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''O importante não é viver, mas viver bem''.

Segundo Platão, a qualidade de vida tem


tamanha importância que supera até a própria existência. Dessa maneira, mostra-se importante a
discussão acerca das armadilhas do uso de cigarros eletrônicos para saúde de jovens brasileiros,
uma vez que, necessidade de validação e a falta de conhecimento configuram como fatores que
contribuem para esse pernicioso cenário.
De início é notório destacar que o uso de cigarros eletrônicos, popularmente chamados de
"pods" ou "vapes", são utilizados como forma de se fazer pertencente a um grupo social. Já que na
adolescência e início da vida adulta o desejo de pertencer a um grupo é demasiadamente verídico,
logo, se há uma cultura que promove o uso de "vapes", os classificando como algo "popular" e
"cool", a consequência disso será: indivíduos que se sentem invalidados socialmente aderem ao uso
de cigarros eletrônicos, mesmo que não possuam apreço pelos efeitos das substâncias que esses
dispositivos oferecem para alcançarem validação que almejam. Nesse contexto, o verso "não basta
existir, é necessário também pertencer.", da poetisa Clarice Lispetor sintetiza essa problemática.
Ademais, a falta de conhecimento é um aspecto impulsionador para o uso de "vapes".
Mesmo se tenha a impressão de que o cigarro eletrônico é a alternativa mais "saudável" ao cigarro
de tabaco, a realidade é justamente ao contrário. Em relatório do Instituto do Coração do Hospital
das Clínicas (InCor), é alertado que um "vape" pode conter até 20 cigarros comuns em seus níveis
de nicotina. Ele também é usado por tabagistas que querem parar de fumar, embora não haja
comprovação científica de que o cigarro eletrônico consiga ajudar a superar o vício por tabaco.
Logo, se evidência que a carência de noção por parte dos jovens sobre cigarros eletrônicos é nocivo,
uma vez que a falta de compreensão pode acarretar sérios danos à saúde.
Portanto, fica evidente a necessidade de medidas que venham conter o uso de cigarro
eletrônico pela população jovem brasileira. Em suma, cabe ao o Programa Nacional de Controle do
Tabagismo (PNCT), o oferecimento tratamento integral e de graça, via SUS, a quem deseja se livrar
do uso de "pods". Outrossim, é ideal a realização de campanhas publicitárias com intuito de
elucidar e alertar os jovens brasileiros sobre os perigos que o cigarro eletrônico pode ocasionar.

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