Você está na página 1de 7

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA

CURSO: PEDAGOGIA - LICENCIATURA

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ANO LETIVO: 2023.1

PROFESSORA: DRA. FRANCISCA DAS CHAGAS LOPES CAMPOS

RESENHA CRÍTICA

CAPÍTULO 6: RENASCIMENTO: HUMANISMO, REFORMA E


CONTRARREFORMA, DE MARIA LÚCIA ARRUDA ARANHA

TIMON-MA

MAIO-2023
RESENHA

Maria Lúcia de Arruda Aranha Nasceu em Três Lagoas, Mato


Grosso do Sul. Formada em Filosofia na Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Lecionou no
Ensino Médio por mais de 25 anos em escolas da rede pública e
particular. Em parceria com Maria Helena Pires Martins, é
autora de "Filosofando - introdução à filosofia" e "Temas de
filosofia", publicados pela Editora Moderna. É autora também de Filosofia da Educação e
História da Educação e da Pedagogia - Geral e Brasil pela mesma editora.

O livro foi produzido por Maria Lúcia de Arruda Aranha em 2006 e publicado pela
Editora Moderna de São Paulo, possui 420 páginas e é dividido em 12 capítulos. Os capítulos
estão subdivididos em: Comunidades tribais: a educação difusa, Antiguidade oriental: a
educação tradicionalista, Antiguidade grega: a paideia, Antiguidade romana: a humanitas,
Idade média: a educação mediada pela fé, Renascimento: humanismo, reforma e
contrarreforma, Século XVII: a pedagogia realista, Século das luzes: o ideal liberal de
educação, Século XIX: a educação nacional, Educação para a democracia, Brasil: A educação
contemporânea, Para onde vai a educação ?.

Sendo assim, o capítulo 6 – Renascimento: humanismo, reforma e contrarreforma


aborda:_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

o RENASCENÇA EUROPEIA

- HUMANISMO;

O Humanismo que se desenvolveu durante o renascimento entre os séculos XV e XVI


e foi um movimento intelectual filosófico e o antropocentrismo coloca o homem no centro do
mundo assim era o pensamento dos filósofos.

Características do Humanismo são: Antropocentrismo, Cientificismo, Racionalismo,


Empirismo, Retorno à Antiguidade Clássica, e Valorização do ser humano.

- ASCENÇÃO DA BURGUESIA;
No pensamento humanista a burguesia que já vinha acontecendo desde o final da idade
média teve algumas transformações sendo assim com o desenvolvimento do comércio,
artesanatos que desenvolveram o capitalismo. partir do fortalecimento do comércio, a
nobreza, antiga detentora do poder, vai perdendo espaço para a burguesia. Os servos, que
antes trabalhavam para a nobreza e o clero, vislumbraram no comércio ascensão social,
econômica e política. Assim, a classe burguesa se consolida e começa a exigir espaço na
política. 

- REFORMA E CONTRARREFORMA;

A reforma foi um movimento europeu de criação de novas igrejas em oposição aos


dogmas religiosos. A contrarreforma foi a resposta da igreja católica contra esses movimentos
que ameaçavam diminuir seus números de fiéis.

o EDUCAÇÃO;

No período do Renascimento cresce o interesse pela educação, onde educar passa a ser
importante, passa a ser exigência, uma educação voltada ao ser humano, devido ao
movimento daquele período o “humanismo”. Agora não era mais interesse só dos ricos ou da
alta nobreza, mais também era da pequena nobreza, da burguesia que queriam educar seus
filhos, os demais recebiam uma educação destinada a sua ocupação, a sua profissão.

- NASCIMENTO DO COLÉGIO;

No século XVI até o XVIII, começa o surgimento dos colégios que devido ao
renascimento tem uma nova estrutura, onde são separadas as crianças por grau de
aprendizado, foi impostos castigos corporais para proteger de "más influências”. Essas escolas
tinham o objetivo de formar a moral desses alunos e não somente transmitir o conhecimento,
tinha também uma educação formal de gramática e retórica, e ênfase em latim. as
Universidades continuavam decadentes, impermeáveis às novidades.

Uma boa parte dos colégios ainda faziam parte das ordens religiosas e por isso não
propagavam os conhecimentos voltado ao humanismo que era o movimento que estava em
vigor naquele período, então, começa a surgir as escolas adaptada ao estudo desse movimento
como a Furstenschulen na Alemanha, surge também as academias, instituições privadas.

- EDUCAÇÃO LEIGA E EDUCAÇÃO RELIGIOSA REFORMADA;


A educação religiosa reformada, ocasionada após a reforma protestante que criticava a
igreja medieval, onde não havia a necessidade de um intermediário, para se comunicar com
Deus e que com a leitura da Bíblia eles poderiam ter suas interpretações, e assim a educação
foi se tornando importante para a divulgação da reforma. Lutero defendia a educação
universal e público por responsabilidade do Estado e criticava os castigos impostos aos
alunos, devido ao seu espírito humanista.

- REAÇÃO CATÓLICA: O COLÉGIO DOS JESUÍTAS;

- FORMAÇÃO DOS MESTRES JESUÍTAS;

- O ENSINO NOS COLÉGIOS;

- A POLÊMICA SOBRE O ENSINO JESUÍTICO;

o PEDAGOGIA;

1 - A SECULARIZAÇÃO DO PENSAMENTO;

2- VIVES;

3- ERASMO;

4- RABELAIS;

François Rabelais (1494-1553), foi um monge, médico francês e posteriormente viria a


ser um padre viveu sua vida com muitas dificuldades e perseguições por contas de suas
críticas afiadas sendo considerado por muitos um seguidor do Epicurismo. Rabelais fez
muitos cursos durante sua vida universitária e aprendeu muitos idiomas se formando em
medicina.

Foi um representante da corrente enciclopédica da Renascença e um grande estudioso


e crítico tendo por vezes fugir de ameaça devido a isso. Entre suas críticas estava o ensino
livresco. Rabelais não fez obras relacionadas diretamente a educação, porém expôs suas ideias
sobre a educação através de romances que escreveu. defendia e estimulava a educação e a
ética.
5- MONTAIGNE;

Michel de Montaigne (1533-1592), nascido em uma família da nobreza, teve a melhor


e mais cuidadosa educação que poderia ter, criou uma série numerosa que veio a representar a
tendência subjetivista renascentista. Onde expôs suas ideias e experiências apresentando um
perfil da natureza humana onde o ser humano seria um individuo ceticista.

Montaigne não havia feito nenhuma obra destinada exclusivamente à educação, porém
criticava o ensino livresco e o pedantismo, ele acreditava que a educação deveria estar
vinculada com as experiências práticas assim formando valores imprescindíveis para um ser
crítico e não um ensino fechado sem significado algum como o ensino livresco defendia.

6- A PEDAGOGIA DA CONTRARREFORMA;

Os adeptos a contrarreforma eram os cristãos católicos que viam nisso a melhor opção
contra a persistência em novas ideias. Eles tinham a intenção de estudar contemplando um
olhar religioso utilizando como base os filósofos Platão e Aristóteles através de Santo
Agostinho e Santo Tomás.

A visão essencialista da educação tanto na Antiguidade e na Idade Média foi retomada


pelos os jesuítas onde naquela época a pedagogia era aristotélicotomista. A companhia
cuidada dos mestres como também ajudar a manter e a preservar esse conhecimento para que
não fosse corrompido.

Essa postura dominadora dos jesuítas com relação aos conhecimentos e saberes
escolares atraia e ganhava o interesse dos Reinos de Portugal e da Espanha pois eles viam que
os ensinamentos jesuíticos eram na língua latina como também suas crenças e suas formas de
ver o mundo.

o PARTE II – BRASIL: CATEQUESE E INÍCIO DA COLONIZAÇAO

- CONTEXTO HISTÓRICO;

Brasil no século XVI, com o processo de colonização, resultada da necessidade de


expansão comercial da burguesia, a colonização dependia da forma pela qual Portugal e
Espanha estava situada no quadro de desenvolvimento econômico e cultural europeu. O Brasil
era colônia de Portugal que naquele período estava atrelada aos interesses do rei que ainda
tinha uma visão medieval e era contra a Contrarreforma, a inquisição e condenava os juros
que acabou atrasando a implantação do capitalismo.
Enquanto a Europa passava por mudanças deixando de lado a tradição medieval e
aderindo à modernidade o Brasil tinha sua economia voltada aos grandes proprietários de
terra, que expandiu em torno do engenho de açúcar, gerando trabalhos escravos de índios,
negros e africanos, essa era a estrutura econômica colonial onde o poder estava nas mãos do
Senhor de engenho.

A educação neste período não tinha grande importância, mesmo assim as metrópoles
enviaram os jesuítas para o trabalho missionário e pedagógico e evitar a expansão dos
pensamentos da Contrarreforma. Que também tinha o objetivo de facilitar a dominação
metropolitana. Os jesuítas no Brasil tiveram uma grande importância para o desenvolvimento
da educação.

1 – A CHEGADA DOS JESUÍTAS;

2- FASE HEROÍCA: A CATEQUESE;

3- AS MISSÕES;

As missões foram criadas para que as conversões ocorressem de forma mais eficaz,
onde eram localizadas no México, em partes próximas da floresta amazônica e no interior da
América do Sul, os missionários vinham da Espanha e de Portugal com o objetivo de
catequisar e modificar os seus costumes.

Ao iniciar as missões, os missionários se surpreenderam ao ver o incontável número


de pessoas que viviam em um único lugar sem privacidade entre eles, os missionários levaram
os índios para outros locais, onde construíram aldeias e casas separando os locais em áreas de
descanso, de trabalho, de ensinamentos e orações. Também houve a implantação de um
sistema agrícola onde todos tinham um papel específico e organizado desde a lavoura ao
plantio.

Além disso, os missionários inseriram também regras de higiene, de vestimenta, do


modo de comer dentre tantas outras coisas que também foram incluídas por eles. Com isso, os
missionários conseguiram modificar e criar diversas atividades desde a atividade agrícola a
construção e produção de instrumentos.

Porém através desse sistema introduzido pelos missionários jesuítas, os índios ficaram
mais vulneráveis a ataques dos colonos, sendo assim no século XVIII, após serem atacados,
os jesuítas foram expulsos e tudo que eles haviam inseridos e incluídos aos índios foi
desmoronado e foram incapazes de continuar após serem aculturados pelos jesuítas.
4- PERÍODO DE CONSOLIDAÇÃO: A INSTRUÇÃO DA ELITE;

5- OUTRAS ORDENS RELIGIOSAS

CRÍTICA:

Maria Lúcia de Arruda Aranha com que apresenta e aborda não somente o capítulo 6,
mas todo o livro é de forma simples e objetiva utilizando uma linguagem clara e de fácil
compreensão, os tópicos e subtópicos presentes em todos os capítulos facilita o entendimento
sobre os temas abordados.

Ajaciara Marques, Brenda Helen, Giselly Ribeiro, Gleycilane Nascimento, Maria Rita e
Marinete Bezerra, Acadêmicas do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do
Maranhão – UEMA (Campos Timon).

REFERÊNCIAS

GUIMARAES, Selvon. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo:
Moderna, 1996. pp. 14-76. (Fichamento e Resenha). Silvon Guimaraes. Disponível em:
https://silvonguimaraes.blogspot.com.2013/08/aranha-maria-lucia-de-arruda-filosofia.html.
Acesso em: 09 de maio. de 2023

Você também pode gostar