Adotada pelas nações unidas desde 1948, a declaração universal dos direitos humanos
visa garantir a base e o respeito a dignidade humana. Contudo, a ficção distancia-se da
realidade, visto que essas garantias não se manifestam plenamente na saúde da mulher em questão no Brasil, gerando reflexos profundos em diversos prismas na sociedade. Diante isso a ineficiência midiática, assim como o descaso governamental. Em primeiro plano, diga-se de passagem, que a inaplicabilidade difundida pela mídia esteja entre as causas da agrura. Nesse interim, para Comte, filósofo francês, é necessário “Ver para prever e prever para prover”, ou seja, é essencial que o ser humano conheça sua realidade e, assim, possa enxergar as consequências de suas ações para melhorar, o que poderia ser solucionado, por exemplo, por meio da participação midiática — a qual tem papel fundamental na difusão de alertas e conscientização. Entretanto, o povo brasileiro, diante da saúde da mulher, nada faz, pelo contrário, continua perpetuando as mesmas condutas, dificultando a efetivação dessa teoria e seguindo refém de uma mídia inerte. Desse modo, tais perspectivas distanciam-se dos ideais de Comte. Em segundo plano, destaca-se o descaso governamental como propulsores desse empecimento. Nesse âmbito, o filósofo John Rawls, um governo ético é aquele que disponibiliza recursos e atua de maneira eficiente para combater os empecilhos presentes na comunidade. Entretanto, fica evidente que na Terra de Santa Cruz não é um exemplo do pensamento teórico, uma vez que o poder público negligencia as políticas públicas da mulher, bem como não promove medidas capazes de atenuar a problemática. Dessa forma, que esses parâmetros atingem veemente a coletividade social. Em suma, considerando esses aspectos, faz-se necessário que o Ministério da Educação, juntamente ao Ministério da Saúde, desenvolva palestras em escolas, para alunos do ensino fundamental e médio, por meio de entrevistas com vítimas do problema, bem como especialistas no assunto. Tais palestras devem ser transmitidas ao vivo nas redes sociais dos ministérios com o objetivo de trazer mais lucidez sobre os desafios para a saúde da mulher no Brasil, atingindo um público maior. Cabe também ao Governo Federal demonstrar um compromisso firme com o bem-estar das mulheres, promovendo uma transformação significativa na saúde feminina no Brasil. Por conseguinte, talvez no futuro, a implementação dessas medidas é crucial para construir uma sociedade mais saudável, justa e igualitária como a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O Papel do Município na Saúde da Mulher Rural:: Uma Perspectiva de Emancipação do Gênero a Partir da Ideia de Subsidiariedade, Gestão Integrada e Controle Social
O Direito Social À Saúde, As Teorias Do Mínimo Existencial e Da Reserva Do Possível em Face Do Princípio Da Dignidade Da Pessoa Humana Sob A Análise Do Poder Judiciário