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TEOREMA MILITAR

LISTA 3- DILATAÇÃO TÉRMICA


PROF. IGOR FERREIRA

1. (Fac. Pequeno Príncipe - Medici 2020) Leia o texto a 2. (Ufrgs 2020) O diâmetro de um disco de metal
seguir. aumenta 0,22% quando o disco é submetido a uma
variação de temperatura de 100 C.
Um funcionário que trabalha numa empresa que fabrica
produtos para laboratórios foi incumbido de projetar um
Qual é o valor que melhor representa o coeficiente de
termômetro, destinado a medir a temperatura corpórea
dilatação linear do metal de que é feito o disco?
humana. O seu projeto de termômetro consiste num
reservatório (bulbo) de vidro conectado a um tubo a) 22  10 −3 C.
capilar graduado, cuja área da secção transversal é b) 22  10 −4 C.
2
igual a 0,12 mm . No interior do reservatório há álcool
c) 11 10−4 C.
com corante, cujo coeficiente de dilatação volumétrica
d) 22  10 −6 C.
é igual a 12  10 −4 C−1. Conforme a temperatura
aumenta, o líquido dilata-se e sobe pelo tubo capilar, e) 11 10−6 C.
sendo que, para cada altura da coluna líquida, associa-
se uma temperatura. O termômetro foi graduado de tal 3. (Uece 2019) Considere quatro hastes metįlicas com
forma que cada 0,2 C corresponde a 2 mm de coluna coeficiente de dilataēćo térmica α e soldadas entre si
líquida, totalizando 9 cm de altura para 9 C de de modo a formar um quadrado de įrea A. Suponha
variação de temperatura, conforme mostra a figura a que, em resposta a uma variaēćo de temperatura T,
seguir, que representa o termômetro a 35 C (neste as hastes dilatem linearmente e a įrea sofra um
caso o bulbo está completamente cheio com um volume incremento dado por A = AkT.
V0 de álcool) e a 38 C.
Nessas condiēões, o coeficiente k pode ser dado por
a) 2α + α 2 T.
b) 2αT.
c) αT.
d) α.

4. (Acafe 2019) Brinquedo das “antigas”, o carrinho de


rolimã é o nome dado a um carrinho, geralmente
construído de madeira com um eixo móvel montado
com rolamentos de aço (dispensados por mecânicas de
automóveis), utilizado para controlar o carrinho
enquanto este desce pela rua.

Considerando desprezível a dilatação do vidro na


situação, é CORRETO afirmar que o volume V0 é de
a) 1 cm3 .
Ao construir devemos encaixar firmemente os
b) 1,2 cm3 . rolamentos no eixo cilíndrico de determinado metal com
c) 100 mm3 . diâmetro um pouco maior que o diâmetro interno do
rolamento de aço. Para esse procedimento aquecemos
d) 120 mm3 .
ambos para o encaixe e depois resfriamos. Sendo assim,
e) 500 mm3 . o coeficiente de dilatação do metal utilizado em relação
ao coeficiente de dilatação do aço deve ser:
a) igual ou maior
b) maior
c) igual
d) menor
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5. (Udesc 2019) Duas esferas maciças são construídas


com materiais diferentes. Em uma certa temperatura
T0 elas apresentam o mesmo diâmetro, portanto, o
mesmo volume V0 . Seja V a diferença entre os
volumes das esferas, após a temperatura ser triplicada.

Considerando-se que o coeficiente de expansão


volumétrica seja igual a três vezes o coeficiente de
expansão linear, assinale a alternativa que corresponde
à diferença entre os coeficientes de expansão linear dos
materiais que compõem as esferas.
V
a) Qual é o valor do coeficiente de dilatação térmica linear
6V0 T0
do material de que é feita a barra, em unidades
V
b) 10 −6 C ?
3V0 T0
a) 0,2.
V
c) b) 2,0.
2V0 T0
c) 5,0.
V
d) d) 20.
V0 T0
e) 50.
V
e)
5V0 T0 8. (G1 - ifsul 2018) Um aparelho eletrônico mal
desenhado tem dois parafusos presos a partes
6. (G1 - ifsul 2018) Um estudante mede o comprimento diferentes que quase se tocam em seu interior, como
de uma haste de cobre com uma trena de aço a 20,0 C mostra a figura abaixo.
e encontra 95,0 cm. Suponha que, ao realizar nova
medida, a haste de cobre e a trena estejam a uma
temperatura de −15,0 C.

Dados:
Coeficiente de dilatação superficial do cobre:
34,0  10 −6 C−1;
Coeficiente de dilatação volumétrica do aço:
33,0  10 −6 C−1.
Os parafusos de aço e latão têm potenciais elétricos
diferentes e, caso se toquem, haverá um curto-circuito,
Considerando as condições e os dados informados no danificando o aparelho. O intervalo inicial entre as
enunciado, o valor da medida encontrada pelo pontas dos parafusos é de 5 μm a 27 C. Suponha que
estudante será
a distância entre as paredes do aparelho não seja
a) 0,9503 m.
afetada pela mudança na temperatura. Considere, para
b) 0,9301 m. a resolução, os seguintes dados:
c) 0,9497 m. −6 −1
α latão = 19  10 C ;
d) 0,9603 m.
α aço = 11 10−6 C−1; 1 μm = 10−6 m.

7. (Ufrgs 2018) Uma barra metálica de 1m de


Nessas condições, a temperatura em que os parafusos
comprimento é submetida a um processo de se tocarão é de
aquecimento e sofre uma variação de temperatura. O a) 34,0 C.
gráfico abaixo representa a variação  , em mm, no
b) 32,0 C.
comprimento da barra, em função da variação de
temperatura T, em C. c) 34,4 C.
d) 7,4 C.
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9. (Uefs 2018) A figura representa duas barras a) a lâmina A e a lâmina B continuam se dilatando de
metálicas, A e B, de espessura e largura desprezíveis, forma retilínea conjuntamente.
que apresentam, à temperatura inicial θ0 , b) a lâmina A se curva para baixo, enquanto a lâmina
B se curva para cima.
comprimentos iniciais L0 e 2  L0 , respectivamente.
c) a lâmina A se curva para cima, enquanto a lâmina
B se curva para baixo.
d) tanto a lâmina A como a lâmina B se curvam para
baixo.
e) tanto a lâmina A como a lâmina B se curvam para
cima.

11. (Eear 2016) Um cidadão parou às 22h em um


posto de combustível para encher o tanque de seu
caminhão com óleo diesel. Neste horário, as condições
climáticas eram tais que um termômetro, bem calibrado
fixado em uma das paredes do posto, marcava uma
Quando essas barras sofreram uma mesma variação de temperatura de 10 C. Assim que acabou de encher o
temperatura Δθ, devido à dilatação térmica, elas
tanque de seu veículo, percebeu o marcador de
passaram a medir L A e LB . Sendo α A e αB os combustível no nível máximo. Descansou no mesmo
coeficientes de dilatação térmica linear de A e B, se posto até às 10h do dia seguinte quando o termômetro
α A = 2  αB , então do posto registrava a temperatura de 30 C. Observou,
a) LB − L A  0 no momento da saída, que o marcador de combustível
b) LB − L A = L A já não estava marcando nível máximo.
c) LB − L A = L0
Qual afirmação justifica melhor, do ponto de vista da
d) LB − L A  L0 física, o que aconteceu? Desconsidere a possibilidade de
e) LB − L A  L0 vazamento do combustível.
a) O calor faz com que o diesel sofra contração.
10. (Fatec 2017) Numa aula de laboratório do curso de b) O aumento da temperatura afeta apenas o tanque de
Soldagem da FATEC, um dos exercícios era construir um combustível.
dispositivo eletromecânico utilizando duas lâminas c) O tanque de combustível tem coeficiente de dilatação
retilíneas de metais distintos, de mesmo comprimento e maior que o próprio combustível.
soldadas entre si, formando o que é chamado de d) O tanque metálico de combustível é um isolante
“lâmina bimetálica”. térmico, não permitindo o aquecimento e dilatação
Para isso, os alunos fixaram de maneira firme uma das do diesel.
extremidades enquanto deixaram a outra livre,
conforme a figura. 12. (Eear 2016) Um portão de chapa de ferro de 4 m
de largura possui um vão de 48 mm entre si e o
batente a uma temperatura de 25 C. Qual a
temperatura máxima, em C, que o portão pode atingir
sem que fique enroscado no batente?

Dado: coeficiente de dilatação linear do ferro igual a


Considere que ambas as lâminas estão inicialmente 12  10 −6 C−1.
sujeitas à mesma temperatura T0 , e que a relação a) 100
entre os coeficientes de dilatação linear seja α A  αB . b) 125
c) 150
Ao aumentar a temperatura da lâmina bimetálica, é d) 175
correto afirmar que
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13. (Efomm 2020) Uma haste metálica, a 0 C, mede menor coeficiente de dilatação térmica do que o vidro
1,0 m, conforme indicação de uma régua de vidro na comum.
(05) Sob pressão normal, quando uma massa de água
mesma temperatura. Quando a haste e a régua são
é aquecida de 0C até 100C sua densidade
aquecidas a 300 C, o comprimento da haste medido
sempre aumenta.
pela régua passa a ser de 1,006 m. Com base nessas (06) Ao se elevar a temperatura de um sistema
informações, o coeficiente de dilatação linear do constituído por três barras retas e idênticas de ferro
material que constitui a haste é interligadas de modo a formarem um triângulo
isósceles, os ângulos internos desse triângulo não
Dado: coeficiente de dilatação linear do vidro: se alteram.
−6 −1 a) 07.
9,0  10 C
−5 b) 10.
a) 2,0  10 C−1 c) 11.
b) 2,9  10−5 C−1 d) 12.
c) 3,6  10−5 C−1
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
d) 4,5  10−5 C−1 Se necessário, use
e) 6,0  10 −5
C −1 aceleração da gravidade: g = 10 m / s2
densidade da água: d = 1,0 kg / L
14. (Efomm 2019) Um relógio de pêndulo, constituído calor específico da água: c = 1 cal / g C
de uma haste metálica de massa desprezível, é 1 cal = 4 J
projetado para oscilar com período de 1,0 s,
constante eletrostática: k = 9 ,0  109 N  m2 / C2
funcionando como um pêndulo simples, a temperatura
de 20 C. Observa-se que, a 35 C, o relógio atrasa constante universal dos gases perfeitos:
R = 8 J / mol  K
1,8 s a cada 2,5 h de funcionamento. Qual é o
coeficiente de dilatação linear do material que constitui
a haste metálica? 16. (Epcar (Afa) 2016) Consultando uma tabela da
a) 0,7  10−5 C−1 dilatação térmica dos sólidos verifica-se que o
b) 1,2  10−5 C−1 coeficiente de dilatação linear do ferro é 13  10 −6 C−1.
c) 1,7  10−5 C−1 Portanto, pode-se concluir que
a) num dia de verão em que a temperatura variar 20C
d) 2,2  10 −5 C−1 o comprimento de uma barra de ferro de 10,0 m
e) 2,7  10−5 C−1 sofrerá uma variação de 2,6 cm
b) o coeficiente de dilatação superficial do ferro é
15. (Epcar (Afa) 2015) Com relação à dilatação dos 169  10−6 C−1
sólidos e líquidos isotrópicos, analise as proposições a c) para cada 1C de variação de temperatura, o
seguir e dê como resposta a soma dos números
comprimento de uma barra de 1,0 m desse material
associados às afirmações corretas.
varia 13  10−6 m
(01) Um recipiente com dilatação desprezível contém d) o coeficiente de dilatação volumétrica do ferro é
certa massa de água na temperatura de 1C, 39  10−18 C−1
quando é, então, aquecido lentamente, sofrendo
uma variação de temperatura de 6C. Nesse caso,
o volume da água primeiro aumenta e depois
diminui.
(02) Quando se aquece uma placa metálica que
apresenta um orifício, verifica-se que, com a
dilatação da placa, a área do orifício aumenta.
(03) Quando um frasco completamente cheio de líquido
é aquecido, este transborda um pouco. O volume
de líquido transbordado mede a dilatação absoluta
do líquido.
(04) O vidro pirex apresenta maior resistência ao
choque térmico do que o vidro comum porque tem
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17. (Epcar (Afa) 2013) No gráfico a seguir, está figura. Sabendo-se que o coeficiente de dilatação
representado o comprimento L de duas barras A e B em térmica dos tubos é desprezível quando comparado com
função da temperatura θ. o do líquido, o coeficiente de dilatação volumétrica do
líquido, considerado constante, é, em C−1,
a) 1,2  10 −3
b) 1,6  10 −3
c) 2,4  10 −3
d) 3,6  10 −3

19. (Epcar (Afa) 2017) Em um laboratório de física é


proposta uma experiência onde os alunos deverão
construir um termômetro, o qual deverá ser constituído
de um bulbo, um tubo muito fino e uniforme, ambos de
Sabendo-se que as retas que representam os
vidro, além de álcool colorido, conforme a figura abaixo.
comprimentos da barra A e da barra B são paralelas,
pode-se afirmar que a razão entre o coeficiente de
dilatação linear da barra A e o da barra B é O bulbo tem capacidade de 2,0 cm3 , o tubo tem área
a) 0,25. de secção transversal de 1,0  10−2 cm2 e comprimento
b) 0,50.
de 25 cm.
c) 1,00.
d) 2,00.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Na(s) questão(ões) a seguir, quando necessário, use:

- Aceleração da gravidade: g = 10 m s2 ;
- sen 19 = cos 71 = 0,3;
- sen 71 = cos 19 = 0,9;
- Velocidade da luz no vácuo: c = 3,0  108 m s;
- Constante de Planck: h = 6,6  10−34 J  s;
- 1 eV = 1,6  10−19 J; No momento da experiência, a temperatura no
- Potencial elétrico no infinito: zero. laboratório é 30 C, e o bulbo é totalmente preenchido
com álcool até a base do tubo. Sabendo-se que o
coeficiente de dilatação do álcool é 11 10−4 C−1 e que
18. (Epcar (Afa) 2018) Considere dois tubos cilíndricos o coeficiente de dilatação do vidro utilizado é
(1 e 2), verticais, idênticos e feitos do mesmo material,
desprezível comparado ao do álcool, a altura h, em
contendo um mesmo líquido em equilíbrio até a altura
de 50,0 cm, conforme figura a seguir. cm, atingida pelo líquido no tubo, quando o
termômetro for utilizado em um experimento a 80 C,
é
a) 5,50
b) 11,0
c) 16,5
d) 22,0

As temperaturas nos dois tubos são inicialmente iguais


e de valor 35 C. O tubo 1 é resfriado até 0 C,
enquanto o tubo 2 é aquecido até 70 C, e a altura do
líquido em cada tubo passa a ser o valor indicado na
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20. (Ita 2020) Num ambiente controlado, o período de


um pêndulo simples é medido a uma temperatura T.
Sendo α = 2  10 −4 C−1 o coeficiente de dilatação
linear do fio do pêndulo, e considerando a aproximação
binomial (1 + x)n  1 + nx, para x 1, pode-se dizer
que, com aumento de 10 C o período do pêndulo
a) aumenta de 0,1%.
b) aumenta de 0,05%.
c) diminui de 0,1%.
d) diminui de 0,05%.
e) permanece inalterado.
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GABARITO:

Resposta da questão 1:
[A]

Calculando a altura da coluna, para a elevação de 3 C (35 C a 38 C) :


9 C 90 mm
  h = 30 mm.
3 C h

O volume confinado na coluna corresponde à dilatação volumétrica:


Ah 0,12  30
A h = ΔV  A h = V0 γ ΔT  V0 = =  V0 = 103 mm3  V0 = 1cm3 .
γ ΔT 12  10−4  3

Resposta da questão 2:
[D]

A dilatação térmica linear ( ΔL) é determinada pelo produto da dimensão inicial (L0 ), do coeficiente de dilatação do
material (α ) e da variação de temperatura (ΔT), de acordo com a equação:
ΔL = L 0  α  Δ T

Como foi fornecido o aumento em porcentagem, podemos considerar a dimensão inicial (L0 ) igual a 100%.

Assim, determina-se o coeficiente de dilatação linear do material.


0,22% = 100%  α  100C
0,22% 0,22
α= =
100%  100 C 104 C
α = 22  10−6 C−1

Resposta da questão 3:
[A]

Sendo L o comprimento inicial das hastes, temos:


ΔA = (L + ΔL ) − L2 = 2LΔL + ΔL2
2

Mas ΔL = LαΔT, logo:


ΔA = 2L2αΔT + L2α 2 ΔT 2
ΔA = 2AαΔT + Aα 2 ΔT 2

(
ΔA = AΔT 2α + α 2 ΔT )
 k = 2α + α 2 ΔT

Resposta da questão 4:
[D]

O coeficiente de dilatação do metal deve ser menor que o do aço, pois, após o resfriamento, o aço se contrai mais
que o metal, ficando preso mais firmemente.
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Resposta da questão 5:
[A]

Para cada esfera, a expressão para a dilatação térmica com relação ao coeficiente de dilatação linear de cada uma é
dado por:
Esfera 1:
ΔV1 = V0  3α1  ( 3T0 − T0 )  ΔV1 = 6V0  T0  α1

Esfera 2:
ΔV2 = V0  3α 2  ( 3T0 − T0 )  ΔV2 = 6V0  T0  α 2

Como foi dito que a diferença de entre os volumes das esferas, após a temperatura ser triplicada é igual a V :
V = ΔV1 − ΔV2
V = 6V0  T0  α1 − 6V0  T0  α 2  V = 6V0  T0  ( α1 − α 2 )

Logo, a diferença entre os coeficientes de dilatação linear é:


V
α1 − α 2 =
6V0  T0

Resposta da questão 6:
[C]

O comprimento final de cada metal resfriado é dado por:


L = L0 (1 + α  ΔT )

34,0  10−6 C−1


α cobre =  α cobre = 17  10−6 C−1 .
2

33,0  10−6 C−1


α aço =  α aço = 11 10−6 C−1
3

ΔT = −15 − 20  ΔT = −35 C

( )
Lcobre = 95 cm 1 + 17  10−6 C−1  ( −35 ) C  Lcobre = 94,94 cm

( )
Laço = 95 cm 1 + 11 10−6 C−1  ( −35 ) C  Laço = 94,96 cm

Interpolando os resultados obtemos uma medida da haste de cobre com a trena de aço na temperatura final:
95 cm x
=  x = 94,97 cm
94,96 cm 94,94 cm

Resposta da questão 7:
[D]

A dilatação linear é dada pela expressão:


ΔL = L0  α  ΔT

Onde:
ΔL = dilatação linear em metros;
L0 = Comprimento inicial em metros;
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−1
α = Coeficiente de dilatação linear em C ;
ΔT = Variação da temperatura em °C.

Do gráfico dado, escolhemos um ponto:

Juntando a expressão da dilatação linear ΔL com os dados fornecidos pelo enunciado e pelo gráfico, temos:
ΔL 1,2  10−3 m
ΔL = L0  α  ΔT  α = α=  α = 20  10−6 C
L0  ΔT 1m  60 C

Resposta da questão 8:
[C]

( )
Como as paredes do aparelho não sofrem dilatação, a dilatação do aço ΔLaço somada à dilatação do latão

( ΔLlatão ) deve ser igual ao vão entre os dois parafusos. Assim:

Dilatação dos metais.


ΔLaço = L0( aço )  α aço  ΔT
ΔLlatão = L0(latão )  αlatão  ΔT

Então:
ΔLaço + ΔLlatão = 5  10−6 m

L0( aço )  α aço  ΔT + L0(latão )  α latão  ΔT = 5  10−6 m

( )
ΔT  L0( aço )  α aço + L0(latão )  αlatão = 5  10−6

Substituindo os valores e isolando a temperatura final.


( T − 27 )  ( 0,010  11 10−6 + 0,030  19  10−6 ) = 5  10−6
5  10−6
T= + 27  T = 34,4C
11 10−8 + 57  10−8
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Resposta da questão 9:
[C]

Considerando a dilatação linear, o comprimento final de cada barra é:


L A = L0  (1 + α A  Δθ) = L0  (1 + 2  αB  Δθ)
LB = 2  L0  (1 + αB  Δθ)

Assim, fazendo a diferença:


LB − L A = 2  L0  (1 + αB  Δθ) − L0  (1 + 2  αB  Δθ)
LB − L A = 2  L0 + 2  L0  αB  Δθ − L0 − 2  L0  αB  Δθ
LB − L A = L0

Resposta da questão 10:


[D]

A lâmina de maior coeficiente (A) sofre maior dilatação e tende a envolver a de menor coeficiente (B) e ambas se
curvam para baixo, como ilustrado na figura.

Resposta da questão 11:


[C]

O tanque de combustível tem coeficiente de dilatação maior que o próprio combustível. Dessa forma o combustível
irá se dilatar e o tanque irá se dilatar mais que o combustível. Não havendo vazamento de combustível.

[A] O calor faz com que o diesel sofra contração dilatação.


[B] O aumento da temperatura afeta apenas o tanque de combustível e o combustível.
[D] O tanque metálico de combustível é um isolante condutor térmico, não permitindo o aquecimento e dilatação
do diesel.

Resposta da questão 12:


ANULADA

Questão anulada no gabarito oficial.

ΔL = L0  α  ΔΘ
48  10−3 = 4  12  10−6 (Θf − 25)
48  10−3
= Θf − 25
48  10−6
103 = Θf − 25  Θf = 1000 + 25  Θf = 1025 C
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Resposta da questão 13:


[B]

Para a dilatação linear, temos que:


ΔL = L0αΔθ

E para a dilatação linear aparente:


α ap = αhaste − αrégua

Logo:
ΔLap
= α haste − α régua
L0 Δθ
0,006
= α haste − 9  10−6
1 300
2  10−5 = α haste − 0,9  10−5
 α haste = 2,9  10 −5 C−1

Resposta da questão 14:


[E]

Comprimento inicial do pêndulo:


L L 10 2,5
T0 = 2π 0  1 = 2π 0  L0 = =
2
g 10 4π π2

Atraso do pêndulo após o aquecimento a cada segundo:


1,8 s 2,5  3600 s
x 1s
x = 2  10 −4 s

Portanto, o novo período do pêndulo será:


T = 1 s + 2  10−4 s = 1,0002 s

Comprimento final do pêndulo:


L L 1,00022  10 2,501
T = 2π  1,0002 = 2π  L0 = =
g 10 4 π2 π2

Pela equação da dilatação linear, obtemos:


ΔL = L0  α  Δθ
0,001 2,5
=  α  ( 35 − 20 )
2
π π2
0,001
α=
2,5  15
 α  2,7  10−5 C−1
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Resposta da questão 15:


[D]

Análise de cada afirmativa:

[01] (Falsa) A água sofre uma dilatação anômala, pois de 0C até 4C o seu volume diminui (temperatura de
maior densidade da água). Além dos 4C, o volume começa a aumentar de acordo como a maioria das
substâncias se comporta com o aumento da temperatura.
[02] (Verdadeira) O orifício da placa se comporta como se fosse feito com o mesmo material da placa, portanto
também se dilata, aumentando sua área.
[03] (Falsa) O volume de líquido transbordado mede a dilatação aparente do líquido, já que a dilatação absoluta é
dada pela dilatação do frasco mais o volume do líquido transbordado.
[04] (Verdadeira) Quanto menor coeficiente de dilatação térmica, menor é a dilatação térmica e maior a resistência
ao choque térmico.
[05] (Falsa) De 0C até 4C a densidade da água aumenta.
[06] (Verdadeira) A dilatação depende do material, do comprimento inicial e da diferença de temperatura. Como,
neste caso, temos o mesmo material e mesma variação de temperatura, as dimensões dilatadas serão
proporcionais e os ângulos internos do triângulo isósceles serão iguais.

Soma das alternativas verdadeiras é:


02 + 04 + 06 = 12.

Resposta da questão 16:


[C]

Aplicando a expressão da dilatação linear ΔL = L0  α  ΔT e testando as alternativas:

[A] (Falsa). ΔL = 10 m  13  10 −6 C−1  20C  ΔL = 0,0026 m = 0,26 cm


[B] (Falsa). β = 2α  β = 2  13  10−6 C−1 = 26  10−6 C−1.
[C] (Verdadeira). Este valor corresponde exatamente ao coeficiente de dilatação linear do material, ou seja,
13  10 −6 C−1.
[D] (Falsa). γ = 3  α  γ = 3  13  10 −6 C−1  γ = 39  10 −6 C−1.

Resposta da questão 17:


[D]

O coeficiente de dilatação linear é dado por:

ΔL = L0  α  Δθ
ΔL
α=
L0  Δθ

Logo:

ΔL A ΔLB
αA = e αB =
L0A  ΔθA L0B  ΔθB

Sabendo-se que as retas que representam os comprimentos da barra A e da barra B são paralelas podemos concluir
ΔL A ΔLB α
que a relação = . Logo, A é dado por:
ΔθA ΔθB αB
TEOREMA MILITAR
LISTA 3- DILATAÇÃO TÉRMICA
PROF. IGOR FERREIRA

ΔL A
α A L0A  ΔθA L0B 2
= = =
αB ΔLB L0A
L0B  ΔθB
αA
 =2
αB

Resposta da questão 18:


[A]

Sendo A b a área da base de cada cilindro, a variação do volume deles será:


ΔV1 = 47,9A b − 50A b = 2,1A b cm3
ΔV2 = 52,1A b − 50A b = 2,1A b cm3

Variação das temperaturas dos cilindros:


Δθ1 = 0C − 35C = 35C
Δθ2 = 70C − 35C = 35C

Escolhendo os dados de quaisquer um dos cilindros para o cálculo, obtemos:


ΔV = V0 γΔθ
2,1A b = 50A b  γ  35
 γ = 1,2  10−3 C−1

Resposta da questão 19:


[B]

Dados: V0 = 2cm3 ; γ = 11 10 −4 ; A = 1 10 −2 cm2 ; θ0 = 30 °C; θ = 80 C.

Aplicando a expressão da dilatação volumétrica:


V0 γ ( θ − θ0 ) 2  11 10−4 ( 80 − 30 )
ΔV = V0 γ (θ − θ0 )  A h = V0 γ (θ − θ0 )  h = =  h = 11 cm.
A 1 10−2

Resposta da questão 20:


[A]

O período do pêndulo é dado por:


L
T = 2π
g

Após a dilatação térmica, temos:


L (1 + αΔθ) L 1
T ' = 2π = 2π (1 + 10α ) 2
g g
 1 
T ' = T  1 +  10  2  10−4 
 2 
 T ' = 1,001T

O que corresponde a um aumento de 0,1%.

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