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Proposta: Combate ao tabagismo no Brasil: uma questão de saúde pública

Em 1955 a indústria tabagista lançava a sua principal campanha para incentivar o consumo do cigarro:
“cowboy” da Malboro. Partindo disso, sabe-se que o ato de fumar presente desde muito na sociedade ficou cada
vez mais forte com a mídia e hoje representa um grave problema de saúde pública. Por isso, não há dúvidas de
que o combate a tal entrave é um grande desafio no Brasil, o qual ocorre, infelizmente, devido não só a
negligência governamental, mas também ao lucro do comércio de cigarro e a busca do prazer que o fumante
procura. Em face disso, faz-se necessário a ação de medidas para combater tais problemas.
Convém ressaltar, a princípio, que desde a aprovação da lei anti-fumo, em 2011, a propagando de cigarro seja
proibida, muitos brasileiros ainda fazem uso desta droga, colocando em risco não só a sua vida, mas também
daqueles com quem convivem, já que assim são fumantes passivos e sofrem efeitos imediatos da poluição. Essa
situação corrobora no fato de que, empresas tabagistas, tal qual na década de 1950 com a criação das suas
primeiras marcas, inovam-se para atrair mais usuários ao consumo de cigarros, o que gera sérias consequências
como a diminuição de sua saúde. Isso ocorre devido à inexistência de leis que limitem a comercialização do
produto, visto que de acordo com a revista VEJA, é o único produto legal que causa morte na metade dos
usuários. Fica claro, então, que reforçar medidas de alerta sobre os prejuízos do uso contínuo do produto é
relevante para uma vivência mais salutar. 
Ademais, visto que o tabagismo é considerado uma doença de ordem mental devido ao uso de substâncias
psicoativas, seu consumo causa dependência. Nesse cenário, esse distúrbio está inerente a busca de prazer pelo
fato de que muitas vezes é utilizado como forma de aliviar o estresse, o que pode ser comparado ao pensamento
do filósofo Aristóteles que diz “alguns prazerem são bons, mas a maioria é ruim”, já que geram graves
consequências como o vício e nesse caso doenças como câncer, pneumonia e infarto. Além disso, o tabagismo
gera um alto custo para a saúde pública, o que afeta também os não fumantes, já que esse dinheiro poderia ser
investido em outros setores prioritários da saúde. Assim, fica claro a necessidade de priorizar o tratamento e
controlar o número de fumantes.
Portanto, faz-se necessário a tomada de medidas atenuantes ao entrave abordado. Posto isso, concerne ao
governo, mediante ao Ministério da saúde, a criação de um projeto de lei que vise restaurar a limitação do
comércio de indústrias tabagistas, impondo a estas impor em seus rótulos os problemas sociais causados pelo
uso do tabaco. Tal projeto deve aumentar a fiscalização nas vendas de cigarro, de modo que seja evitada
também a venda para menores de idade. Ademais, é importante a ação de ONG’s que promovam o tratamento
do vício com psicólogos e campanhas que incentivem os cidadãos a se conscientizarem contra. Somente assim,
importantes avanços serão obtidos para conter o estimulo criado pela indústria tabagista.

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