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Popularização do cigarro eletrônico pode significar um passo atrás no

controle do tabagismo.

Com a popularização do cigarro eletrônico, muitos jovens e adolescentes começaram a


fazer o uso do mesmo, sendo a principal porta de entrada para o mundo das drogas
licitas e ilícitas. O seu uso com frequência pode desencadear uma serie de riscos e
doenças, sendo elas pulmonares, respiratórias, cardiovasculares e até mesmo
desenvolver câncer.
Mesmo o gosto do cigarro eletrônico não ser ruim, devido aos aromatizantes, estudos
mostram que são extramamentes tóxicos e podem ser tão prejudiciais quanto os do
cigarro tradicional, já que combinam substâncias tóxicas com outras que muitas vezes
apenas mascaram os efeitos danosos.
O uso do cigarro eletrônico para fins de diminuição no uso do cigarro, também não
tem comprovação cientifica, visto que você estaria inalando sempre a mesma
quantidade de nicotina e outras substâncias. Geralmente os tratamentos para a
diminuição no uso do cigarro é dada pela regressão da quantidade de nicotina
ingerida, diminuindo cada vez mais. Exemplos desses tratamentos são os de reposição
de nicotina (adesivo, chiclete ou pastilha), bupropiona e vareniclina.
Desse modo, é nítido que o uso desenfreado desse cigarro eletrônico vai causar
diversos problemas a saúde de jovens e adolescentes no longo prazo, além de serem
a porta de entrada para diversas outras drogas. Com certeza, nos dias atuais, eles
estão ainda mais populares, em praticamente toda festa é possível encontrar diversos
jovens utilizando do artefato. Diante disso, o Governo deve fazer seu papel e
conscientizar a população dos riscos, por meio de propagandas publicitarias, a fim de
informar os diversos riscos que os fumantes estão correndo.

Opinião: Pedro Souza e Silva

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