O primeiro problema é pelo fato das pessoas não saberem distinguir
entre Estado e Governo. O governo gerencia a coisa pública e é temporal
enquanto, o Estado está acima dele e é permanente, além disso existe outro componente a burocracia, formando se uma espécie de trindade a qual faz o país avançar ou permanecer no atraso. Entendemos que burocracia se define como algo dificultoso com mal funcionamento ou não funcionam, sendo usado para sinalizar o que o Estado ou o governo está atrapalhando a vida do cidadão, entretanto na sociologia a criação da burocracia é importantíssimo pelo fato de ser uma estrutura organizativa caracterizada por regras e procedimentos explícitos e regularizados, por uma divisão de responsabilidade e especialização do trabalho, hierarquia e relações impessoais sendo a instância que aplica regras estabelecidas pelo Estado; A burocracia pode exercer um poder igual ou maior que o do governo, por isso em que diversos países optam por uma constituição que dá poderes ao governo de limitar o poder da burocracia. Um dos grandes problemas do presidencialismo é que tem todo o interesse de se perpetuarem no poder suas políticas de governo além de seus mandatos, trabalhando para tornar uma política temporária de governo em uma política de Estado, foi o que PT tentou fazer. Segundo Weber e Mises uma burocracia só pode ser limitada de fato se todos os poderes dentro do Estado limitam uns aos outros, quanto mais fragmentado o poder das instituições de Estado, menor o risco de se criar um poder sempre tirânico. Isso pode ocorrer através da independência dos poderes sendo capaz de criar limites dessas forças, que agindo sem controle se tornam maléficas, no Brasil isso não ocorre porque apenas organizar os poderes adequadamente não basta além da independência dos poderes sendo capaz de criar limites dessas forças, que agindo sem controle se tornam maléficas, no Brasil isso não ocorre porque apenas organizar os poderes adequadamente não basta além da independência de poderes, existe a cobrança que um poder faz ao outro gerando um sistema mais transparente e participativo, tendo o que ocorre dentro dos sistemas institucionais e também na sociedade. Segundo problema uma sociedade desorganizada, pelo fato de não exercer influência em seus protetores(parlamentares), além de não limitar as ações do governo e da burocracia, ao mesmo tempo que sofre o controle deles, o ideal é ter um Estado que estabelece regras a partir das práticas comuns, naturais e aceitas pela sociedade, além de limitar as ações do governo e da burocracia. A sociedade organizada é indicada através do seu nível de IDH, levando em conta indicadores de renda, escolaridade, expectativa de vida dentre outros sendo esses requisitos para determinar a força da sociedade organizada. O que a maioria dos esquerdistas falam que ocorreu um golpe constitucional, é irreal pelo fato de não poder ser as duas coisas, além disso um golpe de Estado normalmente muda o regime de totalitarismo para democracia ou mesmo o contrário. A constituição é como uma alegoria feita pelo autor sobre o peixe, elas delimitam a amplitude do sistema político humano e quando esse ser humano é sujeito a mudanças do ambiente ele também vai alterar seu comportamento. Por isso que após a ditadura militar com a grande liberdade de expressão presenciada, boa parte da sociedade teve seu comportamento modificado para a esquerda que visa a humanização e a igualdade social, entretanto por estar fragilizada a sociedade não pode perceber que os conservadores também priorizam esses ideais, porém sem financiamento da máquina pública e sim através de medidas de industrialização. É incrível perceber a discrepância de constituições nas quais foram feitas uma com a ideia totalmente liberal, na qual delimita o poder do Estado e visa o individualismo dos desmandos da elite econômica e dos agentes do governo(burocracia), é a mais antiga de todos os tempos ainda em vigor feita em 1.789 com 7 artigos e 27 emendas, sendo alterada apenas 17 vezes estamos falando da constituição dos EUA, enquanto uma carta magna com o viés totalmente estadista que se diz “protetora do cidadão” é completamente defasada sendo a mais longa em vigor com 150 páginas feita em 1.988 com 30 anos, já foi modificada 80 vezes estamos falando da nossa carta magna. Uma prova que um Estado interventor tende ao fracasso são com os presidentes americanos Franklin Roosevelt e Obama, onde o primeiro após o crash de 27 decidiu interferir na produção e no trabalho da sociedade já o Obama com a modificação do sistema de saúde. O terceiro problema é que os brasileiros é amarrado ao Estado Grande, principalmente da classe média pelo fato de reclamar dos políticos mas não querer que haja reformas liberais, por exemplo a CLT e na previdência, hoje um empregado é obrigado a pagar 20% do salário de um funcionário do INSS, além da contribuição de 8 a 11% do seu salário reduzindo em 30% o valor dos salários líquidos do trabalhador, é mais vantajosos o governo não intrometer na vida do trabalhador pelo fato de aplicar seu dinheiro onde quiser que iria render muito mais, numa poupança própria. É importante mostrar que o Brasil não é um país capitalista, pelo fato do capitalismo estimular a livre concorrência no mercado proporcionando a todos uma igualdade no empreendimento e não é isso que ocorre no Brasil, pelo fato da CLT dificultar o contrato entre empregado e empregador devido ao empregado custar muito caro facilitando uma oligarquia onde somente as grandes empresas são beneficiadas, porque se tivessem concorrência seu lucro seria menor sendo mais viável a CLT que vai manter seu lucro e eliminar a concorrência. No início da gestão Lula o mesmo utilizou da máquina pública para promover um “crescimento” do país, com o propósito de conquistar poder político, fazendo com que houvesse mais tributos, regulamentação e novas empresas estatais prova disso é que no ano 2.000 o Brasil custava menos de 500 bi de tributos em 2014 custou 1,4 trilhão aumentando 3 vezes a sua arrecadação. Assim como nos governos ditatoriais com a era Varguista e Militar que procuravam direitos individuais para permanecer no poder, na era petista isso também foi constatado prova disso foi o aumento de “direitos” que o Estado deveria garantir, aumentando os impostos, regulamentações e burocracias. O Brasil possui o maior número de monopólios estatais dentre as maiores economias no mundo Ocidental. Problemas brasileiros: Pacto federativo cujo os impostos ficam com 70% para a União, 25% para os Estados e apenas 5 % para os Municípios sendo que era para ser o contrário, Monopólios Estatais, Bancos Estatais, Tributação concentrada, carga tributária, controle de preços, direito a propriedade artigos da constituição e tributos sobre a propriedade como o registro de posse, controle e venda tornam a propriedade violável no Brasil, fazendo com que as agências internacionais avaliem o Brasil como um país de risco, regulamentação trabalhista. O sistema previdenciário brasileiro é tão defasado que corresponde a mais de 35% da arrecadação de impostos, não existe em nenhum país desenvolvido um sistema previdenciário nacional, pode existir em algumas vezes o estadual, mas cabe ao cidadão escolher. Protecionismo assim como o governo militar o petista adicionou altas cargas tributárias sobre produtos importados com o intuito de “proteger” a indústria nacional, porém isso só atrasa devido à falta de concorrência. Para os esquerdistas não estamos perto de um nacionalismo, o Brasil vive um “capitalismo social” capitalismo de coronéis. A esquerda é mais capaz de atrair muitas pessoas pelo de não serem fiéis aos seus ideais. A FIESP não é como a maioria das pessoas pensam, que teve uma participação ativa e positiva no processo de impeachement, entretanto ela só veio a se posicionar a favor depois do PIB ter caído 3,5%, deixando os empresários preocupados isso mostra o quão o empresariado comanda nosso parlamento, sendo movido apenas pelos interesses dos empresários. É importante dizer que no Brasil o povo não é soberano, prova disso foi na época das manifestações de 2.015 e 2.016 onde os parlamentares após definir o pedido de impeachement se isolaram para não requerer os demais pedidos que o povo almejava. No modelo presidencialista reúne dois fatores para a sustentação de uma Oligarquia: 1 centralização do poder político e a concentração de poder, o primeiro refere-se ao poder de legislar e ao poder de tributar, já o segundo ocorre uma ineficiência administrativa e a diversidade regional não é representada politicamente. O livre mercado só existe e só se sustenta se for regido por um Estado de direito, governado por leis e com instituições públicas independentes, transparentes e repletas de freios e contrapesos entre si, o que não é possível ser visto no Brasil, pelo fato da maior parte do poder estar concentrada no poder executivo prova disso foi a nomeação do ex-presidente Dilma de um ministro no STF, no qual após uma semana a sua posse libertou todos os envolvidos no escândalo do Mensalão. O sistema político oligárquico brasileiro fica claro ainda mais quando comparamos o crescimento de grandes e pequenas empresas, no mercado global(livre) uma pequena empresa cresce proporcionalmente muito mais do que uma grande empresa já pré- estabelecida, isso ocorre pelo fato de terem estruturas mais compactas e contas com uma gestão menos burocrática, no Brasil é justamente o contrário que ocorre. Para que haja uma democracia estável é necessário um equilíbrio entre as forças de poderes se regulando mutuamente para a longevidade do sistema. Segundo Aristóteles Atenas nunca conseguiu equilibrar as forças democráticas, aristocráticas e monárquicas, o poder sempre terminava concentrado em uma dessas forças, o que gerava abusos, ilegitimidade e anseios por troca de governanças. O Estado é tão grande que até nossa constituição de 88 a mesma viola valores dos cidadãos como o direito à propriedade desde 1.946, a liberdade de expressão e liberdade de trabalho que são limitados e condicionados por leis, tendo assim uma relativização desses valores. Para que realmente haja um Estado de direito ou seja menos intervenção do Estado é necessário: 1 fragmentação do poder executivo chefe de governo e chefe de Estado, ampliando a autonomia dos estados; 2 limitação da nomeação do poder executivo, para que diminua o poder do presidente no STF, Petrobrás, TSE dentre outros consequentemente diminuindo a corrupção deve-se basear na meritocracia; 3 reformas políticas; 4 reformas no TSE pelo fato desse órgão atualmente estar tendo funções legislativas por mais que exista a câmera, julgar e implementar regras devia se limitar em julgar; 5 mecanismos de democracia direta conhecidas como referendos populares.
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