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O tabagismo é um problema de saúde pública que persiste como um desafio significativo em

todo o mundo. Apesar dos esforços contínuos para conscientizar as pessoas sobre os perigos
do tabaco, muitas ainda lutam para se libertar do vício e lidar com as consequências
devastadoras para a saúde.
O tabagismo é uma dependência física e psicológica do tabaco, principalmente do cigarro, que
contém nicotina. A nicotina é uma substância altamente viciante que atua no sistema nervoso
central, proporcionando uma sensação de prazer e relaxamento. No entanto, os efeitos a longo
prazo do tabagismo são extremamente prejudiciais. O ato de fumar está diretamente associado
a uma série de doenças graves, como hipertensão, doença periodontal, doença pulmonar
obstrutiva crônica (DPOC), câncer bucal, câncer de pulmão, doenças cardiovasculares,
enfisema pulmonar e bronquite crônica. Além disso, também aumenta o risco de
desenvolvimento de doenças respiratórias, como asma, e pode afetar negativamente o sistema
imunológico. O tabagismo passivo, inalar a fumaça do cigarro de outras pessoas, também
representa um risco significativo para a saúde, especialmente em crianças e não fumantes.
Dados alarmantes revelam que, somente no Brasil, em 2020, houve o registro de 12.609 óbitos
por câncer de pulmão em mulheres e 16.009 óbitos em homens. Esses números refletem uma
taxa estimada de mortalidade de 15,46 por 100.000 homens e 11,65 por 100.000 mulheres.
Considerando os diversos problemas de saúde associados ao tabagismo é crucial intensificar
os esforços antitabagismo. Medidas e intervenções que promovam a cessação do tabagismo
devem ser prioridade das organizações públicas. Além das iniciativas governamentais,
programas de cessação do tabagismo, principalmente em unidades de saúde municipais, têm
desempenhado um papel vital em ajudar as pessoas a abandonarem o hábito.
Esses programas oferecem suporte multidisciplinar, incluindo aconselhamento comportamental,
terapia de reposição de nicotina e medicamentos que ajudam a reduzir a dependência física.
Combinar essas abordagens tem mostrado resultados promissores na promoção da cessação
do tabagismo. Vale ressaltar que o custo relacionado aos problemas de saúde decorrentes do
tabagismo chega a cerca de 125 bilhões de reais anualmente.
No período de 2005 a 2016, o Brasil se destacou ao implementar medidas recomendadas pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) para o controle do tabaco, alcançando um nível de
excelência. Cerca de 1,6 milhão de brasileiros receberam tratamento para a cessação do
tabagismo por meio da rede pública de saúde. Esse feito coloca o Brasil entre os primeiros
países a atingir essa marca significativa.
A conscientização sobre os efeitos negativos do tabagismo na saúde e na sociedade é
fundamental. É preciso destacar os benefícios de uma vida livre do tabaco, como uma melhor
qualidade de vida, menor risco de doenças graves e economia financeira. Além disso, é
importante combater a glamorização do tabagismo na mídia e garantir que as mensagens
antitabagismo sejam amplamente divulgadas.
Diante desse contexto, este estudo teve como objetivo evidenciar a experiência e o impacto
negativo causado pelo tabagismo nas doenças crônicas não transmissíveis. É fundamental
continuar investindo em iniciativas educacionais, campanhas de conscientização e apoio
médico para combater o tabagismo e promover uma vida mais saudável para a população.

Objetivo:

O objetivo geral deste grupo de antitabagismo foi proporcionar um ambiente de apoio e


recursos abrangentes para aqueles que desejam se libertar do vício do tabaco. O propósito foi
oferecer suporte terapêutico emocional, compartilhamento de informações educacionais e a
introdução de estratégias práticas para promover a cessação do tabagismo, como técnicas de
enfrentamento, terapia de reposição de nicotina e outros recursos disponíveis.
O objetivo principal foi capacitar os participantes a enfrentarem os desafios associados à
dependência do tabaco, melhorando sua saúde e qualidade de vida de maneira permanente.

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