de dilatação linear do material do qual essa viga é feita. A partir do gráfico,
calcule o coeficiente de dilatação linear.
6) Suponhamos que uma arruela feita de uma liga metálica, sofra um aumento percentual em
sua área de 0,4 % ao sofrer um aquecimento de 100 ◦ C. Calcule:

a) o coeficiente de dilatação linear dessa liga;


π
b) o diâmetro da arruela antes do aquecimento, considerando que sua área final é cm2 .
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7) Durante nossos estudos sobre escalas termométricas, vimos que a lei zero da Termodinâmica
nos leva ao raciocínio para a construção de um dispositivo capaz de verificar o equilíbrio térmico
de um sistema, o termômetro. Um exemplo corriqueiro, é um termômetro de vidro que possui
um bulbo no qual fica armazenada a substância termométrica, no caso o mercúrio (Hg) e a este
bulbo liga-se um capilar (tubo bem fino).

Suponhamos que o vidro que constitui este termômetro possui um coeficiente de dilatação linear
é 6, 0.10−6 ◦ C−1 está ligado a um capilar do mesmo material. À temperatura de 20 ◦ C, a área da
secção transversal do capilar é 0, 05 mm2 e todo o mercúrio, cujo coeficiente de dilatação volumé-
trico é 1, 8.10−4 ◦ C−1 , ocupa o volume total do bulbo, que a esta temperatura é 0, 6 ml. Calcule o
comprimento final da coluna de mercúrio se o sistema for aquecido até 120 ◦ C .

8) Durante as aulas chegamos à uma expressão para a dilatação linear, ∆L = L0 α∆T por meio
de suposições do que seria observado num procedimento experimental. No entanto, esta é uma
aproximação, que se parece matematicamente com uma taxa de juros simples (pesquise!). Um
modelo mais preciso do comportamento da dilatação, teríamos que levar em consideração que
o coeficiente de dilatação linear α é dependente da temperatura e mais importante, que na ver-
dade a dilatação se comporta mais exatamente como o cálculo dos juros compostos, ou seja,
exponencialmente. Utilizando o cálculo diferencial e integral, dizemos que para uma variação
infinitesimal de temperatura dT, há uma variação no comprimento dL, de modo que dL = Lα(T)dT.

a) Integrando essa expressão e ainda considerando α(T) = α = constante, mostre que o com-
primento final é dado por L = L0 eα∆T .
∑∞ (α∆T)n
b) Sabendo que a função exponencial pode ser representada por, eα∆T = n=0 , mostre
(α∆T)!
que como α é da ordem de 10−5 , podemos aproximar o resultado da letra a, para o resultado que
obtivemos na aula, isto é, L = L0 (1 + α∆T).

c) Calcule o comprimento final do trilho da questão 4 utilizando as expressões exponencial e


linear para a dilatação. Compare os resultados.
Gabarito

2) TX = 2TC − 10

3) Aproximadamente −20 ◦ A

4) 3, 0.10−5 ◦ C−1

5) 2, 2.10−5 ◦ C−1

6) a) α = 2, 0.10−5 ◦ C−1 ; b) Aproximadamente 1, 4 cm

7) 19, 6 cm

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