INTRODUÇÃO: Política do New Deal de Franklin Roosevelt – Criminalizar o
consumo de álcool Tese: Problemas fisiopatológicos e implicação social na vida do indivíduo. D1: Conceito de saúde para OMS (biopsicossocial) D2: Conceito de vício para Aristóteles/ Implicações sociais (acidentes de trânsito, suicídio, violência) CONCLUSÃO: Câmaras dos deputados, criar uma lei que penaliza estabelecimentos que vendem bebidas para menores de idade. Consumo de álcool: uma nova realidade entre os jovens Durante a década de 1930, o presidente norte-americano Franklin Roosevelt sancionou a chamada “Lei Seca” que criminalizava o consumo e o comércio de bebidas alcóolicas. Essa medida governamental priorizava o combate a alguns problemas sociais: subprodutividade no trabalho e problemas no trânsito, por exemplo. Diante da política pública supracitada, é necessário a reflexão do atual cenário brasileiro, no qual há o crescimento do consumo de álcool entre jovens, uma vez que esse fenômeno pode ampliar os problemas fisiopatológicos e implicar socialmente a vida dos indivíduos. Em primeiro lugar, nota-se a correlação do aparecimento de doenças e o consumo excessivo de álcool. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o termo saúde é um estado biopsicossocial, no qual a condição física, mental e social estão relacionados. Diante do entendimento do órgão internacional supracitado, percebe-se a necessidade de atenção estatal à expansão do consumo de álcool entre jovens, visto que, de acordo com a Constituição Federal de 1988, os órgãos governamentais são responsáveis pela promoção à saúde. Dessa forma, concebe-se a importância de políticas públicas federais para o combate ao alcoolismo entre jovens. Ademais, observa-se as nefastas implicações sociais do consumo exacerbado de álcool. Segundo Aristóteles, o vício é condição antagônica à virtude, em que os impulsos humanos moldam as ações. Assim, com o consumo irrestrito de bebidas alcóolicas entre jovens, ocorrerá o aparecimento de novos indivíduos alcóolatras, que trará, consequentemente, a multiplicação de acidentes de trânsito, casos de violência e, em casos extremos, o suicídio daqueles que se sujeitaram ao vício. Dessa forma, deve-se haver a compreensão do fenômeno debatido e reação estatal devida a fim de prevenir eventuais danos à saúde das pessoas. Portanto, depreende-se a urgência de medidas do poder Executivo. Incube ao Ministério da Educação a formulação de cartazes socioeducativos que combatam o consumo de álcool entre jovens, relacionando nesses cartazes o consumo de álcool ao aparecimento de problemas clínicos – por meio do financiamento desse projeto nas escolas em todos os níveis da educação básica, a fim de que se possa garantir o direito à saúde aos indivíduos. Dessa maneira, evitar-se-á atitudes governamentais drásticas, tal como a política empreendida por Roosevelt.