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Eletricidade e

Magnetismo
José Schneider
IFSC-USP

Escola de Física Contemporânea 2012

Eletricidade e Magnetismo

- Carga, campo e potencial elétrico


- Corrente elétrica
- Circuitos de corrente contínua
- Resistência e potência elétrica

- Campo magnético
- Leis de Ampere e Faraday
- Indutores
- Corrente alternada: circuitos RLC
- Ressonância

1
Carga elétrica
Processos de eletrização:
- Atrito
- Contacto com corpos carregados
- Indução: proximidade com corpos carregados
Tipos de carga:
- Polaridade: atração e repulsão

Tipos de materiais:
Condutores e isolantes

Carga elétrica
A carga de uma polaridade pode ser separada de
corpos inicialmente neutros

terra

indução remoção isolamento


da carga (+) da carga (-)

A carga é conservada: Não se cria ou destrói


A matéria é eletricamente neutra

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Gerador Van der Graff

Acumulação

Separação de carga por atrito

Transporte (mecânico)

O que é a carga elétrica ?

Fluido contínuo ou partículas ?

- J.J.Thomson (1897)

- A carga elétrica está quantizada: múltiplos de uma


carga elementar.
- Partículas carregadas (-), os elétrons, são emitidas por
metais aquecidos (efeito termo-iônico).

- Atualmente sabemos que o elétron tem:

carga: –e e = 1,6 10-19 Coulomb (Robert Millikan, 1914)

massa: me = 9,1 10-31Kg

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Força elétrica: Lei de Coulomb
Charles Coulomb (1780): Balança de torção

q1.q2
F =k
r2 cargas
pontuais

r r
F F
+ -
r r
F - r -
F

Unidade de carga elétrica:


Coulomb
Sistema Internacional (MKS):
N .m 2
k = 8,99 109
C2

Campo elétrico
r
q E1
E1 = k 21 q1
r q1>0
r
A carga q1 produz um campo elétrico E1 no espaço vizinho,
exista ou não uma outra carga nesse ponto!
Uma carga q2 (“carga de prova”) colocada em r experimenta
uma força proporcional ao campo elétrico:
r r
r E1 F2
F2 = q2 E1 q1 q2 q1>0 , q2>0

q1 r r
F2 = q2 k F2 E1
r2 q1 q2 q1>0 , q2<0

Lei de Coulomb

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Força e Campo Elétricos

r r
F = qE
Força sobre a Campo elétrico
carga de prova Carga de prova (produzido por
outras cargas)

r r
Campo elétrico: linhas de campo F = qE
- Indicam a direção da força sobre uma carga de prova positiva.
- Densidade de linhas: proporcional à intensidade

Carga pontual +Q r Dipolo (+Q e –Q)


F r
E
r
F

++++++++++++++++++++++ +Q
Placas planas
e paralelas:
Campo elétrico uniforme - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -Q

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Trabalho e Potencial elétrico
Qual é o trabalho que devemos fazer para deslocar uma
carga de prova q numa região de campo elétrico uniforme?
+++++++++++++++++++++
Trabalho feito pela força FT B
para deslocar a carga entre r
os pontos A e B: FT
d
r
WA B = FT d F
A
WA B = q E d
---------------------

Diferença de Potencial elétrico :


trabalho por unidade de carga
WA B
VAB = =Ed
transportada entre A e B q

Potencial elétrico

V =Ed (para campo uniforme)

Este trabalho por carga é independente do caminho escolhido


para fazer o transporte para pontos separados numa distância d.

Unidades do potencial elétrico:

[V] = [Trabalho] /[Carga] = Joule / Coulomb = Volt

Unidades do campo elétrico:

[E] = [Força] /[Carga] = Newton / Coulomb = Volt/m

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Circuitos elétricos

Conjunto de condutores que transportam cargas


elétricas através de um trajeto fechado.
I

+
V = V+ − V− V
-
-
I

V: Diferença de potencial entre os extremos da bateria:


Trabalho por elétron para desloca-lo ao longo do circuito.

Bateria

B V: diferença de potencial entre os extremos


V
A

WAB = q VAB A

Faz trabalho sobre as cargas para elas se deslocarem


pelo circuito.

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+
Bateria de potencial V
-

Faz trabalho W = V e para transportar um elétron


entre o terminal (+) e o terminal (-)

Exemplo: trabalho por elétron feito pela bateria de 1,5 Volt:

W = 1,5Volt x 1,6 10-19C = 2,4 10-19Joule

Compare:
Trabalho para levantar uma massa de 1Kg até 1m de altura

W = m g h = 1Kg x 9,8m/s2 x 1m = 9,8 Joule

Circuitos elétricos: corrente e resistência


Iconvencional

I R
V
+
+ -
V
-

Ireal (eletrons)

- Corrente (I): deslocamento das cargas através dos fios


- Resistência (R): oposição do material à passagem de
corrente. Transferência de energia cinética das cargas para
vibrações do sólido, através de colisões.

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Condução em metais
Metal:

Íons positivos fixos e elétrons livres.


(não ligados a nenhum átomo em particular)

Cada átomo contribui com um certo número de elétrons livres.

Exemplo:
No cobre, 1 elétron por átomo
No zinco, 2 elétrons por átomo

Circuitos elétricos: corrente de cargas


Iconvencional
Iconvencional
Ireal (eletrons)
r
vd r
E
+
V
-

+ -
r r
V F = −e E
Ireal (eletrons)

- A diferença de potencial aplicada sobre o condutor cria um


campo elétrico no interior.
- Corrente: movimento coletivo das cargas livres causado
pelo campo aplicado.

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Corrente elétrica
∆Q Carga elétrica ∆Q que atravessa uma seção
I= A do condutor durante um tempo ∆t.
∆t
L = v d ∆t

r
vd Ireal

∆Q = ?

n : Densidade de portadores: número de elétrons por unidade de volume


e n ( A vd ∆t )
I= = e n vd A
∆t

Valores típicos de densidade de portadores

Metal n (1028 elétrons/m3)

Prata 5,86
Cobre 8,47
Alumínio 18,1
Zinco 13,2

Unidades de corrente:

[I] = [Carga]/[tempo] = Coulomb /segundo = Ampere

10
Valores típicos de velocidade de arrasto
I
I = e n vd A  vd =
en A

Para uma corrente de 1 Ampere circulando


por um fio de cobre de 0,5mm de raio:

1A
vd =
1,6 10 −19 C 8,47 10 28 π 0,00052 m 2

vd = 9,4 10 −5 m / s ≈ 0,1 mm / s

Lei de Ohm

George Simon Ohm (1850)


V V: Diferença de potencial nos extremos do resistor R
I= I: Corrente através do resistor
R R: resistência

- Bons condutores: baixa resistência


- Isolantes: alta resistência

l ρ: Resistividade do material
R=ρ l : Comprimento do condutor
A A: Área perpendicular à corrente

Em metais: ρ aumenta linearmente com


ρ = ρTo (1 + α (T − To )) a temperatura.

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Unidades de resistência: Ohm

Ω = Volt /Ampere

Valores típicos de resistividade ρ (20oC)


Prata 1,6 10-8 Ω.m
Cobre 1,7 10-8 Ω.m
Alumínio 2,8 10-8 Ω.m
Tungstênio 5,8 10-8 Ω.m
Grafite 3 10-5 Ω.m
Vidro 1010 Ω.m
Borracha 1013 Ω.m

Resistência elétrica: visão em escala microscópica


“Colisões”:
Os elétrons transferem energia cinética para
os movimentos oscilatórios dos íons no material.
r r
E=0 E

r r
vd = 0 vd
Deslocamento médio nulo. Há deslocamento médio dos
elétrons devido à força elétrica.

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Condução elétrica: modelo microscópico

- Os elétrons sofrem colisões, em média a cada intervalo de


tempo τ. (bons condutores: τ longo)
r r
- Entre colisões somente atua a força elétrica: F = −e E
r
r r r −e E Movimento uniformemente
F =ma  a= acelerado na direção do campo:
m
r
r vo r r
r r
v (t ) = vo +
−e E
t
v (t ) E
r
m −e E
t
m
Velocidade após uma colisão em t = 0: Componente da velocidade na
direção ao acaso, diferente para cada direção do campo: mesma para
elétron todos os elétrons

Cálculo da velocidade de arrasto


r r r
r r
v (t ) = vo +
−e E
t
vo v (t )
m
Num dado instante, as velocidades v0 estão orientadas ao acaso:

r
E

Portanto as velocidades v0 não contribuem, em média, à corrente total.

Velocidade de arrasto vd :
Valor médio do termo apontando na direção do campo elétrico

eE
vd = τ
m
τ: tempo médio entre colisões

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Condução elétrica: modelo microscópico
Velocidade de arrasto: Definição de corrente:
eE I = e n vd A
vd = τ
m
Podemos substituir esta velocidade na expressão da corrente:

e2 n τ A e2 n τ A V campo E uniforme
dentro do condutor de
I= E = comprimento l
m m l
Resultando a V m l
Lei de Ohm! I= sendo a resistência: R=
R e2 n τ A

Podemos identificar a resistividade do material: m


(não depende da geometria do condutor). ρ= 2
e nτ

Velocidades: ordens de grandeza

r r
vo v(t )
r
vd
Velocidade de arrasto, para o
exemplo do fio de cobre vd ≈ 10 −4 m / s
(I=1A e 1mm de diâmetro):

Velocidade total instantânea típica: v(t ) = 1,6 106 m / s

Caminho livre médio entre colisões: d = 3,9 10 −8 m = 390 Å

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Diferenças de potencial sobre um circuito

I Trabalho feito sobre um elétron em cada trecho:

d  a : Vda = V Trabalho da bateria


d c
+
a  b : Vab = 0 A resistência do fio
V é desprezível
- b  c : Vbc
a
b
c  d : Vcd = 0
I

Conservação da energia:
o trabalho líquido sobre o trajeto fechado deve ser nulo

0 = Vda+ Vab+ Vbc+ Vcd Lei de Kirchoff


0 = V + Vbc  Vbc= - V  Vcb= V

Lei de Kirchoff em circuitos


Dois resitores em série Análogo mecânico: potencial gravitatório

a a

a VR2 h1
R2 FT
+ c
V c
- mg
b VR1 h h2
R1
b m b b

a  b : Wb
a = q Vab = q V b  a : Wb
a = Epb- Epa = m g h

b  c : Wa
c = q Vca = - q VR1 a  c : Wa
c = Epc- Epa = - m g h1

c  a : Wc
b = q Vbc = - q VR2 c  b : Wc
b = Epb- Epc = - m g h2

Conservação da energia no percurso fechado:


0 = Wb
a+ Wa
c + Wc
b

0 = qV - qVR1 - qVR2 V = VR1 + VR2 = I R1 + I R2


ôhmicos

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Lei de Kirchoff para correntes

Conservação da carga elétrica no nó:

I1 = I2 + I3

R2
I1 I2

I3 R3

Potência elétrica
∆W
Trabalho feito no deslocamento de carga por unidade de tempo: P=
∆t
Trabalho para deslocar uma quantidade de
carga ∆q entre dois pontos de um material
resistivo:
∆W = ∆q V V AB
Considerando que este processo B
demora um tempo ∆t: ∆q

∆W ∆q V
= I
∆t ∆t
potência P corrente I

V2
P=IV ou, usando a Lei de Ohm: P=
R

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Unidades de Potência

Watt = Joule/segundo = Ampere x Volt

Resistividade: Efeito Joule

A potência elétrica entregada pela bateria é transformada em


calor, aumentando a temperatura do material:

transferência da energia cinética dos elétrons às


vibrações dos íons no material.

Capacitância

Quanta carga pode armazenar um condutor,


dado um potencial V fixo?

Q
C=
V

Unidades de Capacitância

Faraday = Coulomb/Volt

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Capacitância Q
C=
V
Exemplo: duas placas condutoras planas e paralelas
++++++++++++++++++++++ +Q
A1 r
C= E
4π k d
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -Q

Para A = 1cm2 e d=1mm  C = 0,9 pF

Q=CV
Para V = 1 Volt  5,6 106 elétrons adicionais na
placa carregada negativamente

Dielétricos

A capacidade pode ser aumentada preenchendo o espaço


entre as placas com materiais isolantes dielétricos.

Material dielétrico
Isolante: as cargas não podem se deslocar.
Polarizável: existe alinhamento de dipolos elétricos,
atômicos ou moleculares, com os campos
elétricos externos.

r
Exemplos: plásticos, vidro, água, óleo E

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Capacitor de placas planas paralelas: efeito do dielétrico
r r
E E'
+ - + -
+Q -Q +Q - + -Q
+ - + -
+ - + -
- +
+ - + -
+ - + -
- +
+ - + -
+ - + -
- +
+ - + -
Q + - + - Q
Co = - + Cd =
Vo + - + - Vd
sem dielétrico com dielétrico

- O campo elétrico no capacitor agora é menor,


portanto a diferença de potencial é menor: Vd < Vo.

- Como a carga Q sobre a placa é a mesma, então C aumentou:


Co < Cd

Tipos de capacitores
Folha de metal
placas
capa

dielétrico

terminais

folha metalica com camada de óxido


papel

Dielétrico Cd/C Máximo E (Volt/m)

Vácuo 1,00000 ----


Ar 1,00059 3 106
Quartzo 3,78 8 106
Poliestireno 2,56 24 106
Nylon 3,4 14 106
Papel 3,7 16 106
Oleo 2,5 15 106

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Descarga de um capacitor:
circuito R-C

Capacitor inicialmente carregado Início da descarga


Chave aberta Chave fechada,
instante inicial (t=0)

Vo = Qo/C Vo = Qo/C
+Qo +Qo
-Qo C C
-Qo

I=0 Io=Vo/R

Passagem de carga desde uma placa até a outra através do circuito

Descarga de um capacitor:
circuito R-C

Processo de descarga: Fim da descarga:


Q(t) < Qo Q=0

V(t) = Q(t)/C
VF = 0
+Q(t)
C
-Q(t) C

I(t)=V(t)/R
IF=0

As placas são progressivamente neutralizadas, diminuindo V e I.

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Descarga de um capacitor: Constante de tempo
A corrente no circuito decresce exponencialmente.
t t
− −
I (t ) = I 0 e RC
V (t ) = V0 e RC

I (t ) Constante de tempo de descarga: R C


Io Tempo característico de decaimento.

I (tC ) = 0.36 I 0

Medindo tc e sabendo o valor de R é


0,36 Io possível calcular C

tC = RC t

Aplicações:

- Temporizadores eletrônicos

- Conversores de corrente alternada para


contínua (retificadores)

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Campo magnético
- Força entre barras magnéticas.
Bussolas. (2600AC) N

S N
- Peter de Maricourt (1269): dipolos S

magnéticos.

- William Gilbert (1600): linhas de S


campo magnético
N

- Linhas de campo: mapeamento a


partir da orientação de agulhas
(torque)

- Oersted e Ampere (1820): ação de


correntes elétricas sobre bussolas.

Lei de Ampere
Campo magnético produzido por uma corrente elétrica (fio retilíneo):
r
B
I µ0 I
r B=
2π r
[Tesla]

Cálculo do campo para geometrias mais complexas:


Lei de Biot-Savart
r r µ I r r
r
ur r dB dB = 0 2 ds × ur
4π r
r
ds r r
I B = ∫ dB
µ0 = 4π 10 −7 T m / A fio

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Exemplos
Campo magnético de uma espira (campo de dipolo magnético):

I
Bcentro = µ0
2R

Campo magnético de um solenóide (bobina):

Campo magnético uniforme no interior

Força magnética
Dependente da carga elétrica e da velocidade de partícula.
r r r
FM = q v × B r
r FM
B r
q v r
B q r
q positiva r v
FM q negativa

Força eletromagnética (Força de Lorentz):

r r r r
(
F = q E+ v× B )

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Lei de Faraday

Força eletromotriz dΦ B Variação de fluxo de campo


induzida (fem)
ε =− magnético (área A)
dt
Variação de fluxo :
- campos magnéticos dependentes do tempo
- variação de orientação ou geometria da
ΦB = 0
superfície. ΦB = B A Φ B = B A cos θ

r
B (t ) B aumentando: B diminuindo:
ΦB = B A r r
B (t ) B (t )
r r
A Binduzido (t ) Binduzido (t )
I induzida
I induzida
ε >0 - + ε <0 + -
ε
Lei de Lenz: O campo induzido sempre se opõe à variação do campo indutor.

Indutor (solenóide)
Uma espira : d Indutor: N espiras

ΦB = B A ΦB = B A N
B b N
B
B = µ0 I
d
I
a I

dΦ B N 2 dI dI
ε =− = − µ0 A = −L
dt d dt dt
L : indutância
Unidades de Indutância: Henry = Volt seg./Ampere

ε : diferença de potencial entre b e a

ε = Vba = − Vab

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VL = L
dI Indutor
dt I
Corrente crescendo
I a a
Corrente
V(t) L VL induzida
dI > 0 ⇒ VL > 0 oposta a I.
b b

dt t
Corrente diminuindo
I
I
a
dI < 0 ⇒ VL < 0 Corrente
V(t) L VL induzida a
favor de I.
b
dt t
O indutor se opõe às variações de corrente

Circuito L-C: Oscilador elétrico livre

(1) I=0 (2) (3)


+
L C I
+ qMAX + q q=0
I Imax
- qMAX - q

(4) (5) I=0 (6)


+
I L C I
I - q - qMAX - q
I
+ q + qMAX + q

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Circuito L-C: Oscilador elétrico livre
(6) (7) (8)
+ +
I I
- q Imax + q
I q=0 I
+ q - q

(9) I=0
L C Ressonância:
Oscilação da corrente e dos
+ qMAX
campos E e B com freqüência
- qMAX característica:
1
ω0 =
LC

Osciladores elétricos

 Oscilador elétrico livre:


- Resistência elétrica desprezível.
- Não há dissipação de energia elétrica.
- Oscilações com amplitude constante.

 Oscilador elétrico amortecido:


- Existe resistência elétrica e dissipação (P = I2 R).
- Decréscimo exponencial amplitudes das oscilações.

 Oscilador elétrico forçado:

- Existe resistência elétrica e dissipação.


- Uma fonte de voltagem compensa a dissipação.

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Oscilações mecânicas e elétricas
Mecânica Elétrica
(massa-mola) (circuito R-L-C)

Energia cinética: mv2/2 Energia magnética: Li2/2

Energia elástica: k (x-xo)2/2 Energia elétrica: (1/C) q2 /2

Posição: x Carga elétrica: q


Velocidade: v = ∆x/∆ ∆t Corrente: i = ∆q/∆ ∆t
Massa: m Indutância: L
Constante de força da mola: k Capacitância (inversa): 1/C
Coeficiente de atrito: γ Resistência elétrica: R

Freqüência de ressonância:

k 1
ω0 = ω0 =
m LC

VL adianta 90o
Circuito RLC série
V0 L I VL
t
I = I 0 sen (ω t )

T=
dI ω
VL = L = L ω I 0 cos (ω t )
I L dt VC VC atrasa
90o

q I
V C VC = = − 0 cos (ω t )
C Cω
VR
VR = I R = R I 0 sen (ω t ) VL e I m fase
R
V
V (t ) = V L (t ) + V C (t ) + V R (t )
A corrente I e o potencial V estão defasados
V = V0 sen (ω t + ϕ ) tD =
ϕ
ω

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V0 L = L ω I 0
Circuito RLC série
I0
I = I 0 sen (ω t ) Representação vetorial:
V = V0 sen (ω t + ϕ ) amplitudes máximas e defasagens
V0 L I0
I L VL
V0 C =

I 0 V0 R
V0 L − V0 C
ϕ
V(t) C V0
VC
V0 C V0 L = R I 0

Dividindo pela corrente I0 :


R VR Lω
V0
R
Reatâncias
capacitivas e V0 I 0
1
indutivas

Reatâncias e Impedância
Impedância equivalente do circuito:
XL = L ω
2
Z = R2 + (X L − X C )
I L R V0
XL − XC Corrente total: I0 =
ϕ Z
V(t) C
Z Ressonância em RLC série:
1
XC =
Cω Z (ω )

- Mínima impedância
- Máxima corrente 1
ω0 =
- Máxima dissipação de energia I0(ω) LC
- Comportamento resistivo:
Z=R ω0 ω

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