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Raiam Santos, escritor e empresário, em sua obra “Imigrante Ilegal”

retrata suas vivencias no país do México e, enfatiza os problemas enfrentados


ao tentar realizar um transplante de órgão, como demora na fila de espera por
não ter uma boa condição financeira. Analogamente, fora da obra, o Brasil
possui uma infraestrutura de saúde ineficaz, acarretando longas filas de espera
e não democratizando o acesso a transplante de órgão pelo sistema de saúde
público, o SUS, assim adquirindo caráter elitista, onde somente as elites com
seu poder financeiro possuem acesso à transplante de órgãos de forma eficaz.
Dessa forma, entende-se a negligencia estatal e a não eficiência da legislação
como causas desse desafio.
Em primeiro lugar, cabe destacar o desrespeito do Estado as próprias
normas do Judiciário. Sob essa ótica, ocorre o descumprimento do Artigo 37 da
Constituição Federal de 1988, dispõe que o Estado tem o dever de promover
politicas públicas e, quando não são cumpridas caracterizam o crime de
omissão do poder público. Nesse viés, ocorre a omissão quando o governo não
promove políticas, de forma a promover o transplante de órgãos no Brasil.
Causando grandes filas de espera, como consequência torna-se ineficiente a
saúde pública.
Em Segundo lugar, sobre esse assunto vale ressaltar a importância de
um Estado Ativo na resolução de problemas sociais. Dessa forma para o
filosofo polonês Zygmunt Bauman, um Estado que ignora sua função original é
considerado em um estado de “zumbi”. Sob essa ótica, o Estado brasileiro é
análogo a esse conceito, visto que no que tange a democratização e acesso à
transplantes no setor de saúde, ele é ausente, corroborando para não garantia
do bem-estar populacional e acarretando a precarização da saúde pública.
Portanto, é necessário propor uma forma de garantir o acesso à
transplantes de órgãos, o Governo Federal o qual tem o dever de garantir o
bem-estar social do país, deve criar palestras que incentivem e conscientizem
a população sobre a importância de doar seus órgãos, tal ação deve ser
transmitida em jornal nacional no horário nobre da TV aberta, de forma a
conscientizar todos. Desse modo, o Brasil poderá ser visto como uma nação
livre, e, de fato, isonômica.

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