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A crise na saúde pública no Brasil pelo avanço do Coronavírus.

“Que Deus me dê força para mudar as coisas que podem ser mudadas, serenidade para aceitar
as coisas que não podem ser mudadas, e sabedoria para saber a diferença entre elas”. Essa celebre
máxima - de caráter atemporal - do Almirante americano Nimtz, serve para demonstrar como o
Estado brasileiro e a sociedade, devem se organizar para enfrentar o problema do avanço da doença
causada pelo Coronavírus. Nesse Sentido, convém que esses atores promovam ações eficazes, a fim
de mitigar esse problema de saúde.

Em primeiro plano, a ausência dos Agentes Públicos representa uma afronta à condição
humana. Corroborando com essa visão, cabe parafrasear o filósofo Montesquieu o qual defendia que
a máxima da corrupção dos governantes quase sempre começa com a corrupção dos seus princípios.
De maneira análoga, essa mesma corrupção também se faz presente no país pela ineficácia do
governo em minimizar as mortes causadas pelo COVID-19. Como consequência dessa inércia, a
maioria da população, sobretudo, a mais fragilizada socialmente, que são acometida por essa
doença evolui para o óbito, em face da precária estrutura hospitalar do país, de acordo com
dados do Ministério da Saúde, de maio de 2020. É inegável, então, haver iniciativas do Poder
Público para debelar essa grave questão epidemiológica.

Em outro aspecto, a mídia tem o poder de mudar o comportamento da sociedade. Nesse


sentido, cabe trazer à luz a Teoria do Espírito Cívico de Adam Ferguson, na qual se devem encorajar
as pessoas a agir no interesse da sociedade. Essa visão, entretanto, evidencia que a imprensa aborda
negativamente a pandemia, e a real solução, portanto, é negligenciada. Tal situação indesejável é
demonstrada pela divulgação diária dos mortos pelo vírus, excluindo a quantidade de curados.
Tal fato causa pânico nas pessoas. É ideal, logo, que haja mudança de mentalidade da sociedade
para não agravar esse indesejado cenário.

É sensato, dessa maneira, aplicar o pensamento do filósofo Khaldun: “O governo evita a


injustiça, menos a que ele mesmo comete”. Nesse viés, cabe aos Governadores e Prefeitos –
delegados pelo Supremo Tribunal Federal – disponibilizar leitos necessários nos hospitais e,
pela gravidade da Pandemia, operacionalizar Hospitais de Campanha com celeridade, a fim de
minimizar as mortes causadas por esse vírus. Além disso, é essencial que a mídia – detentora do
4º Poder – informem os mortos, mas acima de tudo, os dados dos sobreviventes, a fim de
encorajar a população a buscar o tratamento inicial para diminuir a pressão por leitos de UTI,
e como consequência, diminuir os óbitos.

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