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1 Definição de campo elétrico

2 Relações matemáticas

3 Experimento de Millikan

4 Representação do campo elétrico (de acordo com a carga de prova)

5 Linhas de Força

6 Linhas de Força (intensidade do campo elétrico)

7 Representação do campo elétrico (de acordo com a força elétrica)

8 Campo elétrico resultante

9 Distribuição das cargas elétricas

10 Densidade superficial de cargas

11 Poder das pontas

12 Rigidez dielétrica

13 Tensões de origem atmosférica

14 Para-raios

15 Densidade volumétrica de cargas

16 Campo elétrico uniforme

17 Teorema de Gauss

18 Campo elétrico em um condutor esférico

19 Gaiola de Faraday

/augustofisicamelo 20 Blindagem eletrostática


Campo elétrico é uma propriedade física estabelecida em todos
os pontos do espaço que estão sob a influência de uma carga
elétrica (carga criadora). Tal que uma outra carga (carga de
prova), ao ser colocada num desses pontos, fica sujeita a uma
força de atração ou de repulsão exercida pela carga fonte.

F Q q F +
F Q q
+ + q F
– –
q F q F
– +
F q F

As cargas que ficam fora do campo elétrico mostram-
se indiferentes à carga criadora Q.
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F Força que Entra
E  F  q E
q -
Q
 Se q > 0 então F e E têm mesmo sentido.
 Se q < 0 então F e E têm sentidos opostos.
 F e E têm sempre a mesma direção.
Qq
Se F  K 2 e F  q  E, então Q
d EK 2
Q q d
q E  K 2

d Clique para exibir o conteúdo
E  campo elétrico  newton por coulomb (N/C)
F  Força eletrostática  newton (N)

q  Carga de prova coulomb (C)


Q  Carga criadora coulomb (C)
 N  m2

K  constante eletrostática K0 = 9 109
2 
 C 
d  distância metro (m)
A experiência da gota de óleo foi
uma experiência conduzida por
Robert Andrews Millikan para
medir a carga elétrica do elétron.
Ele conseguiu isso balanceando
cuidadosamente as forças
elétricas e gravitacionais em
minúsculas gotas de óleo
carregadas e suspensas entre dois
eletrodos de metal. Conhecendo o
campo elétrico, a carga da gota
poderia ser determinada.
Repetindo o experimento em
várias gotas, percebeu que os
valores medidos eram sempre
múltiplos de um mesmo número.
Millikan interpretou esse número
como sendo a carga de um único
elétron, cujo valor atualmente
aceito é 1,602 x 10−19 C.
De acordo com a carga de prova (positiva):

Campo elétrico
q DIVERGENTE
+ Q> 0

+Q - Q

Campo elétrico de +q Campo elétrico


Campo elétrico de
APROXIMAÇÃO CONVERGENTE
AFASTAMENTO
Q<0
O vetor campo elétrico num ponto P, devido a uma carga Q positiva,
sempre tem sentido de afastamento em relação a ela, enquanto o
vetor campo elétrico devido a uma carga Q negativa, sempre tem
sentido de aproximação em relação a ela, independentemente do
sinal da carga de prova.
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Linha de força de um campo elétrico é uma linha que tangencia,
em cada ponto, o vetor campo elétrico resultante associado ao
ponto considerado.
Linha de força de um campo elétrico é uma linha que tangencia, em
cada ponto, o vetor campo elétrico resultante associado ao ponto
considerado.
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Linha de força de um campo elétrico é uma linha que tangencia, em
cada ponto, o vetor campo elétrico resultante associado ao ponto
considerado.
Linha de força de um campo elétrico é uma linha que tangencia, em
cada ponto, o vetor campo elétrico resultante associado ao ponto
considerado.
Linha de força de um campo elétrico é uma linha que tangencia, em
cada ponto, o vetor campo elétrico resultante associado ao ponto
considerado.
dA dB dC

dB  dC  d A  EB  EC  EA
A intensidade do campo elétrico é maior na região de maior
densidade de linhas de força e menor na região de menor
densidade de linhas de força.
Densidade de linhas de força é a quantidade dessas linhas por
cada unidade de área.
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De acordo com a força elétrica
F F
+ –
E q
Q E
F F E
+ –
Q E q
Quando a carga de prova q é positiva, os vetores força elétrica e
campo elétrico têm a mesma direção e o mesmo sentido. Quando a
carga de prova q é negativa, os vetores força elétrica e campo
elétrico têm a mesma direção, mas sentidos opostos.

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Aplicação:
P P
q2 –
+ q2

q1 – – q1

O vetor campo elétrico num ponto P, devido a uma carga Q positiva,


sempre tem sentido de afastamento em relação a ela, enquanto o
vetor campo elétrico devido a uma carga Q negativa, sempre tem
sentido de aproximação em relação a ela, independentemente do
sinal da carga de prova.
Dica! Imagine o ponto P como se fosse uma carga de prova
positiva: O campo elétrico terá sempre o mesmo comportamento da
força elétrica.

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As cargas elétricas em excesso em um condutor vão se repelir,
tendendo a se afastar umas das outras o máximo possível. Isso
só é possível quando estas cargas se distribuem na superfície
externa.

A distribuição das cargas elétricas na superfície de um


condutor em equilíbrio eletrostático permite que se obtenha no
seu interior uma blindagem eletrostática, que é uma região livre
as influências elétricas externas.
Essa proteção elétrica permite que aparelhos elétricos como
rádios, CD players entre outros funcionem livres das
interferências externas graças aos gabinetes metálicos que
criam uma blindagem eletrostática.
No processo de eletrização de um condutor, ocorre
uma movimentação de portadores de carga elétrica
até que o corpo atinja o chamado equilíbrio
eletrostático, situação em que todos os portadores
responsáveis pela eletrização acomodam-se na
superfície externa do condutor.

Q
m 
A

A densidade superficial de cargas é uma grandeza


física escalar algébrica, dotada de mesmo sinal da
carga Q, tendo por unidade, no SI, C/m2.
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Em um condutor esférico eletrizado em equilíbrio eletrostático, a
distribuição das cargas é uniforme. Entretanto, se o condutor em
equilíbrio eletrostático não for esférico a concentração das cargas será
maior nas regiões pontiagudas.

Q
 m 
A
Quando um condutor pontiagudo e eletrizado é mergulhado no
ar, os átomos que existem na atmosfera são polarizados pelo campo
elétrico, nas proximidades das pontas.
Se a intensidade do campo elétrico for suficientemente alta, os
íons atraídos ou repelidos entrarão em colisão com os outros átomos,
produzindo mais íons e tornando o ar condutor nas proximidades da
ponta (fenômeno conhecido como poder das pontas).
Quando a ionização fica mais intensa, a região em torno da ponta
poderá ficar luminosa devido à energia liberada nas colisões, podendo
inclusive provocar um deslocamento de ar denominado vento elétrico.
Dois corpos condutores, imersos em um meio
inicialmente “isolante”, são carregados de carga de
polaridade oposta, gerando entre eles uma d.d.p. Quando
se atinge em um valor limite, o qual varia em função do
material dielétrico, há o fenômeno da ruptura dielétrica, e
o meio isolante passa a ser momentaneamente um meio
condutor, quando se salta um arco (feixe de elétrons).
Cerca de 70% dos raios ocorrem dentro da
nuvem ou entre nuvens.
Distribuição por ambientes de maior risco de acidentes com raios

Sob árvores
23% Campos abertos
45%

Parques aquáticos
Sob árvores
Parques aquáticos Campos abertos
14%
Rádios transmissores e antenas

Rádios transmissores e antenas Telefonia


Telefonia 1% Equipamentos e máquinas
Campos esportivos 4%
Equipamentos e máquinas Campos esportivos
8%
5%
Conhecendo o poder das pontas, Benjamim Franklin teve então a
ideia de construir um dispositivo que exercesse uma proteção
contra raio. Este dispositivo, o para-raios exercerá função de criar
em volta dele um ar com características condutoras que fará com
que o raio caia sobre ele e não em qualquer lugar da vizinhança. É
por isso que uma casa sempre tem que ter um para-raios ou estar
na zona de proteção de algum outro.
Clique aqui para exibir a animação.
Área de proteção:

R  H  tg
No processo de eletrização de um dielétrico, os
portadores responsáveis pela eletrização acomodam-
se por todo o do condutor.

Q 4 3
m  Vesfera   R
V 3

A densidade volumétrica de cargas é uma grandeza


física escalar algébrica, dotada de mesmo sinal da
carga Q, tendo por unidade, no SI, C/m3.

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Campo elétrico uniforme é uma região do espaço onde o
vetor representativo do campo ( E ) tem, em todos os
pontos, a mesma intensidade, a mesma direção e o
mesmo sentido.
Embora não exista na prática
uma superfície ilimitada, o
+ campo elétrico gerado na prática
+ por uma superfície limitada e
+
+
uniformemente eletrizada é
+ praticamente uniforme, com
+ intensidade nos pontos situados
+ nas proximidades de sua região
+ central dada por:
+

E
2
Campo elétrico uniforme é uma região do espaço onde o vetor
representativo do campo ( E ) tem, em todos os pontos, a mesma
intensidade, a mesma direção e o mesmo sentido.
Uma das maneiras mais comuns
de se conseguir um campo
E1  E2  E (Constante) elétrico uniforme é utilizar duas
placas condutoras planas e
iguais, paralelas entre si e
+ - eletrizadas com cargas de
+ - mesmo módulo e sinais
+ - opostos.
+ - O campo elétrico resultante na
+ E1 E1 - região externa às placas é
+ + + - praticamente nulo e entre as
+ E2 E2 - placas é dado por:
+ -

+ - E
1 Clique para exibir o conteúdo
 2 
+ – +
+ – +

E0 +
+ E0 E0 – E0 2E0 +
+
2E0
+ – +
Dica! Considere
+ que a placa de – +
+ origem impede que – +
+ o campo a – +
+ atravesse. – +
+ – +
+ – +
+ Este campo não – +
+ pode atravessar a – +
+ placa de origem, – +
+ logo não aparece – +
+ mais desse lado. – +
+ – +
+ – +
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+ – +
+ – +
+ – +
+ – +
+ – +
+ – +
+ – +
+ – +
+ – +

+ – +
+ – +
+ Nessa região o – +
+ campo resultante é – +
+ nulo. – +
+ – +
+ – +
2E0 + – 2E0 + 2E0
+ – +
Clique para exibir o conteúdo
Considere um campo elétrico uniforme e uma superfície
plana e imaginária de área A, interceptada pelas linhas de
força desse campo, conforme a figura abaixo.

N (reta normal à superfície)



E (vetor campo elétrico)

O fluxo do vetor campo elétrico através da superfície é


uma grandeza escalar definida por:

  E  A cos 
d  Ponto externo
Raio
Ponto Interno   Ponto na superfície
 Ponto próximo a superfície (d  Raio)
E (N / C)

 Eint  0 KQ
EExt  2
 d
 d (m) KQ 1KQ
Epróx  2 Esup 
R 2 R2
Uma partícula eletrizada gera campo elétrico na região do espaço
que a circunda, porém, no ponto onde foi colocada, o vetor
campo elétrico, devido à própria partícula, é nulo.
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A Gaiola de Faraday foi um experimento conduzido por Michael
Faraday para demonstrar que uma superfície condutora
eletrizada possui campo elétrico nulo em seu interior dado que
as cargas se distribuem de forma homogênea na parte mais
externa da superfície condutora (o que é fácil de provar com a
Lei de Gauss), como exemplo podemos citar o Gerador de Van
de Graaff.
A gaiola de Faraday tem inúmeros usos atualmente, o carro,
por exemplo, é basicamente uma gaiola de Faraday.
É o efeito da gaiola de Faraday, e não os pneus de borracha,
que protege um automóvel em caso de queda de um raio nas
proximidades.
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