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01.
Pequenas epifanias
Há alguns dias, Deus – ou isso que chamamos assim, tão descuidadamente, de Deus –
enviou-me certo presente ambíguo: uma possibilidade de amor. Ou disso que chamamos,
também com descuido e alguma pressa, de amor. E você sabe a que me refiro. Antes que
pudesse me assustar e, depois do susto, hesitar entre ir ou não ir, querer ou não querer – eu já
estava lá dentro. E estar dentro daquilo era bom.
04.
Texto I
O novo cigarro
Para combater a queda nas vendas, a indústria do tabaco tenta desenvolver um fumo que faça
menos mal à saúde – e apela para engenharia genética e tecnologias radicais, como a
máquina de fumar e o cigarro eletrônico. Será que dá para confiar?
Texto II
Carta enviada à revista
Essa ideia de produzir tabaco menos prejudicial à saúde (“O novo cigarro”) pode levar muitas
pessoas ao cigarro, ignorando a principal ameaça, o vício. Começa sempre devagar, com um
ou dois cigarros por dia, até chegar ao ponto em que a pessoa já está dependente. [...]
A carta escrita pelo leitor Vitor Fernandes em resposta ao texto da revista tem como finalidade
A) elogiar a publicação por abordar um assunto relevante e ligado à saúde.
B) criticar a qualidade da reportagem produzida anteriormente pela revista.
C) relatar uma experiência pessoal sobre os riscos oferecidos pelo cigarro.
D) demonstrar discordância em relação à iniciativa da indústria de tabaco.
06.
Ela foi. Abriu a porta do carro e sentou-se a seu lado. Fosse porque a madrugada avançasse, a
noite se fizera mais fria e, ao tê-la aconchegada – talvez emoção – o rapaz tiritou. Seus braços
eram frios como o mármore e sua boca gelada como o éter. Vinha dela um suave perfume de
flores que o levou para longe.
Disponível em: Home | Vinicius de Moraes. Acesso em: 25 mar. 2018. Fragmento.
Os termos “que” e “o”, em destaque, se referem, respectivamente, a:
A) “madrugada” e “rapaz”.
B) “perfume” e “rapaz”.
C) “noite” e “perfume”.
D) “mármore” e “éter”.