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Do vicio pra lá, do vape pra cá

Estudos apresentam os perigos do cigarro eletrônico e se ele se tornou ou não uma ponte para
se livrar de outros vícios.

O cigarro eletrônico tem uma coisa em comum com a ignorância: vicia pela repetição. Numa
tentativa de substituir o cigarro convencional, os chamados vapes vêm tomando uma grande
proporção na vida dos jovens, gerando inclusive preocupações em relação a saúde dos
usuários. A utilização do dispositivo causa uma pluralidade de opiniões, pois um levantamento
de 2014, por exemplo, aponta que 6mil vidas seriam salvas dentre um milhão daqueles que
substituem os modelos comuns. Ao mesmo tempo, há muitos casos de complicações
respiratórias que são causadas pelo uso do produto, o que gera questionamentos sobre ser
seguro ou não ter esse hábito.

Uma pesquisa sobre a utilização do cigarro eletrônico entre jovens mostra que o aparelho traz
dependências relacionadas as substâncias presentes, socialmente e psicologicamente. Além do
uso ser prejudicial ao organismo, ele também pode causar a migração para o cigarro
tradicional e aumentar a prática do tabagismo.

De acordo com dados sobre o aumento do uso de cigarro eletrônico entre os universitários, é
dito que 9,3% dos estudantes já experimentaram o dispositivo e 4,6% o utilizaram em um
curto período de tempo. E qual é a preocupação? Esse movimento pode se tornar caso de
saúde pública. Em razão do descontrole desse hábito, podem surgir casos em proporções
inesperadas, pois o período da adolescência até os 30 anos é o momento no as pessoas estão
sujeitas a experimentar coisas novas.

Outro fator que implica no risco em usar cigarro eletrônico é a ausência de fiscalização, já que
não existe regulação para produzir o produto e na procedência dos químicos presentes nos
aparelhos. A quantidade de substâncias inseridas nos vapes são extremamente prejudiciais por
não possuírem se quer restrição. A nicotina encontrada em elevadas quantidades nesses
cigarros eletrônicos, afetando ainda mais rapidamente a saúde do que o uso do cigarro
tradicional, além de prejudicar não usuários com a fumaça expirada de quem está próximo,
principalmente se a pessoas adquire doenças respiratórias ou cardíacas.

Em prol dos riscos que são causados a saúde, diversos países discutem a proibição de vendas
de cigarros eletrônico. Outros motivos são as substâncias introduzidas nos aparelhos sem
legalização, citados anteriormente. Além disso, o proveito desses aparelhos não possui
estudos concretos e com resultados significantes para a comprovação de que os cigarros
eletrônicos auxiliam no tratamento contra o tabagismo. Países europeus enfrentam uma
relutante disputa relacionada a proibição ou liberação do manuseamento dos dispositivos
dado que uma parte acredita no combate cigarro eletrônico contra outros vícios. Enquanto
outros países outros países requerem mais rigor nas pesquisas sobre o emprego prático dos
aparelhos para que a segurança seja comprovada.

No final, torna-se de certa forma, aconselhável que não adote o uso de cigarro eletrônico –
apoiando o Brasil, que por sua vez proíbe o uso do dispositivo. Os dados apresentados
atualmente mais do que comprovam que não vale a pena arriscar a saúde com esse produto
que acaba virando um tratamento pessoal na cura de muitas dependências químicas. E é por
isso que o recomendado é buscar outras formas mais seguras no combate ao tabagismo.

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