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A) o Tratado de Rio Negro. assinado entre Brasil, representado pelo Barão do Rio Branco, e Bolívia.
anexou o Acre ao Brasil dando contornos finais ao território brasileiro.
B) o Tratado de Badajós, assinado entre Portugal e França, determinou o reconhecimento pelo
governo português do domínio da França sobre a chamada Guiana Francesa e de Portugal sobre o
Pará.
C) o primeiro Tratado de Utrecht, assinado entre Portugal e Espanha, definiu que o rio Oiapoque no
extremo norte do Brasil seria o limite entre o Brasil e a atual Venezuela, pertencente ao Vice-Reino
de Granada.
D) as guerras guaraníticas na qual morreram cerca de 30 mil guaranis, foram consequência do
Tratado de Badajós, pois os indígenas e os jesuítas das missões não aceitaram o que ficou definido.
E) o Tratado de Madri foi assinado entre Portugal e Espanha. De acordo com esse tratado a colónia
do Sacramento passaria aos espanhóis, e os Sete Povos das Missões pertenceriam aos
portugueses.
A) a existência de uma grande missão jesuítica na região que atraiu bandeirantes paulistas com o
objetivo de capturar escravos e vendê-los para senhores de engenho do litoral.
B) o Tratado de Madri promovido entre Portugal e Espanha, concedendo extensos territórios
espanhóis ao Brasil que foram explorados pelos bandeirantes.
C) a marcha para o oeste promovida pelo governo português com o objetivo de oferecer pequenas
propriedades àqueles que desejassem povoar o sertão brasileiro.
D) a política portuguesa que permitia a Estados estrangeiros amigos visitar a região do Mato Grosso
em expedições de caráter científico.
E) as buscas dos paulistas pelo ouro por meio das monções, que eram expedições fluviais
exploratórias e também abastecedoras de povoados, arraiais e vilas.
03 - A União Ibérica foi um importante estímulo à expansão territorial portuguesa sobre o território
que legalmente pertencia à Espanha, segundo o Tratado de Tordesilhas. Com isso, aconteceram
vários conflitos entre os dois países e foram necessários alguns tratados de limites para que as
novas fronteiras se definissem. Sobre os tratados de limites que definiram o território brasileiro,
pode-se afirmar que:
A) o Tratado de Lisboa foi assinado entre Portugal e Espanha e restabeleceu os limites territoriais
existentes à época do Tratado de Tordesilhas.
B) o Tratado de Madri, assinado entre Portugal e Espanha, usando o princípio da restauração,
restabeleceu as fronteiras existentes antes da União Ibérica.
C) com o Tratado de Santo Ildefonso, Portugal recebeu o domínio dos Sete Povos das Missões, o
que provocou a chamada Guerra Guaranítica.
D) o Tratado de Methuen, assinado entre Portugal e Inglaterra, definiu as fronteiras ao norte do
Brasil, e a Guiana ficou sob domínio inglês.
E) o Tratado de Badajós foi o último a ser assinado e praticamente definiu os limites territoriais
brasileiros. A única alteração, desde aquela época, foi a anexação do Acre.
04 - A partir do século XVI, foram organizadas expedições patrocinadas por particulares, chamadas
bandeiras. Grande parte destas bandeiras partiu da vila de São Paulo, devido ao estado de
precariedade que a população vivia. Estas expedições eram formadas por homens brancos, mestiços
e até indígenas que serviam de “guias” para as viagens no interior das florestas, e também como
coletores de alimentos. O número de integrantes podia variar dependendo do serviço pelos quais
eram contratados. Considerando as ações promovidas pelos bandeirantes, leia as afirmações abaixo:
I – Os bandeirantes podiam ser contratados para reprimir rebeliões indígenas, capturar escravos
africanos fugitivos e ainda atacar Quilombos.
II – O governo lusitano estimulou a partir do século XVII o bandeirismo de prospecção por meio de
recompensas materiais e até perdão de eventuais crimes cometidos. Estes tipos de expedições eram
destinados a descobrir, principalmente, diamantes e outras pedras preciosas.
III – A expedição bandeirante comandada por Antônio Rodrigo Arzão descobriu ouro na região que
hoje é o Estado de Minas Gerais no final do século XVII.
IV – As bandeiras de apresamento eram aquelas destinadas à captura de indígenas para serem
escravizados nas atividades econômicas coloniais. Estas expedições atacavam, inclusive, as
missões jesuíticas, mesmo que a escravidão indígena nas terras portuguesas só era permitida sob a
alegação de “guerra justa”.
Estão corretas em que se lê em:
A) I, II e III apenas.
B) II e III apenas.
C) I, III e IV apenas.
D) III e IV apenas.
E) Todas as alternativas.
06 - A partir do século XVII, foram organizadas expedições patrocinadas por particulares, chamadas
bandeiras, a maioria das bandeiras partiu da vila de São Paulo em direção ao interior do território
(sertão). As bandeiras eram compostas, em geral, de indivíduos brancos, mestiços e indígenas. O
responsável por sua organização e por seu comando era chamado de armador. Sobre os tipos de
bandeiras, assinale a alternativa correta:
A) Determinaram a ocupação efetiva do interior do Brasil e deram ao nosso país sua atual
configuração geográfica.
B) Contribuíram para a implantação de uma nova política colonizadora, aproximando índios e
colonos.
C) Iniciaram aproveitamento verdadeiro das terras agrícolas do oeste mudando a situação econômica
da Colônia.
D) Por razões políticas e econômicas, contribuíram para a mudança da capital do Vice-Reino do Rio
de Janeiro para a Bahia.
E) Respeitaram o Meridiano de Tordesilhas, evitando, assim, conflitos armados entre portugueses e
espanhóis
09 - Entre as ações protagonizadas por bandeirantes no Brasil, destaca-se a destruição do Quilombo
do Palmares, em 1695, liderada por:
A) Raposo Tavares
B) Domingos Jorge Velho
C) Mem de Sá
D) Anhanguera
E) Duque de Caxias.
10 - Um dos principais bandeirantes paulistas foi Bartolomeu Bueno da Silva (filho), conhecido como
Anhanguera. O principal feito de Anhanguera foi:
11 - A atividade bandeirante marcou a atuação dos habitantes da Capitania de São Vicente entre os
séculos XVI e XVIII. A esse respeito, assinale a alternativa correta:
A) Buscando capturar o índio para utilizá-lo como mão de obra, ou para descobrir minas de metais e
pedras preciosas, o chamado bandeirismo apresador e o prospector foram importantes para a
ampliação dos limites geográficos do Brasil colonial.
B) As bandeiras eram empresas organizadas e mantidas pela Metrópole, com o objetivo de
conquistar e povoar o interior da colônia, assim como garantir, efetivamente, a posse e o domínio do
território.
C) As chamadas bandeiras apresadoras tinham uma organização interna militarizada e eram
compostas exclusivamente por homens brancos, chefiados por uma autoridade militar da Coroa.
D) O que explicou o impulso do bandeirismo do século XVII foi a assinatura do tratado de fronteiras
com a Espanha, que redefiniu a linha de Tordesilhas e abriu as regiões de Mato Grosso até o Rio
Grande do Sul, possibilitando a conquista e a exploração portuguesa.
E) Derivado da bandeira de apresamento, o sertanismo de contrato era uma empresa particular,
organizada com o objetivo de pesquisar indícios de riquezas minerais, especialmente nas regiões de
Mato Grosso e Minas Gerais.
13 - Em relatório sobre as minas de ouro feito por Heliodoro Ébano para o governador da capitania
do Rio de Janeiro: “Nos campos de Curitiba, sertão desta baía, se descobriram outros ribeiros de
lavagem, onde já estive e fiz experiência haverá 12 anos, vindo em visitas destas capitanias, por
ordem do Governador Salvador Correa de Sá e Benevides, de que lhes enviei amostras, e ora tenho
mandado rever os ditos ribeiros e minas. Espera-se haverem (minas) da serra para o sertão, como as
há da serra para o mar desta costa.”
Museu do Arquivo Ultramarino Português – Cópia fotostática do I.H.G.E.P. – doc. no . 01.
In: STANCZYK FILHO, Milton. À luz do cabedal: acumular e transmitir bens nos sertões de Curitiba
(1695 – 1805). Paraná, 2005. Dissertação (Mestrado em História) - FFCH, UFPR.
A povoação do litoral e do primeiro planalto paranaense está ligada diretamente à descoberta de
ouro na região e ao primeiro ciclo de bandeiras de ouro de aluvião ou de lavagem, pois o metal foi
encontrado no leito dos rios.
Acerca das demais bandeiras marque a alternativa CORRETA:
15 - No período colonial, o Brasil foi marcado por expedições internas, com destaque para as
Bandeiras. Lideradas pelos paulistas, as Bandeiras percorriam os sertões, onde passavam meses,
ou mesmo anos.
Sobre esse fenômeno histórico, considere as afirmativas:
A) I, II e IV.
B) II, IV e V.
C) II, III e IV.
D) III e V.
E) III, IV e V.
16 - Se a obra historiográfica de Sérgio Buarque de Hollanda foi um olhar para o passado brasileiro a
partir da História de São Paulo (as monções, as entradas e bandeiras, os caminhos e fronteiras)
entre a generalidade do ensaio, em Raízes do Brasil, e a sistematização acadêmica de sua produção
na USP, a cidade do Rio de Janeiro funda um universo poético e um horizonte criativo inteiramente
novos em Chico Buarque, no cruzamento das atividades do “morro” (o samba, sobretudo) com as da
“cidade” (A Bossa Nova e a vida intelectual do circuito Zona Sul).
(FIGUEIREDO, Luciano (org). História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra,
2013, p. 451)
As entradas e bandeiras, durante o Período Colonial, foram expedições
A) contratadas pelos donatários das capitanias, a fim de mapear as populações indígenas que
habitavam a região e instalar missões e aldeias visando à sua pacificação, etapa indispensável para
o sucesso do empreendimento colonial.
B) idealizadas por autoridades coloniais e pelos primeiros moradores instalados na Vila de São
Paulo, com o objetivo principal de combater os colonizadores espanhóis que vinham desrespeitando
os limites do Tratado de Tordesilhas e tomando-lhes as minas de ouro e prata.
C) planejadas pelos brancos colonizadores, empreendedores particulares ou encarregados da
Coroa, compostas de dezenas de índios e mestiços contratados para desbravar o “sertão” e viabilizar
rotas comerciais de minérios, especiarias e gado entre as isoladas vilas do interior.
D) articuladas e executadas pelos bandeirantes, a mando da Coroa, da Igreja Católica ou por
iniciativa própria, a fim de assegurar o controle português das minas de ouro e o plantio em terras
férteis, dizimando índios hostis e fundando vilas jesuíticas para o branqueamento da população.
E) organizadas e financiadas, respectivamente, pela Coroa Portuguesa e por particulares, em
busca de metais preciosos, do apresamento de indígenas e da efetivação da posse das terras por
colonizadores portugueses.
A) consagrou o princípio do direito romano, segundo o qual quem possui de fato deve possuir de
direito.
B) encerrou definitivamente as negociações entre as metrópoles ibéricas sobre a demarcação de
suas terras americanas.
C) possibilitou a exclusão do território brasileiro de áreas de mata tropical cobertas por seringueiras
no norte do subcontinente.
D) legitimou, com a União Ibérica, a existência de uma só metrópole e uma única colônia nas
regiões americanas.
E) sustentou a independência e autonomia dos territórios indígenas controlados pelos jesuítas no
sul do continente
A) FVFVV
B) VVVFF
C) FFVVF
D) VVFVV
E) VFVVF
A) I e IV.
B) II e III.
C) I, II e IV.
D) I, III e IV.
E) II, III e IV.
21 - "(...) assistimos no final do século XVII, após a descoberta das minas, não a uma nova
configuração da vila nem à ruptura brusca com o padrão anterior, ao contrário, à consolidação de
todo um processo de expansão econômica, de mercantilização e de concentração de poder nas
mãos de uma elite local. A articulação com o núcleo mineratório dinamizará este quadro mas não
será, de forma alguma, responsável por sua existência."
BLAJ, Ilana. A trama das tensões. São Paulo, Humanitas, 2002, p. 125.
O texto acima refere-se:
A) à vila de São Luís e ao seu papel de núcleo articulador entre a economia exportadora e o mercado
interno colonial.
B) à vila de São Paulo, cuja integração a uma economia de mercado teria ocorrido antes da
descoberta dos metais preciosos.
C) à vila de Ouro Preto, importante centro agrícola e pecuarista encravado no interior da América
portuguesa.
D) à vila de Cuiabá, principal entreposto de tropeiros e comerciantes que percorriam as precárias
rotas do Centro-Sul.
E) à vila de Mariana, importante centro distribuidor de indígenas apresados pelos bandeirantes.
A) A expansão da fronteira norte, impulsionada pela descoberta de minas de ouro, foi consolidada no
tratado de Utrecht.
B) A região missioneira do sul constituiu um caso à parte, só resolvido a favor de Portugal com a
extinção da Companhia de Jesus.
C) O Tratado de Madri revogou o de Tordesilhas e deu ao território brasileiro conformação
semelhante à atual.
D) O Tratado do Pardo garantiu a Portugal o controle da região das missões e do rio da Prata.
E) Os tratados de Santo Ildefonso e Badajós consolidaram o domínio português no sul, passando a
incluir a região platina.
23 - Analise as alternativas abaixo sobre os tratados que fixaram as fronteiras coloniais na América,
colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra F quando se
tratar de afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
A) V-V-F-F
B) V-F-V-F
C) F-V-F-V
D) F-F-V-V
E) V-F-F-F
24 - Sobre a fixação de fronteiras no Brasil colonial, durante o século XVIII, analise as afirmativas
abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.
I. O tratado de Santo Ildefonso estabeleceria a concessão portuguesa dos Sete Povos das Missões à
França que passou a controlar a região do Rio da Prata.
II. A delimitação de fronteiras durante o século XVIII foi favorecida pela expansão territorial
estimulada pela mineração, pelo bandeirismo, extrativismo e missões católicas.
III. O Segundo Tratado de Utrecht estabelecia o reconhecimento português do direito espanhol à
Colônia do Sacramento.
26 - O Brasil não tem sorte com seus centenários. O primeiro, em 1922, teve de conviver com os
restos da devastação causada pela gripe espanhola, chegada ao país em 1918. O ano foi ainda
marcado pela primeira revolta tenentista e pela decretação do estado de sítio. O segundo centenário,
a ocorrer neste ano, virá na cauda de outra pandemia. As mudanças nesses 200 anos foram
enormes. No entanto, os analistas que se encarregaram do tema de nossa trajetória reconhecem que
há mais continuidades do que rupturas.
José Murilo de Carvalho. 200 anos de Brasil: pouco a celebrar, muito a questionar. In: O Estado de S.
Paulo, 1.º/1/2022, p. D20 (com adaptações).
A fixação das fronteiras definitivas do Brasil foi obra diplomática na qual sobressaiu a figura do Barão
do Rio Branco, no período inicial da República. Na Colônia, as metrópoles ibéricas buscaram, em
negociações conduzidas pelas respectivas chancelarias, acordos quanto à fixação dos territórios
americanos que lhes pertenciam. Nesse sentido, tiveram destaque dois tratados assinados no século
XVIII: o de Madri (1750) e o de Santo Ildefonso (1777).
Pelo Tratado de Madri, que, na prática, traçou o que veio a ser o perfil territorial do Brasil, exceto por
alguns ajustes posteriores, Portugal
27 - A base física do Brasil, ao principiar o século XVII, era profundamente diversa daquela que
mesmo numa interpretação liberal do Tratado de Tordesilhas, fora assentada no diploma de 1494. A
expansão ao longo do litoral levara ao Oiapoc, no norte, e ao Prata, no sul. O rush do ouro estava
determinando a ampliação da área oeste do mesmo modo por que a “droga do sertão” explicava a
façanha da incorporação do mundo amazônico. Toda uma geografia nova, política, social e
econômica se estava escrevendo na América portuguesa [...].
Arthur F. Reis. “Os tratados de limites”. História geral da civilização brasileira, t.l, v.1, p.396.
28 - O território brasileiro é, atualmente, bem maior do que as terras atribuídas a Portugal pelo
Tratado de Tordesilhas. A expansão da colônia ocorreu graças à ação de bandeirantes, missionários,
militares e pecuaristas que ocuparam as vastidões pouco exploradas das áreas de ambos os lados
da linha de Tordesilhas. O tratado em que a França renuncia às terras que ocupava na margem
esquerda do rio Amazonas e aceita o rio Oiapoque como limite entre a colônia portuguesa e a
Guiana Francesa é o