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valortributario.com.br/tributos/ipi
Competência
Significa que nenhum tributo será exigido sem que lei anterior o estabeleça. O decreto
ou norma de hierarquia inferior não pode instituir o tributo.
Significa que nenhum tributo poderá ser cobrado no mesmo exercício financeiro que
haja sido publicada a lei que o instituiu ou aumentou.
Com relação à entrega em vigência da instituição ou aumento do IPI, deve ser observado
o Princípio da Noventena, na qual a instituição ou majoração de tributo somente
produzirá efeitos após 90 (noventa) dias da data da publicação da lei, conforme Emenda
Constitucional 42/2003.
De acordo com esse princípio, nenhum tributo poderá ser cobrado em relação a fatos
geradores ocorridos antes da vigência da lei que houver instituído ou aumentado.
A União não pode exigir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional, ou
que implique distinção ou preferência e relação a Estado, ao Distrito Federal ou a
Município. Em outras palavras, a União Federal não pode cobrar tributos diferentes em
cada Estado ou Município. Contudo, a Constituição admite exceções para a concessão de
incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-
econômico entre as diversas regiões do país, chamados de incentivos fiscais.
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De acordo com esse princípio a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não
podem utilizar tributos com efeitos confiscatórios.
O IPI devera ser seletivo em função da essencialidade do produto. Diz-se que o imposto
é seletivo, quando tributa os produtos de acordo coma sua utilidade. À medida que o
produto for adquirindo uma utilidade secundária, a tributação será aumentada. O IPI,
portanto é um tributo que onera mais os produtos supérfluos e beneficia aqueles que
são méis essenciais.
O IPI será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o
montante cobrado nas anteriores. Na prática, abate-se o imposto exigido na operação
anterior, de forma que o tributo não se acumule ao longo das operações subseqüentes,
evitando a incidência em cascata.
Princípio da Imunidade
a) Imunidade sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua Impressão: artigo
150, inciso VI, alínea “d”, da Constituição.
O IPI não incide sobre a edição e comercialização de livros, jornais e periódicos, nem
sobre o papel destinado à sua impressão. Neste caso, não se incluem os demais insumos
utilizados na fabricação de jornais, livros e periódicos, tais como máquinas rotativas e
outros equipamentos, o que constitui um equívoco do legislador, porque a imunidade
conferida aos livros, jornais, periódicos e ao papel destinado à impressão desses
produtos, visa, acima de tudo, incrementar a cultura e o conhecimento, em sentido
amplo, abrangendo as diversas manifestações literárias, tecnológicas, artísticas e
científicas. Ora, a incidência de impostos sobre os outros insumos empregados na
produção dos referidos objetos culturais constitui uma restrição considerável à aplicação
integral do benefício.
b) Imunidade sobre a Exportação de Produtos Industrializados: artigo 153, § 3°, inciso III.
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a adoção dessa política, o Estado abre mão de uma receita financeira, a fim de incentivar
uma atividade econômica destinada a carrear dívidas para o país.
O IPI não incide sobre a produção do ouro, quando definido em lei como ativo financeiro
ou instrumento cambial, tendo em vista que esse bem se sujeita, exclusivamente, à
incidência do IOF.
O IPI não incide sobre a energia elétrica, derivados de petróleo, combustíveis e minerais
do País.
As normas tributárias têm vigência, salvo disposição em contrário, quarenta e cinco dias
após haverem sido publicadas, salvo se a norma criadora prever o prazo diverso, por
isso geralmente a própria norma menciona a data em que passa a ter validade.
Por este princípio para criar ou aumentar um tributo é necessária uma lei anterior
(editada anteriormente). Tal princípio não é somente aplicado em normas tributárias,
mas sobre todos os domínios do Direto, conforme enunciado no artigo 5, II, CF “Art. 5
(…): II – Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude
de lei”.
Principio da Anterioridade
Por este princípio, instituir ou aumentar tributos somente produzirá efeitos no exercício
financeiro seguinte (Art. 150, III, b da CF/88). No Brasil, o exercício financeiro inicia-se no
dia 01 de janeiro e termina no dia de 31 de dezembro de cada ano.
São exceções a este principio, ou seja, podem ser instituídos ou majorados no mesmo
exercício financeiro o Imposto de Importação (II), o Imposto de Exportação (IE), o
Imposto sobre produtos Industrializados (IPI) e o Imposto sobre Operações Financeiras
(IOF).
Cabe observar então, que, a redução de tributação não obedece este principio, sendo
aplicadas no mesmo exercício financeiro.
Princípio da “Noventena”
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Por este principio estabelecido pela Emenda Constitucional 42/03, a criação ou aumento
de tributo somente produzirá efeitos após 90 (noventa) dias da data da publicação da lei
que os instituiu ou aumentou (art. 150, III, “c” da CF/88).
São exceções a este principio, ou seja, podem ser instituídos ou majorados antes de
noventa dias o Imposto de Importação (II), o Imposto de Exportação (IE), o Imposto de
Renda (IR) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
No caso do IPI, significa que o aumento da alíquota do IPI tem vigência somente após 90
dias da data publicação da norma que majorou.
Constituição Federal
Lei Complementar
Regula matéria especialmente prevista na Constituição que para ser aprovada necessita
de um quorum qualificado (art. 69 CF/88), maioria absoluta nas duas casas do
Congresso. Ela possui supremacia hierárquica com relação às outras Leis (art. 59
parágrafo único da CF/88).
no art. 155 1°, III, “a” e “b” (regras da transmissão causa mortis e doação).
O Código Tributário Nacional, aprovado pela Lei 5.172, de 25/10/1966, é a chamada Lei
Complementar no ordenamento jurídico tributário brasileiro, a qual serve de
complemento para disciplinar às regras de competência descritas pela Constituição,
estabelecendo as diretrizes que deverão ser observadas pelo legislador ordinário na
definição da hipótese de incidência do tributo.
No tocante ao IPI, essas diretrizes são encontradas nos artigos 46 a 51, que disciplinam,
respectivamente:
a) o fato gerador do imposto: que dá início à obrigação tributária;
b) a base de cálculo: que informa o quantum a ser pago;
c) o sujeito passivo: que identifica quem está obrigado a pagar o tributo.
Pode ser editada pela União, Estados e Municípios, observados seus limites de
competência. Não há hierarquia entre as normas Estaduais, Federais e Municipais. Trata-
se de um instrumento da imposição tributária declarando os critérios necessários e
suficientes, além de prescrever o comportamento obrigatório de um sujeito, compondo
o esquema de uma relação jurídica. Cabe ainda à Lei Ordinária preceituar as obrigações
acessórias.
Cada tributo possui a lei de regência específica, porque sem lei não se pode criar ou
exigir o tributo. A lei de regência do Imposto sobre Produtos Industrializados é a Lei n°
4.502, de 1964. É óbvio que, depois da mesma, vieram diversas outras que a alteraram,
mas, por enquanto, a Lei n° 4.502, de 1964, continua sendo a lei básica do imposto.
Uma lei complementar distingue-se de uma lei ordinária, por duas razões: uma de
natureza material (a Constituição Federal determina as matérias que devem ser objeto
de Lei Complementar) e outra de natureza formal (a Lei Complementar só é aprovada se
tiver quorum qualificado).
Medidas Provisórias
São as normas Federais, com forca de Lei. Estas normas são editadas pelo Presidente da
República sobre questões urgentes e submetidas em seguida ao Congresso Nacional
(art. 62 da CF/88). Pela Constituição Federal de 1988, alterada pela Emenda
Constitucional 32/01 as Medidas Provisórias devem ser convertidas em Lei dentro de 60
dias da edição, podendo ser prorrogadas uma única vez por mais 60 dias.
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Se a medida provisória não for apreciada em até 45 dias da sua publicação, entrará em
regime de urgência, ficando impedida, até que se realize a votação, todas as demais
deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.
Em não sendo aprovada a medida provisória deve o Congresso Nacional regular, por
decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes. Não editado o Decreto
Legislativo em até 60 dias após a rejeição ou perda de eficácia da medida provisória,
serão considerados válidos os atos praticados no período em que a medida provisória
esteja em vigor.
Os decretos-lei eram atos do poder executivo, que utilizava por delegação do Congresso
Nacional para legislar. Não existe mais desde a publicação da Constituição Federal de
1988. De certa forma podemos dizer que foram substituídos pelas Medidas Provisórias.
Regulamento (Decreto)
É uma norma jurídica de caráter geral. O efeito do regulamento é editar regras que
limitam a adaptar a atividade humana ao texto.
Portarias
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As Portarias são atos do Ministro da Fazenda necessários para regulamentação de
alguma norma estabelecida anteriormente. Exemplo disso é a Portaria MF 93/04, que
dispõe sobre o cálculo e a utilização do crédito presumido do IPI de que trata a Lei n°
9.363/96.
Instruções Normativas
Atos Declaratórios
Os Atos Declaratórios são normas utilizadas pela Secretaria Receita Federal para
esclarecer os contribuintes sobre alguns pontos que consideram necessários.
Solução de Consulta
A consulta, formulada por escrito é o instrumento que o contribuinte possui para dirimir
dúvidas sobre a correta classificação fiscal das mercadorias ou obter esclarecimentos
sobre dúvidas na interpretação da legislação tributária.
Quando a solução da consulta implicar pagamento, este deve ser efetuado no mesmo
prazo. Os efeitos da consulta formulada pela matriz da pessoa jurídica estendem-se aos
demais estabelecimentos.
Parecer Normativo
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