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Em Brooklyn Nine-Nine, seriado norte-americano, a policial Amy Santiago tenta,

diversas vezes, acabar com o vício em cigarros. Embora seja uma obra ficcional,
percebe-se, no cenário contemporâneo brasileiro, que muitos cidadãos enfrentam
diariamente os desafios relacionados ao tabagismo. Sendo assim, é necessário combater
as principais causas da adversidade: a herança de um passado que valorizava esse
consumo e a banalização desse comportamento nocivo à saúde.
Diante desse entendimento, convém ressaltar, primeiramente, que o ato de fumar
está enraizado na sociedade. Segundo o site BAT Brasil, acredita-se que a planta originária
dos Andes Bolivianos está presente no cotidiano mundial desde o século XV. Desse modo,
o consumo e a venda desse produto, em decorrência dos incentivos das décadas passadas,
se mantém em ascensão. Nessa perspectiva, a utilização do tabaco torna-se padronizada,
uma vez que a ação é vista como inerente à rotina dos indivíduos. Além disso, por
apresentar uma substância que ocasiona efeitos neuro e fisiológicos, como a diminuição do
estresse e da pressão arterial, é considerada uma distração que também funciona como
alívio, unindo-se ao consumo de álcool.
Outrossim, em segundo plano, é importante destacar a normalização do corpo social
ao se tratar dos malefícios do tabaco. Sob essa ótica, a imagem que esse produto tem é de
menos nocivo frente a outras drogas. No entanto, o princípio ativo que consiste-o é a
nicotina, um entorpecente psicoativo, isto é, produz sensação de prazer, o que induz ao
abuso e à dependência. Dessa maneira, há o risco de contrair enfermidades letais, tal como
doenças do aparelho respiratório, os vários tipos de câncer e até doenças cardiovasculares.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é responsável por
mais de 200 mil mortes por ano no Brasil. Logo, é preciso ter bastante cuidado com o uso
excessivo.
Infere-se, portanto, que devido às influências do passado e a vulgarização do vício
em cigarros, o tabagismo ainda é um impasse. Sob esse viés, cabe ao Ministério da Saúde,
responsável por zelar pelo bem-estar da população, realizar campanhas informativas a
respeito das consequências que a problemática traz. Tal ação deve ser feita por meio das
redes sociais e de anúncios televisivos, que serão exibidos em horário nobre, com o fito de
reformular os parâmetros de fumantes no Brasil. Ascendem, assim, as possibilidades de
uma realidade distante da personagem de Brooklyn Nine-Nine.

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