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1) SEGURANÇA EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS:

Neste DDS vamos falar um pouco de como trabalhar seguro com máquinas e equipamentos.
Apesar da norma ser bem abrangente, envolvendo o uso, transporte, fabricação, comercialização e etc.
Vamos nos focar apenas na segurança envolvida.
Apesar da norma ser bem abrangente, envolvendo o uso, transporte, fabricação, comercialização, etc,
vamos aqui focar apenas na segurança envolvida.
É dever do empregador adotar medidas de proteção para o trabalho com máquinas e equipamentos.
Sendo a prioridade de adoção ser: medidas de proteção coletivas, medidas administrativas e os EPIs,
nessa ordem.
Mas quais os deveres do trabalhador?
É dever do trabalhador cumprir as orientações e procedimentos relativos ao uso das máquinas e
equipamentos.
O trabalhador deve também, sempre que uma proteção ou dispositivo de segurança for removido,
danificado ou perder a função, este deverá comunicar de imediato ao seu superior.
Devem também receber treinamentos para atender as exigências da norma (NR-12).
É regra: as máquinas e equipamentos devem possuir sistemas de segurança, caracterizados por
proteções fixas, móveis e dispositivos interligados.
Os sistemas de segurança devem exigir rearme (“reset”) manual, após a correção da falha ou situação
anormal de trabalho que provocou a paralisação da máquina.
Vamos falar um pouco de um dos riscos mecânicos ao qual o trabalhador está exposto: pontos de
agarramento ou entrantes.
Esses pontos podem agarrar, puxar e causar ferimentos graves ou fatais, bem como amputação por
exemplo.
Vamos falar um pouco dos tipos, alguns deles, de agarramento:
· Entre duas engrenagens, cilindros ou equipamentos que fazem movimentos circulares;
· Entre uma correia ou corrente e a respectiva polia;
· Entre a parte girante (serra) e uma fixa (no caso do esmeril, por exemplo)
· Tornos;
· Entre uma parte que gira e um item em processo.
Vamos então nos prevenir?
· Todos os equipamentos devem seguir a norma regulamentadora 12, atendendo suas exigências,
bem como o profissional ser treinado para o manuseio;
· A sinalização deve ser visível;
· Quando a máquina estiver em manutenção ou operando, mantenha as mãos afastadas, e mesmo
estando parado faça o travamento e bloqueio do equipamento;
· Cuidado com suas vestimentas, pois uma roupa folgada pode levar a um acidente;
· Da mesma forma, cuidado com cabelos, anéis, cadarços e outros adereços;
· Antes de iniciar qualquer trabalho em qualquer equipamento, conheça-o, busque analisar os pontos
de agarramento e de possíveis acidentes;
· Nunca remova uma proteção da máquina ou coloque suas mãos em lugares não permitidos;
· Sempre faça uma comunicação ao seu superior caso haja qualquer não conformidade.
Use essas dicas a seu favor, e mantenha você e seus colegas seguros sempre que for trabalhar com
máquinas e equipamentos.

2) SUA FAMÍLIA PEDE: USE EPI SEMPRE!


Ao sair de casa, nós como profissionais que temos responsabilidades, nos tornamos porta voz de quem
espera nossa volta.
Para que isso aconteça é preciso muita responsabilidade no que se faz.
É preciso deixar os problemas e as preocupações fora da empresa.
É preciso se importar somente com aquilo que nos trará de volta ao aconchego da família.
Executar a atividade com cuidado, respeitando os limites, as normas de segurança e usando os
equipamentos de proteção individual, como:
1. Luva – protegendo suas mãos para acariciar o rosto da pessoa amada
2. Óculos de Segurança – Protegendo o bem mais valioso para enxergar as bênçãos da VIDA
3. Calçados de Segurança – Saberemos que voltaremos com os pés no Chão.
Trabalhando com atenção e sabedoria sabemos que iremos poder beijar o rosto dos filhos e das
pessoas que amamos!!!
Fazendo e cumprindo as determinações sabemos que a volta pra casa vai ser tão boa quanto a vinda
para o trabalho.
Para que tudo isso aconteça, é fundamental o uso do EPI, ou seja, o Equipamento de Proteção
Individual.
Hoje no mercado existem inúmeros equipamentos destinados a proteção do trabalhador, cada um com
sua função, mas temos que nos atentar a algumas informações necessárias para o uso do mesmo.
Será que o equipamento que estou utilizado é realmente o certo para essa atividade?
Será que está me dando a devida proteção?
É importante que o colaborador participe das definições de escolha e de sugestões para empresa
fornece o EPI.
O EPI deve ser adequado a sua atividade e lhe proteger adequadamente, para isso, trabalhe em
conjunto com os responsáveis do setor de segurança e observe o que de melhor pode ser feito pela sua
segurança.
Trabalhando assim teremos a certeza que a segurança será de melhor qualidade e a produção nunca
será interrompida por um acidente.
O importante da vida é ser bem mais daquilo que podemos ser, é sonhar, é correr atrás dos objetivos e
ser e ter o que queremos, é avaliar a situações e entrar nelas de forma segura.
Antes de começar sua atividade avalie sua condição física e psicológica, avalie o seu BEM ESTAR, sua
condição de trabalho e veja o que de melhor poderá fazer.
Saber se instalar no seu ambiente, analisar seus riscos, comunicar aos colegas que sua atividade é de
risco e tomar os devidos cuidados ao se aproximar é importantíssimo para evitar futuras surpresas
desagradáveis.
Mantenha o seu local de trabalho sempre organizado, limpo, livre de obstáculos.
Faça dele seu melhor ambiente, isso lhe fará um funcionário de destaque e com certeza muitos irão
seguir seu exemplo.
Com isso o reconhecimento irá aparecer e com certeza aquele tão esperado sonho poderá se realizar.
Tenham todos um bom dia de trabalho.

3) COMO EVITAR QUEDAS POR ESCORREGÃO OU TORPEÇO?


Antes de iniciar mais esse bate-papo, imagine o seguinte cenário corriqueiro: você está andando
distraído quando de repente não percebe a placa de piso molhado e atravessa, existe a grande
probabilidade de você passar tranquilamente, como também escorregar e cair…
Então é sobre como evitar acidentes como escorregões, tropeços e quedas que podem ocorrer no
ambiente de trabalho.
Por incrível que pareça, muitos dos acidentes de trabalhos que são contabilizados na Previdência
Social, que geram luxações e fraturas, podem ter sido causados por escorregões, um tropeço e/ou
quedas em ambiente de trabalho.
Por isso é muito importante esse DDS sobre quedas por escorregão ou tropeço.
Caso tenha dúvida do que é uma luxação, vamos explicar: uma luxação é o deslocamento repentino e
duradouro, parcial ou completo de um ou mais ossos de uma articulação.
É importante acima de tudo estar sempre atento e não estar distraído ao se movimentar dentro do
ambiente de trabalho, ou em qualquer outro lugar. A distração é um dos fatores para ocorrência de
acidente, bem como outros fatores…
Então vamos falar um pouco desses outros fatores.
Em que momento tropeçamos?
 Objetos nas passagens;
 Saliências, degraus no piso;
 Portas de armários ou gavetas abertas;
 Cabeamento, fios, cordas e qualquer coisa diferente no caminho;
 Tapetes mau posicionados, com dobras;
 Uma péssima iluminação;
 Visão obstruída.
Falamos um pouco de como ocorrem os tropeços…
E quando escorregamos?
 Piso muito liso;
 Tapetes soltos;
 Tempo chuvoso e húmido;
 Materiais no chão;
 Pisos oleosos;
 Pisos Molhados;
 Cascas de banana (esse foi brincadeira), mas alimentos ou sujeira no chão;
 Pisos recém encerados;
 Usar calçados com solado desgastados;
 Etc….
Vamos refletir um pouco sobre como prevenir essas situações.
Organização e limpeza é primordial.
Sempre que houver um derramamento de quaisquer líquidos, deve-se imediatamente limpar, ou isolar,
sinalizar os locais.
Vamos retornar nossas memórias ao que conversamos sobre como acontecem os acidentes, e assim
podemos levantar mais opções que ajudam a gente evitar, querem ver?
Vamos manter as passagens e passarelas desobstruídas, deixar tapetes fixos corretamente.
Manter as gavetas e armários devidamente fechados. E em relação aos cabos, buscaremos deixar
protegidos e fora de caminho (dentro do possível).
A iluminação é importante e necessária, para um bom trabalho, quanto evitar acidentes.
Outra observação importante é usar sapatos de segurança adequados ao ambiente e atividade.
Mas falamos apenas de organização do ambiente, mas você como profissional precisa também tomar
atitudes que evitem as situações de risco.
Como?
Você deve estar pensando, segue uma pequena lista:
 Não corra, andar é mais seguro;
 Olhe com atenção aonde pisa, pois a distração pode levar a um acidente;
 E de acordo com a superfície que você está andando é necessário regular a forma de andar;
 Caso a iluminação seja deficiente, busque usar lanternas para auxiliar.
Esperamos com essa nossa conversa ajuda você a evitar quedas por escorregão ou tropeço.
Esperamos deixar vocês prontos para evitar luxações, fraturas e qualquer lesão decorrente aos
acidentes que te levem a um escorregão, tropeço e/ou queda.

4) SEGURANÇA DO MOTORISTA DE CAMINHÃO


Comumente chamados de “caminhoneiros”, o profissional motorista caminhão (carga ou passageiro),
está com sua profissão regulamentada desde 2015.
E por sua natureza intensa, o motorista de caminhão está exposto a diversos riscos.
Riscos que envolvem acidente de trânsito, que podem ter como causa fatores que vão desde fadiga,
estresse, entre outros.
Pois fatores como esses, relacionados ao reflexo e raciocínio comprometido, aumentam
exponencialmente o risco de acidente.
Então é por isso que estamos aqui hoje.
Vamos conversar sobre os riscos que esses profissionais estão expostos e vamos passar dicas que
podem proporcionar um ambiente mais seguro e saudável para o mesmo.
Primeiramente vamos relacionar algumas falhas que geram a insegurança do motorista:
· Falta de capacitação ou treinamento do profissional;
· Jornada de trabalho muito extensa;
· Veículo defasado, com falta de manutenção;
· Percurso mau projetado ou a falta do roteiro;
· Carga com excesso de peso;
· Excesso de velocidade.
Estes são alguns pontos que devem ser observados.
Para você, motorista de caminhão, é preciso ir além do senso de responsabilidade.
Vamos a algumas dicas:
É importante uma jornada saudável, com descansos regulares de pelo menos 30 minutos a cada 6
horas no volante.
Além disso, vamos relacionar alguns dos riscos que o profissional está exposto:
Riscos Físicos
· Ruídos vindos do motor ou de ambiente externo
· Vibrações, ou comumente falados, os balanços do veículo, seja por problema das ruas ou
problemas mecânicos
5) DDS SOBRE OS RISCOS DO RUÍDO
A consequência mais evidente é a SURDEZ, que depende de alguns fatores, como: Intensidade, tipo de
ruído (contínuo, intermitente ou impacto), sua qualidade (sons agudos são mais prejudiciais que os
graves), susceptibilidade individual, tempo de exposição e a idade.
A surdez pode ser dividida em três grupos que são:
A surdez temporária: é caracterizada pela dificuldade de audição, embora passageira, que notamos
após exposição por algum tempo ao ruído intenso. A exposição prolongada é repetida ao ruído é capaz
não só de causar a surdez temporária como, potencialmente, provocar a surdez permanente. Se a
exposição for repetida antes de uma completa recuperação, pode tornar-se surdez permanente. Pode
ainda ocorrer à fadiga dos músculos do ouvido médio.
A surdez permanente: É a perda irreversível da capacidade auditiva, devido à exposição contínua, ou
seja, o trabalhador fica exposto ao ruído de intensidade excessiva, sem proteção auditiva. No princípio,
ocorre a destruição das células no início do caracol (parte interna do ouvido) sensível a sons de 4.000
Hz, e a alteração não é percebida por não atingir a frequência da fala. As perdas progridem até atingir
frequências da comunicação oral, entre 250 e 2.000 Hz, quando a vibração chega ao ouvido, mas não
consegue ser transmitida.
O trauma acústico: É de instalação repentina, após a exposição ao ruído intenso como de explosões e
impactos, que podem causar perfurações no tímpano e mesmo deslocamento dos ossículos (parte
interna do ouvido), causando a surdez temporária ou permanente.
Outros efeitos possíveis: Além destes, podem ser causados efeitos nos demais sistemas orgânicos,
como ações no sistema cardiovascular, aumento da pressão sanguínea, aceleração da pulsação,
aumento da liberação de hormônios, condições idênticas às de situações de medo ou stress, contração
dos vasos dos vasos sanguíneos, dilatação das pupilas e músculos tensos, redução da velocidade de
digestão, irritabilidade, desconforto, diminuição da eficiência do trabalho e prejuízo às atividades que
dependam da comunicação oral, pois o ruído mascara a voz.

6) COMBATE AO MOSQUITO DA DENGUE NA EMPRESA


Olá, neste DDS vamos falar como combater o Aedes Aegypti, popularmente conhecido como “mosquito
da dengue”.
Mas, como combater algo que não conhecemos? Vamos então entender o que é esse Aedes Aegypti.
O Aedes Aegypti é um mosquito que ao contrário de um mosquito comum que só pica durante a noite, o
Aedes pica durante o dia e a noite.
Normalmente mede menos de um centímetro, tem a aparência inofensiva, cor café e listras brancas no
corpo e pernas.
Proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações (casas, apartamentos e hotéis), em recipientes
onde se acumula água limpa (vasos de plantas, pneus velhos e etc).
O Aedes Aegypti é transmissor da dengue, chicungunha, febre amarela e o do zika vírus.
Normalmente a transmissão é feita pela fêmea que pica a pessoa infectada, mantém o vírus na saliva e
o retransmite.
Vamos as dicas para evitar que esse mosquito da dengue se prolifere:
1. A empresa deve incluir combate aos criadouros do Aedes Aegypti nas políticas de Saúde e
Segurança Ocupacional;
2. Selecione uma pessoa que fique responsável para acompanhar e desenvolver metas, planejar
práticas semanais e manter registros dos focos a fim que permita uma ação corretiva;
3. O plano deve prever as etapas, definir responsabilidades, envolver várias áreas e gerar indicadores.
4. É importante que todos estejam nesta luta: dos líderes, funcionários aos fornecedores;
Até agora falamos de maneira como a empresa deve se portar para ajudar nessa prevenção.
Mas como combater?
Repelentes e inseticidas podem ser usados na prevenção a doenças que são transmitidas pelo
mosquito, desde que sejam registrados pela Anvisa e os cuidados descritos nos rótulos dos produtos
devem ser obedecidas.
Observação sobre o uso de repelentes e inseticidas:
· Os repelentes de uso tópico devem ser aplicados nas áreas expostas do corpo e por cima da roupa;
· Reaplicar de acordo com a indicação de cada fabricante;
· Em caso de contato com os olhos, é importante lavar imediatamente a área com água corrente
Por ser um mosquito doméstico, o aedes aegypti vive dentro de casa e perto dos seres humanos.
Como dissemos anteriormente, tem hábitos diurnos, e a fêmea se alimenta basicamente de sangue
humano.
E sua reprodução acontece em água parada (limpa ou suja), a partir da postura de ovos pela fêmea.
Vamos as medidas:
· Tampe os tonéis, caixa d’água;
· Mantenha as calhas sempre limpas;
· Se houver garrafas, sempre as deixe com a boca virada para baixo, para evitar acúmulo de água;
· Mantenha as lixeiras sempre bem tampadas;
· Limpe semanalmente ou preencha os pratos dos vasos das plantas com areia;
· Retire sempre a água que se acumula na área de serviço ou atrás da máquina de lavar roupa.
· Use água sanitária para combater as larvas em vasos sanitários que não são de uso diário, ralos
externos e etc
Esperamos que essas dicas, possam diminuir ou eliminar o risco dessas doenças em nosso meio.

7) PROTEÇÃO SOLAR NOS TRABALHOS EXTERNO


Neste DDS vamos conversar sobre proteção solar nos trabalhos externos, ou seja, a céu aberto.
Seja na agricultura, na indústria, pecuária, no comércio em geral, etc, a exposição a raios solares
diariamente, deve ter seus cuidados, pois em excesso e sem proteção podem trazer sérios problemas
para a saúde.
Nosso objetivo é apresentar esses riscos e ensinar a tomar medidas preventivas.
Quem trabalha exposto ao sol, deve saber que a além da luz e calor, o sol propaga radiação ultravioleta
(UV), que é invisível, enquanto a sensação de aquecimento é dada pela radiação infravermelha.
A maior parte da radiação UV (ultravioleta) emitida pelo sol é absorvida pela atmosfera terrestre.
Alguns dos efeitos imediatos da UV são queimadura de pele, bronzeamento, produção de vitamina D e
imunodepressão.
Lembrando que a UV-B, que causa a queimadura de pele, também lesa as células epiteliais, altera o
DNA e libera substâncias orgânicas que promovem a inflamação e dilatação dos vasos.
A longo prazo a radiação pode induzir alterações degenerativas nas células, tecidos e vasos
sanguíneos. Leva também ao envelhecimento prematuro da pele, câncer e catarata.
Quem trabalha exposto deve se preocupar com a sobrecarga térmica. Pois não depende
exclusivamente do sol, mas também da atividade física, lembrando que o SESMT deve estudar a
atividade com base no Anexo 3 da NR 15.
O calor em excesso pode prejudicar a saúde do trabalhador ao ar livre, podendo chegar até a morte.
Dentre os sintomas, podemos citar: dores de cabeça, fraqueza, inconsciência, câimbras, desidratação,
tonturas, vertigens, erupções cutâneas, delírios e etc.
Para prevenir, é importante uma proteção adequada, definida pelo SESMT, que podemos relacionar:
camisas com manga longas, chapéu com abas largas ou com proteção na nuca, protetor solar com fator
de proteção FPS elevado.
É importante saber utilizar corretamente o protetor solar, pois pode evitar a maioria dos danos pela
exposição, pois são produtos capazes de absorver ou refletir a radiação solar.
Produtos com fatores mais altos funcionam como bloqueadores, por exemplo acima de FPS 30 –
protege a pele de até 97% dos raios UVB.
Mas o que é FPS? Fator de Proteção Solar indica a quantidade de tempo que se pode permanecer
protegido dos raios solares, por exemplo, e a pele sem qualquer proteção começa a queimar em 10
minutos de exposição, com um FPS 10, demoraria 100 minutos para iniciar o dano.
Dependendo do tipo de pele deverá ser usado um FPS mais alto, por exemplo se tiver uma pele muito
clara, problemas cutâneos ou hipersensibilidade a luz do sol, é recomendado o uso de bloqueadores
solares, com FPS acima de 50.
Lembre-se o protetor solar pode não impedir totalmente a passagem dos raios UV e dos Infravermelhos.
Na dúvida procure um profissional da área.
Dicas de Ouro no uso:
· Use diariamente o protetor solar;
· Aplique o protetor entre 30 minutos a uma hora antes da exposição ao sol;
· Procure produtos que protegem tanto contra raios ultravioleta tipo A quanto o tipo B (UVA e UVB)
· Reaplique sempre o produto a cada duas horas, sempre após se banhar;
· O Excesso de suor exige reaplicação mais frequente do protetor;
· Evite perfumes em conjunto aos filtros, pois podem levar a queimaduras ou manchas na pele
8) VOCÊ SÓ TEM 1 COLUNA. CUIDE DELA!
Neste DDS vamos falar sobre um tema muito importante para a saúde, trata-se da coluna vertebral.
Provavelmente todos sabem que não se deve levantar peso de qualquer maneira.
Pare para pensar por 1 momento…
Quem é músculo é que deve fazer força!
A coluna não é músculo.
Então, quem tem que fazer força na hora de levantar peso são as pernas.
São os músculos das pernas que devem fazer o trabalho.
Mas por que não o fazemos sempre assim?
A resposta é simples:
É a força do hábito.
Você precisa praticar o jeito certo de levantar peso até que vire um hábito.
Até que o jeito certo de fazer vire um hábito.
Você precisa praticar o jeito correto de levantar peso, usando o músculo das pernas, até que o novo
hábito está dominado.

As colunas fracas são um dos problemas de saúde mais comuns, principalmente a medida que a idade
for chegando.
Nem todas as dores de coluna se devem ao fato de levantar peso incorretamente.
Mas, com certeza, hábitos errados de levantamento de peso ou de postura estão entre as principais
causas dos problemas na coluna.
As dores de coluna dão bastante trabalho aos médicos e são problemas difíceis de solucionar.
Uma coluna lesionada nunca voltará a ser tão boa como era antes do dano.
Muitas vezes uma dor na coluna começa com um pequeno incômodo, que com o tempo, pode se tornar
muito dolorosa.
É importante procurar logo um médico.
A medula espinhal está rodeada de ossos, as vértebras que a protegem.
Entre cada vértebra tem um disco cartilaginoso muito pequeno que impede que as vértebras se atritem
umas com as outras.
Ao longo da coluna, os nervos são parecidos com os ramos de uma árvore.
Ao se fazer muito esforço com a coluna, os músculos e ligamentos cederão…
… isso pode fazer com que um dos discos saia de seu lugar ou comprima algum nervo.
É assim que começam as inflamações!
Por isto que deve ser cuidadoso quando levantar coisas pesadas.
Use sempre os músculos das pernas.
Mas, sabemos que 1 imagem vale mais do que 1000 palavras.
Então, veja uma ilustração que mostra o procedimento correto para levantar peso.
9) DOENÇAS DE INVERNO: FALAR SOBRE QUANDO COMEÇAR O INVERNO (21/06)

Neste DDS, vamos chamar a atenção para a estação do inverno que inicia, hoje, 21 de junho! Já dizia o
velho ditado que saúde não tem preço, e saúde é o que interessa segundo certo humorista na TV. E,
sobretudo, com a chegada do inverno, essa preocupação aumenta devido ao alto índice de pessoas
alérgicas e expostas às intempéries do clima.
Como o potencial dessas enfermidades são diretamente contagiosas, como a gripe, o volume de
pessoas doentes aumentam e as policlínicas e hospitais ficam congestionadas. Esse fluxo acarreta um
aumento explosivo de infecções diretas e indiretas.
Oficialmente, o inverno começa hoje, no dia 21 de junho. Com a queda abrupta do clima, alguns
problemas de saúde, normalmente relacionados às alergias e doenças respiratórias, como gripe,
bronquite, pneumonia, asma, rinite, sinusite, amidalite e Otite (dor de ouvido) são as mais comuns.
FIQUE SABENDO: As doenças respiratórias derivam do aumento do ar seco e assimilam as partículas
poluentes do ar. Atingem mais as crianças do que adultos. Pior para quem mora próximo às indústrias e
fábricas onde apesar dos filtros antipoluentes, ainda o ar não fica 100% puro, e essa concentração de
poluentes atmosféricos gera danos ao aparelho respiratório, causando dor de garganta, dor ao engolir,
fadiga, dor no peito, tosse seca, falta de ar, espirros e nariz entupido e etc.
Aprenda algumas dicas mitigatórias e medidas de profilaxia:
Evite beber água gelada nesta época, e tudo que for gelado, pois seu organismo fica mais frágil, para
não expor seus anticorpos à prova; prefira água natural; use frutas ricas em vitamina C, é uma opção
alimentar prioritária; mel com própolis é tiro e queda; e há quem goste: conhaque com mel abre o
apetite(já tentou?)
Uma ação estratégica é manter a limpeza de casa ou local de trabalho mais consistente: No verão,
coloquem no sol os casacos, blusas, cobertores, sobretudo aquelas com cheiro de mofo; manter
ambiente ventilado também é uma boa dica; nos ônibus, metrôs, táxis e lugares fechados (abra pouco a
janela);
FIQUE ATENTO: Outro cuidado para evitar a proliferação de doenças virais, como gripe: evitar
ambientes fechados com grande aglomeração de pessoas, a exemplo de cinemas e shopping; saindo,
agasalhe-se bem;
ATENÇÃO: É importante que antes de vestir as peças compradas, elas sejam lavadas. No caso de
quem já passa por processos alérgicos é relevante evitar roupas de crochê ou tricô e dar preferência
por peças de algodão. E os edredons são os mais viáveis que os cobertores de lã; são mais saudáveis;
atualize suas vacinas;
FIQUE DE OLHO: Observe as oscilações de temperatura. Em casa, no trabalho e em outros locais
fechados, é comum sentir abafamento, sensação de ofegância. Porém, ao sair destes ambientes, a
brusca queda de temperatura pode facilitar a ocorrência de doenças, vulgo “choque térmico”, atente-se
a isso;
USE E ABUSE: Use soro fisiológico para olhos e narinas, em caso de irritação; se quiser use
vaporização nas narinas; exercícios físicos melhora sua capacidade respiratória; as frutas ricas em
vitaminas C são excelente fonte de nutrientes; a natação é ideal;
DICA IMPORTANTE: Durma em local arejado e úmido. Tenha o hábito de usar umidificadores de ar,
toalhas molhadas ou baldes ou bacias com água nos quartos; não feche tudo, deixe saídas de ar; e os
caldos, canjicas e quentões são as melhores opções nas noites mais frias, ok?

10)Lesão dos esforços repetitivos (LER) ou Distúrbios osteoarticulares relacionados


ao trabalho (DORT), sinais, sintomas, tratamento e prevenção
O LER – lesão dos esforços repetitivos, que a pouco tempo foi renomeado para distúrbios
osteoarticulares relacionados ao trabalho é uma doença osteoarticular que afeta articulações e
estruturas anatômicas associadas às articulações, por mau uso ou uso excessivo destas, geralmente
relacionado ao desenvolvimento de atividades laborativas (trabalho).
De maneira resumida, o atrito constante sobre um grupo articular e muscular, desgasta o mesmo não
oferecendo prazo para que o organismo o recupere, surgindo o problema.
O LER ou DORT, possui tropismo especial (preferência), pelas articulações do punho, mãos, ombros,
braços, vertebras cervicais (do pescoço) e região dorsal, principalmente na porção lombar.
A pessoa que desenvolve LER, adquire uma inflamação articular que atinge a articulação e regiões
subjacente, onde os tendões, bem como nervos são afetados. Por ser o LER, uma situação clínica,
temos algumas condições que estão associadas à estas lesões por esforço repetitivo.
– Tendinite: inflamação dos tendões, principalmente nos tendões que passam no túnel do carpo,
localizado no punho.
– Tenossinovites: inflamação da capsula sinovial das articulações, local que contém um líquido que
lubrifica a cartilagem.
– Epicondilites: inflamação da superfície óssea, que se desloca durante a movimentação da articulação.
– Bursites: inflamação das bursas, que são bolsas que ficam entre o osso e os tendões musculares,
atuando como um amortecedor e redutoras de atritos.
– Cistos sinoviais: presença ou formação de um corpo estranho ao líquido sinovial.
– Dedo em gatilho: condição em que as contenções fibroelásticas dos dedos inflamam e o tendão não
consegue se movimentar. O dedo fica flexionado, igual se fosse puxar um gatilho, originando o nome.
– Compressão de nervos: como na osteoartrite, XXX, lesões articulares podem comprimir estruturas
nervosas, causando dor difusa e referida, associada a parestesia.
– Síndrome do túnel do carpo: consiste na inflamação dos tendões que passam no punho e comprimem
o nervo medial, causando dor intensa e incapacitante em fincada e queimação associada à parestesia
local. Ou seja, dificuldade em manusear objetos.
Quais são os sinais e sintomas das lesões por esforço repetitivo (LER)?
– Dor localizada.
– Presença de nódulos, cistos, inchaço.
– Paralização total ou parcial com sensação de anestesiado (paralisia e parestesia)
– Sinais inflamatórios: calor, vermelhidão e edema.
– Perda funcional
Como é feito o diagnóstico de LER?
Através de exame clínico e de imagem, principalmente com auxílio de tomografia computadorizada,
ultrassonografia, ressonância magnética e eletroneuromiografia.
Como é feito o tratamento do LER ou DORT?
O tratamento contra o LER pode ser feito de forma clínica com o uso de antinflamatórios, analgésicos e
fisioterapia ou em casos mais avançados com cirurgia.
Existe prevenção contra o LER?
A prevenção do LER engloba um conceito conhecido como ergonomia, que consiste em adaptar o meio
de trabalho às características anatômicas e fisiológicas do ser humano, de forma que o trabalho e todos
os objetos relacionados a ele não cause danos ou injúria ao indivíduo.
Investir no bem-estar é promover saúde!

11)CUIDADOS COM FUMO DE SOLDA


O que é fumo de solda?
Fumo de solda são aerossóis termicamente gerados, formado por vapores de metais fundidos em
decorrência de solda. Eles quase não são percebidos a olho nu.
Como essas substâncias são tóxicas quando inaladas, então é importante cuidar para que não
comprometam a saúde do trabalhador.
A exposição não controlada pode ter consequências graves para a saúde do trabalhador.
É preciso tomar os devidos cuidados, utilizando os EPIs específicos para proteção respiratória.
Esses EPIs devem estar especificados conforme NR-06 e o PPR (Programa de Proteção Respiratória)
da empresa.
Os EPIs tem como objetivo controlar as doenças ocupacionais causadas pela inalação de impurezas do
ar que prejudicam a saúde do trabalhador.
Outra alternativa é usar o sistema de soldagem robotizado, onde os operadores diminuem o contato no
processo fazendo apenas a conferência no final.
Por serem partículas minúsculas, ao serem inaladas ficam facilmente no organismo do trabalhador,
alojando-se por muito tempo no pulmão.
Dependendo do material, causará problemas não apenas no sistema respiratório, mas também no
sistema nervoso, como no caso por intoxicação por Manganês.
Doenças como: câncer de pulmão, infarto, doenças de pele, dermatites alérgicas, asma e afins, são
exemplos do que os fumos de solda podem ocasionar ao estar no organismo do trabalhador.

Como reduzir a exposição a essas substâncias nocivas?


· É importante efetuar treinamento adequado para o trabalho seguro e saudável;
· Adotar medidas de prevenção coletiva e individual;
· As superfícies de soldagem devem estar sem qualquer revestimento que possa criar exposição
tóxica;
· Permanecer de costas para o vento ao trabalhar com solda, pois é importante se posicionar a fim
de evitar a respiração do fumo de solda;
· Sistema de exaustão localizada devem ser utilizados para remover as substâncias geradas pelo
fumo de solda;
· Utilizar ou substituir o tipo de soldagem e seus consumíveis para os que gerem menos fumos e
gases;
· Em espaço confinado é necessário ventilação adequada;
· Utilize-se de um programa de proteção respiratória adequado a atividade desempenhada;
· Caso apresente qualquer sintoma suspeito após a realização da atividade, ou até mesmo vários
dias após o trabalho, o trabalhador deverá procurar o serviço médico.
Resumindo:
· Busque obedecer às normas de segurança;
· Participe dos treinamentos;
· Utilize os EPIs fornecidos;
· Analise o ambiente em que o trabalho será executado.
Esperamos ter ajudado em diminuir os riscos ao se trabalhar com solda ou geradores de fumo
metálicos!

12)FERRAMENTAS MANUAIS
Neste DDS vamos conversar sobre as ferramentas manuais de uso cotidiano, que por serem simples
podem ser erroneamente consideradas inofensivas.
Falar que alicates, chaves de fenda, limas e martelos podem ocasionar acidentes, é considerado por
muitos como sem fundamento. Mas a realidade é que sim, podem ocasionar acidentes de trabalho.
Mas em qual situação podem ocasionar acidentes? Talvez por mau uso, defeito, por estarem sem
manutenção ou até mesmo em péssimas condições.
O que podemos dizer então? Primeiramente que se use ferramentas manuais de boa qualidade e
lembre-se da regra de ouro: “leia o manual”.
E faça os treinamentos necessários que a empresa deverá fornecer sobre para o uso adequado da
ferramenta.
Sabe a “gambiarra”? Esqueça isso, use sempre a ferramenta correta para a atividade, a improvisação
pode ocasionar em acidente, exemplo: usar o alicate para bater um prego…
Se a atividade requer EPI, então use-o! Sua segurança é mais importante.
Para evitar lesões, sempre mantenha os pulsos retos ao usar ferramentas manuais e segure-a de forma
correta, ou como dizem, ter uma boa “pegada”.
Em alguns casos que a explosão é um risco, use sempre ferramentas manuais anti-centelhas. Ninguém
quer um acidente com explosão.
Se estiver à disposição, ferramentas ergonomicamente corretas são as mais indicadas.
Se a manutenção da ferramenta estiver em dia, além de facilitar seu trabalho, exigirá menos esforço,
além de proporcionar um trabalho mais profissional, você terminará sem muito esforço.

Mantenha as ferramentas manuais sempre afiadas, quando for o caso


Falando em ferramentas afiadas, é importante manter elas e as pontiagudas distante de você, evitando
então um corte desnecessário.
Vamos voltar a falar de gambiarras: sabe aquela vontade de usar extensões em chave de torque…
então, não use, chave de torque deve ser puxadas e não empurradas!
A acomodação das ferramentas deve estar em caixas adequadas, bem como em cintos próprios e
NUNCA carregue ferramentas nos bolsos, sabemos que é tentador, mas esqueça isso.
A limpeza e organização do local de trabalho é importante, além de proporcionar um rápido alcance dos
materiais em mãos, você evita acidentes.
Resumindo, a organização proporciona: ferramentas fáceis de achar, seguras e com uma duração
maior
Importante: caso perceba que a ferramenta está imprópria para o uso, procure seu superior imediato
para que seja feita a substituição da mesma e para que o almoxarifado a descarte!
13)O RISCO ORIUNDO DE ACESSORIOS COMO BRINCOS, CORDÕES, SAPATOS
COM CADARÇO
Você sabia que todos os anos cerca de 2 milhões de pessoas morrem por acidentes e doenças do
trabalho e que quase 1 milhão de pessoas sofrem todos os dias com ferimentos causados no ambiente
corporativo?
De acordo com pesquisas do setor de segurança e saúde dos trabalhadores, os gastos causados por
acidentes de trabalho ultrapassam anualmente 7 trilhões de reais.
Garantir a segurança no trabalho não depende apenas das empresas e indústrias que devem seguir à
rigor as regras sobre prevenção de acidentes e redução de riscos à vida dos trabalhadores.
As atitudes cotidianas dos próprios funcionários podem comprometer a saúde e segurança no trabalho,
e por isso é fundamental que recebam treinamentos e sigam orientações especificas para um ambiente
seguro e satisfatório.
Ao exercer determinadas atividades os trabalhadores ficam expostos a riscos e devem então seguir
procedimentos de segurança direcionados para evitar a incidência de acidentes que podem até causar
óbitos.
A falta de atenção e atitudes descuidadas podem causar sérios danos à vida dos trabalhadores e as
ações simples do dia a dia podem ser grandes aliados na promoção do bem-estar físico e mental dos
funcionários.
Pode parecer simples, mas o fato de usar brincos, relógios, sapatos com cadarços, pulseiras, cabelos
soltos, mangas e barras de calça compridas e anéis podem resultar em graves acidentes,
principalmente para aqueles que trabalham próximo a maquinários.
O uso de adornos em ambientes não propícios pode acarretar em mutilações, escalpe do couro
cabeludo, amputações de membros superiores e inferiores e até a morte.
Por ser necessária a proximidade de equipamentos, os operários que lidam com o acionamento de
máquinas, trabalham com eletricidade e em usinas devem estar livres de quaisquer adornos para a
execução das tarefas diárias com segurança e sem riscos à vida humana.
Determinar as limitações nas vestimentas e acessórios de funcionários dos mais diversos ramos de
atividade deve ser tarefa de profissionais especializados em SST, mas os trabalhadores devem também
contribuir com um ambiente seguro seguindo as regras de conduta e vestes de cada ambiente
corporativo.
No caso específico das mulheres outra questão deve ser levantada quando se trata de segurança do
trabalho; o uso de sandálias e sapatos com salto alto podem ser motivos de acidentes como fraturas
causando danos tanto para as colaboradoras quanto para as empresas que devem arcar com os custos
médicos e a ausência da mão de obra.
Lembrem-se que as pequenas falhas podem ocasionar em danos irreversíveis e, portanto, é essencial
atenção redobrada com adornos nas tarefas que representam riscos à saúde dos trabalhadores.

14)DICAS DE HIGIENIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO DO EPI


O equipamento de proteção individual ou simplesmente EPI é um item de uso obrigatório a todos os
trabalhadores que atuem como empregados sob regime da CLT e que estejam expostos aos riscos
ocupacionais.
O fornecimento e o treinamento de utilização devem ser oferecidos pelo empregador, de forma
totalmente gratuita para o trabalhador. Cabe a ele, contudo, zelar pela sua qualidade, fazer seu correto
uso e não trabalhar sem utilizá-los.
Normalmente, o primeiro contato que o trabalhador tem com o EPI é durante a integração, quando ele
chega na empresa pela primeira vez.
É nesse momento que ele será apresentado para a empresa e algum de seus colegas de trabalho e
será informado sobre seus direitos e obrigações. Saberá também quais são os riscos e agentes que
existem no setor onde vai trabalhar e receberá os EPI’s, será ensinado de como utilizá-los e depois
assinará a Ficha de EPI, documento obrigatório.
Mas é no dia a dia que as dúvidas surgem: como lavar o meu protetor auricular (auditivo)? Como
conservar melhor meu calçado de segurança? Quando devo jogar fora a luva velha? Vamos dar
algumas dicas importantes para você.
Como lavar e cuidar melhor do EPI – Equipamento de Proteção Individual
Algumas pessoas não sabem, mas o EPI deve ser lavado e é preciso tomar alguns cuidados com ele.
Alguns EPI’s devem ser lavados todos os dias, inclusive – tudo dependerá do tipo de atividade
desenvolvida, do EPI e da exposição ao qual o EPI fica.
Vamos exemplificar: Se você trabalha em um local com ruído acima do Limite de Tolerância e que
também tem poeira, você provavelmente utilizará diversos EPI’s, inclusive o protetor auditivo e o
respirador (também chamado de máscara, embora a nomenclatura esteja errada e seja apenas para
solda).
Ao final do dia, ao retirar o protetor auditivo você nota que ele parece sujo, empoeirado. O que fazer?
Se ele for um EPI descartável, basta descarta-lo no local correto, contudo se ele for permanente é
necessário que você o lave com sabão neutro e água corrente e o deixe secar até o dia seguinte.
Separamos mais algumas dicas para você cuidar melhor do seu EPI:
• Capacete: passe um pano úmido, ao final do dia, para retirar o excesso de sujeira. Caso esteja
trincado ou sem a fita não o utilize e solicite novo capacete ao responsável pela entrega de EPI;
• Óculos: ao final da jornada pode lavá-lo com sabão neutro ou detergente. Não utilize se estiver
embaçado ou trincado e ao lavar não utilize esponja, apenas suas mãos. Seque com papel toalha ou
toalha macia. Se preciso, troque;
• Respirador: passe pano úmido ao final do dia e seque com papel toalha ou toalha macia, troque os
filtros sempre que necessário;
• Calçado: deixe descansar no período que estiver fora do trabalho, na sombra. Uma vez a cada quinze
dias ou mês lave-o e seque-o na sombra. Não utilize se estiver rasgado, furado ou danificado. Não
utilize fora do trabalho;
• Luva, mangote e perneira: lave ao final do dia com sabão neutro e deixe secar na sombra. Não utilize
se apresentar estragos. Não utilize para outros fins fora do trabalho;
• Protetor auditivo: lave ao final do dia para retirada de sujeiras e secreção do ouvido. Deixe secar
naturalmente, na sombra. Não corte os fios do protetor. Dê um nozinho ao lado de um deles e sempre
utilize aquele lado no mesmo ouvido. Cuide-se para não desenvolver uma infecção no ouvido, são muito
graves e doloridas.
• Uniforme: apesar de nem sempre ser um EPI, os uniformes também devem ser cuidados para não
prejudicar a saúde e integridade física dos trabalhadores. Lave-o sempre que necessário e não utilize o
seu uniforme de trabalho, especialmente se for EPI (aventais, roupas térmicas, etc) fora do ambiente de
trabalho onde ele é obrigatório. Se apresentar danos, solicite a substituição.
Em caso de dúvida, procure o Técnico de Segurança da sua empresa ou responsável pela entrega dos
EPI’s.

15)SEGURANÇA: ESSENCIAL PARA O NOSSO DIA-A-DIA


Qualquer trabalho, mesmo de natureza perigosa, pode ser perfeitamente executado, desde que
cuidados necessários sejam observados por todos aqueles que participam do trabalho. A observação, o
conhecimento, a identificação das causas dos acidentes: ato ou condição insegura.
As normas de segurança ou regras de segurança não foram estabelecidas para policiar e muito menos
para tirar a liberdade dos trabalhadores. Pelo contrário, o que se deseja é ajudá-los a reconhecer os
riscos que porventura existam em suas atividades e capacitá-los para realizarem as tarefas com menor
possibilidade de acidentes para si e para seus companheiros de trabalho.
É interessante lembrar que, mesmo alguém que passa muitos anos livres de qualquer acidente, basta
um segundo para que venha ser afastado do serviço em virtude de uma leve, média ou grave lesão.
Muitas vezes o fator tempo é a fração entre a vida e a morte.
LEMBRE-SE:
É preciso TEMPO para colocar um EPI, para fechar um interruptor ou uma válvula, para limpar
máquinas, para pegar uma ferramenta adequada, para desligar uma máquina/equipamento antes de dar
a manutenção necessária, para arrumar devidamente uma carga, usar uma escada correta, para limpar
um óleo derramado, para TREINAR, ORIENTAR, INSTRUIR E CONSCIENTIZAR os colaboradores.

EVITAR ACIDENTES FAZ PARTE DE QUALQUER TRABALHO, SEJA ELE PERIGOSO OU NÃO.

16)POR QUE USAR EPI?


POR QUE USAR EPI?
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) são ferramentas de trabalho que visam proteger a saúde
do trabalhador e reduzir os riscos de intoxicações decorrentes de determinada exposição. As vias de
exposição podem ser:
 Inalação (Nariz)
 Ocular (Olhos)
 Oral (Boca)
 Cutânea (pele)
A função básica do EPI é proteger o organismo. O uso de EPIs é uma exigência da legislação
trabalhista brasileira através de suas Normas Regulamentadoras.
Em caso de não utilização o funcionário está sujeito a advertência oral, escrita e pode até ser demitido
por justa causa.
RESPONSABILIDADES
A NR (Norma regulamentadora) Nº6 prevê que:
6.6 Responsabilidades do empregador
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho;
6.7 Responsabilidades do trabalhador
6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

17)QUASE ACIDENTES SÃO SINAIS DE ALERTA


Quase acidentes são aqueles que não provocam ferimentos apenas porque ninguém se encontrava
numa posição de se machucar. Provavelmente, se nós tivéssemos conhecimento dos fatos,
descobriríamos que existem muito mais incidentes que não causam ferimentos do que os que os
provocam.
Você deixa algo pesado cair e não acerta o próprio pé. Isto é um incidente, mas sem ferimento. Você
sabe o que geralmente faz com que um quase acidente não seja um acidente com ferimentos?
Geralmente é uma fração de segundo ou uma fração de espaço.
Pense bem. Menos de um segundo ou um centímetro separa você ou um amigo de ser atropelado por
um carro. Esta diferença é apenas uma questão de sorte? Nem sempre. Suponha que você esteja
voltando para casa à noite e por pouco não tenha atropelado uma criança correndo atrás de uma bola
na rua. Foi apenas sorte você ter conseguido frear no último segundo? Não. Outro motorista talvez
tivesse atropelado a criança. Neste caso, seus reflexos podem ter sido mais rápidos, ou talvez você
estivesse mais alerta ou mais cuidadoso. Seu carro pode ter freios melhores, melhores faróis ou
melhores pneus.
De qualquer maneira, não se trata de sorte apenas o que faz com que um quase acidente não se torne
um acidente real. Quando acontece algo como no caso da criança quase atropelada, certamente você
reduzirá a velocidade sempre que passar novamente pelo mesmo local. Você sabe que existem
crianças brincando nas calçadas e que, de repente, elas podem correr para a rua.
No trabalho, um quase acidente deve servir como aviso da mesma maneira. A condição que quase
causa um acidente pode facilmente provocar um acidente real da próxima vez em que você não estiver
tão alerta ou quando seus reflexos não estiverem atuando tão bem. Tome, por exemplo, uma mancha
de óleo no chão. Uma pessoa passa, vê e dá a volta; nada acontece. A próxima pessoa a passar não
percebe o óleo, escorrega e quase cai. Depois de dizer algumas coisas, ela também continua seu
caminho. Infelizmente, a terceira pessoa que passa escorrega, perde o equilíbrio e cai – bate com a
cabeça ou esfola as costas.
Tome outro exemplo: uma pilha de material não travada. Ela cai, quase pegando alguém que esteja
passando por perto. Pelo fato de não ter atingido esta pessoa, ela apenas se refaz do susto e diz: –
“Puxa, esta passou por perto!” Mas se a pilha cai em cima de alguém que não conseguiu ser rápido o
bastante para sair do caminho e se machuca, faz se um barulho enorme e investiga-se o acidente.
A conclusão é mais do que óbvia. Nós devemos estar em alerta para os quase acidentes. Assim
evitamos ser pegos por um acidente de verdade. Lembre-se de que os quase acidentes são sinais
claros de que algo está errado.
Por exemplo: nosso empilhamento de material pode estar mal feito; a arrumação do nosso local de
trabalho, do nosso material e de nossas ferramentas pode estar malfeita ou em más condições e as
proteções no local podem não estar funcionando bem. Assim, vamos ficar de olhos abertos para as
pequenas coisas que possam estar erradas. Façamos alguma coisa para corrigi-las.
Relate e corrija estas situações. Vamos tratar os quase acidentes como se fosse um acidente grave –
vamos descobrir suas causas fundamentais enquanto temos chance. Não podemos deixar de lado o
aviso dos quase acidentes.

18)FUMANTES PASSIVOS TAMBÉM PODEM TER CÂNCER


Denomina-se fumante passivo como a pessoa que não fuma, mas acaba inalando a fumaça de
cigarros, charutos, cachimbos- derivados do tabaco em geral. Também é usado o termo fumante
involuntário ou fumante de segunda mão. Apesar dos efeitos de ser um fumante passivo serem
discutidos até hoje, já se sabe que a pessoa fica sujeita aos males da nicotina.
O tabagismo passivo é uma das maiores causas de morte evitável no mundo. A Organização Mundial
da Saúde (OMS) estimou que existem cerca de 2 bilhões de fumantes passivos no mundo, onde desses
2 bilhões, 700 milhões seriam crianças. Esse fumo passivo pode ser ainda pior, visto que o ar poluído
pode ter três vezes mais nicotina e monóxido de carbono do que a fumaça que entra na boca do
fumante depois de passar pelo filtro do cigarro. O fumante ativo também pode ser um fumante passivo
da sua própria fumaça, caso fume em um ambiente fechado, acabará inalando a fumaça que expeliu.
As consequências para os fumantes passivos irão variar de acordo com o tempo de exposição à
fumaça, porém, inúmeras pesquisas já mostraram que os danos do fumante passivo vão além dos
sintomas percebidos no momento da inalação, como rinite, congestão nasal, tosse, dor de cabeça e
náuseas. Essas pessoas que ficam expostas à fumaça do cigarro fumado pelos outros podem
desenvolver bronquite, pneumonia, resfriados, irritação nos olhos, asma além de câncer no pulmão,
doenças bem parecidas com as que os fumantes estão suscetíveis.
Além da inalação direta, os males da fumaça inalada podem chegar ao feto das mães grávidas através
do cordão umbilical, ou para as mães que estão amamentando, através do leite materno. A incidência
de abortos espontâneos e bebês natimortos são maiores entre as grávidas expostas ao fumo, tanto as
ativas quando as passivas. Crianças expostas a fumaça tem maior chances de desenvolverem doenças
respiratórios, doenças cardiovasculares e câncer. Hiperatividade e desatenção também são comuns em
filhos de fumantes, sem contar com a maior probabilidade de se tornarem fumantes. Fica claro que é
melhor para todos que se fume em ambientes abertos, ao ar livre.
Devido a todos esses males causados pelo cigarro que vários estados brasileiros tem discutido e
aprovado leis antifumo, inclusive com muito mais restrições do que a da Lei Federal n°. 9294/96 que em
seu art. 2°:
“É proibido o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto fumígero,
derivado ou não do tabaco, em recinto coletivo, privado ou público, salvo em área destinada
exclusivamente a esse fim, devidamente isolada e com arejamento conveniente do consumo de
cigarros (e outros) em ambientes fechados, tanto públicos quanto privados.”
A fumaça de cigarros com suas sequelas fez com que a sociedade se empenhasse junto aos políticos
para serem adotadas medidas que evitassem um dano maior a sociedade, pois sabemos que cigarro
mata através do câncer. E a proibição em nível nacional de fumar em ambientes fechados foi um
grande avanço para se ter uma melhor qualidade de vida.

19)PRATICAR DIREÇÃO DEFENSIVA


Material obrigatório quando se vai tirar a licença para dirigir, mas que aos olhos de muitos é
considerado uma “besteira”, mas vamos tratar desse assunto que é muito sério e que pode salvar sua
vida: praticar direção defensiva.
O que vem a ser direção defensiva? É um conjunto de ações e medidas que visam a prevenção ou
minimização de acidentes, neste caso, no trânsito. Onde a falha, negligência, imperícia humana é a
causa do acidente.
Ou seja, a direção defensiva é uma forma de dirigir que permite a você reconhecer antecipadamente as
situações de perigo e prever o que pode acontecer.
Desde 2004, no Brasil, o motorista é obrigado a passar pelo curso de Direção defensiva, seja para obter
ou renovar sua habilitação.
Algumas premissas são necessárias para que a prática da direção defensiva seja efetiva, a primeira é
conhecer as leis de trânsito (e respeitá-las), a segunda é manter seu veículo em boas condições de uso
e a última é se atentar para as condições adversas que possam implicar em uma situação de risco.
Em tudo que fazemos existe um risco, seja no trabalho, em casa, praticando esportes quanto
transitando pelas ruas. O perigo está na situação de risco que não é percebida, pois quando não se
consegue visualizar o perigo, aumenta exponencialmente as chances de o acidente ocorrer.
Vamos então às dicas para praticar direção defensiva:
· Respeite as placas de sinalização;
· Deve-se manter o veículo com a manutenção periódica e preventiva em dia;
· Atente-se ao combustível, óleo, água do sistema de arrefecimento, lanternas e etc…
· Pneus, estes têm papel fundamental, que é o impulsionar, frear e manter a dirigibilidade do veículo,
então atente-se a calibragem, o seu desgaste e etc.
· Além de ser lei, verifique sempre o cinto de segurança, se estão em boas condições e teste o
travamento dele.
· Evite o desgaste físico do condutor, utilizando a maneira correta de sentar e dirigir;
· Use o retrovisor corretamente, pois quanto mais você enxergar o que acontece à sua volta maior a
probabilidade de evitar situações de perigo;
· Evite se desconcentrar, celular, rádios e qualquer coisa que diminua sua atenção ao dirigir;
· Não consuma bebidas alcoólicas, não use drogas, ou dirija enquanto está em tratamento com
medicamento que modifique seu comportamento, ou fique muito tempo sem dormir;
· Falando em fatores que reduzem a concentração é importante lembrar que usar o celular ao dirigir
(mesmo que seja por viva voz), ouvir som com volume que não permita ouvir os sons que seu próprio
veículo ou os demais emitam;
· Mantenha a distância de 1 carro a sua frente ou use a regra dos dois segundos, espere dois
segundos a partir do ponto que o da frente passou;
· Não se envolva com brigas no trânsito;
· Mantenha a distância de ciclistas, motociclistas e pedestres;
· Em viagem longa, sempre faça uma pausa a cada duas horas ou sempre que houver cansaço;
· Evite viajar à noite, com chuva, neblina.
Use essas dicas em seu dia a dia, e mantenha aquilo que é mais valioso em segurança: a sua vida!

20)FEBRE AMARELA
No início deste ano, o Brasil foi surpreendido pelas notícias quanto à proliferação dos casos de febre
amarela, sobretudo nas regiões rurais e de matas do estado de Minas Gerais.
Em meio a este cenário bastante preocupante, principalmente para os trabalhadores que atuam nas
áreas afetadas, é de extrema importância saber o que é e como prevenir esta doença que está
assustando milhões de pessoas em todo país.
O que é a febre amarela e como ela é transmitida?
A febre amarela consiste numa doença altamente infecciosa.
Há dois tipos: a silvestre e a urbana.
Ambas são transmitidas aos seres humanos por mosquitos portadores do vírus desencadeador da
doença, sendo mais comum na América (Central e do Sul) e na África.
De acordo com os especialistas, o macaco é o principal hospedeiro desse vírus, sendo que a
transmissão da febre amarela silvestre ocorre a partir do momento em que o mosquito pica um macaco
infectado e depois pica o ser humano.
Já com relação à forma de transmissão da febre amarela urbana, ela ocorre quando o mosquito pica um
indivíduo infectado e depois pica outra pessoa, fazendo com que a doença comece a se espalhar
rapidamente.
Vale ressaltar que a transmissão da febre amarela, em ambos os casos, jamais poderá ocorrer
mediante o contato direto entre humanos (toque, saliva, relações sexuais etc).
Principais sintomas
Os profissionais da área de saúde mencionam que os sintomas desta doença aparecem de repente,
podendo variar de acordo com cada fase.
Eles são:
Na Fase 1
Estes sintomas aparecerão logo nos primeiros dias após o contágio.
Ao menor sinal deles, é indispensável buscar orientação médica imediata com a finalidade de evitar as
fases 2 e 3 (as mais perigosas).
– Dor de cabeça;
– Febre baixa;
– Fraqueza;
– Vômitos;
– Dores musculares, sobretudo nas costas;
– Dores nas articulações.
Na fase 2
Esta é a fase mais silenciosa, já que ela oculta os sintomas iniciais, evitando que o paciente busque o
tratamento a tempo.
– Diminuição dos sintomas (mencionados acima) com falsa sensação de melhora.
Na fase 3
Esta é a fase mais perigosa, podendo evoluir até provocar a morte do paciente.
– Febre alta;
– Pele amarelada;
– Inflamação nos rins e no fígado;
– Vômitos acompanhados de sangue;
– Urina escura;
– Sangramentos na pele;
– Olhos avermelhados.
Vale frisar que em todas estas fases, o acompanhamento médico é absolutamente necessário, sendo
que em hipótese alguma o doente poderá se automedicar.
Como funciona o tratamento da febre amarela?
De forma geral, o tratamento da febre amarela é realizado de maneira bem semelhante ao da dengue,
ou seja, somente atuando nos sintomas.
Os médicos prescrevem apenas analgésicos e antitérmicos, não sendo permitido o uso de anti-
inflamatórios ou medicamentos como o AAS, por exemplo.
Além disso, recomenda-se ingerir bastante líquido e, em casos mais graves, providenciar a
hospitalização do paciente.
Este item é de suma importância, principalmente no caso das pessoas que trabalham nas áreas de
maior incidência da doença.
Entre as formas mais eficazes de prevenção, estão:
Vacinação
A melhor maneira de prevenir esta doença é sem dúvida por meio da vacinação.
As vacinas poderão ser aplicadas em duas doses:
– nas crianças: a partir dos 6 meses e aos 4 anos;
– nos adultos (ainda não vacinados): a vacina poderá ser aplicada imediatamente, sendo necessário
repetir a dose após um período de 10 anos.
Utilizar repelentes
O uso dos repelentes impede a picada do mosquito transmissor da doença.
Entretanto, os especialistas mencionam que deve ser evitado o uso de repelentes com protetor solar,
sendo necessário primeiro aplicar o protetor solar sobre a pele e depois o repelente, que deverá ser
espalhado por todo o corpo (incluindo o rosto).
Obs. 1: O protetor solar ou qualquer outro produto jamais poderá ser aplicado na pele depois do
repelente.
Obs. 2: Os repelentes não devem ser utilizados em crianças com menos de 2 meses.
Evitar perfumes
Sobretudo no caso das pessoas que trabalham nas áreas agrícolas ou de mata, deverá ser evitado o
uso de perfumes, já que isso poderá atrair os mosquitos transmissores da febre amarela.
Utilizar roupas compridas (e claras) e acessórios especiais para evitar a picada do mosquito, também é
fundamental que os trabalhadores adotem vestimentas que cubram totalmente a pele, ou seja: calças,
camisas ou camisetas de manga comprida, meias, sapatos fechados etc.
Para proteger o pescoço e o rosto, é preciso utilizar bonés com capuz.
Utilizar telas e mosqueteiros
No caso das famílias que, além de trabalharem, também residem nas áreas afetadas, é indicado o uso
de telas e mosqueteiros nas casas com o objetivo de evitar a aproximação dos mosquitos.
Evitar água parada
Pelo fato de nas áreas urbanas a febre amarela ser transmitida pelo mesmo mosquito responsável por
ocasionar a dengue, ou seja, o aedes aegypti, é indispensável evitar água parada.
Principalmente nos locais de maior incidência da doença, é preciso fazer um “pente fino” nos quintais,
eliminando qualquer tipo de foco do mosquito.
Outras medidas de prevenção
Além das ações preventivas já mencionadas, para evitar a febre amarela, é fundamental que as
pessoas busquem:
– Fortalecer as defesas imunológicas do organismo por meio de uma alimentação saudável, rica em
frutas, legumes e verduras;
– Manter o corpo bem hidratado, preferencialmente com água pura e fresca;
– Estar atento ao mínimo sintoma de manifestação da doença (sobretudo na fase inicial);
– Buscar atendimento médico imediato, jamais “deixando para depois”.
Todas estas medidas são essenciais para impedir o contágio e a proliferação da febre amarela.
Portanto, para que seja possível vencer esta batalha, é essencial que toda população tome
conhecimento do que é e principalmente como se prevenir desta doença.

21)5 DICAS PARA SE LIVRAR DA AZIA E DO REFLUXO


Você já sentiu sensações desagradáveis no estômago e no esôfago após uma refeição? Pois saiba que
essas sensações tem nome: azia e refluxo. Nesse artigo vamos explicar melhor o que é cada um e
como você pode tomar cuidados para reduzir esses sintomas. Se você sente esses sintomas, saiba que
cerca de 20% dos brasileiros também sofrem.
Sentir azia e queimação pode até diminuir o prazer de comer porque logo após a refeição a digestão
não ocorre de forma correta e o suco gástrico do estômago sobe em direção do esôfago, gerando
queimação.
Azia e refluxo são sintomas de diferentes problemas no aparelho digestivo associados ao excesso de
acidez no estômago e ao retorno do suco gástrico pelo esôfago.
Alguns fatores contribuem para o aumento dos sintomas:
• Comer muito rápido;
• Comer grandes quantidades de comida de uma só vez;
• Consumir muita gordura, alimentos ácidos ou apimentados;
• Não mastigar direito;
• Deitar logo após comer;
• Ser obeso ou estressado.
É possível reduzir o transtorno com algumas medidas simples:
1. Evite carregar peso logo após as refeições. Hoje, com a correria do dia-a-dia, as pessoas nem param
mais para comer calmamente. Antigamente, havia o hábito de se manter o corpo em repouso ou em
baixa atividade logo após as refeições, para facilitar o processo digestivo. Procure, na medida do
possível, manter um baixo estado de atividade após as refeições.
2. Quando dormir, deite com a cabeça mais alta que o corpo, para evitar que o suco gástrico retorne
pelo esôfago.
3. Não faça exercícios físicos logo após as refeições.
4. Se possível, faça uma caminhada leve e lenta logo após as refeições.
5. Prefira aumentar o número de refeições ingerindo menos comida a cada vez que comer.

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