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Tema: “A importância da empatia social para a superação de crises humanitárias”.

A série “Anne With An E”, em sua segunda temporada, retrata a sororidade como forma de empatia por meio do
fortalecimento da amizade entre meninas que começaram a aceitar as diversidades sem questionamentos. Nesse contexto,
tal questão transcende a arte e manifesta-se no atual cenário do Brasil com a importância dessa virtude para a superação de
crises humanitárias, caracterizada pelo poder de se colocar no lugar do outro, compreendendo seus sentimentos e
perspectivas. Dessa forma, fica evidente que em momentos de instabilidade, ser empático é crucial para a resolução de
problemas e para o bem estar psíquico. Entretanto, ainda há poucas discussões sobre esse tema, o que pode acarretar ao
consequente esfriamento das relações sociais. Em face disso, faz-se necessário a ação de medidas para solucionar esse
empasse.

De fato, sabe-se da responsabilidade da empatia em grandes transformações positivas da realidade enfrentada por muitos
brasileiros. Assim, é possível observar que a necessidade de desenvolver essa característica está na base do esforço para
encontrar soluções para mazelas mundiais como violência étnica, intolerância religiosa, pobreza, fome, abusos dos direitos
humanos, desigualdade de gênero e aquecimento global ao se colocar no lugar do outrem e expandir a capacidade de
concepção. Além disso, os projetos de cunho empático que visam combater tais preconceitos e desigualdades realizam um
significativo trabalho de inclusão na sociedade, ajudando aos indivíduos e entidades necessitados em tempos de crise por
meio da solidariedade aliada à empatia, melhorando a situação dos cidadãos e do meio ambiente com simples gestos que
podem ser exemplificados com o apoio a uma pessoa que é vítima de racismo e ao singelo ato de colocar o lixo no lixo,
respectivamente. Desse modo, contribuindo para preservar o bem-estar psicológico da humanidade.

Em contrapartida, são escassos os programas de incentivo a essa compreensão emocional devido ao retraído envolvimento
governamental e da população no assunto. Diante disso, é válido citar o filósofo Zigmunt Baumam e a ideia de
modernidade líquida, na qual muitos indivíduos não atendem ao contexto social em que estão inseridos e, portanto, não são
levados a valorizar e cultivar os valores de humanidade. Dessa forma, dar prioridade ao elemento “eu” em detrimento do
“nós” gera uma maior carência afetiva e negligencias sociais, que podem desencadear transtornos como depressão e
ansiedade, por exemplo. As consequências de tal conjuntura podem ser observadas entre os principais problemas do
mundo, já que geram uma desumanização e com isso torna as pessoas mais egoístas, competitivas e individualistas.

Portanto, faz-se necessário a tomada de medidas atenuantes ao entrave abordado. Posto isso, concerne ao Governo,
mediante ao Ministério da Educação, a criação de projetos que incentivem à empatia entre os alunos desde os primeiros
anos escolares com o apoio de profissionais especializados como psicólogos e psicopedagogos para a realização de
experiências na rotina escolar que lidem com essas situações. Também é importante o apoio da mídia por intermédio de
propagandas que intencionem conscientizar a população sobre as vantagens de tal prática. Nessa conjuntura, importantes
avanços serão obtidos para tornar a realidade semelhante à série.

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