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DOS
BÁRBAROS Motivação o %@#@&*#@!
Você precisa é de
HISTÓRIA
DE PERNAMBUCO DISCIPLINA
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3. “BÁRBAROS” 4. TAPUIAS
• Terminologia etnocêntrica • Diversidade linguística e cultural
• Designação dada pelos cronistas da época • Habitantes do interior
• Nativos do interior • Jê, Tarairiu, Cariri e os grupos isolados
• Resistência ao colonizador • Diversas estratégias pela sobrevivência
• Selvagens “índios‐problema” • Luta contra o colonizador
• Obstáculos à efetiva colonização
• Argumentos para a “Guerra Justa”
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5. “GUERRA JUSTA” 6. AÇÃO DOS BANDEIRANTES
• Combate aos “maus” costumes nativos • Combate aos inimigos dos colonizadores
• Necessidades de mão de obra dos colonos • “Guerra Justa”
• Imposição da catequese • Escravização e genocídio
• Legitimação do extermínio • Expropriação das terras indígenas
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1. (UPENET IAUPE PM‐PE 2016) Segundo o De fato, a extensa documentação colonial refere‐se
historiador Pedro Puntoni, no livro ‘A Guerra dos ao conjunto de confrontos e sublevações dos grupos
Bárbaros’, “Sem dúvida alguma, a compreensão dos tapuias do sertão nordestino como uma “Guerra dos
povos ditos tapuias como uma unidade histórica e Bárbaros”, unificando, dessa maneira, situações e
cultural, em oposição não só ao mundo cristão contextos peculiares. Por isso, tal como no episódio
europeu mas aos povos tupis, habitantes do litoral, da chamada Confederação dos Tamoios, inventada
foi um dos elementos mais importantes na pela intuição de Gonçalves de Magalhães, a Guerra
caracterização coeva da unicidade dos conflitos dos Bárbaros foi igualmente tomada pela
ocorridos no Nordeste, ao longo das décadas finais historiografia como uma confederação das tribos
dos Seiscentos e início dos Setecentos, no contexto hostis ao império português, um genuíno movimento
específico do processo de expansão da pecuária e, organizado de resistência ao colonizador. (...)
portanto, da fronteira.
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Câmara Cascudo, que conhecia bem a documentação [A] O autor defende a existência de um confronto entre as forças
colonial do Rio Grande, criticou em sua História da colonização e as populações indígenas sertanejas, organizadas
em uma frente comum.
aqueles que, “lembrando a dos tamoios”, chamavam
a Guerra dos Bárbaros, “romanticamente”, de [B] O autor associa a Guerra dos Bárbaros à Confederação dos
Tamoios, defendendo que ambas foram movimentos sociais
confederação dos cariris. “Não houve plano comum indígenas contra a colonização.
nem unidade de chefia.” [C] O autor defende que a existência de uma confederação dos
(PUNTONI, Pedro. A Guerra dos Bárbaros ‐ Povos cariris, ou mesmo, de uma Guerra dos Bárbaros generalizada são
Indígenas e a Colonização do Sertão Nordeste do criações dos historiadores que mal interpretaram a documentação
Brasil, 1650‐1720. São Paulo, Hucitec, 2002, p. 77;79). colonial.
[D] O texto defende que nunca existiu um levante indígena
sertanejo contra a colonização, tendo sido a Guerra dos Bárbaros
A partir do texto acima, assinale a alternativa apenas uma invenção da historiografia.
CORRETA. [E] Segundo o autor, por não haver unidade na resistência
indígena contra a colonização, essa resistência não teria existido.
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2. (UPENET IAUPE) As relações entre ameríndios e [C] A mão de obra indígena não foi utilizada
europeus na América Portuguesa, desde o século sistematicamente no processo de colonização da
XVI, se caracterizam como um dos elementos de América Portuguesa, tendo em vista a utilização em
formação de organização social do Brasil. Sobre esta massa dos africanos como mão de obra desde a
realidade, é correto afirmar que: primeira metade do século XVI.
[A] As relações pautadas no escambo, tão [D] A Guerra dos Bárbaros, ocorrida entre os séculos
características dos anos iniciais da presença europeia XVII e XVIII, foi um dos capítulos das tensões entre os
na América Portuguesa perdurou, de forma índios e a coroa portuguesa no período colonial.
sistêmica, nas relações entre europeus e indígenas, [E] Diferentemente do que ocorreu na América
até o século XIX. Espanhola, não há registros de movimentos de
[B] Os movimentos de resistência indígena nunca se registros de movimentos de resistência indígena na
configuraram como ameaça para os europeus. América Portuguesa.
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