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TURMA ITA/IME 2021 – 3º ANO

FÍSICA 2 – TERMODINÂMICA

Professor: Daniel Paixão

Aluno(a):_____________________________________________________________________Data: ________/________/2021

LISTA 01 - TEMPERATURA E CALOR


01. Uma barra retilínea é formada por uma parte de latão soldada em outra de aço. A 20°C, o
comprimento total da barra é de 30 cm, dos quais 20 cm de latão e 10 cm de aço. Os coeficientes
de dilatação linear são 1,9 x 10-5/°C para o latão e 1,1 x 10-5/°C para o aço. Qual é o coeficiente
de dilatação linear da barra?

a) 1,63x10-5/0C
b) 1,12x10-5/0C
c) 1,5x10-5/0C
d) 2,0 x10-5/0C
e) 1,9x10-5/0C

02. A 200C, uma barra tem exatamente 20,05cm de comprimento, de acordo com uma régua de aço.
Quando a barra e a régua de aço são colocadas em um forno a 2700C, a barra passa a medir
20,11cm de acordo com a mesma régua. Qual é o coeficiente de expansão linear do material de
que é feita a barra?
a) 23x10-6/0C
b) 1,2x10-5/0C
c) 1,5x10-6/0C
d) 20 x10-5/0C
e) 19x10-6/0C

03. Em um certo experimento, uma pequena fonte radioativa deve se mover com velocidades
selecionadas, extremamente baixas. O movimento é conseguido prendendo a fonte a uma das
extremidades de uma barra de alumínio e aquecendo a região da barra de forma controlada. Se
a parte aquecida da barra da Figura tem um comprimento d=2,00cm, a que taxa constante a
temperatura da barra deve variar para que a fonte se mova com uma velocidade constante de
100nm/s.

a) 2,1 0C/s
b) 0,217 0C/s
c) 0,88 0C/s
d) 1,2 0C/s
e) 0,4 0C/s

04. Três barras retilíneas de mesmo comprimento, feitas de alumínio, invar e aço, todas a 200C
,formam um triângulo equilátero com pinos articulados nos vértices. A que temperatura o ângulo
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oposto à barra de invar é 59,950. Dados: α al= 23 ⋅10−6 / 0C , α aço= 11⋅10−6 / 0C ,


α=
in 0, 7 ⋅10−6 / 0C .
a) 550C
b) 600C
c) 460C
d) 560C
e) 660C

05. Uma barra de cobre de 3m de comprimento se encontra sobre duas rodinhas de diâmetro 1cm,
como mostra a figura. A barra é então aquecida tendo sua temperatura elevado de 200C a
2200C.Quanto gira as rodinhas A e B quando a barra é aquecida. Despreze o aquecimento das
rodinhas. α cobre
−5
= 1, 7 ⋅10 / C . 0

a) 1,22rad,1,02rad
b) 0,4rad,1,2rad
c) 0,34rad,1,42rad
d) 0,21ad,1,0rad
e) 0,34rad,1,02rad

06. Um cubo de coeficiente de dilatação linear αs flutua em um liquido de coeficiente de dilatação


volumétrica γL. Quando a temperatura se eleva em ΔT, a profundidade na qual o cubo está submerso
permanece a mesma. Determine a relação entre γL e αs.

07. Uma escala métrica de ferro reproduz medidas precisamente a 200C.Em um experimento que
exigem bastante sensibilidade dos aparelhos, as distâncias requerem uma precisão de até
0,055mm a cada metro. Determine o intervalo de temperatura no qual o experimento pode ser
realizado com essa escala. αferro=11x10-6/0C.

08. O sistema mostrado na figura consiste de 3 molas e dois blocos. A temperatura dos blocos é
aumentada em ΔT. As molas estão inicialmente sem deformação e não há atritos. O coeficiente
de dilatação linear dos blocos é α.Qual a energia armazenada pelas mola S1,S2 e S3:

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09. Uma barra é composta de dois segmentos de igual comprimento L. Ambos os segmentos são
feitos de mesmo material, mas o segmento OB tem o dobro da área de secção de AO. A barra é
mantida sobre uma superfície horizontal lisa, com a junção “O” inicialmente na origem do sistema
de coordenadas mostrado. Se a temperatura da barra como um todo aumenta em ∆θ , determine
a coordenada da junção após o aquecimento. O coeficiente de dilatação linear do material é α 0C −1
.

10. Uma tira bimetálica, usada para controlar termostatos, é constituída de uma lâmina estreita de
latão, de 2 mm de espessura, presa lado a lado com uma lâmina de aço, de mesma espessura d
= 2 mm, por uma série de rebites. A 15°C, as duas lâminas têm o mesmo comprimento, igual a 15
cm, e a tira está reta. A extremidade A da tira é fixa; a extremidade B pode mover-se, controlando
o termostato. A uma temperatura de 40°C, a tira se encurvou, adquirindo um raio de curvatura R,
e a extremidade B se deslocou de uma distância vertical y. Calcule R e y, sabendo que o
coeficiente de dilatação linear do latão é 1,9 x 10-5/°C e o do aço é 1,1 x 10-5/°C.

11. Num relógio de pêndulo, o pêndulo é uma barra metálica projetada para que seu período de
oscilação seja igual a 1 s. Verifica-se que, no inverno, quando a temperatura média é de 10°C, o
relógio adianta, em média 55 segundos por semana; no verão, quando a temperatura média é de
30°C, o relógio atrasa, em média, 1 minuto por semana.

a) Calcule o coeficiente de dilatação linear do metal do pêndulo.


b) A que temperatura o relógio funcionaria com precisão?

12. A figura ilustra um esquema possível de construção de um pêndulo cujo comprimento ℓ não seja
afetado pela dilatação térmica. As três barras verticais claras na figura, de mesmo comprimento
ℓ1, são de aço, cujo coeficiente de dilatação linear é 1,1 x 10-5/°C. As duas barras verticais escuras
na figura, de mesmo comprimento ℓ2, são de alumínio, cujo coeficiente de dilatação linear é 2,3 x
10-5/°C. Determine ℓ1 e ℓ2 de forma a manter ℓ = 0,5 m.

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13. a) Um líquido tem coeficiente de dilatação volumétrica β. Calcule a razão ρ/ρ0 entre a densidade
do líquido à temperatura T e sua densidade ρ0 à temperatura T0.
b) No método de Dulong e Petit para determinar β, o líquido é colocado num tubo em U, com um
dos ramos imerso em gelo fundente (temperatura T0) e o outro em óleo aquecido à temperatura
T. O nível atingido pelo líquido nos dois ramos é, respectivamente, medido pelas alturas h0 e h.
Mostre que a experiência permite determinar β (em lugar do coeficiente de dilatação aparente do
líquido) e que o resultado independe de o tubo em U ter secção uniforme.
c) Numa experiência com acetona, utilizando este método, T0 é 0°C, T é 20°C, h0 = 1 m e h = 1,03
m. Calcule o coeficiente de dilatação volumétrica da acetona.

14. Um tubo cilíndrico delgado de secção uniforme, feito de um material de coeficiente de dilatação
linear α, contém um líquido de coeficiente de dilatação volumétrica β. À temperatura T0, a altura
da coluna líquida é h0.

a) Qual é a variação ∆h de altura da coluna quando a temperatura sobe de 1°C?


b) Se o tubo é de vidro (α = 9 x 10-6/°C) e o líquido é mercúrio (β = 1,8 x 10-4/°C), mostre que este
sistema não constitui um bom termômetro, do ponto de vista prático, calculando ∆h para h0 = 10
cm.

15. Para construir um termômetro de leitura fácil, do ponto de vista prático, acopla-se um tubo capilar
de vidro a um reservatório numa extremidade do tubo. Suponha que, à temperatura T0, o mercúrio
está todo contido no reservatório de volume V0 e o diâmetro capilar é d0.

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a) Calcule a altura h do mercúrio no capilar a uma temperatura T > T0.


b) Para um volume do reservatório V0 = 0,2 cm³, calcule qual deve ser o diâmetro do capilar em
mm para que a coluna de mercúrio suba de 1 cm quando a temperatura aumente de 1°C. Tome
α = 9 x 10-6/°C para o vidro e β = 1,8 x 10-4/°C para o mercúrio.

16. Uma barra de metal repousa sobre uma suprfície inclinada de um ângulo θ . O coeficiente de atrito
entre a barra e a superfície é µ ( µ > tgθ ). O coeficiente de dilatação da barra é α e durante um
dia inteiro esta sofre uma variação de temperatura ∆T a) Se a temperatura aumenta a barra
expande, porém há um ponto P da barra que permanece fixo relativo à superfície. Qual distância
de P ao ponto A? b) Se a temperatura cai, há um ponto Q que permanece fixo relativo à superfície.
Qual a distância de Q ao ponto A? Considere que durante o aquecimento e resfriamento a barra
possui comprimento inicial  c) Sendo θ = 300 , µ = 1 ,  = 1m , ∆T = 100 C e α= 17 ⋅10−6 C −1 ,qual
distância a barra terá se movido em um ano?

17. Um recipiente retangular contém um certo líquido, com coeficiente de dilatação volumétrica γ , a
uma altura h. No interior do recipiente há uma barra articulada de comprimento L. No equilíbrio a
barra forma um ângulo θ com a vertical. Quando o sistema tem sua temperatura levemente
alterada em ∆T ,o ângulo θ sofre uma pequena variação. O coeficiente de dilatação linear da
barra e do recipiente são respectivamente α1 e α 2 . Determine a relação entre α1 , α 2 e γ para
que θ aumente com o aumento da temperatura.

18. Dois recipientes trapezoidais, são conectados por um tubo que contém uma certa quantidade de
líquido, como mostra a figura. Em uma situação de equilíbrio o nível do líquido é o mesmo em
ambos os lados. Determine em qual sentido se dá o fluxo do líquido se: a) O líquido do lado
esquerdo for aquecido. b) O líquido do lado direito for aquecido. Assuma que no processo de
aquecimento somente o liquido dilate e não o recipiente

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19. Duas esferas idênticas de raio R, inicialmente a uma mesma temperatura inicial T0, são colocadas,
uma sobre uma superfície isolante e outra presa a um fio também isolante. Se uma quantidade de
calor Q é fornecida a ambas as esferas, determine a temperatura final de cada uma. Considere a
massa das esferas iguais a m, o calor específico c, o coeficiente de dilatação linear α e a
gravidade g.

20. A temperatura T0=0ºC, colocam em um balão de vidro m0=100 g de mercúrio. Para T1=20ºC
colocam no balão m1=99,7g de mercúrio. (Em ambos os casos considere a temperatura do
mercúrio igual a temperatura do balão.) Encontrar, por meio desses dados, o coeficiente de
dilatação linear do vidro α , sabendo que o coeficiente de expansão volumétrica do mercúrio é
β=
1 18 ⋅10−5 º C −1 .

21. Um espelho esférico feito de ferro possui comprimento focal de f=24,0 cm. Determine o novo
comprimento focal do espelho se a temperatura sofre um acréscimo de 50ºC. α Ferro
−5 −1
= 1, 2 ⋅10 º C

22. Uma barra de vidro é medida usando uma escala de metal a 300C obtendo 100 cm. Sabe-se que
a escala foi calibrada para leitura na temperatura 00C. Determine o comprimento real da barra
quando a) 300C b) 00C. α vidro = 8 ⋅10 º C , α metal= 26 ⋅10 º C
−6 −1 −6 −1

23. Um pêndulo fornece o tempo correto quando está voando em um avião uniformemente a uma
altura h. A temperatura da cabine do avião é 10ºC.O mesmo pêndulo fornece uma leitura correta
quando está na superfície da terra na temperatura 30ºC. Determine o coeficiente de expansão
linear do material do qual é feito o pêndulo. Assuma que h<<R (R é o raio da terra).

24. Um líquido com coeficiente de dilatação volumétrica γ 0 preenche um recipiente cilindro de massa
desprezível. O coeficiente de dilatação do vidro é α v . O líquido e o recipiente são aquecidos em ∆T
. a) Determine a relação entre α v , γ 0 para que a posição do centro de massa do sistema não varie
com o aquecimento. b) Determine a relação entre α v , γ 0 para que a fração do volume do recipiente
ocupada pelo líquido não varie com o aquecimento.

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25. Duas placas de metal A e B de mesmo material são dispostas como na figura. Se as placas são
aquecidas uniformemente, os espaços indicados por x e y, aumentam, diminuem ou permanecem
fixos?

26. A altura da coluna de líquido em um barômetro de mercúrio é h0=76,0 cm na temperatura


θ1 = 20º C . Considerando que a pressão atmosférica não varia e apenas a temperatura do ar bem
como do mercúrio e do tubo de vidro, qual a nova altura da coluna de mercúrio quando o ar aquece
α v 0, 09 ⋅10 º C ,
até a temperatura θ 2 = 35º C ? Dados:=
−4 −1
γ Hg= 1,8 ⋅10−4 º C −1 .

27. No problema anterior a leitura da altura na coluna de mercúrio é marcada no tubo de vidro, qual a
leitura quando a temperatura é θ 2 = 35º C ?

28. Duas porções de um líquido com volumes 400 cm3 e 220 cm3 possuem temperaturas
respectivamente 100C e 1100C respectivamente. Determine a temperatura e o volume final da
mistura quando a duas porções são colocadas em um recipiente de capacidade térmica
desprezível. O coeficiente de dilatação volumétrica do líquido é γ = 10−3 C −1 .

29. Duas barras de diferentes metais e possuindo mesma área de seção transversal A são colocadas
em contato entre duas paredes maciças, como mostra a figura. A primeira barra possui
comprimento l1 , coeficiente de dilatação linear α1 e módulo de Young Y1 . As correspondentes
quantidades para a segunda barra são l2 , α 2 , Y2 . Determine a) A força de contato entre as barras
após uma variação ∆T de temperatura. b) o comprimento final de cada barra.

30.Um recipiente contém um líquido de volume V0. Um bloco de volume V flutua no líquido com 90% de
seu volume submerso. Quando o conjunto é aquecido em ∆θ observa-se que a altura do líquido no
recipiente não varia e o bloco flutua totalmente submerso no líquido. Determine ∆θ . O coeficiente de
dilatação volumétrica do bloco e do recipiente são γ s e γ v .

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31. Uma mesa de alumínio possui um furo com 2 cm de diâmetro. Uma esfera de ferro de diâmetro
2,004 m é posicionada tampando o buraco, como mostra a figura. Embaixo do buraco há um
recipiente isolante contendo 2kg de água. Todo o ambiente está a temperatura 250C. A mesa junto
com a esfera é então aquecida até que que a esfera caia pelo buraco. Determine a temperatura
de equilíbrio do sistema formado pela esfera e a água. Capacidade térmica do recipiente é
desprezível.

32. Tem-se 100g de uma certa joia de ouro e cobre a Temperatura 75,50C que se introduz em um
calorímetro junto com 540g de água a 250C.A temperatura de equilíbrio é 25,50C. Qual a massa
de cada material de que é feito a joia? cAl=0,03cal/g0C,ccobre=0,09cal/g0C.Despreze a capacidade
térmica do calorímetro.

33. Tem-se dois cubos de mesmo material e de arestas a e 2a, a temperaturas T e 2T


respectivamente. Os cubos são postos em contato por uma de suas faces até atingir o equilíbrio
térmico. A temperatura de equilíbrio é dada por:

34. Em um depósito de 1,8m3 de volume contém água a 50C.Introduz-se água a uma taxa de 100cm/s
no depósito utilizando uma mangueira. Por quanto tempo deve-se deixar a mangueira ligada para
termos uma mistura final de água a 350C.

35. Determinar a que temperatura abaixo de zero se pode sub-resfriar (sobrefusão) água, sabendo
que a máxima quantidade de gelo que se pode forma após uma agitação brusca é 50% da massa
original de água.

36. Em um processo industrial 10Kg de água por hora são aquecidos de 200C a 800C.Para tal fim
utiliza-se vapor de água a1500C que atravessa uma tubulação imersa em água. Ao atravessar a
tubulação o vapor condensa em água 900C.Quantos quilogramas de vapor são requeridos por
hora?cvapor=1cal/g0C,L=540cal/g.

37. Uma panela com água fervendo, em 1s evapora m gramas de água. Considerando que o calor é
transmitido a água somente através do fundo da panela e desprezando a perda de calor pelas

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paredes da mesma e pela superfície da água ao meio ambiente, determinar a temperatura T da


superfície do fundo da panela que está em contato com o aquecedor. A área do fundo da panela
é S, sua espessura é d e o coeficiente de condutibilidade térmica é k.

T= T0+Mld/Ks

38. Efeito Leindfrost.Quando se deixa cair uma gota d’água em uma frigideira cuja temperatura está
entre 1000C e 2000C, a gota dura menos de 1s. Entretanto se a temperatura da frigideira é maior,
a gota pode durar vários minutos, um efeito que recebeu o nome do médico que estudou o
fenômeno. O efeito se deve a uma fina camada de ar e vapor d’água que se forma que separa a
gota do metal. Suponha que a distância entre a gota e a frigideira é L=0,100mm e que a gota tenha
a forma de um cilindro de altura h=1,5mm e área da base A=4X10-6m2 .Suponha também que a
frigideira é mantida a uma temperatura constante 3000C e que a temperatura da gota é 1000C.A
densidade da água é 1000kg/m3 e a condutividade da camada que separa a gota e a frigideira é
k=0,026W/m.k. a)qual taxa com que frigideira transfere energia para gota. b)Qual o tempo que
demora para gora evaporar?

39. Um cubo de gelo de massa 0,1kg a 00C é colocado em um recipiente isolado que está a 2270C.O
calor específico do recipiente varia com a temperatura de acordo com c=A+BT, onde A=100cal/kg
e B=2x10-2cal/kgK2.Se a temperatura final do recipiente é 270C.Determine a massa do Recipiente.

40. Em uma série de experimentos, um bloco B é colocado em um recipiente termicamente isolado


em contato com um bloco A, que possui a mesma massa que o bloco B. Em cada experimento, o
bloco B está inicialmente a temperatura TB, mas a temperatura do bloco A varia de experimento
para experimento. Suponha que Tf seja a temperatura final dos blocos ao atingirem o equilíbrio
térmico. A figura mostra a temperatura Tf em função da temperatura inicial TA. De TA1=0K até
TA2=500K.Qual é a) a temperatura TB e b) a razão cB/cA entre os calores específicos dos blocos.

41. Um calorímetro de capacidade térmica igual a 50 cal/g contém uma mistura de 100g de água e
100 g de gelo, em equilíbrio térmico. Mergulha-se nele um aquecedor elétrico de capacidade
térmica desprezível, pelo qual se faz passar uma corrente, com potência P constante. Após 5
minutos, o calorímetro contém água a 39,7°C. O calor latente de fusão é 80 cal/g. Qual é a potência
(em W) do aquecedor?

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42. Um bloco de gelo de 1 tonelada, destacado de uma geleira, desliza por um a encosta de 10° de
inclinação com velocidade constante de 0,1 m/s. O calor latente de fusão do gelo (quantidade de
calor necessária para liquefação por unidade de massa) é de 80 cal/g. Calcule a quantidade de
gelo que se derrete por minuto em consequência do atrito.

43. O calor específico de um fluido pode ser medido com o auxílio de um calorímetro de fluxo (figura
abaixo). O fluido atravessa o calorímetro num escoamento estacionário, com vazão de massa Vm
(massa por unidade de tempo) constante. Penetrando à temperatura Ti, o fluido passa por um
aquecedor elétrico de potência P constante e emerge com temperatura Tf, em regime estacionário.

Numa experiência com benzeno, tem-se Vm = 5 g/s, P = 200 W, Ti = 15°C e Tf = 38,3°C. Determine
o calor específico do benzeno.

44. Uma barra de secção transversal constante de 1 cm² de área tem 15cm de comprimento, dos
quais 5 cm de alumínio e 10cm de cobre. A extremidade de alumínio está em contato com um
reservatório térmico a 100°C, e a de cobre, com outro a 0°C. A condutividade térmica do alumínio
é 0,48 cal/s.cm.°C, e a do cobre é 0,92 cal/s.cm.°C.

a) Qual é a temperatura da barra na junção entre o alumínio e o cobre?


b) Se o reservatório térmico a 0°C é uma mistura de água com gelo fundente, qual é a massa de
gelo que se derrete por hora? O calor latente de fusão do gelo é 80 cal/g.

45. Em um calorímetro há gelo. Determinar a capacidade térmica do calorímetro, se para aquecê-lo


juntamente com o gelo contido, de 270K até 272K é necessário Q1=2100J e de 272K até 274K é
preciso Q2=69700 J

46. Em um calorímetro encontram-se 400g de água a uma temperatura 5ºC. Adicionaram ao mesmo
outras 200g de água a uma temperatura de 10ºC e colocaram 400 g de gelo a uma temperatura
de -60ºC. Qual a temperatura final de equilíbrio estabelecida no calorímetro? Desconsidere a
capacidade térmica do calorímetro.

47. Em um recipiente de cobre, aquecido até a temperatura de T1=350ºC, colocaram m2=600g de gelo
a uma temperatura T2=-10ºC. Como resultado, no recipiente resultaram m3=550g de gelo
misturado com água. Determine a massa do recipiente. O calor específico do cobre é
c1=420J/kg.0C.

48. Ao introduzirmos em água super-resfriada um cristal de gelo, a mesma imediatamente começa a


congelar. Qual a quantidade de gelo, que se forma de M=1 kg de água, super-resfriada até a
temperatura T=-80C? Que temperatura deveria estar a água para que ela congele por completo?

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49. 100g de gelo, à temperatura de 0ºC, foram colocados em um invólucro diatérmico e submetidos à
compressão até a pressão p=1200 atm. Determine a massa de gelo derretida, se a queda da
temperatura de fusão é diretamente proporcional à pressão e para um aumento da pressão de
138 atm, a temperatura de fusão diminui de 1ºC.

50. Uma cafeteira elétrica contém 1,3kg de água a 200C. Após a cafeteira ser ligada, uma potencia de
2,0KW é fornecida a água que faz com que comece a ferver em 220s. Se a cafeteira for mantida
ligada por mais ∆t segundos restará 200g de água, pois uma parte da água é evaporada. O calor
latente de vaporização da água é L=2,26 KJ/g. Determine o calor específico da água e o intervalo
∆t . Assuma que o calor fornecido pela cafeteira é inteiramente absorvido pela água.

51. Uma máquina rejeita líquido na temperatura 600C que após é resfriado a 300C antes de ser
recolocado na máquina. O líquido rejeitado é mantido fluindo através de um tubo enquanto é
resfriado em contato com 60 litros de água. A temperatura inicial da água de resfriamento é 100C
e após 1h esta temperatura é 200C, quando é então trocada. Calcule a quantidade de líquido que
atravessa o tubo em um intervalo de 1h. Os calores específicos de líquido e da água são 0,5cal/g0C
e 1,0cal/g0C respectivamente.

52. Um cubo sólido de metal possui comprimento L e densidade d. o calor específico e o coeficiente
de dilatação do material de que é feito o cubo são c e α . Qual quantidade de calor deve ser dada
ao cubo para que tenha um aumento de volume de 2%?

53. Um recipiente contém uma pequena quantidade de água a 00C. Se o ar no interior do recipiente
for totalmente retirado isso irá causar um congelamento da água. Por que? Qual porcentagem da
água pode ser congelada por esse método? O calor latente de vaporização e fusão são Lv=540
cal/g e Lf= 80cal/g respectivamente.

54. Um calorímetro de capacidade térmica desprezível contém gelo a 00C. 50g de um metal é
colocado no interior do calorímetro. Quando o equilíbrio térmico é estabelecido observou-se que
o volume do conteúdo contido calorímetro reduziu 0,5.10-6 m3. Determine o calor específico do
metal. Despreze alterações de volume do metal. O calor latente de fusão do gelo é L=300.103J/kg
e sua densidade relativa é 0,9.

55. Um recipiente contém 5 kg de água a 00C misturado com uma quantidade de gelo desconhecida.
O equivalente água do recipiente é 100g. Em t=0s, um aquecedor é ligado e fornece calor ao
sistema em uma potência fixa. A variação da temperatura da mistura com o tempo é mostrada no
gráfico. Determine a quantidade de gelo contida inicialmente no recipiente. O calor latente de fusão
do gelo é Lf=80cal/g e o calor específico da água c=1 cal/g.0C

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56. É fornecido calor a um líquido contido em um recipiente. A taxa de variação da temperatura do


líquido com a temperatura é mostrada graficamente. Qual propriedade do líquido pode ser
determinada a partir do gráfico? Qual o seu valor?

57. Uma bola de metal de massa 1,0kg é mantida em uma sala a temperatura 150C. A bola é aquecida
por uma fonte térmica que fornece uma potência 24 W. A temperatura da bola varia com o tempo
conforme o gráfico. Assuma que a taxa de perda de calor pela superfície da bola é proporcional a
diferença de temperatura entre a superfície da bola e do meio. Determine a taxa de perda de calor
pela bola na temperatura 200C.

58. Um reservatório de água, termicamente isolado do ambiente, é alimentado por duas canalizações
A e B, e abastece um sistema distribuidor C.O nível do reservatório é mantido constante e o
eventual excesso de água se escoará por um “ladrão” D, colocado em sua parte superior. A
canalização A fornece 2,0dm3/s de água a 20ºC e a canalização B, 3,0dm3/s a 60ºC. O calor
específico e a densidade da água podem ser supostos constantes no intervalo de temperatura
considerados e, nas situações descritas, as vazões são mantidas constantes durante longo tempo.

B A D

C
a) Qual a temperatura da água que abastece o sistema distribuidor C, quando este retira 5,0dm3/s ?
b) Quando o sistema distribuidor C retira 4,0dm3/s sabe-se que a temperatura da água que sai é de
45ºC.Qual a temperatura da água que escoa pelo “Ladrão” D?

59. Num país frio, a temperatura sobre a superfície de um lago caiu a -10°C e começa a formar-se
uma camada de gelo sobre o lago. A água sob o gelo permanece a 0°C: o gelo flutua sobre ela e

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a camada de espessura crescente em formação serve como isolante térmico, levando ao


crescimento gradual de novas camadas de cima para baixo.

a) Exprima a espessura l da camada de gelo formada, decorrido um tempo t do início do processo


de congelamento, como função da condutividade térmica k do gelo, da sua densidade ρ e calor
latente de fusão L, bem como da diferença de temperatura ∆T entre a água e a atmosfera acima
do lago. Sugestão: Considere a agregação de uma camada de espessura dx à camada já
existente, de espessura x, e integre em relação à x.
b) No exemplo acima, calcule a espessura da camada de gelo 1h após iniciar-se o congelamento,
sabendo que k = 4 x 10-3 cal/s.cm.°C, ρ = 0,92 g/cm³ e L = 80 cal/g.

60. Duas paredes A e B, de igual espessura, são feitas de diferentes materiais, como está indicado
nas figuras abaixo. Em que caso o coeficiente de condutibilidade térmica é maior?

61. Três barras de material x e três barras de material y são conectadas como mostra a figura. As
barras possuem o mesmo comprimento e mesma área de seção transversal. A extremidade A é
mantida a 60ºC e a junção A a 10ºC. Determine a temperatura nas junções B, C e D. A
condutividade de x é 0,92cal/cm.s e a do y é 0,46cal/cm.s.

62. Barras idênticas feitas de um mesmo material estão arranjadas em forma de um cubo. A
temperatura dos pontos P e R são mantidas fixas nas temperaturas 900C e 300C respectivamente.
Determine a temperatura do ponto V, considerando o regime permanente.

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63. Uma casca esférica de raio interno r e raio esterno R é feita de um material com condutividade térmica
ρ
k= , onde ρ é uma constante e x é a distância medida em relação ao centro da esfera. As superfícies
xn
interna e externa são mantidas as temperaturas T1 e T2 respectivamente, T2<T1.
a) Determine o valor de n para o qual a temperatura varia linearmente com a distância x ao longo da
casca.
T1 + T2
b) Com as condições do item a) determine x no qual a temperatura é .
2
c) Calcule o fluxo de calor através da casca.

64. Uma superfície plana negra, a temperatura elevada, T1, é colocada paralelamente a uma outra
superfície plana e negra que está também a uma temperatura também elevada mas mais baixa,
T2. Fez-se o vazio entre as placas. Para reduzir o fluxo de energia colocou-se entre as placas um
escudo térmico constituído por duas finas placas negras paralelas. Decorrido algum tempo atinge-
se o regime estacionário. Determinar o fator de redução do fluxo de calor devido à presença do
escudo térmico (desprezar efeitos de bordos devido ao tamanho finito das superfícies).

GABARITO

01.=α 1, 63 ⋅10−5 / 0C
02.A
03.B
04.E
05.E
06. γL=2αs
07.150C a 250C.
81 2 2 2 81 2 2 2 27 2 2 2
kL α ∆T kL α ∆T kL α ∆T
08. 242 , 484 , 242
− Lα∆θ
09.
6
10. R=10m, y=1,125mm
11. a) 1,9x10-5/0C
b) 19,60C

14
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12. ℓ1=47,9cm e ℓ2=45,8cm


h − h0
13. a) ρ ρ 0  1 − β (T − T0 ) , b) β = β 1,5 ⋅10−3 / 0C
,c) =
h0 (T − T0 )
14.
a)
h h0 ( β − 2α )
∆=

b) ∆h =0, 016mm
15.
4V0
a) h  ( β − 2α )(T − T0 )
π d02
b) d 0 = 0, 062mm
  tgθ 
16. a) =
1 1+
2  µ 
  tgθ 
b) =
1 1−
2  µ 
c) 3:6 cm, para baixo.

17. 4α 2 > α1 + γ
18.
a) de B para A, b) de B para A

19. Em sala
20. ≈10-5 C-1
21. f=24,0144cm
22.
a) 100,078cm, b) 100,054cm

h
23. α =
10 R
24. a)
γ 0 = 2α v
, b) 0
γ = 3α v
25. X aumenta e y diminui
( )
26. h= h0 1 + γ Hg ∆θ = 76, 205cm
27.
h0 (1 + γ Hg ∆θ )
= 76,195cm
(1 + α v ∆θ )
28. 43,330C e 620 cm3
A∆T ( l1α1 + l2α 2 ) F l1 F l2
29. a) F = , b) l1 + l1α1∆T − , l2 + l2α 2 ∆T −
 l1 l2  A Y1 A Y2
 + 
 Y1 Y2 
0,1(V0 − V )
30. ∆θ =
( 0,9V0 + V ) γ b − (0,9V + V0 )γ R
31. 27,40C
32. mAl=60g , mcobre=40g
33. Te= (17/9)T.
34. t=18000 s
35. -400C
36. 1kg
37. T= T0+Mld/Ks
38. 0,21W, 65s.

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39. 0,495kcal.
40. TB=2,5x102K, 1,5
41. 250W
42. 30,5g
43. 0,41cal/g0C
44. 510C, 211,5kg
45. 630J/K
46. 500g de água e 500g de gelo a 0ºC
47. 200g
48. 100g, -80ºC
49. ≈5,6 g
50. c= 4, 23kJ ⋅ Kg −1 ⋅º C −1 ,1250s
51. 40kg
1 L3 ⋅ d .c
52.
150 α
53. 87%
54. 270J/kg.K
55. 729g
56. Temperatura de ebulição a 1700C
57. 4W
58.a) 44ºC, b)40ºC
2.k.(∆T )
l= .t
59. ρ.L , l = 1,98 cm

60. kA = (k1 + k2)/2 e kB = 2k1k2/(k1 + k2); logo, kA > kB;

61. TC=TD=20ºC, TB=30ºC,

62. 500C

R+r 4πρ (T1 − T2 )


63. a)2, b) , c)
2 R−r

64. 1/3

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LISTA 02 - GASES E TERMODINÂMICA

01.Um estreito tudo com 80cm de comprimento e aberto em ambas as extremidades é imerso a metade
em mercúrio. A parte superior do tubo é fechado e retirado do mercúrio. A coluna de mercúrio após
retirada possui 22cm de comprimento. Qual a pressão atmosférica no locar no local que é realizado o
experimento?

02.O tubo de vidro de um barômetro de mercúrio tem secção reta de 1 cm ² e 90 cm de altura acima da
superfície livre do reservatório de mercúrio. Num dia em que a temperatura ambiente é de 20°C e a
pressão atmosférica verdadeira é de 750 mm/Hg, a altura da coluna barométrica é de 735 mm. Calcule a
quantidade de ar (em mols) aprisionada no espaço acima da coluna de mercúrio.

03.Uma bolha de gás, inicialmente com pressão interna P0 e volume V0, é mantida em equilíbrio estático
dentro de um lago cuja densidade é ρ. Num dado instante, a bolha é levemente perturbada e inicia um
movimento acelerado. Considerando que a temperatura da bolha é praticamente constante e que a
aceleração da gravidade local é g, determine a energia cinética da mesma quando ela subir uma pequena
altura h.

04. Um cilindro cheio de gás tem área da seção reta igual a 10 cm2 e é fechado por um êmbolo pesado e
móvel. O cilindro começa a subir com aceleração de 2g. A temperatura do gás é mantida constante e o
volume sob o êmbolo fica reduzido a 2/3 do anterior. Ache a massa M do êmbolo. Considere a pressão
externa igual a 105 N/m2.

05.Um gás ideal a 00C está contido em um recipiente de volume V=30L.Quando uma porção do gás
escapa do recipiente a pressão cai 0,78atm, sem que a temperatura mude. Determine a massa de ar que
escapou. A densidade do em condições normais é ρ = 1,3 g / l .

06. Em um quarto de volume 30m2, a temperatura aumentou de 150C para 250C, em que quantidade
variou a massa de ar no quarto se a pressão atmosférica é p=1atm? a massa molar do ar médio é
28,9g/mol.

07.Um recipiente de volume V=20L contém uma mistura de Argônio e Hélio a temperatura T=200C e
pressão P=2atm. A massa total da mistura é m=5,0g. Determine a razão entre as massas de Argônio e
Hélio.

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08.Uma certa quantidade de ar preenche um cilindro vertical de comprimento L.A parte de baixo do cilindro
é fechada e a de cima é aberta. A pressão do ar de dentro é Po. Um pistão pode se mover para cima e
para baixo sem que ar nenhum escape do cilindro. Na primeira situação ilustrada pela primeira figura a
parte mais alta do pistão se encontra a uma altura L/4, com o ar de dentro mantido a temperatura T1.A
temperatura do cilindro agora é baixada para T2=T1/2, e mantida fixa enquanto o cilindro é virado de
cabaça para baixo, como mostra a segunda figura. Na segunda situação a parte mais baixa do pistão
está na superfície do cilindro. Determine a espessura e a densidade do pistão.

09.Um recipiente A contendo 15 litros de ar, à pressão de 0,8 atmosferas é ligado, através de uma válvula
V, a um outro recipiente B, de 5 litros, praticamente evacuado.

a) Calcule a pressão final nos recipientes.


b) Quantos mols estão encerrados nos recipientes? Considere a temperatura de 270°C.

10. Dois recipientes fechados de mesma capacidade, igual a 1 l, estão ligados um ao outro por um tubo
capilar de volume desprezível. Os recipientes contêm oxigênio, inicialmente à temperatura de 25°C e
pressão de 1 atm.
a) Quantas gramas de O2 estão contidas nos recipientes?
b) Aquece-se um dos recipientes até a temperatura de 100°C, mantendo o outro a 25°C. Qual é o novo
valor da pressão?
c) Quantas gramas de O2 passam de um lado para o outro? Despreze a condução de calor através do
capilar.

11.Um manômetro de mercúrio com dois tubos com lados desiguais e mesma área de secção transversal,
possui suas duas extremidades tampadas no momento em que o nível de líquido nos dois lados é o
mesmo. Com a temperatura constante uma quantidade adicional de 10cm3 de mercúrio através de uma
válvula na parte de baixo da figura. O nível da esquerda aumenta 6cm e o da direita 4cm.Determine a
pressão atmosférica no momento em que os tubos foram tampados.

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12.Dois recipientes termicamente isolados 1 e 2, conectados por um tubo de volume desprezível e


preenchidos por um gás. As pressões e volumes e temperaturas nos dois recipientes são P1, V1 e T1 e
P2, V2 e T2. Qual a temperatura e pressão final de equilíbrio após a válvula que conecta os dois
recipientes ser aberta.

13. Dois mols de um gás ideal a temperatura T0=300K foram esfriados isocoricamente de maneira que a
pressão cai à metade. Após isso como resultado de um processo isobárico o gás é expandido e retorna
a temperatura inicial. Qual o calor total absorvido pelo gás no processo.

14.Uma caixa isolante é dividida em duas partes A e B com volumes constantes por uma parede que não
deixa passar calor de um lado para o outro da caixa. Na parte A existe um gás monoatômico de uma
determinada substância com n1 moles a uma temperatura T1i. No lado B, o número de moles da
mesma substância é n2 a uma temperatura T2i, como mostra a figura a seguir. Em um dado momento,
por algum mecanismo, é permitido fluir calor de um lado da caixa para o outro sem que o volume de
cada lado mude. Em uma situação final de equilíbrio termodinâmico, calcule:

a) A temperatura de equilíbrio entre os dois sistemas A e B.


b) A energia final no lado A em função da energia total.
c) A energia final do lado B em função da energia total.

15.Duas esferas de vidro de volumes iguais são conectadas por um pequeno tudo contendo uma
pequena quantidade de mercúrio, como mostra a figura. As esferas são preenchidas a 200C com
exatamente 1 litro de ar em cada lado. Se a área de secção transversal do tubo é 5mm2, de que
distância é deslocada a quantidade de mercúrio se temperatura de uma das esferas é elevada em
0,10C, enquanto a outra esfera é mantida a 200C?

Hg

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16.Dois recipientes idênticos são conectados por uma válvula que permite que o gás passe de A para B
se a diferença de pressão entre os recipientes exceder 1,0atm. Inicialmente há vácuo no recipiente B e
em A gás ideal a pressão P1=1atm e T1=270C.Ambos os recipientes são aquecidos até
T2=1070C.Determine a máxima pressão que o gás B terá.

17.Uma caixa cúbica de 1m de lado contém hélio (massa molar 4) a pressão 100N/m2.Durante uma
observação de tempo de 1s, um átomo viajando com velocidade Vrms direção a uma das faces colide 500
vezes com uma das paredes sem que colida com qualquer outro átomo. Considere R=25/3J/mol.k e
k=1,38x10-23J/K. Determine:
a) A temperatura do gás
b) A energia cinética média por molécula
b) A massa total de hélio na caixa.

18.Em um cilindro vertical fechado em ambos os extremos se encontra um embolo que pode se deslocar
sem atrito. Em cada lado do recipiente existe um mol de um gás ideal. Estando em equilíbrio quando a
temperatura é T0=300K o volume da parte superior é 4 vezes o volume da parte de baixo. A que
temperatura a relação entre os volumes é 3. Considere m, a massa do pistão.

19.No diagrama PV tem-se n mols de um gás ideal seguindo o processo AB. Determine a temperatura
máxima atingida pelo gás.
P

2P0

P0

V
V0
20.Dois pistões de massa total M e diferentes diâmetros são conectadas por uma corda ideal de
comprimento H. Entre os pistões se encontra N mols de um gás ideal. A área do pistão de cima é A1 e do
pistão de baixo é A2.a pressão do ar no lado de fora é P0 e não há atritos. Determine a distância L quando
o sistema se encontra em equilíbrio.

21.0,5 mols de um gás ideal a temperatura constante 270C é mantido em um cilindro de comprimento L e
área de secção transversal A por um pistão de massa desprezível.

20
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27 0 C
00 C

O cilindro tem um contato com uma barra de comprimento também L, área de secção (1/9) m2,
condutividade k e cujo a outra extremidade é mantida a 00C.Se o cilindro se move de maneira que o fluxo
de calor através da barra condutora é constante, determine a velocidade do pistão quando este atinge
uma altura de L/2.

22.Num tubo vertical aberto no topo, com secção transversal S e comprimento 2L, encontra-se uma
coluna de ar de comprimento L e debaixo de uma coluna de mercúrio com o mesmo comprimento, l=760
mm. Conhecendo a pressão atmosférica P0, e a temperatura inicial T0=300K, determine a máxima
temperatura Tmax atingida pelo gás durante o tempo no qual todo o mercúrio é empurrado para fora do
tubo.

23.Um gás sofre um processo tal que P é proporcional a (1/T). Se o calor específico molar desse processo
é c = 33, 24 J / mol.K determine o número de graus de liberdade das moléculas do gás em questão.
Considere R = 8,31J / mol.K

24.Um gás ideal com f graus de liberdade efetua um processo cuja temperatura varia de T0 até 2T0 e
seguindo a lei V = aT 2 , sendo (a=const.).Determine a expressão da capacidade térmica molar do
processo.

25.Um recipiente isolado termicamente é dividido por um pistão o qual pode movimentar-se sem atrito,
como mostra a figura. A parte da esquerda é preenchida com um mol de um gás monoatômico, a da
direita do recipiente encontra-se evacuada. O pistão é conectado a parede da direita por meio de uma
mola, cujo comprimento livre é igual ao tamanho total do recipiente. Determine a capacidade C térmica
do sistema, desprezando a capacidade do recipiente, do pistão e a da mola. Considere R a constante dos
gases ideais.

26.Um gás ideal pode aumentar a sua temperatura entre o valor inicial Ti e o valor final Tf através de dois
processos reversíveis diferentes, i → j e i → k . Em qual dos dois será maior o calor absorvido?

21
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P
j
k
i Tf
Ti

27.Um recipiente contendo hélio é tampado por meio de um pistão móvel. Inicialmente o pistão está em
equilíbrio. O pistão é lentamente levantado de uma altura L Após o sistema entrar em equilíbrio com o
meio, o sistema é termicamente isolado e o pistão é largado. No equilíbrio final, qual a posição do pistão
em relação a posição inicial? Desconsidere a pressão atmosférica e a capacidade térmica do pistão e do
recipiente.

28.No interior de uma garrafa isolada de volume V0, em que existe uma válvula de comunicação com a
atmosfera, a pressão P0 e temperatura T0, é produzido vácuo. Abrindo a válvula a garrafa se enche
instantaneamente de ar. Após a entrada do ar a válvula é novamente fechada, determine:
a) O sentido que se dá o fluxo de calor após o ar entrar na garrafa, de fora para dentro ou de dentro para
fora da garrafa.
b) Se a garrafa possui superfície adiabática, a temperatura de equilíbrio que se estabelece após o ar
entrar e a garrafa for tampada. Considere o ar sendo um gás monoatômico e R a constante universal dos
gases.

29.Misturam-se dois mols de um gás ideal monoatómico com um mol de um gás ideal diatómico. Calcular
as capacidades térmicas molares da mistura que é também um gás ideal. Determinar o parâmetro γ na
equação, PV γ = const , para um processo adiabático da mistura.

30.Sejam XM e XD as frações molares correspondentes à quantidade de um gás ideal monoatômico e


diatômico, respectivamente, que compõem uma mistura gasosa não reagente. Sabendo que a pressão e
volume inicial da mistura são, respectivamente, P0 e V0, determine a pressão P em função do volume V
da mistura quando esta é submetida a uma expansão adiabática reversível. Obs.: A fração molar de um
constituinte da mistura é a razão entre o número de mols deste constituinte e o número de mols total da
mistura.

31.Um gás ideal monoatômico descreve o processo mostrado no diagrama PxV. Determine qual intervalo
de volume o gás absorveu calor e em qual intervalo perdeu energia na forma de calor.

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32.Um gás monoatômico é mantido dentro de um recipiente termicamente isolado contendo dois pistões
carregados com cargas +Q e –Q.A temperatura inicial do gás é T0. Os pistões podem se mover livremente
ao longo do recipiente no qual há vácuo. Em um dado instante as cargas dos pistões são subitamente
dobradas. Determine a temperatura do gás T na nova condição de equilíbrio. Considere que a distância
entre as placas é muito menor que suas dimensões lineares.

33.Dois recipientes cilindricos são preenchidos com uma gás ideal monoatômico. Ambos os recipientes
são termicamente isolados e preenchidos por um tubo fino contendo uma válvula. Inicialmente com a
válvula fechada as temperatura dos recipientes são T1= 400 K e T2= 300 K e as pressões P1=1,0.103 Pa
e P2= 2,0. 103 Pa. Na posição de equilíbrio ambos os pistões se encontram na mesma altura h=0,1 m. Há
vacuo no interior dos recipientes.Se a válvula for aberta, determine a temperatura final de equilíbrio do
gás. As áreas dos pistões são A1=0,01 m2 e A2=0,02 m2.

34.Um recipiente cilíndrico é dividido em três partes por dois pistões que são conectados através de uma
mola. A região entre os pistões se encontra em vácuo e as partes restantes contém a mesma quantidade
de um gás ideal. Inicialmente as partes com gás estão a mesma temperatura T0, possuem comprimento
1m e a mola está comprimida de 1m. As temperaturas do lado esquerdo e direito são então elevadas até
4T0/3 e 5T0/3 respectivamente. Determine o comprimento final da mola. Desconsidere todos os atritos.

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35.Num recipiente cilíndrico de paredes adiabáticas há n mols de um gás perfeito mono atômico em
equilíbrio termodinâmico. O pistão – de espessura desprezível e que desliza sem atrito no interior do
cilindro – tem massa m, secção A e está à altura l do fundo do cilindro. É largado um objeto (partícula)
também de massa m de uma certa altura h. Depois de se atingir o equilíbrio verifica-se que o pistão
desceu de l’ relativamente à sua posição inicial (figura). Considerar que a pressão exterior é nula, e que
não haja oscilação.

a) Determinar a temperatura inicial do gás, T , em função das quantidades já referidas, da aceleração da


i
gravidade, g, e da constante dos gases perfeitos, R.
b) Designando por T a temperatura do gás na situação final, escrever a variação da energia interna do
f
gás, ΔU.
c) Obter a relação entre l’ e os comprimentos l e h e representar graficamente a função l’=l’(h),
considerando l um parâmetro.
d) Discutir as condições em que ocorre o abaixamento máximo do pistão e aquelas em que há subida do
pistão relativamente à sua posição inicial (a que se fica a dever esta subida?).

36.Uma caixa retangular possui uma parede móvel que a divide em duas partes iguais. Uma metade da
caixa contém oxigênio e a outra, nitrogênio. Incialmente a pressão do nitrogênio é o dobro da pressão do
oxigênio. Se a parede que separa os gases é retirada, determine o deslocamento da caixa até o momento
do equilíbrio. Considere desprezível e massa da caixa e que ambos os gases estão a uma mesma
temperatura. Dado L=20cm.

37.Um planeta de massa M e raio r possui uma atmosfera cuja densidade é constante e consiste de um
gás de massa molar µ. A altura da atmosfera é muito menor do que o raio do planeta, h<<r. Determine a
temperatura da atmosfera na superfície do planeta. Considere a atmosfera como um gás ideal e R a
constante universal dos gases.

38.Um gás ideal a pressão 105pa e volume 1m3 se encontra encerrado em um recipiente cilíndrico, como
mostra a figura. O pistão de área 0,1m2 passa a se mover com uma velocidade 1cm/s e durante o

24
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movimento o gás recebe energia de um filamento elétrico. Qual deve ser a dependência da potência
fornecida pelo filamento em função do tempo para que a temperatura do gás permaneça fixa?

39.Um recipiente é montado a partir de dois cilindros, um maior de diâmetro D e um menor de diâmetro
d. No interior do recipiente se encontra água líquida em equilíbrio com vapor de água saturado. A
temperatura é mantida fixa. Se o êmbolo for deslocado de uma altura H, como consequência o fundo do
recipiente contendo água líquida eleva sua altura em h. Determine a pressão do vapor de água saturado
a temperatura T. A massa molar da água é M e sua densidade no estado líquido ρ . Considere que o
vapor de água se comporta com um gás ideal.

40.Uma parte de um cilindro é preenchido com um mol de um gás ideal monoatômico, a pressão 1atm e
temperatura 300K.Um pistão de massa desprezível separa o gás da outra seção do cilindro, que está
evacuada. O pistão é conectado a uma mola de constante k. O cilindro é termicamente isolado e o pistão
se encontra inicialmente fixo a este, estando a mola sem deformação. Em um dado momento o pistão é
solto. No equilíbrio o volume ocupado pelo gás é o dobro do original. Desprezando as capacidades
térmicas do cilindro, mola e pistão, determine a temperatura e pressão final do gás.

41.Um gás ideal, inicialmente à temperatura T0 = 27°C, é confinado em um recipiente horizontal cilíndrico
de comprimento inicial L0 = 10 cm (ver figura). À tampa do recipiente, é presa uma mola de constante
elástica k = 100 N/m, inicialmente comprimida de x0 = 4 cm, que se encontra conectada a um bloco
de massa M = 1 kg em repouso. O coeficiente de atrito estático entre o bloco e a superfície vale µe =
0,8. Uma chama aquece o gás, que então se expande lentamente e a velocidade constante,
aumentando o comprimento do recipiente. Despreze o atrito da tampa com as paredes do recipiente.
Quando o bloco encontra-se na iminência de movimento, calcule:

a) o comprimento do recipiente;
b) a temperatura do gás.

25
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42. Considere um recipiente com um êmbolo móvel preso a uma mola de constante elástica k = 500 N/m,
contendo 0,1 mol de gás ideal, que comprime a mola em 1,5 cm. A área do êmbolo é de 100 cm2. Ao
se fornecer 15,1 J de calor ao gás, a compressão da mola passa a ser de 2,5 cm. Sendo R = 8,31
J/mol.K e a pressão atmosférica de 105 Pa, calcule:

a) o trabalho realizado pelo gás e


b) a variação aproximada da temperatura.

43.Um mol de um gás está sujeito ao processo cíclico representado na figura. Sabe-se que a equação de
transformação k → i é= T V (a − bV ) , mas o valor das constantes positivas a e b não é especificado.
Determine o trabalho total que o gás realiza num ciclo, em função da sua temperatura inicial, Ti.

44.O ciclo mostrado na figura é descrito por um mol de gás hélio.

No processo 1-2, a temperatura varia com o volume de acordo com a expressão T = b.V2, onde b é uma
constante. Durante o ciclo, a temperatura máxima do hélio é quatro vezes maior que a sua temperatura
mínima. Sabendo que o calor absorvido pelo gás no processo 1-2 é Q, determine a quantidade de calor
cedido Q’ pelo hélio durante o processo 2-3-1.

45.No diagrama P-V abaixo, estão esquematizados dois ciclos. O rendimento térmico do ciclo 1→2→4→1
é igual a η1, enquanto o rendimento térmico do ciclo 2→3→4→2 é igual a η2. Calcule o valor do
rendimento térmico do ciclo 1→2→3→4→1. Os processos 4→1 e 2→3 são isocóricas, o processo 3→4
é uma isóbara e os processos 1→2 e 4→2 têm dependência linear entre pressão e volume. O fluido
operante é um gás ideal.

26
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46.Numa máquina térmica,o agente é um gás ideal de coeficiente adiabático γ ,que executa o ciclo da
figura, onde BC é uma adiabática e CA uma isoterma. a) Calcule o rendimento em função de r e γ .b)
Exprima o resultado em função da razão ρ = T1 / T2 entre as temperaturas extremas.

47.A figura, onde AB e CD são adiabáticas, representa o ciclo de Otto, esquematização idealizada do que
ocorre num motor a gasolina de 4 tempos: AB representa a compressão rápida (adiabática) da mistura
de ar com vapor de gasolina, de um volume inicial V0 para V0/r (r = taxa de compressão); BC representa
o aquecimento a volume constante devido à ignição; CD é a expansão adiabática dos gases aquecidos,
movendo o pistão; DA simboliza a queda de pressão associada à exaustão dos gases da combustão. A
mistura é tratada como um gás ideal de coeficiente adiabático γ.

Mostre que o rendimento do ciclo é dado por


γ −1
TD − TA 1
η = 1− = 1−  
TC − TB r

48.O ciclo de Joule, representado na fig., onde AB e CD são adiabáticas, é uma idealização do que ocorre
numa turbina a gás: BC e DA representam, respectivamente, aquecimento e resfriamento a pressão
constante; r = PB/PA é a taxa de compressão. Mostre que o rendimento do ciclo de Joule é dado por:

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γ −1
1 γ
η = 1−  
r

49.O ciclo Diesel, representado na fig., onde AB e CD são adiabáticas, esquematiza o que ocorre num
motor Diesel de 4 tempos. A diferença em relação ao ciclo de Otto é que a taxa rc = V0/V1 de compressão
adiabática é maior, aquecendo mais o ar e permitindo que ele inflame o combustível injetado sem
necessidade de uma centelha de ignição: isto ocorre a pressão constante, durante o trecho BC; a taxa de
expansão adiabática associada a CD é re = V0/V2. Mostre que o rendimento do ciclo Diesel é dado por

γ γ
1 1
  − 

1 TD − TA  1  re   rc 
η = 1 −   = 1− .
γ  TC − TB  γ (1 re ) − (1 rc )

50.No ciclo Stirling, mostrado na figura o processo ab é uma compressão isotérmica,o processor bc um
aquecimento isocórico,o processo cd umaexpansão isotérmica e o processo da um resfriamento
isocórico.Determine o rendimento do Ciclo Stirling em termos das temperaturas TQ eTF e dos volumes Va
e Vb.

 TQ − TF 
 
 TQ  ηcarnot
=η =
 TQ − TF  1 + cvηcarnot
cv   V 
 T
1+   R ln  a 
Q

V   Vb 
R ln  a 
 b
V

51.O ciclo da figura é formado por isotermas de temperaturas T1 (BC), T3 (DE) e T2 (FA), e pelas
adiabáticas AB, CD e EF. As taxas de expansão isotérmica VC/VB e VE/VD, são ambas iguais a r. Calcule
o rendimento do ciclo e mostre que é menor do que o rendimento de um ciclo de Carnot entre as mesmas
temperaturas extremas.

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52.Uma máquina térmica é composta por um cilindro com um pistão, cujo movimento é limitado entre os
planos AA e BB.O pistão está ligado a uma mola ideal, de constante elástica k, e comprimento l0=3a, sem
deformação. O gás no interior do cilindro é aquecido lentamente até o pistão alcançar o limite BB e, logo
depois, a extremidade da mola passa rapidamente de CC para DD. Em seguida o gás é arrefecido
lentamente até o pistão alcançar o limite AA e logo depois, a extremidade da mola passa, rapidamente
de DD para CC. Determine a eficiência desta máquina térmica.

53.Numa máquina de Carnot de dois estágios, uma certa quantidade de calor Q1 é absorvida a
temperatura T1, o trabalho W1 é feito e uma quantidade Q2 é rejeitada a temperatura T2 pelo primeiro
estágio. O segundo estágio absorve o calor rejeitado pelo primeiro, realiza um trabalho W2, e rejeita uma
quantidade de calor Q3 a uma temperatura T3. Mostre a que a eficiência desta combinação é (T1-T3)/T1.

54.Uma determinada máquina de Carnot opera entre dois reservatórios que estão ás temperaturas TM e
T0, em que TM>T0. O trabalho realizado por essa máquina é usado por uma bomba de calor que opera
segundo o cilho de Carnot inverso, entre os reservatórios com temperaturas Tm e T0, onde Tm<T0.Sabendo
que o calor total cedido ao reservatório de temperatura T0 é x vezes maior que o calor absorvido do
reservatório à temperatura Tm, determine o valor de T0.

55.Uma construção que se encontra a temperatura T é aquecida por uma bomba de calor ideal, que usa
a atmosfera com uma fonte térmica a temperatura T0. A bomba consome uma potência W e a construção
perde energia na forma de calor a uma taxa α (T − T0 ) , onde α (J/K.s). Qual a temperatura de equilíbrio
da construção?
56.Um mol de um gás ideal percorre o ciclo ilustrado na figura, onde V= i / Vl V=
k / Vl e 2 a curva do
processo l → i é uma hipérbole, com VT=const, e o processo j → k é adiabático, com TV γ −1 = Const .
Represente o ciclo em coordenadas pV e mostre que se trata de uma máquina frigorífica. Determine a
sua eficiência e compare-a com a eficiência da máquina frigorífica de Carnot.

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57.Um cilindro de paredes condutoras térmicas possui um êmbolo de massa m bem ajustado (mas sem
atritos), cuja secção de área transversal é S. O cilindro contém água e vapor à temperatura T = 100°C,
ou seja, estão na temperatura de condensação.

Observa-se que o êmbolo cai vagarosamente à velocidade constante v, porque alguma quantidade de
calor flui através das paredes do cilindro, fazendo que um pouco de vapor se condense
continuamente. A densidade de vapor no interior do recipiente é ρ.
a) Calcule a taxa de condensação do vapor, variação de massa de vapor por unidade de tempo, em
termos dos parâmetros dados no problema.
b) A que taxa o calor flui para fora do cilindro? Dê o resultado em função do calor de condensação L da
água e dos outros dados do problema.
c) Qual a taxa de variação da energia interna do vapor? O calor específico molar a volume constante da
água é Cv e sua massa molar é M.
d) E qual a taxa de variação da energia interna da água líquida?

58.Um gás ideal descreve um ciclo circular de acordo com o diagrama PV apresentado na Figura. Qual a
eficiência de uma máquina térmica que descreve o ciclo de Carnot operando entre fontes quente e fria
cujas temperaturas correspondem, respectivamente, a máxima e a mínima deste gás ideal?
P

3P0

P0

V
V0 3V0

59.Uma rachadura em uma geladeira faz com que flua para dentro desta uma quantidade de calor de 190
kcal por hora. A temperatura dentro da geladeira é TI=50C e a temperatura do ambiente fora é T2=200C.
Qual a potência mínima necessária para manter esse refrigerador funcionando?

60.Duas salas idênticas estão separadas por uma divisória de espessura L = 5,0 cm, área A = 100 m2 e
condutividade térmica k = 2,0 W/m.K. O ar contido em cada sala encontra-se, inicialmente, à temperatura
T1 = 47°C e T2 = 27°C, respectivamente. Considerando o ar como um gás ideal e o conjunto das duas
salas um sistema isolado, calcule:

a) O fluxo de calor através da divisória relativo às temperaturas iniciais T1 e T2.


b) A taxa de variação de entropia ∆S ∆t no sistema no início da troca de calor, explicando o que ocorre
com a desordem do sistema.

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61.Analise as afirmações a seguir.

I. A variação de entropia do fluido operante num ciclo completo de uma máquina térmica de Carnot
é igual a Q1/T1.
II. O trabalho necessário para efetivar uma certa mudança de estado num sistema é independente
do caminho seguido pelo sistema, quando este evolui do estado inicial para o estado final.
III. De acordo com a segunda Lei da Termodinâmica e de observações relativas aos processos
reversíveis e irreversíveis, conclui-se que as entropias inicial e final num processo adiabático
reversível são iguais e que, se o processo for adiabático irreversível, a entropia final será maior
que a inicial.

Com respeito às três afirmativas, é correto afirmar que apenas:

a) I é verdadeira.
b) II é verdadeira.
c) III é verdadeira.
d) I e II são verdadeiras.
e) II e III são verdadeiras.

62.O ciclo Otto é uma representação idealizada (os diferentes processos são todos reversíveis) de um
motor de combustão interna de um automóvel. Neste, uma mistura de ar e vapor de gasolina, inicialmente
no estado 1, é comprimida adiabaticamente por um pistão móvel até um estado 2, a partir do qual é
aquecida isocoricamente até um estado 3, em função da faísca produzida por uma vela. O forte aumento
da pressão e da temperatura neste estado faz com que o pistão seja empurrado para baixo, produzindo,
assim, uma expansão adiabática da mistura até o estado 4. Finalmente, a mistura é resfriada
isocoricamente, levando o sistema de volta ao estado 1. Dentre os diagramas, entropias versus volumes,
apresentados abaixo, assinale aquele que melhor representa o ciclo Otto.

63.Um gás efetua dois processos cíclicos, que são expressos em um diagrama TXS. É sabido que a
razão entre a temperatura máxima e mínima em cada ciclo é k. Determine os rendimentos em cada um
dos ciclos.

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T T

a) S b) S
64.Uma usina geotérmica utiliza vapor proveniente do interior da Terra a uma temperatura de 127°C e
água para resfriamento a 27°C. Em um ciclo de funcionamento da usina, parte deste calor é aproveitada
sob a forma de energia elétrica (trabalho), enquanto que parte é rejeitada para a fonte fria (sistema de
resfriamento por água).
a) Calcule o rendimento máximo (eficiência máxima) que tal usina poderia alcançar.
b) Considere que o rendimento real seja de 20% e que a usina gere 3 × 106J de energia elétrica em um
ciclo de funcionamento. Supondo que a Terra e o sistema de resfriamento sejam reservatórios
arbitrariamente grandes de calor, de modo que suas respectivas temperaturas se mantêm constantes
durante o ciclo, calcule a variação da entropia total (usina mais fontes quente e fria) por ciclo.

65.Imagine que o seguinte processo termodinâmico ocorra espontaneamente: uma sala de aula, fechada
e isolada termicamente do ambiente externo, encontra-se inicialmente a uma temperatura T0, pressão
p0 e contém ar homogeneamente distribuído por todo o seu volume V0. De repente, as moléculas
constituintes do ar deslocam-se, sem realização de trabalho, passando a ocupar apenas uma
pequena parte, Vf = V0/1000, do volume total da sala. A pressão final do ar não é conhecida.
Considere que o ar da sala é constituído por n moles de um gás ideal.
a) Calcule a temperatura final do ar da sala de aula.
b) Calcule a variação da entropia total do ar da sala e do ambiente, considerando que o processo
mencionado tenha ocorrido de forma irreversível. Com base em sua resposta, a existência desse
processo é possível? Explique.
[Dado: A variação de entropia de n moles de um gás ideal durante um processo isotérmico reversível
com volumes inicial e final, respectivamente, iguais a Vi e Vf é dada aproximadamente por ΔS = 2,3 n R
log10(Vf/Vi), onde R é a constante universal dos gases.]
66.Um compartimento, isolado termicamente do ambiente exterior, é constituído por duas câmaras de
volumes fixos V1 e V2, separadas por uma parede condutora térmica que impede que os seus
conteúdos se misturem. Tais câmaras contêm, respectivamente, n1 e n2 moles de dois gases ideais,
com calores específicos molares a volume constante denotados por cV1 e cV2, de modo que n1cV1/n2cV2
= 3.
a) Determine a temperatura final de equilíbrio do sistema, considerando as temperaturas iniciais dos
gases T1 = 300K e T2 = 100K.
b) Calcule a razão ΔS1/ΔS2 entre as variações de entropia dos gases 1 e 2, sabendo que a troca de
calor entre os gases ocorreu de forma irreversível.
[Dado: A variação de entropia de n mols de um gás ideal durante um processo isovolumétrico reversível
é dada, aproximadamente, por:
ΔSisovolumétrico = 2,3 n cV log10(Tf/Ti),
onde cV é o calor específico molar a volume constante, e Ti e Tf denotam as temperaturas inicial e final
do gás.]

67.“n” mols de um gás ideal diatômico passam pelas transformações termodinâmicas reversíveis
indicadas no diagrama pressão (p) vs. volume (V) mostrado a seguir. O processo AB é isotérmico e ocorre
à temperatura TAB. O processo BC é descrito no diagrama por uma semicircunferência com diâmetro
paralelo ao eixo V. São conhecidos os volumes VA, VB e VC. A constante universal dos gases é denotada
por R. Nos itens a seguir, expresse as suas respostas em função de n, R e, quando necessário, dos
parâmetros conhecidos VA, VB, VC e TAB.

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a) Calcule o trabalho realizado pelo gás no processo BC.


b) Calcule a variação de entropia do gás no processo CA.
[Dado: As variações de entropia de n moles de um gás ideal durante processos isotérmicos e isobáricos
são dadas respectivamente por:
ΔSisotérmico = 2,3 n R log10(Vf/Vi) e ΔSisobárico = 2,3 n cplog10(Tf/Ti),
onde cp é o calor específico molar à pressão constante, e Vi, Vf, Ti e Tf denotam os volumes e
temperaturas iniciais e finais.

68.Refrigeradores são classificados pelo seu coeficiente de desempenho, K, definido por:


Qf
K=
W
Assim, o refrigerador será tanto melhor quanto maior o seu coeficiente de desempenho, ou seja, quanto
maior for a energia retirada do reservatório de baixa temperatura, Qf, e menor for o trabalho
necessário para isso, t.
Por outro lado, um refrigerador operando num ciclo de Carnot tem seu coeficiente de desempenho dado
por:
Tf
K=
TQ − T f
onde Tq é a temperatura do reservatório quente e Tf é a temperatura do reservatório frio.
Suponha que:
i) as temperaturas do ar no refrigerador e na cozinha não mudem;
ii) o refrigerador opere a 48% de seu coeficiente de desempenho máximo;
iii) o compressor do refrigerador produza ¼ hp de trabalho útil, para operar o ciclo de refrigeração;
v) o refrigerador opere à temperatura de –7°C;
vi) a cozinha esteja a 25°C;
Calcule quanto tempo leva para esfriar 480g de água de 20°C até que se transforme em gelo a 0°C.
Dados: 1 hp = 746 W; 1cal = 4,2 J; 0°C = 273 K; calor latente de fusão da água = 80 cal/g.

69. Há um copo de água em contato com o ambiente, e ambos se encontram a uma temperatura T0.
a) Mostre, usando o conceito de entropia (e a segunda lei da termodinâmica), que não é natural ver
a água do copo variar sua temperatura e resolver se manter em equilíbrio a uma temperatura
diferente de T0.
Dicas: A variação de entropia associada à variação de temperatura de uma massa m de um corpo com
T 
calor específico c, que vai de uma temperatura T0 até T é: . ∆S =mc ln  
 T0 
Onde ln é o logaritmo natural.
Você pode usar também a desigualdade ln(1 + x) < x, para todo x > 1 e diferente de 0.
b) Dois corpos em contato térmico se encontram isolados do resto do universo. Eles possuem massas
e calores específicos m1, c1 e m2, c2, com os índices (1, 2) se referindo a cada corpo. Se ambos
estão na mesma temperatura T0, mostre que não é esperado que eles troquem calor e se
equilibrem (termicamente) em temperaturas diferentes.
Dica: use que (1 + x)n ≈ 1 + nx, se x >> 1

70. Dois corpos de mesma capacidade térmica C, são usados como fontes quente T1 e fria T2. Em cada
ciclo uma máquina de Carnot disposta entre os dois corpos, retira calor do corpo quente, realiza uma

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certa quantidade de trabalho e libera uma quantidade de calor do corpo quente, esfriando-o e enviando
para a fonte fria uma quantidade de calor, esquentando-o. Qual a temperatura final dos corpos? Qual o
calor trocado entre os corpos? Qual o trabalho fornecido pela máquina?

GABARITO

01. 70,9cm de mercúrio

02.

03.
04. m = 3,4 kg.
05. 30,42g
06. 1,3kg

07. 0,61

08.
09. a) 0,6 atm
b) n = 0,48

10. a)

b)

c)

11.
n1 + n2 P 1V1 + P 1V1
=
12. P = ⋅ RT , T ⋅ T1T2
V1 + V2 P 1V1T2 + P 1V1T1

13. 2,49KJ

14.
15. 3,4cm

16. 0,083atm
17. a)160K b)3,332x10-21J c)0,3g
18. 45T0/32
19. 9P0V0/4nr

20.
k
21. v=
100 R

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9
22. Tmax = T0
8
23. 4

24. c= cv + 2 R
25. C = 2 R
26. i >j

2
27. = L
5
28. a) dentro para fora
a) T = γ T0

29. cv=(11/6)R ,cp=(17/6)R , γ = 17 /11

30.
31. A partir de (5/8)V0 o calor deixa de ser absorvido e passa a ser liberado.
32. T=11T0/5
1 + P2 A2 / P1 A1
33. Tf =
1 P2 A2 / P1 A1
+
T1 T2
13 − 1
34.
2
35. a)

b)

c)

d)

36. 1,36 cm para direita.


µ hGM
37. T =
Rr 2
100
38. P = W
1 + 10−3 t

39.
40. 257K, 0,43atm
41. a) Lf = 14 cm
b) Tf = 840 K = 567°C

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42. a) 10,1 J
b) 4,0K

1
43. W= RTi
4
44. Q’ = 13Q/12
45. n=n1+n2-n1.n2

46.
47. Demonstração
48. Demonstração
49. Demonstração
50. Demonstração

51.
γ −1
52. η=
3γ + 4
53. Demonstração
xTM Tm
54. T0 =
TM + ( x − 1)Tm
2
W W W 
55. Te =T0 + + T0 + 
2α α  2α 
2
56. η =
γe +γ −4
2

57.

16 2
58. η=
(4 + 2 )
2

59. 12W
60. (a) 8 x 104 J/s; (b) 17 W/K
61. C
62. C
k −1 k −1
63. η1 = ,η2 =
2k k +1
64. a) nmáx = 0,25 = 25%
b) ΔStot = 2500 J/K.ciclo
65.

66.

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67.
68.
69. Dedução

70. =
Tm T1 ⋅ T2
Q = W = C (2TF − T1 − T2 )

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