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OFICINA DE REDAÇÃO – JOCEMARA –

REDAÇÃO SOBRE MEDICINA PREVENTIVA-

No livro "Sociedade do cansaço", o autor Chul Han cita que, nos


séculos XIX e XX, as doenças de maiores proporções eram as virais,
contudo, na contemporaneidade, as patologias mentais e o
sedentarismo tornaram-se as maiores vilãs na saúde social. Tal
contexto, sabe-se que se deve a fatores determinantes no modo de
vida de um sistema de alta produção e trabalho como também a
parca difusão de políticas públicas sobre medicina preventiva,
principalmente, em países como o Brasil. Assim, discutir a sociedade
alienada quanto a sua saúde e uma coletiva efetiva torna-se urgente.

Em primeiro plano, cabe estabelecer que a palavra doença vem do


latim “dolentia” e ato de sentir dor vem de “dolere”. Hoje, as
estruturas hospitalares e os sistemas médicos dominam o contexto do
homem moderno sempre doente. No entanto, como muito bem
estabelece a referida obra “Sociedade do Cansaço” há uma sociedade
alienada em um modo de vida que torna o indivíduo refém de um
sistema que o leva do trabalho exaustivo ao lazer irresponsável:
busca-se vencer o cansaço quando não por vícios, por práticas
abusivas à saúde, daí a sociedade fármaca-dependente de remédios.
Logo, não se discute que esse modelo precisa ser repensado.

Ademais, pensar em prevenção é a melhor política para qualquer


problema. Isso se comprova, por exemplo, com o surgimento da
mentalidade preventivista" e a implantação da medicina comunitária
nos EUA, nos anos 60. Ação essa que resultou em um modelo de
organização que visa levar programas como Clínica Familiar,
Higienização, Ciências Sociais aplicadas à Medicina e
Epidemiologia, ofertando a médicos outros universos fora das
clínicas e hospitais. Portanto, é preciso pensar em uma educação
para a saúde, que evite a doença para o cidadão e traga menos
custos ao sistema estatal.

Assim sendo, necessário se faz um conjunto de ações que alertem a


sociedade para uma vida saudável. Por isso, é preciso que o
Ministério da Saúde promova programas com universidades públicas
privadas, por meio de mutirões para saúde educativa, com formandos
e médicos que atuem em comunidades levando noções básicas de
higienização, alimentação saudável e práticas de esporte como
também a prevenção de doenças tanto físicas como psicológicas. Tais
ações podem ser orientadas por outros meios como aplicativos em
que a sociedade possa baixar e ter orientação on-line de um
profissional médico a fim de que se possa garantir vida saudável a
todos e os hospitais e sistemas de saúde tratem apenas casos graves.
ESPECTRO AUTISTA
(Redação/ redaçãoonline.com.br)
Comentário de Redação

INCLUSÃO DE AUTISTAS NO BRASIL

''Se puderes olhar, vê. Se puderes ver, repara. '' A frase célebre do autor José
Saramago induz a uma reflexão acerca da integração de autistas na sociedade brasileira
— tendo em conta, que a temática ainda é pouco discutida, ou seja, quase não é ''vista'' e
quando é, é tratada de maneira superficial e/ou com preconceito, logo, pouco ''reparada''.
Nesse âmbito, é de suma importância o discorrimento da temática, para que assim,
sejam possíveis alternativas para a inclusão do grupo supracitado. 

Em primeiro lugar, convém destacar os fatores que suscitam o preconceito para com as
pessoas com autismo. Com efeito, o indivíduo portador da doença que o faz ser
''diferente'' dos demais é vítima de piadas, de ofensas e, consequentemente, é excluído
do modelo social.  Nesse sentido, o conceito de ''homem'', do filósofo Nietzsche diz
que, este, está preso em convenções sociais; estas, que, necessariamente, precisam ser
preenchidas por padrões — o homem é, dessa forma, um ser ''normal'', não podendo ser
prejudicado por nenhuma particularidade na sua personalidade. logo, cabe analisar a
importância de se reverter esse quadro.....

Além do mais, a falta de representatividade dos cidadãos com falhas de comunicação e


interação é EFETIVO. Até o ano de 2019, inclusive, não existia Censo do IBGE para o
controle de estatística sobre o autismo — isso mudou, após o decreto da Lei 13. 861,
que obriga a inclusão de dados sobre a classe. Apesar do visível avanço, ainda é preciso
a instituição de tais personalidades em espaços midiáticos e artísticos; visto que a
ausência delas, nas séries, nos filmes e nos livros acarreta a perpetuação das
convenções sociais, tão discutidas por Nietzsche.

Diante do exposto, nunca foi tão urgente, medidas atenuadoras de tal quadro. Conclui-
se, então, que cabe ao Governo, por intermédio de verbas públicas e com auxílio de
cineastas, criarem obras -filmes, novelas, documentários, etc.- de modo a expor,
verdadeiramente, e sem julgamento, personagens autistas.Eles devem, nesse contexto,
ser protagonista das cinematografias. Somente assim, poder-se-á quebrar padrões
aprisionantes, ser comemorado as diferenças e, finalmente haver, de fato, a participação
de pessoas com autismo na identidade nacional. 

REDAÇÃO EMESCAM-
A) GRADE AVALIATIVA
REDAÇÃO – EMESCAM- COMO SE APRESENTA O COMANDO DA QUESTÃO

COMANDO DA QUESTÃO –EMESCAM-2020

Com base na leitura desse texto motivador, REDIJA um texto dissertativo-


argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa, argumentando
favoravelmente aos cuidados na prescrição de medicamentos, em geral, e,
especificamente, de antibióticos. Em seu texto, apresente as possíveis consequências
das prescrições inadequadas e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos
para defender seu ponto de vista.

TRECHO DO TEXTO MOTIVADOR

• Em nível populacional, 1 em cada 7 pessoas recebeu um antibiótico prescrito


incorretamente
• No final de 2018, a OMS liberou um relatório sobre o uso internacional de
antibióticos, após coletar dados em 65 países e territórios. O Brasil mostrou média
superior à dos países da Europa e é o campeão absoluto das Américas: há 22
brasileiros tomando antibióticos a cada mil habitantes.
Os prejuízos do uso excessivo de antibióticos são muito conhecidos: essas drogas
tornam-se ineficazes para condições que normalmente poderiam tratar, já que as
bactérias podem desenvolver resistência a elas. À medida que mais “superbactérias”
surgem, haverá menos opções de antibióticos capazes de combatê-las.(...)

MODELO DE REDAÇÃO-

O Sociólogo Karl Marx desenvolveu a tese “Alienação social”, como forma de questionar por
que os indivíduos não se reconhecem como sujeitos sociais, políticos, históricos, em outras
palavras, como agentes criadores da realidade na qual vivem. Ao considerar essa percepção
socióloga, como ponto de partida, para discussão sobre os cuidados na prescrição de
medicamentos, é importante compreender que medidas são extremamente necessárias.
Nesse sentido, torna-se determinante não apenas analisar as condutas médicas diante do
tema, mas, também, explicar as consequências do uso indevido de antibióticos.

D1

Em primeira análise, constata-se que há um descaso médico no Brasil, no que concerne a


descrição de medicamentos. Esse argumento confirma a concepção fundamentada por Marx,
na medida em que o estado, propagador da alienação, não reconhece seu papel diante do
assunto e não realiza ações para a transformação desse cenário. Por essa lógica, não se pode
negar que as universidades também são culpadas por essa realidade, uma vez que permitem
a formação de médicos despreparados para atenderem o corpo social para medicá-los
corretamente.

D2

Outro ponto, que necessita de olhar atento, é o fato de que o uso indevido de antibióticos
pode gerar inúmeros aspectos negativos ao paciente. A partir desse contexto, fundamenta-se
a percepção da filosofia de Michel Foucault. Isso porque, conforme o pensador francês, no
jogo da história, torna-se vencedor quem se apodera das regras. Em outras palavras, o
paciente, sujeito alienado, por não possuir informações sobre o tema, torna-se vítima dos
erros médicos. Nesse sentido, pode-se afirmar que a prescrição inadequada de antibióticos
gera a seleção de bactérias resistentes a esses medicamentos e, com isso, causa uma
dificuldade de tratamento. Sendo assim, não há como negar a importância de combater essa
realidade.

CL

Toda essa discussão estabelece uma conduta que requer medidas improrrogáveis. Logo, é
necessário que o Ministério da Educação realize fiscalizações em universidade de medicina
que comprovem a capacitação do aluno para medicar pacientes, por meio de testes e provas,
com a realidade de reduzir os erros médicos. Ademais, cabe ao Ministério da Saúde promover
o monitoramento das prescrições medicamentosas, por meio de estudos e análises em
hospitais e farmácias, a fim de punir aqueles que estiverem receitando antibióticos. Com a
fundamentação dessas ações, será possível vislumbrar um país digno, livre de alienação.

(Redação aluna Darwin- Isabela Ribeiro)


Exemplo de redação nota mil-2019- com apenas um
área do conhecimento

O filme ‘’Cine Hollywood’’ narra a chegada da primeira sala de cinema na cidade de Crato,
interior do Ceará. Na obra, os moradores do até então vilarejo nordestino têm suas vidas
modificadas pela modernidade que, naquele contexto, se traduzia na exibição de obras
cinematográficas. De maneira análoga à história fictícia, a questão da democratização do
acesso ao cinema,no Brasil, ainda enfrenta problemas no que diz respeito à exclusão da
parcela socialmente vulnerável da sociedade. Assim, é lícito afirmar que a postura do Estado
em relação à cultura e a negligência de parte das empresas que trabalham com a ‘’sétima
arte’’ contribuem para a perpetuação desse cenário negativo.
1. PONTO DE PARTIDA
2. CONTEXTUALIZAÇÃO
3. TESE

Em primeiro plano, evidencia-se, por parte do Estado, a ausência de políticas públicas


suficientemente efetivas para democratizar o acesso ao cinema no país. Essa lógica é
comprovada pelo papel passivo que o Ministério da Cultura exerce na administração do país.
Instituído para ser um órgão que promova a aproximação de brasileiros a bens culturais, tal
ministério ignora ações que poderiam, potencialmente, fomentar o contato de classes pouco
privilegiadas ao mundo dos filmes, como a distribuição de ingressos em instituições públicas
de ensino básico e passeios escolares a salas de cinema. Desse modo, o Governo atua como
agente perpetuador do processo de exclusão da população mais pobre a esse tipo de
entretenimento. Logo, é substancial a mudança desse quadro.
1. T´ÓPICO FRASAL
2. EXPLICAÇÃO DA CRPITICA DO TÓPICO FRASAL
3. CRÍTICA AO PROBLEMA
4. CONSTATAÇÃO DA CRÍTICA REALIZADA NO TF.
5. CONCLUSÃO DA NECESSIDADE DE SE REVERTER TAL SITUAÇÃO

Outrossim, é imperativo pontuar que a negligência de empresas do setor – como produtoras,


distribuidoras de filmes e cinemas – também colabora para a dificuldade em democratizar o
acesso ao cinema no Brasil. Isso decorre, principalmente, da postura capitalista de grande
parte do empresariado desse segmento, que prioriza os ganhos financeiros em detrimento do
impacto cultural que o cinema pode exercer sobre uma comunidade. Nesse sentido, há, de
fato, uma visão elitista advinda dos donos de salas de exibição, que muitas vezes precificam
ingressos com valores acima do que classes populares podem pagar. Consequentemente, a
população de baixa renda fica impedida de frequentar esses espaços.

1. TÓPICO FRASAL – IDEIA NÚCLEO DO FATOR DE TESE 2


2. EXPLICAÇÃO DA CRÍTICA AO TÓPICO FRASAL
3. CRÍTICA A SITUAÇÃO APRESENTADA
4. CONSTATAÇÃO DA CRÍTICA REALIZADA NO TF.
É necessário, portanto, que medidas sejam tomadas para facilitar o acesso democrático ao
cinema no país. Posto isso, o Ministério da Cultura deve, por meio de um amplo debate entre
Estado, sociedade civil, Agência Nacional de Cinema (ANCINE) e profissionais da área, lançar
um Plano Nacional de Democratização ao Cinema no Brasil, a fim de fazer com que o maior
número possível de brasileiros possa desfrutar do universo dos filmes. Tal plano deverá focar,
principalmente, em destinar certo percentual de ingressos para pessoas de baixa renda e
estudantes de escolas públicas. Ademais, o Governo Federal deve também, mediante
oferecimento de incentivos fiscais, incentivar os cinemas a reduzirem o custo de seus ingressos.
Dessa maneira, a situação vivenciada em ‘’Cine Hollywood’’ poderá ser visualizada na
realidade de mais brasileiros."

1. AGENTE: Ministério da Cultura


2. MEIO : por meio de um amplo debate entre Estado, sociedade civil, Agência Nacional
de Cinema (ANCINE) e profissionais da área,
3. AÇÃO : lançar um Plano Nacional de Democratização ao Cinema no Brasil,
4. FINALIDADE : a fim de fazer com que o maior número possível de brasileiros possa
desfrutar do universo dos filmes.
5. DETALHAMENTO: Tal plano deverá focar, principalmente, em destinar certo
percentual de ingressos para pessoas de baixa renda e estudantes de escolas públicas.
FECHAMENTO ESTILÍSTICO: Ademais, o Governo Federal deve também, mediante
oferecimento de incentivos fiscais, incentivar os cinemas a reduzirem o custo de seus
ingressos

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