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FÍSICA 1

RESOLUÇÕES DAS ATIVIDADES

MÓDULO 2 Sabe-se que β = 2α ⇒ β = 2 ∙ 2 ∙10−5 ⇒ β = 4 ∙ 10−5 °C−1.


Dilatação térmica dos sólidos
Logo, aplicando os dados do enunciado na equação da
dilatação superficial:
ATIVIDADES
PARA SALA A  A 0    T  A  400  4  10 5  (120  20 ) 
A  16, 00  10 1 cm2
01 B
Dados: ∆L = 1 cm = 1 ∙ 10−2 m; L0 = 20 m; α = 10 ∙ 10–6 K−1.
Aplicando os dados fornecidos na equação da dilatação 07 B
linear, tem-se: Como o coeficiente de dilatação volumétrica é maior que
o linear e o superficial, o maior aumento percentual ocorre
L  L 0    T  1 10 2  20  10  10 6  T 
no volume.
T  50 C
08 D
02 B Dados: V0 = 1000 cm3; T0 = 20 °C; α = 1,2 ∙ 10−5 °C−1; T = 220 °C.
Dados: L0 = 4 m; ∆L = 48 mm = 48 ∙ 10−3 m; T0 = 25 °C;
Sabe-se que γ = 3α ⇒ γ = 3 ∙ 1,2 ∙ 10−5 ⇒ γ = 3,6 ∙ 10−5 °C–1.
α = 12 ∙ 10−6 °C−1.
Aplicando-se a expressão da dilatação volumétrica:
Aplicando esses valores na equação de dilatação linear:
V  V0    T  1 000  3, 6  10 5  220  20  
L  L 0    T  48  10 3  4  12  10 6 ( T  25) 
V  7, 2 cm3
48  10 3
T  25   T  25  10 3  T  1 000  25 
48  10 6
09 C
T  1 025 C
Dado: β = 2 ∙ 10−5 °C−1.
A partir da relação de proporção entre os coeficientes de
03 D
dilatação volumétrica (γ), superficial (β) e linear (α) de um
Nos dias frios, o comprimento dos fios diminui devido à material, tem-se:
contração térmica, daí a necessidade de deixar uma folga
  2  3  3
entre as torres, o que forma a “barriga”.      
   3  2  2
04 A 3 3  2  10 5
     3  10 5 C 1
Pelo enunciado, a chapa tem sua temperatura aumentada 2 2
(por recebimento de calor), logo ela dilata de maneira a
aumentar sua área. Acontece que o furo central também
dilata, como se fosse um espaço preenchido pelo mesmo ATIVIDADES
PROPOSTAS
material que constitui a placa. Em caso de dificuldade em
perceber o aumento da área do círculo vazio, pense na 01 A
circunferência, que é a borda dele e constituída do pró- Dados: L0 = 400 m; ∆L = 13 cm = 0,13 m; α = 1 ∙ 10−5 °C−1.
prio metal da barra. Assim, com o aquecimento, essa cir- Aplicando-se os dados do enunciado na equação da dila-
cunferência dilata e sua área interna também. tação linear:
L  L 0    T  0,13  400  1 10 5  T 
05 E
0,13
Enchendo o copo A com água gelada, ele sofre contração; T   T  32, 5 C
400  1 10 5
mergulhando o copo B em água quente, ele sofre dilata-
ção. Depois desses dois processos, surge uma folga entre
eles, possibilitando a separação. 02 A
Para abrir o circuito, a lâmina deve se curvar para cima.
06 D Assim, o metal m deve ter coeficiente de dilatação menor
Dados: aresta do cubo = 20 cm; T0 = 20 °C; α = 2 ∙ 10−5 °C−1; que o metal n. Para o maior afastamento, m deve ter o
∆t = 50 s; T = 120 °C. menor dos valores, e n, o maior. Portanto, a partir da aná-
Para efetuar o cálculo da área inicial (A0) da face do cubo, lise da tabela, é possível concluir que o metal m é de ferro
basta aplicar a equação A = 20 ∙ 20 = 400 cm2. e o metal n é de zinco.

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FÍSICA 1

03 D 07 D
Dados: L0A = 5 ∙ L0B; αB = 8 ∙ αA; ∆TA = 2 ∙ ∆TB. A variação da área por dilatação é calculada pela equação:
Para cada barra, tem-se: ∆A = A0 ⋅ β ⋅ ∆T
L A  L 0 A   A  TA O coeficiente de dilatação superficial é duas vezes o coefi-
LB  L 0B  B  TB ciente de dilatação linear, portanto β = 2 ⋅ α.
Logo, β = 2 ⋅ 1,2 ⋅ 10–5 ⇒ β = 2,4 ⋅ 10–5 °C–1.
Fazendo a razão entre as equações:
Substituindo na equação anterior:
L A L 0 A   A  TA
 ∆A = 5 ⋅ 2,4 ⋅ 10–5 ⋅ 60 ⇒ ∆A = 7,2 ⋅ 10–3 m2
LB L 0B  B  TB
Substituindo os dados do problema:
08 B
L A 5  L 0B   A  2  TB
  Como o coeficiente de dilatação do alumínio é, aproxima-
LB L 0B  8   A  TB
damente, duas vezes o coeficiente de dilatação do aço, o
L A 10 cilindro se soltará porque o alumínio se dilatará mais.
  1, 25
LB 8
09 B
04 B Para as variações de temperatura ∆T e 2∆T, tem-se que a
Escrevendo a equação de dilatação linear para L1 e L2: variação da área é:
 L1 A1  A 0  2  T
L1  L1    T  L    T 
 1 A 2  A 0  2  (2T )


L  L    T  L 2    T Fazendo a razão entre as áreas, tem-se:
 2 2
L2
A 2 A 0  2  2T A 2
Igualando os sistemas:   2
A1 A 0  2  T A1
L 2 L1

L2 L1
10 C
A partir do gráfico do enunciado, obtêm-se os seguintes
05 A
valores.
A condução de corrente elétrica pelo material condutor
provoca seu aquecimento, representando uma variação  A 0  5, 00 m2

positiva, ou seja, um aumento da temperatura. Além disso, T0  10 C
para que a lâmina bimetálica tenha a curvatura mostrada 
 A  5, 06 m
2

na figura 2, sob aquecimento, é necessário que o metal B, T  110 C



nesse caso, dilate mais que o metal A.
Sabendo que A – A0 = A0 ⋅ β ⋅ (T – T0) e que β = 2α, tem-se:
06 C 5,06 – 5,00 = 5,00 ⋅ 2α ⋅ (110 – 10) ⇒
Dados: d = 0,06 cm = 6 ∙ 10 m; αA = 22 ∙ 10 °C ; TA = −10 °C;
−2 –6 –1 0,06 = 1 000α ⇒ α = 6 ⋅ 10–5 ºC–1
T0A = 20 °C; αB = 3 ∙ 10 °C ; TB = 200 °C; T0B = 20 °C.
–6 –1

A diferença entre a dilatação da barra B e a contração 11 B


da barra A resulta na diferença entre os comprimentos Pelo enunciado, o alumínio possui o dobro do coeficiente
finais das barras. Aplicando a equação de dilatação linear, de dilatação do ferro, fazendo que ele dilate mais. Então,
tem-se: aquecendo-se a primeira peça, o alumínio de fora aumenta
d  LB  L A  seu tamanho e solta o disco de ferro. Na segunda peça, o
d  L 0  B  TB  L 0   A  TA  alumínio que compõe a parte interna do disco irá dilatar em
d  L 0  ( B  TB   A  TA )  dobro. Isso faz o ferro da região externa não aguentar essa
d dilatação e entortar.
L0  
B  TB   A  TA
12 B
6  10 2 Dados: T0 = 25 °C; T= 115 °C; α = 11 ∙ 10−6 K−1.
L0  
5, 4  10 4  L 0  ( 6, 6  10 4  L 0 )
Observe que, a partir dos dados das temperaturas, é
6  10 2 possível calcular o valor da variação de temperatura ∆T,
L0   L 0  0, 5  10 2 m  50 cm
12  10 4 que é ∆T = 115 – 25 = 90 °C.

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F ÍSIC A 1

Note que o coeficiente linear está na unidade Kelvin e que A  h  V  A  h  V0    T 


a variação de temperatura está em Celsius. Portanto, faz-se
Ah 0,12  30
a conversão da unidade de temperatura a partir da equação: V0   
  T 12  10 4  (38  35)
TC TK 90 TK V0  10 3 mm3  1 cm3
    TK  90 K
5 5 5 5

Com isso, basta aplicar a equação de dilatação superficial: 16 C


6
A A0 2 TK A A 0 2 11 10 90 Dados: L0 = 80 cm; ∆T = 60 °C; V0 = 400 cm3.
A 6 A Escrevendo a porcentagem de aumento linear da barra, é
1980 10 0,00198
8
A0 A0 possível determinar sua dilatação linear e volumétrica.
Transformando o valor encontrado para porcentagem: 0,1
L   80 cm  L  0, 08 cm
0,00198 ∙ 100 = 0,198% ≅ 0,2% 100
0,1
V   400 cm3  V  0, 4 cm3
100
13 D
Aplica-se a equação da dilatação volumétrica duas vezes, A partir da equação da dilatação linear, determina-se o
uma para o aumento de 1% e outra para o aumento de 5%, coeficiente de dilatação linear (α) do material da barra.
criando um sistema. L 0, 08
L  L 0    T     
 V0 L 0  T 80  60
  V0  3  x  T (1)
 100   1, 6  10 5 C 1
V  V0  3  T 
 5 V0 Por fim, usa-se o valor do coeficiente de dilatação linear para
 100  V0  3  y  T (2)
 calcular a variação de temperatura para a mesma dilatação
Dividindo-se a equação 1 pela equação 2, tem-se que porcentual em volume.
1 x V 0, 4
 . V  V0  3  T  T   
5 y V0  3 400  3  1, 6  10 5
T  20 C
14 C
Dados: V0 = 500 mL; T0 = 22 °C; T = −18 °C; αv = 1,0 ∙ 10−5 °C−1; 17 C
γHg = 0,20 ∙ 10−3 °C−1.
Tem-se, a seguir, a dilatação volumétrica da barra cilíndrica.
Sabe-se que o coeficiente de dilatação volumétrica γ é
3 ∙ α ⇒ γ = 3 ∙ 1,0 ∙ 10−5 ⇒ γ = 3 ∙ 10−5. ∆V = V0 · γ · ∆T

Pelo enunciado da questão, o líquido está em um recipiente Calcula-se a razão entre as dilatações das duas barras cilín-
cujo volume sofre variação. Por isso, para calcular a varia- dricas por meio do seguinte cálculo.
ção real do volume do líquido, é necessário efetuar a dife- VA V0 A    T
rença entre as dilatações no volume do recipiente e do 
VB V0 B    T
líquido. Logo:
γHg – γV = 0,0002 – 0,00003 = 0,00017 Considerando que os materiais das barras e as diferenças
de temperaturas são iguais, simplifica-se a equação, como
Aplicando a equação da dilatação volumétrica, tem-se: pode ser visto a seguir.
∆V = V0 ∙ γ ∙ ∆T ⇒ ∆V = 500 ∙ 0,00017 ∙ (–18 – 22) ⇒
VA V0 A
∆V = – 3,4 mL 
VB V0 B
Isso significa que o volume sofreu uma redução de 3,4 mL,
fazendo sobrar um espaço vazio. Com base nas figuras a seguir e na equação do volume do
cilindro (V = πr2h), tem-se a razão final.
15 A L

Dados: A = 0,12 mm ; γ = 12 ∙ 10 °C ; T0 = 35 °C; T = 38 °C.


2 −4 −1

Inicialmente, calcula-se a altura da coluna para a elevação


de 35 °C a 38 °C, ou seja, 3 °C.
9 C ________ 90 mm 4r A
 h  30 mm
3 C ________ h
Por fim, o volume presente na coluna corresponde à dila-
tação volumétrica:

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FÍSICA 1

2r B

2L

VA   2r   L
2
V 4 r2 V 2
  A  2  A 
VB  r   2 L
2
VB 2 r VB 1

18 C
Analisando o gráfico, é possível observar que o volume
específico diminui de 0 ºC até 4 ºC, aumentando a partir
dessa temperatura.
Aproximando os valores lidos no gráfico, constata-se uma
redução de 1,00015 cm3/g para 1,00000 cm3/g de 0  ºC a
4 ºC, ou seja, de 0,00015 cm3/g. Isso representa uma redu-
ção percentual de 0,015%, que é menos de 0,04%.

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