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Explicitamente a vida cotidiana é regulada e assistida pelos dispositivos constantes no

direito, destacando um importante ramo dessa ciência que carrega a responsabilidade de


assumir os encargos tributários e os efeitos por eles gerados, guiado por vultosa carga de
princípios, dentre estes um importatíssimo que encabeça a vedação ao Confisco, embasado
no artigo 150, inciso IV da Constituição Federal do Brasil de 1988.
Á luz desse princípio norteador nos cabe observar e debater seus efeitos acerca da
tributação de produtos tais como o cigarro, regulada pelas disposições do Imposto sobre
produtos Industrializados, constantes no decreto 7.212, de 15 de Junho de 2010. O cigarro
sofre vísivel excesso quanto aos aspectos taxativos se comparado a outros produtos como a
soja e a carne bovina, no que tange ao princípio de vendação ao confisco, desigual elevação
impostual seria considerada como um desvio, dado o aspecto que este princípio carrega em
combater ocorrências como essa e buscar manter o esquilíbrio na tributação, assegurando os
direitos dos que estão sob o poder do estado em instituir e cobrar tributos, continuamente
sem prejudicar os que sofrem tais impostos. Pondo em conta a restrição ao confisco por meio
de elevadas taxas, produtos como cigarro, bebidas alcoólicas, etc. Sofrem exceção apesar de
serem produtos tidos como lícitos, o princípio tratado é nesta ocasião deixado de lado por
tratar pelo fato de o alto imposto sofrido pelo cigarro ter natureza social e não
primeiramente arrecadatório, incoporando aqui uma ferramenta de combate aos graves
danos trazidos pelo produto em questão a seus usuários, bem como evitar danos econômicos
e sociais trazidos pelo uso do cigarro, comprovados por pesquisas que mostram o impacto
que o sistema público de sáude sofre ao lidar com problemas físicos e psicológicos por vezes
trazidos por doenças causadas pelo uso contínuo do cigarro, gerando um dispendioso
problema ao estado por consequência.

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