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Ced 04 de Taguatinga

Terceiro E
Jorge Lucas
Larissa Araújo
João Paulo
Jéssica Beatriz
Juliana Milhomem

CIGARRO ELETRÔNICO

SAÚDE BEM-ESTAR

Brasília-DF

2023
I. Introdução
O cigarro eletrônico é um dispositivo eletrônico
que simula o ato de fumar, vaporizando uma
solução líquida. Seu uso tem aumentado
consideravelmente nos últimos anos, mas ainda
há muitas incertezas a respeito dos seus efeitos
na saúde e na sociedade. Prejudicial ao
tabagismo convencional que causam milhares de
mortes todos os anos. Além disso, o marketing
agressivo das empresas fabricantes e a
facilidade de acesso ao produto também
contribuem para seu aumento de popularidade.

Há evidências de que o uso de cigarros


eletrônicos pode causar danos à saúde,
principalmente no sistema respiratório e
cardiovascular. Além disso, seu uso tem sido
associado ao aumento da dependência química,
ao incentivo ao consumo de nicotina e ao
surgimento de novos hábitos de fumar entre
jovens. Também há preocupações com impacto
ambiental decorrente do descarte inadequado
das baterias e cartuchos.

Um aparelho desenvolvido com uma alta


tecnologia pode se transformar mais uma arma
para as pessoas que querem parar de fumar. O
cigarro eletrônico funciona da mesma forma que
os adesivos e chicletes de nicotina, entregando
aos poucos a substância ao fumante.

A principal diferença do cigarro eletrônico em


relação aos outros produtos é a simulação do ato
de fumar, ou seja, a mesma sensação sem
causar danos e que pode até ajudar as pessoas
a largar o vício. O dispositivo mantém o usuário
livre das substâncias tóxicas e cancerígenas,
como cádmio, arsênio e muitas outras.

Essa novidade já está à venda em sete países e


consiste em um cigarro sem fumo, ele emite
fumaça, mas de vapor. O aparelho contém um
líquido composto por nicotina pura, essa solução
é aquecida por um circuito elétrico e se
transforma em vapor, que é tragado pelo
fumante. Esse vapor só contém água e nicotina,
por isso o cigarro eletrônico reduz o risco o risco
de câncer. Teoricamente a nicotina não causa
câncer, mas é a substância que faz com que o
usuário se vicie, e neste novo cigarro ela é
encontrada em proporções equivalentes a 20
cigarros tradicionais

II. Referencial teórico


Com embalagem tecnológica atraente e
promessa de ser menos prejudicial, o cigarro
eletrônico, na verdade, é um grande vilão.
Classificado como um dispositivo eletrônico para
fumar (DEF), incluindo cachimbos e charutos
eletrônicos, ele oferece riscos graves à saúde,
podendo causar dependência e as mesmas
doenças provocadas pelo cigarro tradicional,
como câncer, enfisema pulmonar e bronquite.

Os DEFs são aparelhos formados por uma


bateria que aquecerá o cartucho onde um líquido
composto por substâncias diversas serão
convertidas em fumaça. Neste conteúdo podem
existir, além da nicotina (extraída da planta do
tabaco e altamente viciante), drogas ilícitas e
elementos tóxicos como níquel, estanho,
chumbo, cromo e nitrosaminas (compostos
cancerígenos), junto a aromatizantes que
mascaram o gosto e o cheiro, gerando a falsa
impressão de que é benigno, alerta o
pneumologista Ricardo Coelho, chefe do serviço
de pneumologia do hospital universitário Walter
Cantídio (HUWC) do complexo hospitalar da
UFC/Ebserh (CH-UFC). O especialista ainda
destacou outros danos causados pelo cigarro
eletrônico a curto prazo como rouquidão,
gengivites, problemas oculares, inflamação
pulmonar grave, além de problemas
neuropsiquiátricos como depressão, ansiedade,
perda de memória, queimaduras e lesões no
rosto por explosão da bateria também podem
acontecer com o uso desse dispositivo.
III. METODOLOGIA

1) Você costuma usar muito cigarro eletrônico?

2) Você tem o conhecimento das causas que esse produto traz pra
saúde?

3) Você tem conhecimento da composição do cigarro eletrônico?

4) O que te motivou a começar a fazer o uso?

IV. Resultados e Discussão

1- Concluímos em nossa equipe que o uso


do cigarro eletrônico está entre mais ou
menos 75% das pessoas, onde 15
pessoas foram perguntadas e 11 fazem o
uso, 8 menores de idade incluídos,
pesquisa feita pessoalmente na instituição
CED 04.

consumo
27%

73%

usúarios não usúarios

8
6
faixa etária
4
2
0
consumo menorers de idade maiores de idade
Coluna1
2- Concluímos em nossa equipe que 38% das
pessoas têm o conhecimento sobre as causas
(5 de 15 pessoas), pesquisa feita pessoalmente
na instituição CED04.

Vendas

38%
62%

não informados informados

3- Concluímos em nossa equipe que metade do


esperado não tem o conhecimento da
composição maléfica do cigarro, apenas 13%
tem esse conhecimento (2 de 15 pessoas),
pesquisa feita pessoalmente na instituição
CED04.

conhecimento
13%
87%

tem conhecimento sem conhecimento

4- Com base nas entrevistas as pessoas são


influenciadas ao fazer o uso a partir da
curiosidade em ver alguém fazendo o uso, ou o
próprio oferecimento dizendo que tem gosto
bom, em locais como festas e até ambiente
escolar.
De acordo com a pesquisa nacional de saúde
(PNS) realizada pelo IBGE em 2019, cerca de
3,3% dos brasileiros adultos (com 18 anos ou
mais) já haviam experimentado o cigarro
eletrônico alguma vez na vida, sendo que
0,5% usaram o dispositivo nos últimos 30 dias
anteriores à pesquisa. Ainda segundo a PNS,
o uso foi mais frequente entre os jovens (18 a
29 anos) e homens, e foi associado
principalmente ao fumo convencional e ao uso
de álcool e outras drogas. No entanto, é
importante ressaltar que os dados sobre o uso
de cigarros eletrônicos podem variar conforme
a metodologia e o público-alvo das pesquisas
realizadas

V. Conclusão

Embora ainda haja muitas incertezas a respeito


dos efeitos do cigarro eletrônico na saúde
humana, é importante estar ciente dos
possíveis riscos associados ao seu uso
indiscriminado. É necessário que sejam
realizadas mais pesquisas com metodologias
rigorosas para subsidiar políticas públicas
regulatórias e protetivas à saúde, visando
minimizar os danos decorrentes do uso desse
dispositivo.

VI. Referências bibliográficas


Jornal G1: https://g1.globo.com/

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