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MATERIAL DE

APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS

6º Ano
Ensino Fundamental – Anos Finais

Língua
Matemática
Portuguesa
VOLUME 1
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES
SUMÁRIO

LÍNGUA PORTUGUESA .............................................................................. pág 01


Planejamento 1: O que é fato e o que é opinião ................................... pág 01
Planejamento 2: Conto popular ......................................................... pág 05
Planejamento 3: Sinônimos e os efeitos de sentido ............................ pág 10
Planejamento 4: A defesa dos povos indígenas .................................. pág 13
Planejamento 5: Direitos da Criança e do adolescente ....................... pág 17
Planejamento 6: Merenda escolar: por que não consumir .................. pág 22
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
6 o ano Ensino Fundamental – Anos Finais 2022

COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO


Língua Portuguesa Linguagens e suas Tecnologias
COMPETÊNCIA
PRÁTICAS DE LINGUAGENS
Leitura e Oralidade.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO HABILIDADE(S)
(EF06LP01A) Reconhecer a impossibilidade de uma neutralidade absoluta
Caracterização do campo no relato de fatos.
jornalístico e relação en- (EF69LP38) Organizar os dados e informações pesquisados em painéis
tre os gêneros em circu- ou slides de apresentação, levando em conta o contexto de produção, o
lação, mídias e práticas tempo disponível, as características do gênero apresentação oral, a mul-
da cultura digital. tissemiose, as mídias e tecnologias que serão utilizadas, ensaiar a apre-
Estratégias de produção: sentação, considerando também elementos paralinguísticos e cinésicos e
planejamento e produção proceder à exposição oral de resultados de estudos e pesquisas, no tempo
de apresentações orais. determinado, a partir do planejamento e da definição de diferentes formas
de uso da fala – memorizada, com apoio da leitura ou fala espontânea.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: O que é fato e o que é opinião
DURAÇÃO: 3 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Selecionar para a sala de aula duas notícias que tenham a mesma temática de informação, de dois veí-
culos de comunicação diferentes. Providenciar para iniciar a aula, o recorte apenas das manchetes
(títulos) das notícias. Distribuir as manchetes para a discussão das possíveis narrativas que constituem
cada uma das notícias. Distribuir seguidamente, outros recursos que constituem o gênero: a lide ou
subtítulo (linha fina), fotografias, legendas, infográficos, tabelas, subtítulos (se houver).
Planejar aula expositiva com a concepção do gênero notícia cuja linguagem jornalística preza pela im-
parcialidade.
Estes procedimentos proporcionarão, na interação, o debate acerca dos recursos multimodais que cons-
tituem o gênero, da função que cada recurso exerce na complementação do fato relatado. Podem propi-
ciar o levantamento de hipóteses sobre o conteúdo, sobre o contexto da veiculação dos fatos e sobre os
interesses da edição das notícias considerando o conjunto de recursos (imagens, legendas, gráficos).
Sugere-se que os textos possam ser projetados em tela de modo a favorecer a percepção de detalha-
mentos gráficos que se perdem na reprodução convencional para o acompanhamento do estudante.

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A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Convém que o professor investigue a experiência dos estudantes com a leitura do gênero a ser tra-
balhado e reporte sempre à concepção de gênero textual, levando em conta a função que o texto
executa na sociedade, para que serve “aquele” texto e por que o texto se organiza daquela forma e
não outra.
Contemplar a importância dos textos da esfera jornalística, uma vez que a vida cotidiana é cons-
truída através de fatos que se revezam entre de baixo interesse, ou seja, exclusivo para um número
restrito de indivíduos na sociedade, de médio interesse e de grande interesse para uma imensa
coletividade de indivíduos, que ultrapassa uma sociedade local.
Conduzir os estudantes a identificarem as especificidades de cada um dos textos, cuja informação
sobre o mesmo assunto, cada veículo fez escolhas diferenciadas para a publicação (o texto, as ima-
gens, os títulos, as legendas).

B) DESENVOLVIMENTO:
1º Aula
Organize os estudantes em duplas e distribua as manchetes das notícias impressas em tiras de pa-
pel. Solicite que façam a suposição do que tratarão as notícias respectivas aos títulos distribuídos.
Pode-se fazer um levantamento registrando no quadro as suposições que as duplas forem revelando.
Encerre a aula com a entrega dos textos na íntegra, impressos (preferencialmente tal como publi-
cados on-line ou físico). Peça que façam a leitura do texto, reservem-no para a próxima aula.
Conduza-os à percepção dos recursos multimodais do texto (imagens, legendas); à organização do
texto (adjetivações, tamanho dos períodos).

2ª Aula
Havendo a possibilidade, comece a aula com a projeção dos textos tal como publicados originalmente.
Debata acerca do que foi suposto pela turma na aula anterior. Retome essas suposições que foram
construídas, a partir da visualização dos títulos. Indague sobre a leitura realizada posteriormente e
oportunize a exposição do que confirmaram ou refutaram, através da apropriação do texto na íntegra.
Proponha a leitura em duplas e em seguida selecione estudantes para a leitura em voz alta.
Lance, após a leitura, o desafio de se posicionarem sobre a possibilidade ou não da neutralidade
dos redatores na narração do ou dos fatos descritos na notícia.

3ª Aula
Aula expositiva retomando o conceito de notícia, na perspectiva da imparcialidade (Notícia: Infor-
mando acerca de algo novo. Disponível em: <https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-
-portuguesa/noticia>. Acesso em: 22 de fev. 2022.
Combine com a turma a reorganização de grupos de até 4 estudantes com a tarefa de selecionar
uma notícia e expor na sala de aula os elementos que identificaram na publicação que marcam
estratégias de neutralidade no relato do ou dos fatos ou marcam dimensões de parcialidade nos
mesmos fatos.

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Provocar a discussão e a reflexão sobre o fato e a opinião, trazendo à tona a ideia de que objetivi-
dade e subjetividade são dimensões importantes da expressão da linguagem, mas que, a depender
do veículo, objetivos, público-alvo e outros fatores sociais e culturais, a esfera jornalística trabalha
com medidas diferentes de cada uma dessas dimensões em seu gêneros textuais. É importante
que o leitor perceba essa nuances.

RECURSOS:
Impressão de textos selecionados via on line ou publicação física, multimídia para projeção, inter-
net wi-fi.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Observação pelo professor nas apresentações e na exposição oral que apontam a identificação dos
recursos verbais e não verbais nas notícias selecionadas pelos próprios estudantes que contem-
plam marcas de parcialidade por parte da redação da notícia.

ATIVIDADES
Veja as manchetes recortadas de notícias:

Projeto de lei quer liberar a exploração das terras indígenas no Brasil

Grandes mineradoras têm solicitações para explorar terras indígenas brasileiras

Agora realize as questões:


1 – Identifique palavras que estão presentes nas duas manchetes e circule-as.

2 – A partir dos títulos (manchetes), é possível inferir quais aspectos (marque as opções):
(  ) Tratam da mesma notícia.
(   ) São notícias de fatos diferentes.
(   ) São notícias com mesmos fatos em textos diferentes.
(   ) São as mesmas notícias em veículos de informação diferentes.

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3 – Veja abaixo a reprodução de outros recortes dos títulos que você leu:

Disponível em: <https://www.otempo.com.br/politica/


projeto-de-lei-quer-liberar-a-exploracao-das-terras-
indigenas-no-brasil-1.2446843>. Acesso em: 24 mar. 2022.

Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/


ambiente/2022/02/grandes-mineradoras-tem-solicitacoes-
para-explorar-terras-indigenas-brasileiras.shtml>.
Acesso em: 22 fev. 2022.

4 – A partir dos recortes das notícias, descreva agora se as inferências que você fez sobre as notí-
cias se confirmam ou não. Justifique suas confirmações.

REFERÊNCIAS
PLANO_DE_CURSO_2022_EF06.pdf Disponível em: <https://curriculoreferencia.educacao.mg.
gov.br>. Acesso em: 21 fev. 2022. 

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PRÁTICAS DE LINGUAGENS
Leitura.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
(EF69LP47A) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes
formas de composição próprias de cada gênero, os recursos coesi-
vos que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes,
a escolha lexical típica de cada gênero para a caracterização dos cená-
rios e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tem-
Reconstrução da textuali- pos verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das
dade e compreensão dos variedades linguísticas (no discurso direto, se houver) empregados.
efeitos de sentidos pro-
vocados pelos usos de re- (EF69LP47B) Identificar o enredo e o foco narrativo e percebendo
cursos linguísticos e mul- como se estrutura a narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de
tissemióticos. sentido decorrentes do foco narrativo típico de cada gênero, da carac-
terização dos espaços físico e psicológico e dos tempos cronológico
e psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de persona-
gens em discurso direto e indireto), do uso de pontuação expressiva,
palavras e expressões conotativas e processos figurativos e do uso
de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Conto popular
DURAÇÃO: 3 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
O gênero de texto Conto ficcional é recorrente nas unidades de aprendizagem dos livros didáticos
adotados. Portanto torna-se enriquecedor trazer a temática de modo que o professor assim como
o estudante tenha autonomia para extrapolar as propostas do manual didático. A proposta é a de
contribuir com a evolução da percepção do estudante sobre as especificidades do gênero e desen-
volver habilidades que o leve a se apropriar das competências de percepção dos elementos que
constituem a trama dos contos ficcionais. Para isso, sugere-se que o professor selecione contos
do repertório da literatura brasileira.
Uma vez feita a escolha, para contemplar as habilidades propostas o professor deve atentar para
a observância da coerência temporal, as estratégias da definição dos personagens, a demarcação
dos tempos verbais. Sugere-se então a leitura colaborativa e compartilhada. Este procedimento
vem garantir, com a mediação intensiva do professor, a visibilidade das ações centrais e secundá-
rias, os recursos descritivos destas ações que indicam os personagens, o lugar e o tempo.
A construção do hábito de visitação da biblioteca escolar, estabelecido no plano de curso do pro-
fessor, pode contribuir para a frequência da leitura do gênero. A visita orientada pode incluir por
exemplo, mensalmente, a seleção do gênero fazendo parte do repertório de leitura da turma com-
prometida com seminários mensais para a exposição das leituras realizadas por cada estudante.

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A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
É fundamental que o professor inicie trazendo para a turma a tradição humana de contar histórias.
Caso o tema tenha sido retratado em outras ocasiões ou contemplado no manual didático adotado,
convém que o professor amplie o reconhecimento desta prática milenar das coletividades huma-
nas que iniciaram na tradição oral.

B) DESENVOLVIMENTO:
1ª Aula
Compartilhe com os estudantes sobre conto popular e suas características mais pontuais:
Os contos populares são breves e curtos; os personagens são poucos, geralmente anônimos,
com ação concentrada (rei, princesa, dragão, padre, moleiro…); frequentemente são introduzidos
com Era uma vez… marcando a indefinição temporal e situando no mundo ficcional; as temáticas
(intensamente diversas) são contos maravilhosos ou de encantamento, da carochinha, de animais,
de adivinhação, contos religiosos, contos etiológicos; o ingrediente principal é a irracionalidade.
Leitura compartilhada: organizar a leitura dos trechos do narrador, dos personagens, intercalando
entre os leitores voluntários. É importante que o professor integre a intercalação assumindo a cada
leitura um papel no texto (narrador e respectivos personagens) garantido a expressividade que a
leitura exige.

2ª Aula
Solicite aos estudantes, (oralmente e se preferir, realizando o registro): (a) a identificação dos re-
cursos no texto que determinam lugar e tempo. Nesta tarefa, o professor pode oportunizar a com-
preensão de advérbios enquanto “expressão da circunstância” e reverenciar a função coesiva que
exercem na organização do texto (KAUFMAN & RODRIGUEZ, 2008); (b) a identificação dos sinais
gráficos demarcadores de turnos de fala, da paragrafação que indica o narrador.
Combine com a turma a organização de grupos para a leitura do conto, personificando o narrador e
os respectivos personagens para a próxima aula.

3ª Aula
Realize uma sessão de leitura compartilhada pelos grupos organizados, com o monitoramento do
professor. Convém, para o objetivo da aula, ser uma leitura dramatizada.
Promova o debate de apreciação da performance leitora dos grupos.
Nesta aula o professor poderá retomar a concepção dos tipos de discursos próprios do gênero:
o discurso direto e o discurso indireto. Solicite aos estudantes a observação dos eventos de fala
no texto e os recursos linguísticos e gráficos que os definem: os verbos de dizer, os travessões,
as aspas.

RECURSOS:
Reprodução de texto selecionado.

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PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Observar na sessão de leitura, a compreensão da organização e função do gênero, através da ex-
pressividade e performance (entonação da voz, atenção aos turnos de fala, a distinção entre as
falas dos personagens e a narrativa pertencente ao narrador).

ATIVIDADES
O texto abaixo é um conto. Leia-o e convide os amigos da sua turma para compartilhar a leitura
com você:

A onça, o tatu e a coruja (versão de um conto popular)


Ricardo Azevedo
O tatu estava passeando no mato quando escutou alguém chorando. Quando foi ver, encontrou a
onça no lamaçal.
A onça gritou:
- Tatu, me acuda! Vim beber água e me atolei. Me ajuda a sair dessa lameira, que sozinha eu não
dou conta!
O tatu teve medo.
- Eu, nhein? – disse ele. – Não vou não, que depois você me come!
A onça fez cara espantada:
- Que é isso, amigo tatu? Onde já se viu? Você acha que eu ia ter coragem de comer justo um amigo
numa hora de tamanha necessidade?
O tatu respondeu:
- Acho!
Foi quando os olhos da onça ficaram cheinhos de lágrimas.
- Me acuda querido tatu, que a coisa está preta e eu sou mãe de família e tenho sete filhinhos pra
cuidar!
Com pena da onça, o tatu correu, arranjou um pedaço de cipó, amarrou e puxou a bicha para fora.
Livre da lameira, a onça deu um bote e pegou o tatu.
- Peço desculpa, caro amigo- disse ela – mas fiquei um tempão presa no lamaçal e agora me deu
uma fome danada!
Mas o tatu teve umas ideias. Disse à onça:
- Primeiro vamos sair pela mata e perguntar se isso é justo ou não é justo. Se for justo, você me
come. Se for injusto, você me solta. Topa ou não topa?
A onça topou.
Lá foram os dois andando pelo mato. Encontraram uma árvore e explicaram o caso. A árvore balan-
çou suas milhares e milhares de folhas.
- Ora, tatu – disse ela.- Isso não é nada! E eu? Logo, logo, vou ser derrubada, cortada, virar lenha e
morrer queimada no fogareiro!

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A onça lambeu os beiços. Mas o tatu disse que o certo era ter outra opinião.
Lá foram os dois andando no mato. Encontraram uma estrada de terra e explicaram o caso. A estra-
da suspirou levantando poeira:
- Ora, tatu – disse ela. – Isso não é nada! E eu? Os homens passam e cospem em cima de mim, bicho
fazem cocô na minha cara, as crianças jogam papel de bala, os carros passam tão pesados que me
arrebentam e ainda me deixam cheia de buracos!
A onça lambeu os beiços, mas o tatu disse que o certo era ter mais uma opinião.
- Vai ser a última – avisou a onça, arreganhando os dentes.
Lá se foram os dois andando pelo mato. Encontraram um boi e explicaram o caso. O boi soltou um
mugido triste:
- Ora tatu- disse ele. Isso não é nada! E eu? Trabalhei a vida inteira puxando carroça e agora que
fiquei velho e sem forças vou ser morto e cortado pra virar carne de churrasco!
A onça lambeu os beiços e já ia comendo o tatu, quando apareceu uma coruja. A coruja viu o tatu
chorando e quis saber o que estava acontecendo. A onça explicou o caso.
A coruja escutou tudo direitinho e disse:
- Acho melhor a gente ir até o lamaçal! Não estou conseguindo entender essa história direito.
A onça e o tatu levaram a coruja até o lamaceiro. A onça explicou tudo de novo. A coruja não entendeu:
- Como? Quer dizer que a árvore ficou cheia de buracos, virou churrasco e foi parar no meio da lama:
A onça disse que não era nada disso e explicou o caso de novo. A coruja não entendeu:
- Como? Quer dizer que a estrada foi derrubada, foi cortada, virou lenha, caiu no chão, a onça vinha
passando, tropeçou e foi parar no lamaçal?
A onça disse que não era nada disso e explicou tudo outra vez. A coruja não entendeu.
- Como? Quer dizer que a onça fez cocô na cara do boi, o boi não gostou, deu uma chifrada e a onça
foi atirada no lamaceiro?
A onça perdeu a paciência:
- Mas será o benedito? Essa coruja é mais burra do que uma porta! Não consegue entender nada
direito!
Irritada e cheia de fome pulou dentro do lamaçal e começou a explicar:
- Presta atenção! Eu estava bem aqui, presa assim e então...
Foi quando a coruja disse:
- Estava aí e vai continuar aí mesmo. Vamos embora, amigo tatu. Deixa a onça se azarar.
E lá foram embora, enquanto a onça berrava e gritava e miava e afundava e engasgava no meio do
lamaçal.
AZEVEDO, Ricardo. Você diz que sabe muito, borboleta sabe mais! São Paulo: Moderna, 2007. p. 48-53.

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Dramatização
A leitura oral é interpretada a partir da expressividade.
Em grupo representem: o narrador, os personagens (o tatu, a onça, a árvore, a estrada, o boi e a
coruja).
Procurem falar em tom de voz que possa ser ouvido por todos.
Quem decidir ser o narrador deverá escolher um tom expressivo marcante, para ficar claro reco-
nhecê-lo.

REFERÊNCIAS
TRINCONE, Ana, BERTIN, Terezinha, MARCHEZI, Vera Telaris Português 6º ano. Disponível em:
<https://www.aticascipione.com.br/obras-e-solucoes/colecao/projeto-telaris>. Acesso em: 03
mar. 2022.
KAUFMAN, M e RODRIGUEZ, M.E. Escola, leitura e produção de texto. Trad. Inajara Rodrigues, Porto
Alegre: Artmed, 2007.
PLANO_DE_CURSO_2022_EF06.pdf Disponível em: <https://curriculoreferencia.educacao.mg.
gov.br>. Acesso em: 21 fev. 2022.

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PRÁTICAS DE LINGUAGENS
Leitura.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
(EF06LP03X) Analisar diferenças de sentido entre palavras de uma sé-
rie sinonímica, considerando e valorizando as variações linguísticas.
(EF67LP28X) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando
procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes ob-
jetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes –,
Léxico e morfologia. romances infanto-juvenis, contos de terror, lendas de variadas cultu-
Estratégias de leitura. ras, principalmente brasileira ( as indígenas, afro-brasileira), contos
populares, narrativas de aventuras, narrativas de enigma, mitos, crô-
nicas, autobiografias, histórias em quadrinhos, mangás, poemas de
forma livre e fixa (como sonetos e cordéis), vídeo-poemas, poemas
visuais, dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e es-
tabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Sinônimos e os efeitos de sentido
DURAÇÃO: 3 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
O ensino de gramática no texto pode ser bem-sucedido quando oportuniza aos estudantes a re-
tomada de leitura mais recentemente feita nas aulas para a aprendizagem de outros focos. Esta
estratégia é recorrente nos livros didáticos, quando buscam esgotar num texto-núcleo os diversos
tópicos da linguagem que possibilitam as análises linguísticas e epilinguísticas. Realizar este per-
curso é um procedimento que neste tema o texto da unidade anterior vem contemplar.
O primeiro procedimento é a retomada do texto e nele identificar a recorrência da sinonímia (subs-
tituição de um termo por outro ou por uma expressão que possua equivalência de significado) (DE
NICOLA, 2006). Elaborar propostas para esta identificação e provocar a inferência da escolha deste
mecanismo de coesão pelo autor do texto. Provocar nos estudantes também a observação da repe-
tição lexical (reiteração de um termo ou termos de uma mesma família lexical) (DE NICOLA, 2006).
Nesta mesma perspectiva, propiciar aos estudantes a possibilidade de intervenção no texto, oti-
mizando a qualidade da narrativa, na tentativa de adotar a sinonímia nas ocorrências de repetição
lexical. É procedimento importante direcionar a reflexão na coesão semântica, que não se trata de
privilegiar a sinonímia em detrimento da repetição lexical, uma vez que em outros casos, a repeti-
ção lexical pode se dar também por uma questão de estilo, tendo o seu lugar de prestígio. Planeje a
ida até a biblioteca para reconhecer o gênero em livros.

A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O professor iniciará recuperando com os estudantes o conteúdo do conto popular A onça, o tatu e a
coruja. Poderá ainda não ter ocorrido a dramatização, ou outro procedimento que o professor orien-
tou que demanda tempo para a preparação do texto para uma apresentação pública ou para a turma.

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Nesta temática o professor poderá remeter-se ao texto lembrando sobre os apuros da onça
no lamaçal. E atentar os estudantes sobre todo o enredo, permitindo-lhes recontar informalmente
o conto para contextualizar a aula.

B) DESENVOLVIMENTO:
1ª aula
Umas das possibilidades da leitura, a que é feita com expressividade requer compreender marcas
específicas do gênero textual-discursivo, de modo que os objetivos e função do texto sejam con-
templados.
Solicite aos estudantes a releitura do texto.
Promova a observância da proximidade do texto com as expressões da oralidade, o que leva a per-
ceber o caráter tradicional do conto popular, enquanto gênero de natureza originalmente da tradi-
ção oral (pra, Me ajuda). Solicite aos estudantes a localização das marcas da oralidade. Reforce que
o conto popular, transmitido de boca em boca ao longo do tempo, conserva muitas marcas da fala,
mesmo depois de registrado por escrito: Eu, hein?; será o benedito?

2ª aula
Faça um recorte na delimitação das passagens em que estão explícitas a repetição do termo lamaçal.
Solicite, organizadamente, a leitura pontual das passagens.
Solicite que circulem as palavras que substituem lamaçal (primeira a aparecer no texto).
Realize exposição explicativa sobre este fenômeno da língua denominado sinonímia. Importante
trazer vários exemplos.
Explicite o efeito que este fenômeno provoca no texto (que pode ser oral inclusive), que no caso do con-
to em análise, possibilita reduzir repetições, tornando-o estilisticamente melhor para a apreciação.
Chame a atenção para enumerar as ocorrências de repetição lexical.
Converse com os estudantes sobre essas ocorrências, solicite opiniões sobre o comprometimen-
to ou não na qualidade gramatical do texto. Solicite consultar no dicionário o verbete lamaçal e
observar outras possibilidades de substituição do termo, sem perder o sentido no texto. Finalize
recuperando a importância destes mecanismos de coesão semântica.

3ª aula
Visita à biblioteca planejada para deleite com a leitura de contos.

RECURSOS:
Texto impresso (já distribuído), dicionário físico ou on line, lousa.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliar as capacidades dos estudantes de manuseio do dicionário; avaliar a capacidade de com-
preensão na adequação dos termos substituídos.

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ATIVIDADES
1 – Leia abaixo os trechos extraídos do texto A onça, o tatu e a coruja. Circule em cada trecho a
palavra que indica o local em que a onça caiu:
a) “O tatu estava passeando no mato quando escutou alguém chorando. Quando foi ver, encon-
trou a onça no lamaçal. ”
b) “Me ajuda a sair dessa lameira, que sozinha eu não dou conta!”
c) “Livre da lameira, a onça deu um bote e pegou o tatu.”
d) “Fiquei um tempão presa no lamaçal e agora me deu uma fome danada!”
e) “- Acho melhor a gente ir até o lamaçal!”
f) “A onça e o tatu levaram a coruja até o lamaceiro.”
g) “Quer dizer que a árvore ficou cheia de buracos, virou churrasco e foi parar no meio da lama”
h) “Quer dizer que a estrada foi derrubada, foi cortada, virou lenha, caiu no chão, a onça vinha
passando, tropeçou e foi parar no lamaçal?”
i) “Quer dizer que a onça fez cocô na cara do boi, o boi não gostou, deu uma chifrada e a onça
foi atirada no lamaceiro?”
j) “Irritada e cheia de fome pulou dentro do lamaçal”
k) “E lá foram embora, enquanto a onça berrava e gritava e miava e afundava e engasgava no
meio do lamaçal.”

2 – Responda:
a) Quais as palavras que têm o mesmo sentido de “lamaçal” que você encontrou nos trechos
transcritos?
b) Qual a palavra com o mesmo sentido mais se repetiu?
c) Quais as palavras com o mesmo sentido, que foram empregadas somente uma vez?

3 – Consulte no dicionário a palavra lamaçal e copie no caderno.

4 – Reescreva os trechos em que foi empregada a palavra lamaçal e tente substituir por outra com
o mesmo sentido e que não foi empregada no texto.

REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Ricardo. Você diz que sabe muito, borboleta sabe mais! São Paulo: Moderna, 2007.
p. 48-53.
NICOLA, José de. Gramática da palavra, da frase, do texto. São Paulo: Scipione, 2006.
PLANO_DE_CURSO_2022_EF06.pdf. Disponível em: <https://curriculoreferencia.educacao.mg.
gov.br>. Acesso em: 21 fev. 2022.

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PRÁTICAS DE LINGUAGENS
Análise linguística/semiótica.
Oralidade.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
(EF06LP04) Analisar a função e as flexões de substantivos e adjetivos
e de verbos nos modos Indicativo, Subjuntivo e Imperativo: afirmati-
vo e negativo.
(EF06LP05X) Identificar e compreender os efeitos de sentido dos mo-
dos verbais, considerando o gênero textual e a intenção comunicativa.
(EF67LP14) Definir o contexto de produção da entrevista (objetivos, o
Morfossintaxe. que se pretende conseguir, porque aquele entrevistado etc.), levantar
Planejamento e produção informações sobre o entrevistado e sobre o acontecimento ou tema
de entrevistas orais. em questão, preparar o roteiro de perguntar e realizar entrevista oral
com envolvidos ou especialistas relacionados com o fato noticiado
ou com o tema em pauta, usando roteiro previamente elaborado e
formulando outras perguntas a partir das respostas dadas e, quando
for o caso, selecionar partes, transcrever e proceder a uma edição
escrita do texto, adequando-o a seu contexto de publicação, à cons-
trução composicional do gênero e garantindo a relevância das infor-
mações mantidas e a continuidade temática.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: A defesa dos povos indígenas
DURAÇÃO: 3 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A língua de prestígio, tanto na modalidade escrita, quanto na modalidade oral, exige no seu uso
ordenamentos morfossintáticos que presumem a sua função comunicativa. Seria um equívoco
pensar que sendo uma situação sociocomunicativa na modalidade oral dispensaria os recursos
linguísticos que regulam a variação na língua de prestígio. Esta variação faz-se valer no grau de
formalidade ou espontaneidade e informalidade.
Nesta unidade, você, professor, se valerá de procedimentos que garantam a adequação da lingua-
gem na produção de entrevista oral. Portanto, é importante que esta temática leve em conta os
interlocutores, o assunto, o grau de importância e abrangência de interesse. Tratando-se de pro-
dução de entrevista oral, oriente os estudantes sobre esta modalidade que também supõe um pla-
nejamento escrito. Aponte para os estudantes acerca dos tempos e modos verbais, por exemplo,
na direção das perguntas.
Em relação, substantivos e adjetivos, chame a atenção acerca das suas funções e flexões. Estes
procedimentos podem ser pautados na produção do gênero entrevista. A proposta pode ser ela-
borada na reconstituição da temática da unidade 1 deste caderno, de modo a, em consequência,
dar prosseguimento didático. Realize pesquisa de sites que tratam de informações sobre povos
indígenas no Brasil.

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A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Retome com os estudantes a temática acerca da exploração das terras indígenas. Na retomada,
enalteça a relevância do assunto, realizando uma sondagem do nível de interesse e/ou conheci-
mento que a turma tem sobre a população indígena. Combine com os estudantes sobre quem seria
naquele momento mais acessível para ampliar o conhecimento acerca dos povos indígenas através
de uma entrevista (o que pode variar, conforme a localização e a realidade da escola). Na ausência
imediata de um consenso, o professor de História provavelmente seria o alvo mais próximo.

B) DESENVOLVIMENTO:
1ª aula
Disponibilize para os estudantes as fontes eletrônicas para realizarem buscas que informem sobre
povos indígenas na atualidade. Tente realizar esta busca no próprio laboratório de informática da
Escola.
Solicite que façam anotações que considerem importantes: origem de tribos ou grupos específi-
cos, localização geográfica, condições de sobrevivência atual, as populações indígenas e a relação
com prefeituras, postos de saúde, escolas das comunidades não tradicionais próximas. A relação
com órgãos federais acerca da proteção e da conservação desses povos e de sua cultura.

2ª aula
Socialize em sala de aula (organizada em círculos) as anotações e dados coletados e a fonte eletrô-
nica consultada.
Solicite aos estudantes que produzam perguntas que suscitam interesse em saber sobre os povos
indígenas pesquisados. Recolha as questões produzidas.

3ªaula
Construa um documento único com as produções, mantendo as perguntas anônimas. Reproduza o
rol de perguntas. Organize a turma em grupos para que analisem e façam a revisão da composição
das perguntas.
Tome de volta as questões e reelabore com a turma as adequações pertinentes e as inadequações não
assinaladas. Conduza o estudo das adequações morfossintáticas e arquive a revisão final para uma
possível verificação posterior no estudo das recursos de coesão referencial (lexical e pronominal).

RECURSOS:
Sala de informática, sites consultados disponíveis sobre o tema.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O professor estará monitorando o nível de conhecimento de cada estudante, na sua atuação nos
grupos acerca das adequações e inadequações morfossintáticas na elaboração das perguntas que
farão parte de uma entrevista oral.

14
ATIVIDADES
Leia o texto abaixo para conhecer o engenheiro ligado à causa indígena.

Marechal Rondon: um militar defensor dos indígenas.


Marechal Rondon foi um engenheiro militar que ficou conhecido como um grande defensor dos in-
dígenas. O marechal realizou a exploração científica de regiões do seu estado natal e da Amazônia.
Em março de 1890, Rondon partiu para a sua primeira grande missão no Exército: participou da Co-
missão Construtora da Linha Telegráfica de Cuiabá ao Araguaia que tinha como objetivo construir
uma rede telegráfica que conectasse Mato Grosso com o oeste de Goiás. Tratava-se de colocar
fim no isolamento do Mato Grosso, pois esse estado não possuía estradas que o conectassem com
a capital, sendo necessário fazer navegação fluvial pela bacia do Prata para que as notícias envia-
das do Rio de Janeiro chegassem até lá. Assim, a comunicação com Cuiabá era muito demorada.
Entre os anos de 1900 a 1906 o grupo que integrava a Comissão teve o contato com o povo indígena
bororo, conhecido pela força e defesa de seus territórios. Com a condição de não agressão aos in-
dígenas, a interação se deu de forma pacífica. A bandeira do marechal Rondon era pela não agres-
são, conquistando a colaboração dos próprios índios no seu trabalho. O seu lema tornou-se então
o “Morrer se preciso, matar jamais!” levado para os contatos que veio a ter com outros povos origi-
nários. A partir de 1907, Rondon integrou uma nova comissão: a Comissão Construtora de Linhas
Telegráficas do Mato Grosso ao Amazonas. Ela foi criada com o objetivo de estender a rede tele-
gráfica do Mato Grosso ao Vale Amazônico. O foco era o mesmo: ampliar a integração de um vasto
território entendido como pouco conhecido pelo governo brasileiro e no qual a comunicação era
complicada. O primeiro passo para isso era explorar a região para que então pudesse ser realizada
a construção. A expedição organizada por Rondon na realização dessa missão ficou conhecida
como Comissão Rondon e atuou de 1907 a 1910, fazendo importantes reconhecimentos na região
amazônica, demarcando territórios no Mato Grosso e atravessando a floresta até Manaus. Ao lon-
go dessa viagem, além do trabalho de mapeamento, Rondon realizou um trabalho etnográfico,
com diferentes aldeias indígenas, que ficou conhecido no mundo todo. A partir de 1910, foi criada
uma instituição da qual Rondon foi um dos grandes defensores, o Serviço de Proteção ao Índio.
Ele assumiu a chefia do SPI assim que ele foi criado, em 1910, e atuou na defesa dos indígenas
contra a violência de fazendeiros, garimpeiros e seringueiros que desejavam invadir suas terras.
Em 1939, ele assumiu a chefia do Conselho Nacional de Proteção ao Índio, instituição que substi-
tuiu o antigo SPI.

Defesa dos indígenas


A opinião de Rondon acerca dos indígenas mudou ao longo de sua vida. No começo de sua carreira,
ele defendia a ideia de integração desses povos à cultura ocidental, mas, segundo o jornalista Larry
Rohter, passou a defender o direito dos indígenas de manterem-se isolados. Por isso ele foi um dos
grandes defensores da demarcação de terras indígenas. Rondon começou a defender o direito de
isolamento dos índios ao perceber a crueldade com que eles eram tratados pelo homem branco,
sobretudo pelos que os atacavam para tomar suas terras, como os fazendeiros. Ele teve contato
com inúmeros desses povos e procurou sempre manter a amizade com todos eles.
Marechal Rondon. (adaptação). Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/historiab/marechal-rondon.htm>.
Acesso em: 14 mar. 2022.

15
Para incentivar o acesso a diferentes fontes de pesquisa, é interessante fundamentar as infor-
mações em sites de instituições/especialistas como a FUNAI nesse caso. Pode sugerir o vídeo
<https://www.youtube.com/watch?v=KFUPr0S2klY>.
Reveja os fragmentos de notícias da primeira unidade deste caderno e faça as atividades abaixo:

1 – Leia as legendas das fotografias das notícias da unidade 1 e faça o que se pede:

A constituição de 1988 estabeleceu um prazo de cinco anos para que todas as terras
indígenas fossem demarcadas.

A) Identifique de acordo com a descrição. Coloque (1) estabeleceu e (2) fossem.


a) (  ) Tempo verbal subjuntivo futuro do pretérito.
b) (   ) Tempo verbal indicativo, modo pretérito perfeito, 3ª pessoa do singular.

Policiais federais atuam em garimpos ilegais na região do rio Crepore, afluente do


Rio Tapajós

B) Qual o tempo e modo verbal do verbo da legenda?

2 – Qual é a temática comum entre as notícias da Unidade 1 e o texto biográfico acima?

3 – Faça uma estimativa de quanto tempo os fatos das notícias da primeira unidade têm de distân-
cia aos fatos narrados na biografia do Marechal Rondon.

4 – Larry Rohter é o jornalista que publicou o livro sobre o Marechal Rondon, militar sertanista brasi-
leiro, considerado na sua biografia um dos pioneiros da política indigenista do Brasil. Elabore uma
pergunta que você considere importante se houvesse a possibilidade de entrevistar o jornalista
sobre os povos indígenas na atualidade.

REFERÊNCIAS
COSTA, Elísio (direção). Projeto Memória - Rondon: a construção do Brasil e a causa indígena. You-
tube, 2009. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=KFUPr0S2klY>. Acesso em: 20
mar. 2022.
PLANO_DE_CURSO_2022_EF06.pdf. Disponível em: <https://curriculoreferencia.educacao.mg.
gov.br>. Acesso em: 21 fev. 2022.

16
PRÁTICAS DE LINGUAGENS
Leitura.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
(EF67LP15X) Identificar e compreender a proibição imposta ou o di-
reito garantido, bem como as circunstâncias de sua aplicação, em ar-
tigos relativos a normas, regimentos escolares, regimentos e estatu-
tos da sociedade civil, regulamentações para o mercado publicitário,
Estratégias e procedi- Código de Defesa do Consumidor, Código Nacional de Trânsito, ECA,
mentos de leitura em tex- Constituição, dentre outros.
tos legais e normativos. (EF69LP20A) Identificar, tendo em vista o contexto de produção, a
Reconstrução das condi- forma de organização dos textos normativos e legais, a lógica de hie-
ções de produção e cir- rarquização de seus itens e subitens e suas partes: parte inicial (títu-
culação e adequação do lo – nome e data – e ementa), blocos de artigos (parte, livro, capítulo,
texto à construção com- seção, subseção), artigos (caput e parágrafos e incisos) e parte final
posicional e ao estilo de (disposições pertinentes à sua implementação).
gênero. (Lei, código, es- (EF69LP20B) Analisar, tendo em vista o contexto de produção, efeitos
tatuto, código, regimento de sentido causados pelo uso de vocabulário técnico, pelo uso do im-
etc. perativo, de palavras e expressões que indicam circunstâncias, como
advérbios e locuções adverbiais, de palavras que indicam generalida-
de, como alguns pronomes indefinidos, de forma a poder compreen-
der o caráter imperativo, coercitivo e generalista das leis e de outras
formas de regulamentação.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Direitos da Criança e do adolescente
DURAÇÃO: 4 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Providencie a projeção do texto do Estatuto da Criança e do Adolescente (LEI Nº 8.069, DE 13 DE
JULHO DE 1990) ou agende o uso do laboratório de informática para o acesso dos estudantes orga-
nizados em trios (pode ser uma oportunidade do uso do Smartphone em sala de aula, a depender
se na escola esta prática já está consolidada nas regras e normas internas do Regimento Escolar).
Edite recortes dos três primeiros Títulos do ECA e os seus subtítulos, Capítulos e Sessões.
Consulte na Biblioteca da sua escola a edição impressa do Estatuto. Caso não tenha, consulte o ende-
reço eletrônico <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm> (primeira versão do Estatuto).
Consulte o portal do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (https://www.gov.
br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2021/julho/trinta-e-um-anos-do-estatuto-da-crianca-e-do-a-
dolescente-confira-as-novas-acoes-para-fortalecer-o-eca/ECA2021_Digital.pdf) para o Estatuto
atualizado.

17
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Converse com os estudantes acerca das necessidades das sociedades humanas se organizarem
regidas por leis que estabelecem normas para a garantia à vida, à saúde, à proteção, à educação e
a direitos e deveres de variadas naturezas da convivência. Fale com a turma sobre a LEI Nº 8.069,
DE 13 DE JULHO DE 1990 que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente
(LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990). Explique aos estudantes que, como trata-se de Lei, o texto
segue uma organização específica.

B) DESENVOLVIMENTO:
1ª aula
Faça uma sondagem, solicitando-lhes a manifestação de conhecimentos que têm sobre como se
organiza o texto da Lei. Anote na lousa, se considerar como facilitador na construção dos sentidos,
as inferências que fizerem sobre a constituição do texto de natureza legal e normativa.

2ª Aula
Organize a turma em trios e distribua os recortes.

Título II
Dos Direitos Fundamentais Título III
Capítulo I Da Prevenção
Do Direito à Vida e à Saúde Capítulo I
Capítulo II Disposições Gerais
Do Direito à Liberdade, ao Res- Capítulo II
peito e à Dignidade Da Prevenção Especial
Título I
Das Disposições Pre- Capítulo III Seção I
liminares Do Direito à Convivência Fami- Da informação, Cultura, Lazer,
liar e Comunitária Esportes, Diversões e Espetá-
Capítulo IV culos
Do Direito à Educação, à Cultu- Seção II
ra, ao Esporte e ao Lazer Dos Produtos e Serviços
Capítulo V Seção III
Do Direito à Profissionalização Da Autorização para Viajar
e à Proteção no Trabalho

Questione-os sobre o que supõem constituir o texto dos Títulos, Capítulos e Sessões. Dê como
tarefa redigirem abaixo dos títulos o que supõem constituir na Lei. Exponha o texto da lei original
para os estudantes. Conversem sobre as evidências inferidas e confiram o conteúdo do texto.

3ª Aula
Projete novamente o Estatuto para a turma e oriente os estudantes a revisarem e localizarem nos
Títulos a ordem numérica dos artigos contidos em cada uma dessas partes.

18
Mostre que o texto do Estatuto continua além dos três Títulos visualizados. Leve-os a observar a
data da sanção da lei, a quem foi atribuída a sanção. Retome os três Títulos. Dê as seguintes tarefas:
Responda:
Qual a palavra que se repete na lista do Título ll?
Qual a sua opinião sobre a predominância desta palavra?
O Título Ill Da Prevenção tem a Seção l Da informação, Cultura, Lazer, Esportes, Diversões e Espe-
táculos. Consulte o que o Estatuto impõe sobre este tópico e identifique os Artigos e Parágrafos
Únicos (podem se repetir) que regulam:

O lazer:
A informação:
Os esportes:
A cultura:
As diversões e espetáculos:

Leia o que se refere ao Capítulo ll do Título lll


Art. 77. Os proprietários, diretores, gerentes e funcionários de empresas que explorem a venda ou
aluguel de fitas de programação em vídeo cuidarão para que não haja venda ou locação em desacordo
com a classificação atribuída pelo órgão competente. Parágrafo único. As fitas a que alude este artigo
deverão exibir, no invólucro, informação sobre a natureza da obra e a faixa etária a que se destinam.
Verifique se sabem sobre venda ou aluguel de fitas de programação em vídeo.
Pergunte à turma o que sabem sobre fitas de programação em vídeo. Conduza a leitura do texto
explicativo:
O que é fita de programação em vídeo:
O Vídeo Home System (VHS ou “Sistema Doméstico de Vídeo”, em português) é um padrão comer-
cial para consumidores de gravação analógica em fitas de videoteipe. O sistema foi desenvolvido
pela Victor Company of Japan (JVC). (...)
Em 1980 e 1990, com o VHS no pico de sua popularidade, ocorreu-se a guerra do formato do video-
cassete na indústria de vídeos caseiros. Dois dos formatos, o VHS e o Betamax, receberam maior
destaque na mídia. Todavia, o VHS ganhou a guerra, se consolidando como o maior e mais predomi-
nante formato de vídeos caseiros de seu período. (...) Após a introdução do DVD em 1997, o mercado
do VHS começou a entrar em declínio. Em 2016, a Funai Electric que ainda fabricava leitores de
VHS, anunciou que irá deixar de o fazer, uma vez que o processo para conseguir os componentes
necessários tornou-se demasiado complexo.
Vídeo Home System. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Video_Home_System>. Acesso
em: 15 mar. 2022.
Após a leitura compartilhada, lance a questão: As leis e os estatutos envelhecem?
Proponha aos trios organizados na aula 1 pensarem um meio de atualizar o texto do Art.77. Finalize
combinando a apresentação dos textos criados na aula seguinte.

4ª Aula
Faça uma roda para a leitura dos textos criados visando a atualização do Art. 77, observando se os
estudantes fizeram alusão aos recursos tecnológicos de transmissão, aquisição e reprodução de
vídeos. Utilize a tarefa como gatilho para a observância do tempo verbal recorrente (futuro do pre-
sente) e o modo do indicativo nos textos dos artigos e parágrafos únicos.

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“O futuro do presente do indicativo é um tempo verbal usado para falar de coisas que ocorrem poste-
riormente ao momento da fala. Ele também é utilizado para expressar ordem e ainda, incerteza.”
DIANA, Daniela. Futuro do Presente. Toda Matéria. Disponível em: <https://www.todamateria.
com.br/futuro-do-presente/#:~:text=O%20futuro%20do%20presente%20do,estarei%20na%20
porta%20da%20escola>. Acesso em: 16 mar. 2022.

RECURSOS:
Tecnologia multimídia, livro Estatuto da Criança e do Adolescente, impressão dos textos indicados
e atividades.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Aferir o empenho nos trios organizados na investigação dos tópicos do Estatuto; conferir a com-
preensão do gênero do texto a partir da retextualização do Art. 77. Verificar a relação que estabele-
ceram a respeito das transformações na sociedade relativas aos meios disponíveis para o gozo de
direitos e para a sua proteção.

ATIVIDADES
Em 20 de novembro de 1959 foi declarada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas
Os Direitos da Criança, constituído por 10 princípios.
Declaração dos Direitos da Criança. Disponível em: <https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/
ECidadania/Docs_referencia/declaracao_universal_direitos_crianca.pdf>. Acesso em: 16 mar. 2022.
Os Direitos da Criança foram adaptados em livro voltado para o público infantil. Leia abaixo alguns
dos princípios adaptados da Declaração de 1959:
“Todas as crianças têm o direito de crescer protegidas, queridas e bem tratadas. Como as plantinhas
de que a gente cuida com amor e carinho para que cresçam bonitas e viçosas” ( )
“ As crianças são o futuro da humanidade. Por isso, em situações de perigo, elas devem ser as primei-
ras a serem protegidas e socorridas” ( )
“Uma vida saudável, com alimentação e assistência médica adequadas, também são direitos das
crianças. Todos deveriam se preocupar em que elas tivessem moradia decente e pudessem crescer e
brincar em lugares bonitos e seguros, em contato com a natureza. Mas é esse direito que, infelizmen-
te, ainda está muito distante da maior parte das crianças. ”( )
“Todas as crianças têm direito de ter um nome e de crescer num país que possam chamar de seu” ( )
“ Se uma criança tem alguma deficiência física ou mental, ela tem direito a um tratamento adequado
aos seu problema, que lhe permita ter uma vida mais feliz e normal possível” ( )
Consulte o texto original da Declaração dos Direitos da Criança no site indicado e identifique quais são
os princípios que se relacionam aos adaptados. Escreva o número do princípio em cada parêntese.

Leia o significado de preâmbulo:


1 - Relatório que antecede uma lei ou decreto. 2 Parte preliminar em que se anuncia a promulgação
de uma lei ou de um decreto.
MICHAELIS. Preâmbulo. Disponível em: <https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/
pre%C3%A2mbulo/>.

20
2 – Retorne ao documento em pdf da Declaração e confirme: O texto da Declaração tem preâmbulo?

REFERÊNCIAS
PLANO_DE_CURSO_2022_EF06.pdf. Disponível em: <https://curriculoreferencia.educacao.mg.
gov.br>. Acesso em: 21 fev. 2022.
A estrutura organizacional de textos normativos e legais. Disponível em: <https://planosdeaula.no-
vaescola.org.br/fundamental/7ano/lingua-portuguesa/a-estrutura-organizacional-de-textos-normati-
vos-e-legais/3193?gclid=CjwKCAjw8sCRBhA6EiwA6_IF4ch--9iFjKPKtOo81YtW>. Acesso em: 15 mar. 2022.

21
PRÁTICAS DE LINGUAGENS
Produção de textos. Análise linguística/semiótica.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
(EF69LP09) Planejar uma campanha publicitária sobre questões/pro-
blemas, temas, causas significativas para a escola e/ou comunidade,
a partir de um levantamento de material sobre o tema ou evento, da
definição do público-alvo, do texto ou peça a ser produzido – cartaz,
Planejamento de textos banner, folheto, panfleto, anúncio impresso e para internet, spot,
de peças publicitárias de propaganda de rádio, TV etc. –, da ferramenta de edição de texto, áu-
campanhas sociais. dio ou vídeo que será utilizada, do recorte e enfoque a ser dado, das
Elementos notacionais da estratégias de persuasão que serão utilizadas etc.
escrita. (EF67LP33) Pontuar textos adequadamente.
(EF67LP36) Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão referencial
(léxica e pronominal) e sequencial e outros recursos expressivos ade-
quados ao gênero textual.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Merenda escolar: por que não consumir
DURAÇÃO: 6 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
O tema desta unidade objetiva provocar os estudantes a repensar sobre os benefícios que a meren-
da escolar pode trazer para o bom desempenho na sua rotina de estudante. O texto da esfera pu-
blicitária deverá ser o produto final desta sequência de proposições didáticas. Para alcançar esta
meta, um percurso por outros gêneros de texto que tratam da temática devem ser compartilhados
nas aulas e algumas competências deverão ser trabalhadas.
Solicite apoio de professores de Ciências e o de Educação Física para contribuírem com a temática
na sala de aula, disponibilizando-se para unir-se em discussão sobre a saúde alimentar. Selecio-
ne informações e imagens sobre a política pública de oferta de merenda escolar (ex.: Programa
Nacional de Alimentação Escolar PNAE) para que possam ser utilizadas no desenvolvimento da
sequência da temática. Investigue na própria escola se há banner’s arquivados que foram afixados
em campanhas de adesão ao consumo da merenda, cardápios que já fizeram parte da oferta da
merenda em outras épocas.
Planeje aula expositiva para a compreensão dos elementos notacionais da escrita e dos recursos
de coesão referencial de textos específicos da esfera publicitária, que será alvo de compreensão e
produção em aulas colaborativas, mediando a interação dos estudantes em grupos. Inclua a sala de
informática para o acesso a vídeos publicitários e cartilhas do PNAE sobre o tema para consultas,
privilegiando duplas ou trios em cada máquina. A temática pode sugerir o planejamento da inclusão
de profissionais que têm envolvimento direto com a oferta da merenda escolar.

22
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Provoque os estudantes perguntando-lhes qual a opinião deles sobre a oferta da merenda na esco-
la. Justifique a sua pergunta, explicitando que tem se interessado pela posição deles, uma vez que
a merenda escolar tem a finalidade de garantir a integridade da saúde dos estudantes. Proponha a
organização da turma em roda para ampliar a conversa sobre o tema.

B) DESENVOLVIMENTO:
1ª aula
Na roda, pergunte um a um, quem tem o hábito de consumo da merenda da escola. Faça o levan-
tamento na lousa ou em anotação na roda em papel A4 com caneta para cartaz. Volte a roda e faça
outra pergunta a aqueles que responderam que consomem habitualmente a merenda na escola:
qual o benefício de consumir a merenda na escola. Estas respostas podem ser também registra-
das. Para aqueles que responderam não consumirem a merenda, pergunte se gostariam de falar
por quê.
Combine, para a próxima aula, a avaliação de conteúdo de vídeo jornalístico sobre o investimento e
distribuição de merenda nas escolas públicas do Brasil.
• Sugestão: <https://www2.educacao.mg.gov.br/images/stories/noticias/2022/01-Janeiro/
alimentao1.jpeg>.
• Outra alternativa: Acesso a notícia no portal da SEE-MG. <https://www2.educacao.mg.
gov.br/component/gmg/story/11815-balanco-2021-aumento-de-recursos-garante-meren-
da-com-cardapio-farto-e-variado-nas-escolas-da-rede-estadual-de-minas>.

2ª aula
Prepare as condições para a projeção do vídeo e/ou a socialização da notícia. O vídeo e a notícia
podem ser utilizados como referência para a elaboração de questões referentes ao conteúdo de
ambos, com caráter de compreensão e interpretação do que foi visto, ouvido e do que foi lido.
Algumas expressões e palavras-chaves sobre alimentação escolar podem ser resgatadas para a
mobilização dos estudantes a repensarem sobre os benefícios da oferta da merenda na escola.

3º aula
Aula expositiva planejada (utilize textos reais para indicar os eventos linguísticos): adequações de
pontuação nos textos publicitários. Coesão referencial nos textos publicitários (lexical e pronominal).

Disponível em: <https://www.plataformadh.org.br/wp-content/uploads/2021/04/FOTO_CPERS.png>. Acesso em: 22 mar. 2022.

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4º aula
Retome a problematização sobre o consumo da alimentação escolar: é importante utilizar o be-
nefício ou não? Sugerir o convite de profissionais responsáveis pela seleção, compra e preparo
da alimentação escolar para falarem na turma sobre a oferta da merenda escolar. Elabore com a
turma perguntas que concordem ser importantes fazer aos profissionais para auxiliar na tomada
de posicionamento.

5ª aula
Organize a turma para uma roda de conversa de avaliação do encontro com os profissionais da Ali-
mentação escolar. Forneça para a turma o endereço eletrônico <https://www.fnde.gov.br/index.
php/programas/pnae/pnae-area-gestores/pnae-manuais-cartilhas>.
As cartilhas hospedadas no site contêm elementos que podem servir de apoio para os estudantes a
produzirem encarte com o conteúdo de convencimento para habituarem ao consumo da merenda
oferecida na escola.

6ª aula
Disponibilize o tempo da aula para a confecção do encarte. Estabeleça uma ordem na sala de modo
que os estudantes se identifiquem na tarefa: produção do texto de efeito persuasivo, arte gráfica,
colagens, arte final. Faça a mediação inspecionando a revisão de escrita, o planejamento da dis-
tribuição dos apelos, a adequação referencial (lexical e pronominal). O encerramento da sequência
poderá provocar uma nova etapa de produção, caso o produto final venha tornar-se de interesse da
escola e passar por edição eletrônica e ampliada para a publicação no interior da escola.
Obs: a temática poderá atingir todas turmas da escola e a inclusão de outros profissionais pode
abranger todos os estudantes na escuta e discussão.

RECURSOS:
Impressos dos textos indicados, recursos multimídia, sala de informática, papéis colorset, sulfite.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação processual, orientada para a efetivação do texto adequado com as propostas construí-
das no percurso das aulas.

ATIVIDADES
De acordo com a publicação do portal da Educação do Estado de Minas Gerais, os nutricionistas
são responsáveis pela elaboração de cardápios, supervisão de refeitórios, cozinhas e locais de
armazenamento de alimentos, verificando, entre outros, higiene e preparo. Os nutricionistas são
responsáveis também pela capacitação de cantineiras e conscientização da comunidade escolar
sobre a importância da alimentação saudável.
SEE-MG. Disponível em: <https://www2.educacao.mg.gov.br/component/gmg/story/11815-balanco-2021-aumento-de-recursos-
garante-merenda-com-cardapio-farto-e-variado-nas-escolas-da-rede-estadual-de-minas>.

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Qual a importância do profissional nutricionista no fornecimento da merenda escolar?

Veja o banner educativo da política de dis-


tribuição de Alimentação escolar. Construa
um pequeno texto que poderia acompanhar
a peça, referindo-se ao valor do nutricionista
no programa de distribuição da merenda nas
escolas. Como sugestão, o seu texto poderá
começar com Você sabia?

Disponível em: <https://www2.educacao.mg.gov.br/images/


stories/noticias/2022/01-Janeiro/alimentao1.jpeg>.
Acesso em: 24 mar. 2022.

REFERÊNCIAS
PLANO_DE_CURSO_2022_EF06.pdf. Disponível em: <https://curriculoreferencia.educacao.mg.
gov.br>. Acesso em: 21 fev. 2022.
KAUFMAN, M e RODRIGUEZ, M.E. Escola, leitura e produção de texto. Trad. Inajara Rodrigues, Porto
Alegre: Artmed, 2006.

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