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DILATAÇÃO DE SÓLIDOS

1. (G1 - ifsul 2017) Uma chapa retangular, de lados 20 cm e 10 cm, feita de um material cujo
coeficiente de dilatação linear é igual a 22 × 10−6 °C−1, tem um furo circular no seu centro, cujo
diâmetro é 5 cm, à 25 °C. Se a chapa for aquecida até 125 °C, afirma-se que a área do furo
a) diminui e que o diâmetro passa a ser 4,985 cm.
b) não se altera e que o diâmetro continua sendo 5,000 cm.
c) aumenta e que o diâmetro passa a ser 5,011 cm.
d) diminui e que o diâmetro passa a ser 4,890 cm.

2. (G1 - cps 2017) A caminho da erradicação da pobreza, para poder contemplar a todos com
o direito à habitação, as novas edificações devem ser construídas com o menor custo e
demandar cuidados mínimos de manutenção.

Um acontecimento sempre presente em edificações, e que torna necessária a manutenção, é o


surgimento de rachaduras. Há muitas formas de surgirem rachaduras como, por exemplo, pela
acomodação do terreno ou ocorrência de terremotos. Algumas rachaduras, ainda, ocorrem
devido à dilatação térmica.

A dilatação térmica é um fenômeno que depende diretamente do material do qual o objeto é


feito, de suas dimensões originais e da variação de temperatura a que ele é submetido.

Para um objeto como um muro, o acréscimo ou decréscimo da área da superfície do muro é


calculado pela expressão:

ΔS= S0 ⋅ β ⋅ Δθ

Em que:
ΔS → representa a variação (acréscimo ou diminuição) da área da superfície que o muro
apresentará;
S0 → é a área original da superfície do muro, antes de ocorrer a dilatação térmica;
β → é uma constante que está relacionada com o material que foi utilizado em sua construção;
Δθ → é a variação de temperatura à qual o muro é submetido.

Considere dois muros feitos com o mesmo material, sendo que o menor deles possui uma área
de superfície igual a 100 m2 , enquanto que o maior tem 200 m2 .

Se o muro menor sofrer uma variação de temperatura de +20 °C e o maior sofrer uma variação
de +40 °C, a variação da área da superfície do muro maior em relação à variação da área da
superfície do muro menor, é
a) quatro vezes menor.
b) duas vezes menor.
c) a mesma.
d) duas vezes maior.
e) quatro vezes maior.

3. (Pucrj 2017) Uma placa de vidro possui as dimensões de

1,0 m × 1,0 m × 1,0 cm

quando está à temperatura ambiente. Seu coeficiente de dilatação linear é 9 × 10−6 °C−1.
Se a placa sofrer uma variação de temperatura de 10 °C, de quanto será a variação de volume
da placa, em cm3 ?
a) 7,3 × 10−11

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b) 7,3 × 10−7
c) 9,0 × 10−3
d) 9,0 × 10−1
e) 2,7

4. (G1 - ifce 2016) Uma esfera de aço tem volume de 1.000 cm3 em uma temperatura de
20 °C. Este material possui um coeficiente de dilatação linear médio de 1,2 × 10−5 °C−1. A
esfera é aquecida até 220 °C.

Nestas condições, a dilatação sofrida pela esfera após o aquecimento, em cm3 , é


a) 3,6.
b) 6,0.
c) 4,8.
d) 7,2.
e) 2,4.

5. (G1 - ifsul 2016) Uma chapa de alumínio retangular tem massa de 200 g e uma temperatura
inicial de 15 °C. Sendo o coeficiente de dilatação linear do alumínio igual a 22 × 10−6 °C−1,
calor específico do alumínio igual a 0,217 cal g °C, largura da chapa 50 cm e altura de 20 cm;
se essa barra for aquecida até a temperatura de 60 °C, a sua superfície final e a quantidade de
calor necessário para que esse aumento ocorra serão, respectivamente,
a) 1.001,980 cm2 e 19.500 cal
b) 1.002,640 cm2 e 2.640 cal
c) 1.001,980 cm2 e 1.950 cal
d) 1.002,640 cm2 e 26.400 cal

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Se necessário, use
aceleração da gravidade: g = 10 m / s2
densidade da água: d = 1,0 kg / L
=
calor específico da água: c 1 cal / g °C
1 cal = 4 J
constante eletrostática: k =9 ,0 ⋅ 109 N ⋅ m2 / C2
=
constante universal dos gases perfeitos: R 8 J / mol ⋅ K

6. (Epcar (Afa) 2016) Consultando uma tabela da dilatação térmica dos sólidos verifica-se que
o coeficiente de dilatação linear do ferro é 13 ⋅ 10−6 °C−1. Portanto, pode-se concluir que
a) num dia de verão em que a temperatura variar 20°C o comprimento de uma barra de ferro
de 10,0 m sofrerá uma variação de 2,6 cm
b) o coeficiente de dilatação superficial do ferro é 169 ⋅ 10−6 °C−1
c) para cada 1°C de variação de temperatura, o comprimento de uma barra de 1,0 m desse
material varia 13 ⋅ 10−6 m
d) o coeficiente de dilatação volumétrica do ferro é 39 ⋅ 10−18 °C−1

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Gabarito:

Resposta da questão 1:
[C]

O furo responde a um aumento de temperatura do mesmo modo como se fosse o metal, ou


seja, aumenta sua área.

O cálculo da área do furo pode ser feita com a equação da dilatação superficial:

ΔS= S0 ⋅ β ⋅ ΔT= S0 ⋅ 2α ⋅ ΔT
π
⋅ ( 5 cm ) ⋅ 2 ⋅ 22 × 10−6 °C−1 ⋅ (125 − 25 ) °C
2
ΔS =
4
π
ΔS = ⋅ 25 cm2 ⋅ 2 ⋅ 22 × 10−6 °C−1 ⋅ 100 °C = 275 π × 10−4 cm2
4
ΔS 2,75 π × 10−2 cm2
=

A superfície final é a soma entre a superfície inicial e a dilatação:

=
S S0 + ΔS
25 π 25,11π
=S cm2 + 2,75 π × 10−2 cm=
2
∴S cm2
4 4

Portanto, o diâmetro final é:


=
D 25,11 ∴= D 5,011 cm

Resposta da questão 2:
[E]

Dilatação térmica do muro maior:


ΔS1= S01 ⋅ β ⋅ Δθ1 ⇒ ΔS1= 200 m2 ⋅ β ⋅ 40 °C ∴ ΔS1= 8000 m2 ⋅ β ⋅ °C

Dilatação térmica do muro menor:


ΔS2= S02 ⋅ β ⋅ Δθ2 ⇒ ΔS2= 100 m2 ⋅ β ⋅ 20 °C ∴ ΔS2= 2000 m2 ⋅ β ⋅ °C

A razão das dilatações térmicas será:


ΔS1 8000 m2 ⋅ β ⋅ °C ΔS1
= =∴ 4
ΔS2 2000 m2 ⋅ β ⋅ °C ΔS2

Portanto, a razão será 4 vezes maior.

Resposta da questão 3:
[E]

V0= 102 ⋅ 102 ⋅ 1 ⇒ V0= 104 cm3


ΔV =⋅ 3 9 ⋅ 10−6 ⋅ 104 ⋅ 10 ⇒ ΔV =
3 α ⋅ V0 ⋅ Δθ ⇒ ΔV =⋅ 2,7 cm3

Resposta da questão 4:
[D]

Aplicando a expressão da dilatação volumétrica:

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Δ= Δθ V0 ( 3 α ) =
V V0 γ = Δθ 1.000 ⋅ 3 ⋅ 1,2 × 10−5 ( 220 − 20 ) ⇒ V 7,2cm3 .
Δ=

Resposta da questão 5:
[C]

Massa: m = 200g
=
Calor específico sensível: c 0,217 cal/g ⋅ °C
Variação de temperatura: Δθ = 60 − 15 = 45 °C
Área inicial: A 0 = 50 × 20 = 103 cm2

Coeficiente de dilatação superficial: β =2 α =44 × 10−6 °C−1

Cálculo da superfície final (A):

(
A= A 0 (1 + β Δθ=) 103 1 + 44 × 10−6 × 45 ) ⇒ A= 1 001,98cm2 .

Cálculo da quantidade de calor (A):

Q = mc Δθ = 200 × 0,217 × 45 ⇒ Q = 1 953 cal.

Resposta da questão 6:
[C]

Aplicando a expressão da dilatação linear ΔL = L0 ⋅ α ⋅ ΔT e testando as alternativas:

L 10 m ⋅ 13 ⋅ 10−6 °C−1 ⋅ 20°C ⇒ Δ=


[A] (Falsa). Δ= = 0,26 cm
L 0,0026 m
[B] (Falsa). β =
2α ⇒ β = 2 ⋅ 13 ⋅ 10−6 °C−1 =⋅
26 10−6 °C−1.
[C] (Verdadeira). Este valor corresponde exatamente ao coeficiente de dilatação linear do
material, ou seja, 13 ⋅ 10−6 °C−1.
[D] (Falsa). γ = 3 ⋅ α ⇒ γ = 3 ⋅ 13 ⋅ 10−6 °C−1 ⇒ γ = 39 ⋅ 10−6 °C−1.

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