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Maceió-AL
2016
JOSÉ ISNATANIEL FAUSTO CAVALCANTE
LUANA LOURENÇO DOS SANTOS
Maceió-AL
2016
Catalogação na fonte:
(Biblioteca Benevides Monte – Campus Maceió-IFAL)
C376p
Cavalcante, José Isnataniel Fausto.
Patologias provenientes de umidades e infiltrações nas edificações :
estudo de caso / José Isnataniel Fausto Cavalcante, Luana Lourenço dos
Santos. – Maceió : IFAL, 2016.
66 f. : il.
CDD – 690
JOSÉ ISNATANIEL FAUSTO CAVALCANTE
LUANA LOURENÇO DOS SANTOS
BANCA EXAMINADORA
________________________________________________
Humberto Jorge Braga Cavalcanti - Orientador
Instituto Federal de Alagoas – IFAL
______________________________________________
João Gilberto Teixeira Silva
Instituto Federal de Alagoas – IFAL
_______________________________________________
Maceió-AL
2016
AGRADECIMENTOS
A Deus pelas oportunidades que nos foram dadas na vida; por ser nossa fortaleza,
principalmente nos momentos em que mais precisamos.
Ao nosso professor orientador, Humberto Jorge Braga Cavalcanti, por ter nos
ajudado na escolha desse tema e nas orientações para a realização deste trabalho.
Aos nossos familiares pelo apoio e compreensão durante a vida acadêmica, com o
qual fez com que concluíssemos esse trabalho.
Aos nossos amigos do curso, que nos ajudou, e pela amizade de cada um.
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 11
2.4 Umidade...............................................................................................................17
2.5 Infiltrações............................................................................................................18
2.6.5 Bolor..................................................................................................................24
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 58
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 59
APÊNDICES...............................................................................................................63
ANEXO ......................................................................................................................66
11
1 INTRODUÇÃO
1.3 Justificativa
1.4 Metodologia
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.2 Água
A água é um elemento químico simples e abundante na Terra, de grande
importância para a origem e manutenção da vida e pode ser encontrada
principalmente em oceanos e geleiras polares e, também, em rios, aquíferos e na
forma de água da chuva (SILVA et al, 2007).
2.3.1 Capilaridade
A capilaridade também pode agir em outro sentido, que não o vertical, mas
sempre se caracteriza pela passagem da água através de poros. No entanto, a
direção do fluxo influi muito. No caso de capilaridade de cima para baixo a gravidade
aumenta a força de penetração; e de baixo para cima, a diminui (VERÇOZA, 1987).
2.3.2 Percolação
seguinte, até atravessar toda a parede (VERÇOZA, 1987). A figura 02 ilustra esse
processo de contaminação dos grãos por percolação.
2.4 Umidade
das edificações;
Diversos prejuízos financeiros.
2.5 Infiltrações
A umidade originada por infiltrações nos telhados das edificações tem como
fonte geradora a água da chuva. Isto se deve ao fato de as coberturas de telhas
apresentarem muitos vazamentos no sistema de escoamento dessas águas pluviais
(calhas e tubos de queda) ou no próprio telhado (VERÇOSA, 1991 apud SOUZA,
2008). Estes vazamentos, dentre os demais que serão citados nas próximas
páginas, são os mais fáceis de localizar e de efetuar a correção.
fatores influenciam estes ângulos, tais como: sistema de fixação das peças, sistema
de encaixes longitudinais e laterais, impermeabilidade das telhas, etc (SOUZA,
2008).
A figura 3 mostra uma viga com manchas verdes causadas por vazamentos
que podem, possivelmente, ser por falta de vedação ou falhas na colocação do
parafuso de fixação dos telhados de fibrocimento.
total da laje. Essas falhas podem gerar patologias, afetando o lado interno da laje,
como mostra a figura 5.
2.6.4 Manchas
2.6.5 Bolor
SANTOS (2009) comenta que nas obras, muitas vezes, materiais são
deixados sem proteção no canteiro, absorvendo umidade indesejada, além de, na
própria fase de uso na obra, sofrem um umedecimento proposital como técnica para,
por exemplo, assentamento dos tijolos nas vedações e edição de água na confecção
de argamassas e concretos para tornar melhor sua trabalhabilidade.
A umidade ascendente pode ser definida como o fluxo vertical de água que
consegue ascender do solo – através do fenómeno da capilaridade – para uma
estrutura permeável (CABAÇA, 2002). Sendo por inexistência de uma
impermeabilização na fundação da edificação ou até mesmo por falhas, podendo
gerar patologias na construção.
proporcionais ao diâmetro dos vasos capilares, sendo esses relacionados aos vazios
presentes.
Fonte: http://mcimpermeabilizacoesc.blogspot.com.br/2013_05_01_archive.html
2.6.9 Eflorescência
revestimento. Por vezes, as formas geométricas dos cristais lembram flores, daí a
utilização da palavra “florescência” para designar qualquer tipo de cristalização de
sais.
Este fenômeno pode ocorrer em qualquer elemento da edificação. Ela pode
trazer modificações apenas estéticas ou ser agressiva. No primeiro comportamento,
ela altera a aparência do elemento onde está depositada e, no segundo, devido aos
sais constituintes, pode até causar degradação profunda (SOUZA, 2008).
Fonte: Autores
30
2.6.10 Criptoflorescência
Fonte: http://www.engenhariacivil.com/dicionario/criptoflorescencia
Solubilidade em
Composição química Fonte provável
água
Carbonatação do hidróxido de
Carbonato de cálcio Pouco solúvel cálcio do cimento;
Cal não carbonatada.
Carbonatação do hidróxido de
Carbonato de
Pouco solúvel cálcio do cimento;
magnésio
Cal não carbonatada.
Carbonatação de hidróxidos
Carbonato de potássio Muito solúvel alcalinos de cimentos de
elevado teor de álcalis.
Carbonatação de hidróxidos
Carbonato de Sódio Muito solúvel alcalinos de cimentos de
elevado teor de álcalis.
32
Parcialmente
Sulfato de cálcio Tijolo e água de amassamento.
solúvel
Tijolo, água de amassamento e
Sulfato de potássio Muito solúvel
cimento
Tijolo, água de amassamento e
Sulfato de sódio Muito solúvel
cimento.
Cloreto de cálcio Muito solúvel Água de amassamento.
Cloreto de magnésio Muito solúvel Água de amassamento.
A água vem sendo identificada como o agente de deterioração que mais afeta
os materiais de alvenaria. A sua presença no interior do poro da estrutura do
revestimento, ou da parede, pode resultar em destruição, se o material estiver
submetido a ciclos de molhagem/secagem ou gelo/degelo (MAGALHÃES, 2002).
Causas
Devido à porosidade do concreto
próprias
Reações internas do concreto
Expansão de constituintes do cimento
Ação de cloretos
Causas
Ataque de ácidos e sais
químicas
Presença de anidrido carbônico
Presença de água
Elevação da temperatura interna do concreto
Variação de temperatura
Causas Insolação
físicas Vento
Água
Causas
Ataque de bactérias
biológicas
Fonte: SOUZA; RIPPER, 1998 apud SILVA, 2008
34
2.6.12 Saponificação
2.7 Impermeabilização
3% 10% 12%
Fundação
Estrutura
Alvenaria
22% Elevador
26%
Revestimento
Impermeabilização
Pintura e limpeza final
10%
17%
2.7.1.1 Cimentícios
2.7.1.2 Asfálticos
2.7.1.3 Poliméricos
4 ESTUDO DE CASO
4.1 Metodologia
A Inspeção Predial deve ser entendida como uma vistoria para avaliar os
estados de conformidade de uma edificação, mediante aspectos de desempenho,
vida útil, segurança, estado de conservação, manutenção, desempenho, exposição
ambiental, utilização, operação, observando sempre as expectativas dos usuários
(NEVES; BRANCO, 2009).
De acordo com a Norma de Inspeção Predial IBAPE/SP – 2011, o grau de risco das
anomalias e falhas constatadas na Inspeção Predial é classificado em:
Fonte: Autores
Fonte: Autores
42
Fonte: Autores
Sugestão terapêutica:
Terapias para vazamentos na rede pluvial
Para as patologias causadas por vazamentos na rede pluvial a solução é colocar
adequadamente os acessórios fazer substituição de tubulações e uniões
danificadas e fixar a tubulação adequadamente.
43
Fonte: Autores
Fonte: Autores
Procedimentos para solucionar o problema conforme Abatte, 2003 apud Righi, 2009
Figura 22 - Manchas
Fonte: Autores
Sugestão terapêutica:
Fonte: Autores
Sugestão terapêutica:
O procedimento é identificar se a umidade presente é proveniente de uma
tubulação de água fria. Sendo isso, logo após a identificação, é necessário que o
registro da caixa d’agua que alimenta a rede predial de distribuição esteja fechado;
em seguida, à quebra de rebocos e revestimentos cerâmicos para fazer o conserto
da instalação hidráulica, substituindo a peça antiga por uma nova; após a
substituição, fazer um teste para verificar se o vazamento foi interrompido e a
aplicação de um novo reboco.
Fonte: Autores
Sugestão terapêutica: Para identificar se a mancha presente é de fato um bolor, é
necessário o uso de alvejante no local; se as manchas sumirem, é constatado que
se trata de um bolor.
É necessário que a umidade presente na parede seja cessada. Isso é um
dos fatores para o aparecimento do bolor. SANTOS (2009) comenta que em
seguida, deve-se retirar o reboco até 30 centímetros acima de altura da mancha.
Para enrijecer os tijolos, reduzindo a porosidade do material, podem-se fazer furos a
cada 10 centímetros na alvenaria e aplicar um produto à base de silicatos; quando
secar repõe o reboco com argamassa adicionada de hidrofugantes (bloqueia os
poros superficiais da parede onde aplicados), cristalizantes ou pinturas com
fungicidas.
Fonte: Autores
51
Fonte: Autores
Sugestão terapêutica: Normalmente não existe uma solução definitiva para este
tipo de patologia, porque até que todas as expansões dos sais terminem no interior
da estrutura, pode levar até anos para que se possa iniciar a correção das fissuras
ocorridas. Consequentemente a melhor solução é substituir logo o reboco em caso
de paredes (TELES; FREI, 2009).
52
Fonte: Autores
Sugestão terapêutica:
Para resolver as patologias causadas por vazamentos, nas lajes de
cobertura, é necessário primeiro saber se nessa laje existe um sistema de
impermeabilização. Caso não exista, é recomendado que seja feita a
impermeabilização total, de acordo com as normas específicas. As normas para
impermeabilização são: ABNT NBR 9575/ 2010 (Impermeabilização – Seleção e
projeto) e a ABNT NBR 9574/ 2008 (Execução de Impermeabilização).
Quando o caso for generalizado na laje, não resta alternativa que não seja a
reimpermeabilização total da mesma, devendo ser utilizado algum sistema flexível
de impermeabilização. Neste caso, tanto as membranas asfálticas ou acrílicas
quanto as mantas asfálticas resolvem o problema (RIGHI, 2009).
53
4.4 Diagnóstico
10%
21% Manchas
Bolor
Criptoflorescência
16%
Fonte: Autores
5%
Vazamento na rede
pluvial
5%
42% Vazamento em lajes
16% Vazamento em
instalações
hidrosanitárias
Umidades provenientes
da chuva
Fonte: Autores
14%
43% Endógena
Exógena
21%
Natural
Funcional
22%
Gráfico 4 - Anomalias
Fonte: Autores
Vinte por cento são do tipo crítico, ou seja, que podem provocar danos à
saúde, principalmente nas áreas com o surgimento de mofo ou bolor, tornando o
ambiente em condições precárias para a permanência de pessoas nesse lugar,
além de uma desvalorização acentuada.
As de grau mínimo são as responsáveis por danos apenas estéticos.
57
10%
20%
Crítico
Regular
Mínimo
70%
Fonte: Autores
58
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
LOURENÇO, Paulo B.; BRANCO, Jorge M.. Dos abrigos da pré-história aos
edifícios de madeira do século XXI. ISISE, Dept. Engenharia Civil,
Universidade do Minho, Guimarães, Portugal, 2013.
RIPPER, Ernesto. Como evitar erros na construção. 3 ed. São Paulo: Pini
Ltda, 1996.
Sites:
http://www.sefir.com.br/2014/11/15/como-resolver-o-problema-das-goteiras-na-laje
<Acesso 19/05/2016>
http://mcimpermeabilizacoesc.blogspot.com.br/2013_05_01_archive.html <Acesso
19/05/2016>
http://www.engenhariacivil.com/dicionario/criptoflorescencia <Acesso 19/05/2016>
http://www.healtintas.com.br/saponificacao.html <Acesso 19/05/2016>
63
APÊNDICES
64
( )SIM ( )NÃO
( )SIM ( )NÃO
( )SIM ( )NÃO
( )SIM ( )NÃO
( )SIM ( )NÃO
( )SIM ( )NÃO
( )SIM ( )NÃO
8. Se sim, qual/quais?
( ) FISSURAS/TRINCAS ( ) MOFOS
( ) BOLHAS NAS PAREDES
( ) DESCOLAMENTO DE PISOS OU AZULEJOS ( ) OUTROS
( )SIM ( )NÃO